Reversão sexual de alevinos faz peixes chegarem ao abate mais rápido

A reversão sexual de alevinos é um processo comum nos tanques de piscicultura no Brasil.

Ela é utilizada porque os peixes machos crescem, em média, 30% a mais que as fêmeas, o que impacta diretamente na produtividade dos tanques e lucratividade do produtor.

E mais, os machos resultantes dessa reversão sexual dos alevinos, em especial os de tilápia, atingem o peso ideal mais rapidamente do que as fêmeas.

É importante entender que a reversão sexual de alevinos se dá pela manipulação do sexo do peixe, que acontece por meio da utilização de esteroides sexuais.

Mas o uso desses hormônios precisa ser muito bem planejado, pois o excesso pode interferir no sabor da carne, o que pode prejudicar a comercialização.

Para que o processo de reversão sexual dos alevinos seja seguro e atinja bons resultados, é importante contar com a orientação de um profissional, que saberá a melhor maneira de fazer a dosagem dos hormônios.

Quando são oferecidos os hormônios masculinizantes, as gônadas das fêmeasse desenvolvem em tecido testicular,e assim eles crescem como machos. O método é bastante eficiente gerando um resultado de 95 a 99% de machos.

Aliando a reversão sexual com um bom manejo, em aproximadamente seis meses, a tilápia já estará pronta para ser comercializada.

Gosto de barro no peixe? Saiba o que causa o problema e como evitá-lo

E assim, a reversão sexual dos alevinos possibilita a expansão e otimização da produção, e ainda oferece um produto de qualidade aos consumidores.

Outro fator importante é pensar na boa alimentação desses peixes, para que ganhem peso em menor espaço de tempo.

A Nutrimais Saúde Animal oferece o +Peixes e Camarões, que é um concentrado destinado aos peixes e camarões em todas as fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais, a sua recomendação de uso é misturar dois quilos do produto em uma tonelada de ação, ou conforme orientação técnica.

Em casos de ração peletizada, faça uma pré-mistura do +Peixes e Camarões de no mínimo 2% da mistura total. Pegando como exemplo uma tonelada de ração, dilua dois quilos do produto em 20 litros de óleo vegetal ou outro veículo indicado.

Reversão Sexual dos Alevinos

Hoje também é possível encontrar no mercado alevinos de tilápias que passaram pelo processo de reversão sexual, mas sem o uso de hormônios.

Oferecer um produto com maior qualidade e valor agregado é o objetivo dos desenvolvedores desse método. 

A reversão sexual dos alevinos é feita por meio do controle da temperatura da água, induzindo assim a uma população de machos, mas de maneira mais sustentável.

Genética, sanidade e nutrição são fatores a serem conhecidos e trabalhados para que a reversão sexual dos alevinos dê bom resultado, utilizando o controle da temperatura da água. 

E ainda que esse processo sem o uso de hormônios exija um maior investimento tecnológico, o resultado será colocar no mercado um produto que muitos consumidores consideram mais saudável.

E se você está se perguntando por que a tilápia é o peixe que mais passa por esse processo de reversão sexual dos seus alevinos, a resposta é simples, o país é o quarto maior produtor mundial de tilápias.

Além disso, a tilápia é o peixe mais produzido no Brasil, sendo responsável por 50% de toda a produção de peixe do país, e isso se deve a qualidade da sua carne, que é muito bem aceita no mercado.

Fontes: Nutrimais; Criação de Peixes; Aquaculture Brasil; Aprenda Fácil Editora; e Cursos CPT.

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Boi verde: sistema de criação oferece carne mais saudável e sustentável

É chamado de boi verde o animal que vem de um sistema de criação livre, com manejo controlado e que se alimenta de pasto sem agrotóxico.

Assim, os produtos gerados por ele têm origem sustentável, sendo mais saudável e atendendo a demanda que muitos consumidores têm buscado.

A carne do boi verde tem menor teor de gordura, é rica em nutrientes, mais saborosa e os valores agregados a ela, fazem muito bem ao bolso do pecuarista.

Para colocar o bovino nesse sistema de criação, não importa qual a sua raça, sexo ou até o grau de sangue, pois todos podem se encaixar, desde que tenham suas necessidades nutricionais devidamente atendidas.

Quando a alimentação é baseada na liberdade de pastagem, a carne apresenta uma qualidade diferente e, em geral, superior, pela dieta ser mais vigorosa.

É importante destacar que, mesmo em pasto, esses bovinos precisam de suplementação em cocho, desde que seja seguido as regras sustentáveis da produção.

Pecuária orgânica: um mercado em expansão e aliado do meio ambiente

O boi verde pode ser colocado em confinamento, mas apenas 90 dias antes do abate, e nesses casos ele irá receber sua alimentação no cocho.

Silagem com caroço de cereais, farelo de soja ou outros grãos devem compor essa dieta, que precisa ser devidamente equilibrada e orientada por um profissional da área.

Para auxiliar na criação do boi verde, a Nutrimais Saúde Animal oferece o +Controle, um núcleo para mistura, destinado aos bovinos de corte e leite, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, contendo aditivo probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), sulfato de ferro e enxofre ventilado.

Outra o opção é o +Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos) e levedura seca de cana-de-açúcar.

Boi Verde

Se você é pecuarista e aberto a novos investimentos e sistemas produtivos, deve estar se perguntando se vale a pena migrar o seu plantel, ou parte dele, para a criação conforme as normas do boi verde.

Entenda que o potencial de produtividade estará aliado aos recursos disponíveis e também ao investimento em tecnologia, além, é claro, da necessidade de insumos que demandam dinheiro.

Mas, se puder esperar pelo retorno econômico que, possivelmente, será mais consistente, pode ser um negócio interessante, até porque o custo de produção com mão de obra e instalações, é menor do que em sistemas de confinamento.

A partir disso, lembre-se da necessidade de investir em taxa de lotação, no desempenho animal e sua conversão alimentar. Sem se esquecer de cuidar do solo, pois o boi verde precisa de pastagem de alto grau nutricional.

Conheça algumas vantagens de investir em boi verde:

  • Redução do tempo de abate, pois o boi verde pode ser superprecoce, chegando a ser abatido entre 13 e 16 meses, ou precoce, pronto para o bate entre 17 a 21 meses.
  • Carne de alta qualidade, já que quando é abatido mais novo, a carne é mais macia e de sabor mais apurado, o que é uma busca do mercado internacional, também.
  • Mercado em ascensão, pois é cada vez mais comum que os consumidores aceitem pagar mais, desde que o produto seja mais saudável e sustentável.

Boi Verde X Boi Orgânico

É necessário entender que, embora existam algumas características iguais, outras especificações diferem entre a criação do boi verde e do boi orgânico.

Boi verde:

  • É permitida a adubação verde junto com fertilizantes sintéticos;
  • É permitida a aplicação de ureia;
  • A suplementação deve ser, exclusivamente, com alimentos de origem vegetal, mas que sejam provenientes de culturas convencionais;
  • Tratamento veterinário permitido com medicamentos alopáticos;
  • É permitido o uso de fogo no manejo da pastagem;
  • É permitida a transferência de embriões; e
  • As vacinações oficiais são obrigatórias.

Boi orgânico:

  • É permitida apenas a adubação verde;
  • É proibido o uso de ureia;
  • A suplementação deve ser, exclusivamente, com alimentos de origem vegetal, sendo que 80% deles devem ser orgânicos;
  • Tratamento veterinário restrito a produtos homeopáticos e fitoterápicos;
  • É proibido o uso de fogo para manejar a pastagem;
  • É proibida a transferência de embriões; e
  • As vacinações oficiais são obrigatórias.

Fontes: Nutrimais; Educa Point; Agro 2.0; Sítio Pema; e Portal Correio. 

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Criação de camarões: pensando em investir? Saiba mais sobre o tema

Algumas pessoas ainda acreditam que os camarões precisam da água salgada, mas a verdade é que, a criação dos camarões pode ser muito produtiva e rentável em tanques de água doce.

Chamada de carcinicultura, a criação de camarões está em expansão no Brasil, pois o crustáceo é bastante apreciado na culinária local, e muitas vezes deixa de ser consumido com mais constância devido ao preço.

Mas, com a sua produção sendo ampliada e não estando concentrada apenas em regiões litorâneas, o preço tende a ficar mais atrativo, com isso o consumo aumenta e o ciclo produtivo fica mais rentável e interessante para todos.

Para iniciar a criação de camarões não é necessário um investimento muito alto, é possível começar devagar e ir escalando conforme for entendendo a melhor forma de gerir o negócio.

Outro ponto positivo é poder iniciar com poucas matrizes e fazer a produção crescer, conforme a necessidade e demanda.

Para que o investimento proporcione um bom retorno é preciso conhecimento técnico, então vale a pena contar com a orientação de profissionais da área, ou mesmo trocar informações com quem já atua na criação de camarões. 

Gosto de barro no peixe? Saiba o que causa o problema e como evitá-lo

Ao falar da estrutura física, que irá receber os crustáceos, vale pontuar que ela é muito parecida com os tanques que recebem os peixes criados em cativeiros.

Esses tanques devem ser abastecidos com água potável, através de uma bomba de água, e estar ligados a um encanamento, como uma rede de esgoto, para que os dejetos sejam eliminados.

Pensando em capacidade, o tanque deve ser projetado para receber até 12 camarões por metro quadrado.

O tanque que funcionará como viveiro na criação dos camarões deve ser construído com a compactação do fundo, sem poças e com declive de 5% a favor da drenagem. 

Quando chegar o momento de retirar os camarões, ao final do cultivo, o viveiro deverá ser totalmente drenado.

Dependendo da propriedade, o custo de um tanque pode variar de 20 a 50 mil, por hectare de espelho d’água.

A área dos tanques poder ser ao ar livre ou coberta, mas é fundamental que o espaço receba iluminação. Então, se ela não puder ser natural, é preciso pensar em como fazer a iluminação artificial.

Por outro lado, é necessário ficar atento ao excesso de exposição solar, pois alguns camarões não gostam de água iluminada e nem muito quente, sendo que a temperatura constante ideal é de 25 graus.

Criação de Camarões

A criação de camarões tem manejo relativamente simples, bastando estar atento para oferecer as condições básicas que os faça crescer, desenvolver e reproduzir. Veja algumas dicas que separamos:

  • Opte por adquirir camarões na fase de pós-larva, com aproximadamente um centímetro, que é o ideal para eles entrarem em tranque de recria.
  • Pensando em espécie adequada, o Macrobrachium rosenbergii é uma boa opção para água doce, sendo o mais cultivado no Brasil.

Conhecido popularmente como camarão da Malásia, ele tem rápido ganho de peso e exige pouco cuidado durante a reprodução.

Dentro do processo de criação de camarões, ele costuma alcançar o peso ideal em seis meses, o que seria uma média de 60 dias a menos do que outras espécies.

Alimentação dos camarões

  • A base da alimentação dos camarões pode ser animal ou vegetal, e o mais indicado é oferecer rações balanceadas, que tenham a dose certa de nutriente para seu desenvolvimento, e que podem ser adquiridas em distribuidoras especializadas.
  • A Nutrimais Nutrição Animal oferece o +Peixes e Camarões, que é um concentrado destinado aos peixes e camarões, em todas as fases de criação.  Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.
  • A criação dos camarões também é facilitada no momento da reprodução, que ocorre por ovos, de forma natural, sem a necessidade de estímulo.
  • Na sequência, é interessante separar os filhotes em outro tanque, assim eles poderão ser alimentados para uma venda posterior.

Filhotes devem ser separados dos pais para evitar que a raça desenvolva problemas genéticos. Já as matrizes que iniciam a criação de camarões devem ser trocadas a cada dois anos.

  • Depois de quatro meses de criação, é possível fazer a despesca seletiva, caso deseje, e com seis meses, a despesca total para a venda, desde que eles estejam em tamanho e peso adequados.

Fontes: Nutrimais; Novo Negócio; Aprenda Fácil Editora; Cursos CPT; e Criação de Peixes.

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Pecuária 4.0 leva tecnologia à produção animal, aliando eficiência e lucro

A pecuária é um dos braços do agronegócio, e com a chegada de novas tecnologias segue em expansão e abrindo espaço para a tendência do 4.0. O Brasil ocupa um lugar de destaque na produção e exportação de carne, seja ela bovina, suína ou de aves, e a pecuária 4.0 tem sido uma aliada do setor nos últimos anos.

Assim como acontece na agricultura, os avanços tecnológicos chegam para impulsionar a produção animal, deixando-a mais eficiente, lucrativa para o produtor, e em busca de fórmulas que impactem menos o ambiente.

O auxílio da gestão por meio de softwares, a conectividade que cresce a cada dia e deve se expandir ainda mais com a chegada do 5G, robótica e a chamada internet das coisas, estão dentro da pecuária 4.0.

Mas nessa otimização é preciso colocar também os avanços da genética, a seleção dos reprodutores e matrizes, e a qualidade final do produto que é gerado.

Falar de pecuária 4.0 é pensar no manejo inteligente, na otimização das tarefas e em decisões mais acertadas.

Para investir e desfrutar dos resultados da pecuária 4.0 é preciso, antes de mais nada, conhecer a realidade da sua propriedade e da sua produção.

Qual a proporção dela? Quanto ela gera? O que caberia de auxílio para tornar a gestão mais eficiente? Quais outras ferramentas se aplicam para intensificar essa produtividade?

O correto armazenamento dos produtos garante a preservação da sua qualidade

Conhecer o seu negócio, estudar e entender as possibilidades disponíveis, o que o mercado oferece e onde se aplica, é o primeiro passo para o bom uso da pecuária 4.0.

Buscar o auxílio de profissionais que atuam no setor e possam fazer uma análise mais específica da estrutura produtiva, é uma opção a ser considerada.

Os olhos de um especialista podem enxergar coisas que, quem está luta diária, não consegue ver com clareza.

E assim como em qualquer negócio, para investir em sua expansão é preciso saber o que se aplica a ele. Quais ferramentas da pecuária 4.0 cabem na propriedade e no bolso do pecuarista?

Em um primeiro momento, produtores menores podem achar que o conceito se aplicaria apenas aos grandes, mas a verdade é que existem várias formas de usufruir desse desenvolvimento.

Nem sempre é necessário um alto investimento para iniciar na pecuária 4.0, uma boa estratégia pode impactar na gestão e transformar os resultados, nem tudo se baseia em automação dos processos e altíssima tecnologia.

Existem soluções inteligentes que otimizam a rotina, o manejo, a forma de administrar, e são acessíveis, inclusive, para médios e pequenos produtores.

Pecuária 4.0

A pecuária 4.0 também traz inovações que interferem no cotidiano e qualidade de vida dos animais, como bebedouros inteligentes, balanças eletrônicas que controlam o peso em tempo real e automatizações para o manejo.

Outra possibilidade é entender a melhor hora de vender os animais, usando dados gerados pela inteligência artificial.

São associadas balanças, sensores e câmeras para acompanhar o desenvolvimento do rebanho e, de forma paralela, são checados os preços da arroba no mercado.

Algumas ferramentas da pecuária 4.0 possibilitam acompanhar a quantidade de alimento e água que cada animal consome, tornando mais fácil verificar sua nutrição e conversão.

E esses dados, bem como outros sobre a rotina vacinal, saúde em geral, uso de alguma medicação específica, podem ser acessados de qualquer lugar, por meio de um tablet ou telefone celular.

Benefícios da Pecuária 4.0

Acompanhe alguns benefícios significativos da pecuária 4.0 que impactam em toda a cadeia produtiva:

  • Aumento da produtividade – manejo inteligente, melhoramento genético, tecnologias capazes de supervisionar o crescimento do animal, tudo isso gera eficiência no gerenciamento dos processos e um consequente aumento da produtividade.
  • Aumento do lucro – se a produtividade cresce, basta um bom gerenciamento para que o lucro também seja maior.

O bom uso da pecuária 4.0 agrega valor ao processo como um todo, evitando desperdícios. E também disponibiliza um produto final que, com o auxílio da tecnologia, ganha mais qualidade, conseguindo um preço melhor.

  • Processos assertivos – com os recursos disponíveis na pecuária 4.0 é possível reduzir os erros de forma significativa, deixando-os próximo de zero.

Softwares, planilhas, dados em tempo real e acessíveis de qualquer lugar, tudo isso leva a decisões rápidas e eficazes.

Se você é pecuarista, ou está inserido na cadeia produtiva da pecuária, é hora de rever seus conceitos e buscar informações sobre a atualidade do 4.0.

Ela já é uma realidade que cresce a cada dia e quem deixar isso para depois, vai acabar ficando pra trás.

Fontes: Canal Pecuarista; Procreare; Panucci; Jet Bov; Açôres; Ag Evolution; e Sicredi. 

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Mercado pecuário no Brasil: Produção é referência mundial

Dentro da cadeia produtiva do agronegócio, a pecuária é um dos principais pilares, sendo inegável a importância do mercado pecuário no Brasil.

Para 2022, os analistas do CiCarne - Centro de Inteligência da Carne Bovina, junto com a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, acreditam em um cenário positivo.

É esperado um crescimento das exportações de carne bovina, especialmente para a Ásia, que é o principal mercado. 

Mesmo depois de alguns desafios que se apresentaram em 2021, inclusive com a suspensão das importações pela China, por conta de casos atípicos de vaca louca, o mercado deve voltar a se estabilizar e crescer.

Em 2021, de acordo com a Abrafrigo – Associação Brasileira dos Frigoríficos, o Brasil movimentou 1.867.594 toneladas, gerando uma receita de US$ 9,236 bilhões.

Já as exportações totais de carne bovina tiveram queda de 7% no volume e crescimento de 9% na receita, quando comparado com 2020.

Os números da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal mostram que, em 2021, a indústria de proteína animal produziu 14,3 milhões de toneladas de carne de frango; 4,7 milhões de toneladas de suínos e 54 milhões de ovos.

A força da pecuária pode ser vista nos quatro cantos do país, enquanto os bovinos estão mais concentrados no Centro-Oeste, Sudeste e Sul, caprinos e muares tem criação maior no Nordeste.

Sudeste e Sul também abrigam a maior quantidade de suínos; e ovinos são mais comuns no Nordeste e Sul.

Isso mostra a diversidade da pecuária brasileira e o quanto ela impacta a economia nacional como um todo.

Mercado pecuário no Brasil

Embora a produção de gado de corte tenha como principal produto a carne, a atividade pecuária ultrapassa essa barreira.

Leite e laticínios, couro, lã e até mel são produtos gerados. Afinal, define-se como pecuária a criação de animais de diferentes espécies para fins comerciais e de consumo, inclusive os derivados gerados por eles.

Apesar de algumas oscilações, o Brasil muitas vezes aparece como o mantenedor do maior rebanho bovino do mundo.

E se a produção é alta, a exportação não fica muito atrás, sendo mundialmente o segundo maior exportado de carne.

O parque industrial da pecuária tem capacidade para abater, aproximadamente, 200 mil bovinos diariamente.

Quando se fala em geração de emprego, estima-se que 1,6 milhões de pessoas trabalhem na pecuária.

Investir em um rigoroso controle de qualidade é valorizar o seu cliente

Mais do que isso, os números mais recentes mostram que um terço dos postos de trabalho brasileiro está ligado à cadeia produtiva do agronegócio, onde se enquadra a pecuária.

Em 2020, segundo levantamento da Forbes, a JBS aparecia em primeiro lugar no ranking de empresas diretamente ligadas à pecuária.

A carne brasileira é aceita em várias outras partes do mundo, já que aproximadamente 150 países recebem o que é produzido por aqui, e isso se deve a excelência do que é ofertado.

O sabor, a consistência e o compromisso com as normas sanitárias fazem toda a diferença. O mundo todo conhece a história de vacinação e combate à febre aftosa que acontece no Brasil.

E agregado a isso está à preocupação com o bem-estar dos animais, que graças à área de terra disponível, em sua grande maioria é criado solto, evitando que o estresse afete a qualidade final do produto.

Desafio

A alta dos custos foi uma questão que assustou os pecuaristas em 2021, porque impactou no valor da terminação dos animais, fazendo o preço subir e o mercado recuar.

A seca e os altos preços de fertilizantes, que inflacionaram a produção de alimentos para o gado, é outro fator que tumultuou o mercado pecuário.

Junto a tudo isso, o que se viu foi algo inesperado, a falta de animais para abastecer o mercado doméstico.

Mas os especialistas se mostram otimistas para 2022, seja no mercado interno como no externo, ainda que o preço dos insumos continue em alta, assim como dos bezerros de reposição.

Para que a pecuária siga mostrando sua importância no mercado brasileiro, é preciso vencer alguns desafios que estão diretamente ligados à produtividade.

Entre eles está o de conseguir ampliar a criação, diminuindo os impactos que a atividade causa ao meio ambiente.

Buscar alternativas como a de plantar florestas junto com o pasto, ao invés de devastar grandes áreas para revertê-las em pastagens, pode ser uma solução, que além de sustentável, a médio e longo prazo gera renda para o pecuarista com a comercialização da madeira.

E não tem como fugir da necessidade de intensificar a produção pecuária, pois existe demanda mundial por carne, e ela tende a crescer.

Autoridades do setor, pecuaristas e profissionais que atuam no segmento precisam se aliar em busca de possibilidades.

Apenas uma ação estratégica e conjunta vai ser capaz de encontrar esse equilíbrio entre abastecimento e meio ambiente, e assim garantir que o mercado pecuário siga como de grande importância no Brasil.

Fontes: Canal Rural; Forbes; Acrimat; Revista Agropecuária; e CPT Cursos. 

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Método famacha é um aliado dos produtores ao cuidar da saúde dos ovinos

O método famacha auxilia os produtores a encontrarem, dentro de seu rebanho, os animais que, de fato, precisam receber o vermífugo.

Isso é importante porque, hoje, não há mais recomendação para que se aplique vermífugo em todo o rebanho, pois já está comprovado que nem todos os animais tem essa necessidade.

Quando se faz uso de medicação sem necessidade, corremos o risco de os animais criarem uma resistência à mesma e, dessa forma, os resultados serem menos efetivos nos momentos em que, de fato, forem indicados.  

 “Sabe-se que, na ovinocultura, um dos principais problemas é a verminose gastrointestinal. E assim, o método famacha é um dos diagnósticos de auxílio, pois através dele é possível avaliar a carga parasitária desse animal frente a essa verminose”, explica Bruna Gasparini, zootecnista da Nutrimais Saúde Animal.

Pelo método famacha é utilizado o chamado “cartão famacha”, onde estão cinco colorações diferentes

“Ele vai desde o vermelho robusto até o branco pálido e, com esse cartão, é possível comparar a cor da mucosa ocular do animal. Isso nos permite mostrar se esse animal está com baixa ou alta infestação da verminose”, completa Bruna.

Para que fique mais claro, destaca-se que, seguindo as cores do cartão utilizado no método famacha, animais que estão nos graus um e dois, apresentando a coloração vermelho vivo, demonstram não estarem anêmicos.

Pecuária orgânica: um mercado em expansão e aliado do meio ambiente

A partir do grau três existe a indicação da vermifugação e em quadros quatro e cinco, é fundamental.

O grau mais avançado apontado pelo método famacha é o cinco, e a recomendação é que os animais que se enquadrem nele tenham o acompanhamento de um profissional capacitado, como um médico veterinário.

Esses ovinos também irão precisar de atenção diferenciada em relação à alimentação, que deve ter um alto teor proteico.

O uso de suplementos, bem como a ingestão de ferro oral ou injetável, pode ser indicada diante da necessidade de cada animal.

É comum que primeiro se faça um restabelecimento desses casos que estão em grau cinco, para depois fazer sua vermifugação.

Outro fator interessante do método famacha é que não apresenta qualquer tipo de restrição, podendo ser aplicado em animais de todas as idades e categorias.

Método Famacha

O uso do método famacha é relativamente simples. “Avaliamos a coloração ocular do animal, expondo a pálpebra e comparando sua cor com a coloração do cartão. A partir disso é possível saber se é necessário entrar com o vermífugo, ou não. Então o método famacha tem a finalidade de separar aqueles animais que precisam entrar com o vermífugo e os que não precisam, facilitando no manejo diário da propriedade”, esclarece a zootecnista.

Sabendo de forma exata os animais que precisam de atenção, o cotidiano do pecuarista e da sua equipe fica muito mais fácil.

Além de diminuir o volume do rebanho para a lida, com a aplicação do vermífugo, que existe mão de obra treinada, ainda tem a vantagem de economizar com os custos do produto, o que deixa a produção mais econômica num todo.

Para que o método famacha funcione de forma adequada, é necessário manter uma periodicidade, que vai variar de acordo com a incidência de verminose e das condições climáticas da região.

Método Famach em clima semiárido

Em locais de clima semiárido, o indicado é fazer o exame a cada 15 dias em períodos com alta incidência de chuva e a cada 30 dias nos períodos de seca.

Mas o profissional que acompanha a saúde do rebanho de ovinos pode adaptar esses intervalos, de acordo com particularidades apresentadas na propriedade. 

E para verificar a efetividade do método famacha é indicado que se faça a contraprova.

“Uma das contraprovas do método famacha é pressionar a gengiva desse animal, e logo em seguida, vai ficar branco, mas os vasos sanguíneos vão irrigar essa área, tornando a coloração avermelhada novamente. E por que é feita a contraprova? Geralmente quando você vai manejar esses animais, agrupando eles até o momento em que se realiza o teste do método famacha, há uma poeira que se levanta, e isso pode causar uma irritação na mucosa ocular, tornando-a um pouco mais rosada, corada, e levando a um falso positivo no teste”, conclui Bruna.

Fontes: Nutrimais; Embrapa; Unipampa; e Milk Point. 

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Como o agronegócio impulsiona a economia brasileira

O agronegócio é um dos motores que mais impulsionam a economia brasileira, sendo que, mesmo diante da maior crise sanitária das ultimas décadas, ele conseguiu se manter ativo e crescente.

Para 2022 é projetado um crescimento de 5% do agronegócio brasileiro, de acordo com um estudo da FGV - Fundação Getúlio Vargas, e isso se deve, em parte, pelo equilíbrio da crise hídrica, que impactou muito o setor no ano passado. 

Com base nos cálculos da Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), apontou-se um crescimento de 8,36% do PIB – Produto Interno Bruto, em 2021.

Dentro do PIB nacional, isso significa que o setor atingiu uma participação de 27,4%, mostrando o quanto o agronegócio impulsiona a economia brasileira.

No cenário atual, especialistas colocam o segmento como o mais relevante da economia nacional, quando avaliado individualmente, impactando o mercado de trabalho e as exportações.

Agronegócio e a exportação

Em 2020, o agronegócio foi o responsável por 48% das exportações brasileiras, o que significa um montante de 100,7 bilhões de dólares.

A base forte do setor garantiu que não houvesse impactos negativos em relação ao abastecimento de alimentos, seja dentro do Brasil, e até mesmo fora.

Mas a força do agronegócio não se dá apenas pela sua alta produção de alimentos, sua base vai muito além disso, influenciando toda uma cadeia produtiva.

Dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que apenas no primeiro trimestre de 2021, o setor cresceu 5,7%, se comparado ao mesmo período de 2020.

Também é interessante destacar que, de acordo com o IBGE, 10% de todos os empregos brasileiros são gerados no setor agropecuário.

O motivo é a maior produtividade aliada com o bom desempenho comercial. Um dos produtos responsáveis pelo impacto é a soja, que tem batido recordes em suas safras. A produção de arroz é outro destaque.

Mas se forem consideradas as safras de grãos e cereais no Brasil, a produção bate 262 milhões de toneladas.

Agronegócio e Economia Brasileira

O campo vai muito além do plantar e colher, ele traz outros valores agregados, que são fundamentais quando avaliamos a força que o agronegócio tem, e como ela impulsiona a economia brasileira.

Especialistas em economia apontam que a indústria de tratores e equipamentos, além do setor de serviços agropecuários, irão fomentar essa cadeia produtiva do agronegócio em 2022, isso sem falar da exportação de matérias-primas agropecuárias.

No tocante aos insumos e segmentos primários, pesquisas do Cepea mostram que eles tiveram aumentos consideráveis em 2021, de 52,63% e 17,52%, respectivamente.

Outros braços ligados ao agronegócio também viram um avanço do PIB sendo: 1,63% para a agroindústria e 2,56% para os agrosserviços.

Uma das justificativas para o crescimento do setor primário é a alta dos preços. Máquinas agrícolas e fertilizantes também enfrentaram uma alta de preços bastante importante.

E mais, o PIB agrícola avançou 15,88% enquanto o pecuário teve um recuo de 8,95%.

O grande desafio enfrentado pelo setor pecuário está ligado ao aumento dos custos dos insumos, que impactaram dentro e fora da porteira.

Por envolver tantas pessoas em diferentes setores é fácil entender o que faz o agronegócio impactar tanto na economia do Brasil.

A agropecuária do Brasil tem importância significativa dentro da economia

E para que ele siga produtivo e crescente, abrindo mais oportunidades de trabalho e gerando riqueza, existem alguns desafios pela frente.

Um deles é o de aumentar a produção, sem que aja um custo muito maior, e buscando alternativas sustentáveis, que possam degradar cada vez menos o ambiente.

Chuvas na hora certa é outro fator que sempre colabora com a produção. Temos ainda a ajuda de toda tecnologia que tem ganhado espaço nas produções, deixando-as mais eficientes e rentáveis.

Isso sem falar em uma série de acontecimentos imprevisíveis, que podem fazer os rumos mudarem a qualquer momento. Mas com um pouco de otimismo, muito trabalho e foco na gestão, o agronegócio irá crescer e se fortalecer cada vez mais.

Fontes: Cepea/Esalq; Exame; CNN Brasil; Rádio Uirapuru; Canal Agro; G1; e Projeto Comida Boa.

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Gosto de barro no peixe? Saiba o que causa o problema e como evitá-lo

Quem investe em piscicultura, sabe que um dos grandes desafios é produzir peixe em tanques, sem que ele apresente gosto de barro.

Chamado oficialmente de off flavor, é algo que prejudica a comercialização, pois ninguém quer um peixe com gosto modificado, que alguns dizem parecer de terra ou até de mofo.

Em alguns casos, essa “presença” do barro no peixe, pode ser percebida também por meio do olfato, sendo causada devido à presença de compostos orgânicos como a geosmina e o metil-isoborneol, produzidos a partir de cianobactérias.

Por meio desses compostos, o odor e gosto de barro ficam na água, e passam para o peixe que está em desenvolvimento no tanque.

Como os prebióticos, probióticos e leveduras atuam na saúde dos animais?

Espécies mais corpulentas têm maiores chances de apresentar essa característica, pois, de acordo com a quantidade desses compostos na água, o peixe os absorve pelas brânquias enquanto respiram, distribuindo-os para as demais partes do corpo.
Geosmina e metil-isoborneol são compostos comuns em tanques e açudes que não possuem controle da qualidade da água.

Ou seja, não é o sistema de cultivo, em si, que causa o gosto de barro no peixe, mas a maneira como o manejo é feito.

Então, se você investe em piscicultura, a primeira lição é fazer o correto controle da qualidade dessa água, por meio da quantidade de ração fornecida, e pelo nível populacional, reduzindo a quantidade de peixe por metro quadrado.

Gosto de barro no peixe

Quando falamos em gosto de barro no peixe, ele também pode aparecer em animais de rios e lagos, pois as cianobactérias podem estar presentes também nesses locais.

Depois que os peixes os absorvem, os compostos ficam em seu tecido adiposo, sendo inevitável o odor e gosto de barro.

É preciso estar atento a essa produção, pois existem mercados bastante exigentes quanto a qualidade dos peixes e, provavelmente, irão recusar o produto.

Algumas espécies são mais afetadas como: carpa, curimba, pacu, tambaqui, traíra e tilápia, embora outras também não estejam livres.

A concentração desses componentes varia muito, de acordo com a espécie, idade, sexo, fase reprodutiva e até a quantidade de alimento ingerido, por isso que, ainda que criados no mesmo espaço, nem todos os peixes apresentam o gosto de barro.

Claro que para quem sente o cheiro e sabor, não é uma experiência agradável, mas existe algo de positivo nisso: ingerir esses peixes não causa qualquer dano à saúde das pessoas.

Algumas dicas interessantes para que os piscicultores resolvam o problema são:

  • Além dos cuidados já citados, uma das alternativas para evitar o gosto de barro no peixe é o uso de algicida, que deve ser colocada na água dos tanques, já que pesquisas mostram bons resultados. Ela age reduzindo a presença dos micro-organismos.
  • Outra opção extremamente eficiente é o uso da depuração, o problema é que ela exige uma grande quantidade de água, pois é utilizado um fluxo contínuo e forte de água limpa nos tanques de piscicultura.

Mitos sobre o gosto de barro no peixe

Existem alguns mitos sobre o que causa o gosto de barro no peixe, mas é importante que eles sejam esclarecidos, então fique atento:

  • Não é a ração utilizada que causa o gosto de barro nos peixes, especialmente se ela for de boa qualidade, pois muitos animais extraídos de rios não recebem o alimento, e também podem apresentar o odor e sabor de terra;
  • Não é porque os peixes ficam no fundo dos tanques e rios, ou por comerem barro, que apresentam o sabor; e
  • O limo que recobre algumas espécies não é o que faz o peixe ficar com gosto de barro. Se o problema estivesse ai, bastaria lavar bem o peixe e ele seria resolvido.

Para preparar o peixe e evitar que ele fique com gosto de barro existem alguns passos simples e eficientes:

  • Use leite, ele ajuda a depurar a carne do peixe, atraindo os compostos que causam o gosto de barro. Deixe o peixe no leite por aproximadamente 30 minutos, depois lave com água corrente e siga o preparo que está acostumado.
  • A acidez do limão ou vinagre funciona bem contra os compostos, é uma opção de tempero. O uso da cachaça é outra possibilidade, mas fique atento com a quantidade.
  • Ao limpar o peixe retire as partes gordurosas, que são avermelhadas, e ficam na lateral do peixe, isso ajudará a manter longe o gosto de barro.

Fontes: Nutrimais, Bóra Pescar; Zootecnia Agora; Pesca Amadora; FarmNews; e Sansuy.

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Caprinos de leite: mercado em expansão mostra um negócio promissor

Apostar em caprinos de leite pode ser uma boa ideia de negócio

Os dados mais recentes mostram que o Brasil conta com um rebanho de mais de 10 milhões de caprinos, sendo que 90% dele está concentrado na região Nordeste.

Com grande potencial produtivo, além da carne, o leite dos caprinos tem ganhado cada vez mais mercado.

Isso tem feito que alguns pecuaristas olhem com maior critério para a criação de caprinos de leite, pois entendem que o mercado tem muito a crescer.

Para iniciar uma criação de cabras não é necessário um investimento muito alto, além disso, o manejo não requer um volume excessivo de trabalho.

Os caprinos de leite são rústicos e se adaptam bem em condições climáticas variadas, incluindo lugares áridos e secos.

O mercado tem se aberto para os produtos vindos das cabras, e por isso, quem está investindo agora tem grandes chances de ter altos lucros, em breve.

Alguns cuidados são fundamentais para garantir a saúde e bem-estar dos caprinos de leite, entre eles está a vermifugação, já que são animais com o hábito de pastar.

Quando não há pasto suficiente, as cabras se alimentam de forrageiras, como gramíneas e leguminosas, e é importante ficar sempre atento às necessidades de suplementação.

Durante o período da seca, silagem e feno são opções para a dieta, podendo ser complementada com grãos. E não se esqueça de oferecer água limpa e fresca, em abundância, pois caprinos de leite precisam estar bem hidratados para uma boa produção.

Controle leiteiro oferece informações para maior produtividade e lucro

O + Ovinos e Caprinos, da Nutrimais Nutrição Animal, é um suplemento mineral para mistura, destinado aos ovinos e caprinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

Ele deve ser fornecido aos animais de forma que garanta o consumo de quatro gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação de um profissional capacitado.
Os caprinos de leite, estando bem cuidados, chegam a produzir cinco litros de leite por dia.

Para que sejam produtivos e reprodutivos, os caprinos de leite precisam estar em um local que ofereça bem-estar. O ideal é contar com baias e áreas cobertas, que protejam da chuva e do sol excessivo.

Produtores que investem em caprinos de leite alcançam um resultado médio de, aproximadamente, 30% com a venda do produto in natura.

Caprinos de Leite

Na hora de escolher os animais, prefira os puros, que apresentam maior performance produtiva. Avalie o porte e o aprumo, os ligamentos devem ser fortes e os úberes volumosos.

Quanto à raça, é preciso que ela seja adequada ao seu propósito, seja produção de carne, leite ou mista.

Entre as principais raças de caprinos de leite estão:

  • Toggenburg – tem pelagem marrom-acinzentada, com duas faixas brancas contínuas nas fêmeas, que vão das orelhas até próximo aos olhos, terminando na boca.
  • Murciana – traz como características orelhas de tamanho médios e eretas. Sua pelagem é curta e de coloração uniforme preta ou rósea e tem pele escura. As tetas apresentam tamanho médio, apontando para frente e para fora.
  • Saanen – com pelagem de pelos curtos e finos, que variam entre branca e creme, pode apresentar manchas escuras. As tetas devem ser bem afastadas e voltadas para baixo, com leve inclinação para frente.
  • Alpina – apresenta pelo fino, curto e brilhante, com coloração parda, que vai do claro-acinzentado ao vermelho-escuro, e traz uma faixa negra no dorso. As tetas são de tamanhos médios.
  • Anglo Nubiana – se destina para produção de carne e leite, tem pelos curtos e orelhas altas e longas, sua pele é solta e, geralmente, escura.

Todas essas raças de caprinos de leite são de origem europeia e o melhoramento genético tem influenciado em seu aprimoramento.

Leite dos Caprinos

Os caprinos de leite oferecem um alimento de alto valor nutricional, sendo rico em proteína, carboidrato, gordura, vitaminas e minerais.

Além disso, trazem como características marcantes ter melhor digestibilidade e menor potencial para causar alergia, quando comparado com o leite de vaca.

Isso acontece porque os glóbulos de gordura do leite de cabra são menores que os do leite de vaca.

A cor do leite de cabra é branca, devido à baixa concentração do pigmento ß-caroteno conhecido como provitamina A, que dá a cor amarelada ao leite da vaca.

Fontes: Nutrimais; Aprenda Fácil Editora; Dia de Campo; Milk Point; e Cursos CPT.

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Tecnologia no agronegócio: O uso traz vantagens produtivas e ambientais

A presença da tecnologia no agronegócio já é uma realidade há alguns anos, e isso tem sido fundamental para que o setor siga em expansão.

E mais do que fazer o segmento crescer, o uso adequado da tecnologia torna os processos dinâmicos, deixando as tarefas do cotidiano mais eficiente e menos cansativas.

Entre as vantagens do uso da tecnologia dentro do agronegócio está a de tornar a lavoura mais produtiva, sendo que em um mesmo espaço de terra é possível alcançar uma colheita maior. Ou seja, um aumento da produção sem a necessidade de investir em uma área mais ampla.

Outro fator que merece destaque está relacionado com a busca por gerar menos impacto ao meio ambiente. Muitas soluções tecnológicas estão tornando possível seguir com alta produtividade no agronegócio e, ainda assim, ser sustentável.

O uso eficiente de recursos naturais, como a água e o solo é, atualmente, um dos maiores desafios do agronegócio. Para atingir esse objetivo é preciso investir em gestão eficiente, e a tecnologia é uma ferramenta indispensável nesse processo.

Alta produção, compromisso com o meio ambiente, menor gasto de energia humana nos processos diários, abastecimento e a consequente lucratividade dos produtores são as vantagens que podem ser vistas, hoje, com o uso da tecnologia no agronegócio.

Atualmente, existem propriedades que são 100% monitoradas de forma remota, deixando a gestão mais assertiva, sem o risco de desperdícios.

Fazer um bom controle de estoque evita desperdícios e organiza a propriedade

E tudo sendo gerenciado através de computadores ou celulares, em tempo real, mostrando uma tendência que cresce a cada dia.

Os números mostram que essa vantagem tecnológica tem agregado muito ao agronegócio, tanto que, 67% das propriedades já investem em algum tipo de inovação, de acordo com a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão.

Lembrando sempre que, o agronegócio vai muito além da porteira. Um exemplo é que uma parte significativa dessas tecnologias e aplicativos é desenvolvida no Brasil, bem longe do campo, mas para atender as necessidades do produtor.

A Associação Brasileira de Startups aponta que são mais de 300 startups que tem o seu foco em soluções para o agronegócio. Além de softwares, essas startups estão investindo em projetos diferenciados, que envolvem o agronegócio, como e-commerce, educação e segurança alimentar.

Tecnologia no Agronegócio

Depois de termos uma visão geral das vantagens proporcionadas pelo uso da tecnologia no agronegócio, vamos conhecer uma pouco mais sobre quais são as mais utilizadas atualmente.

  • Blockchain – é uma das ferramentas mais recentes quando se fala de tecnologia no agronegócio. Através dela é possível compartilhar os dados da lavoura com agências de certificação que, por sua vez, podem comprovar cada etapa da produção.

Através do blockchain faz-se o rastreamento de todas as etapas do cultivo, desde o preparo do solo, passando pelo semear, até a colheita, tendo em mãos os relatórios de produtividade de cada talhão.

  • Inteligência Artificial (IA) – é uma forma de fazer as máquinas operarem de maneira racional, com alto desempenho, como se tivessem um raciocínio próprio.

Tecnologia no agronegócio e a IA

Através da IA também é possível analisar a capacidade de produção de determinada cultura, controlando seu desenvolvimento e identificando a manifestação de pragas.

Outra atividade beneficiada pela IA é a irrigação, sendo possível calcular a quantidade de água necessária para cada talhão, usando o recurso sem risco de desperdício.

  • Agricultura de precisão - usa sensores nas plantações para fazer o monitoramento da área e otimizar o manejo.

Assim, a tomada de decisões é facilitada, evitando desperdícios de recursos naturais e dinheiro.

A precisão chega ainda pelos sensores ópticos que acompanham as propriedades do solo, enquanto os sensores eletroquímicos informam os níveis de nutrientes presentes nele. E tem, ainda, os sensores de produtividade, que são acoplados nas colheitadeiras e permitem observar as áreas da propriedade que estão produzindo mais.

  • Biotecnologia e melhoramento genético – são grandes aliados da agricultura, mostrando que a tecnologia no agronegócio não está focada apenas em máquinas e soluções.

O melhoramento genético aliado com a biotecnologia proporciona cultivares mais adaptáveis, que podem ser desenvolvidos com características próximas as necessidades do produtor. Entre as possibilidades está a de maior resistência a alguns insetos e lagartas, além de maior tolerância a herbicidas e até mesmo diante de fatores climáticos, como a seca.

A sua propriedade já se beneficia das vantagens da tecnologia no agronegócio? Se ainda não, está na hora de conhecer melhor as possibilidades e usá-las em benefício da produtividade e lucratividade.

Fontes: Canal Rural; Climate Fieldview; Consumidor Moderno; Lavoura 10; G1; e Dinheiro Rural.

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