Abate de suínos sobe 5,5% no 1º tri ante 1º tri de 2018, diz IBGE

Produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre. Número foi o maior registrado da série histórica iniciada em 1997

Os produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre, o equivalente a um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2018, segundo as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgada na manhã de quinta-feira, 13 de Junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre de 2018, houve crescimento de 1,1% no abate de suínos, o primeiro avanço nesse tipo de comparação desde 2001. O número de animais abatidos no primeiro trimestre foi o maior da série histórica iniciada em 1997, ressaltou o IBGE.

Em números absolutos, foram abatidas 589,01 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, refletindo aumentos em 20 das 25 Unidades da Federação.

Os aumentos mais significativos ocorreram em Santa Catarina (+195,14 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+104,40 mil cabeças), São Paulo (+83,14 mil cabeças), Paraná (+74,00 mil cabeças), Minas Gerais (+66,05 mil cabeças), Mato Grosso (+64,11 mil cabeças), Goiás (+9,34 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+5,25 mil cabeças). Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com participação de 26,6% do total nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul (18,8%).

Fonte: Portal DBO

Peso de bezerros entregues por fazendas de recria cresce 12% em 19 anos

Segundo o Cepea, avanço na produtividade tem feito mercado pagar mais caro por animais precoces


Em 2019, o peso médio do bezerro vendido ao mercado está em 201 kg, ante 180 kg, em média, registrado no início dos anos 2000, quando a séria de dados de bezerro começou a ser divulgada pela Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Uma diferença de 21 kg, ou quase 12%.

Além de bezerros mais pesados, o Cepea verificou que, ao longo deste ano, a diferença entre os preços mínimo e máximo de comercialização dos animais se ampliou, indo para R$ 400/cabeça, ante a diferença de apenas R$ 60/cabeça.


Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado tem acompanhado o crescimento na produtividade da pecuária nacional e, com isso, vem pagando mais por animais pesados e/ou valorizando justamente a precocidade. Já os bezerros mais leves acabando sendo “penalizados”, recebendo preços menores.

Fonte: Portal DBO

Carne bovina: alta no embarque reforça expectativa de crescimento em 2019

Abiec manteve a previsão de aumento de 10% tanto em volume como em faturamento das exportações brasileiras neste ano

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) disse nesta sexta-feira, 5 de julho, que o aumento das exportações de carne bovina no primeiro semestre reforça a perspectiva de crescimento dos embarques do setor em 2019. A associação manteve a previsão de aumento de 10% tanto em volume como em faturamento das exportações brasileiras neste ano.

“Mantemos a nossa expectativa de crescimento nos resultados da exportação para 2019, dada a possibilidade de concretização de várias negociações em andamento”, avalia o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

Imagem meramente ilustrativa

As exportações brasileiras de carne bovina aumentaram no acumulado de janeiro a junho de 2019, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Abiec.

O volume embarcado foi de 827.072 toneladas, crescimento de 25,5% em relação às 658.837 toneladas de igual período do ano passado. Quanto ao faturamento, o primeiro semestre encerrou com receita de US$ 3,120 bilhões, aumento de 16,2% ante os seis primeiros meses de 2018 (US$ 2,658 bilhões).

Por categorias, o destaque da exportação foi a carne in natura, segundo a Abiec, com volume de 684.231 toneladas e receita de US$ 2,593 bilhões, crescimento de 28,06% e 18,56%, respectivamente, ante o primeiro semestre de 2018.

Fonte: Portal DBO

Aquisição de leite sobe 3,0% no 1º tri, melhor resultado desde 1997

Minas Gerais manteve a liderança do ranking nacional de aquisição de leite, com 25,3% da participação

A aquisição de leite cru por estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária – federal, estadual ou municipal – totalizou 6,20 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 3,0% em relação ao primeiro trimestre de 2018, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais divulgados na quinta-feira, 13/06/2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, houve uma queda de 7,5%. Ainda assim, o resultado do primeiro trimestre representou a maior captação de leite para o período desde 1997. Em números absolutos, o acréscimo de 181,85 milhões de litros de leite na comparação com o primeiro trimestre de 2018 foi decorrente de aumentos em 19 das 26 Unidades da Federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite.

Os avanços mais relevantes ocorreram em Goiás (+76,61 milhões de litros), Paraná (+43,71 milhões de litros), Minas Gerais (+42,80 milhões de litros) e Ceará (+13,75 milhões de litros). As reduções mais significativas foram registradas no Rio de Janeiro (-17,67 milhões de litros), São Paulo (-15,58 milhões de litros) e Rio Grande do Sul (-10,24 milhões de litros).

Minas Gerais manteve a liderança do ranking nacional de aquisição de leite, com 25,3% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,1%) e Paraná (12,8%).

Fonte: Portal DBO