Mastite ambiental: causas, características e controle

As principais causas de infecções por mastite nos rebanhos leiteiros são advindas de bactérias. Estas, chegam ao quarto mamário do animal de várias maneiras, sendo uma delas, pelo ambiente onde a vaca está.

Quando acontece de o depósito principal dessas bactérias ser o ambiente, ocorre o patógeno ambiental, ou seja, a transmissão das bactérias para as vacas dá-se por meio do ambiente.   

De forma geral, esses patógenos se encontram principalmente em locais com acúmulo de esterco, urina, barro e camas orgânicas. Dessa forma, o contato do úbere das vacas com o ambiente infectado pode ocasionar a mastite ambiental.

Mastite ambiental e suas características:

Quando comparada à mastite contagiosa, a mastite ambiental é considerada de curta duração e com maior tendência a evoluir para um quadro clínico do que para a forma subclínica.

Normalmente a doença acomete as vacas mais velhas ao invés das novilhas, inclusive durante os períodos de pré parto e de lactação desses animais.

Grande parte das infecções intramamárias por patógenos ambientais acontecem no período seco e, geralmente, durante a fase de lactação, as taxas de mastite ambiental são maiores.

Como prevenir casos de mastite causados por patógenos ambientais? 

Tendo em vista que os patógenos ambientais estão disseminados por todo o ambiente em que o rebanho está, é praticamente impossível erradicar a mastite ambiental por completo – o contrário dos casos de mastite contagiosa.

No entanto, o controle da mastite ambiental é por meio da diminuição da exposição dos tetos ao risco de serem contaminados, procedimento realizado mediante a higiene e manejo.

Para manter a higiene do úbere das vacas, é necessário dar muita atenção às camas onde os animais deitam, que devem estar sempre limpas, secas e confortáveis, para que não seja uma fonte de transmissão de bactérias.

Também é muito importante manter a higiene e a manutenção adequada das instalações onde se alojam as vacas secas, o ambiente das vacas em lactação, os piquetes de parição e a sala de ordenha.

Para a sala de ordenha, ainda há um fator de extrema importância associado à rotina, que é a necessidade de alinhar todos os processos, para que seja possível reduzir cada vez mais a ocorrência de novos casos de mastite. O intuito dessa rotina é deixar os tetos limpos, secos e estimulados para a descida do leite.

Em conclusão, para diminuir os riscos de novos caso de mastite ambiental, é necessário olhar para o manejo da propriedade como um todo. Ou seja, desde a higienização das instalações, até a rotina de ordenha, é importante a atenção para que seja possível entender a origem dessas bactérias e, assim, manter a saúde dos animais e a qualidade do leite.

Fonte: EducaPoint/ MilkPoint/ Balde Branco.

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Estresse térmico em gado de leite: o que fazer para evitar?

O estresse térmico em gado de leite é resultado do desconforto causado aos animais.

Isso ocorre devido às temperaturas muito altas e motiva a redução na eficiência produtiva e reprodutiva dos animais.

Ademais, esse é um dos fatores de maior impacto econômico e produtivo, pois as perdas em função do estresse térmico podem ser acima de 25%.

Além disso, o estresse térmico gera distúrbios metabólicos e maiores chances de o animal adoecer. Visto que há uma menor eficiência do sistema de defesa corporal.

Dentre os diversos problemas causados pelo estresse, os seguintes geram grandes prejuízos à produção leiteira:

Quando a temperatura é muito alta e gera o estresse térmico, é necessário pensar em um plano de ação.

A partir disso, promover algumas mudanças no ambiente de criação e pastagem para reduzir os problemas e gerar mais conforto ao gado.  

Evitar o estresse térmico e garantir o bem-estar animal é por meio de tais mudanças:

Um dos fatores mais importantes para a diminuição dos danos é cuidar das instalações dos animais.

Sendo assim, as mesmas devem estar adequadas para exercício, circulação e repouso dos animais.

No local de descanso é necessário ter sombra, seja natural ou artificial. A sombra natural é mais vantajosa, pois além de ser mais econômica ao produtor, também traz vantagens ambientais.

No entanto, se não for possível, o ideal é construir um sombreamento artificial.

Para galpões de confinamento, currais de espera ou áreas cobertas, é muito interessante a instalação de ventiladores para a retirada de calor do ambiente e, consequentemente, dos animais.

Além disso, telhas de barro são mais indicadas para a cobertura das instalações, pois apresentam maior isolamento térmico.

Se não for possível usá-las, a preferência seguinte é que sejam telhas de zinco. As telhas mais desconfortáveis para os animais são as de amianto, portanto, não as usar é a melhor opção.

É de extrema importância deixar cochos com alimento e água potável de qualidade nas sombras. Dessa forma, a temperatura natural é mantida e o gado consegue se alimentar adequadamente.

A água limpa e fresca durante todo o ano é essencial, principalmente nas épocas mais quentes.

O consumo de água ajuda a manter a temperatura corporal adequada e auxilia positivamente a produção de leite.

Nas regiões mais quentes do país, criar raças específicas de gado, que não sejam tão sensíveis ao calor, é uma ótima alternativa para minimizar o impacto negativo na produção leiteira.

O ideal é consultar um/a zootecnista para a formulação de dietas com alta densidade energética, além de conter suplementação adicional de minerais, que traz resultados positivos ao gado.

O bem-estar animal é imprescindível para que um sistema produtivo gere lucros, portanto, é muito importante que o produtor coloque em prática as mudanças acima citadas, como forma de evitar uma carga de estresse desnecessária aos animais.

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Diarreia em bezerros: Saiba como prevenir e preserve a saúde dos animais

Os casos de diarreia em bezerros, em propriedades que investem em pecuária, tanto de corte quanto de leite, são mais comuns do que se pensa.

Porém, os produtores precisam ficar atentos, pois os quadros de diarreia em bezerros comprometem o bem-estar do animal.

E mais, se não for devidamente controlada, a diarreia em bezerros atrapalha o desenvolvimento do animal, sendo que, em casos mais graves, podem levar a morte.

De forma geral, a diarreia em bezerros se dá como sintoma de alguma disfunção do sistema digestivo. Além de evacuar muitas vezes, as fezes são aquosas.

O mais indicado é prevenir os casos de diarreia em bezerros que, quanto mais novos mais suscetíveis ao risco de infecções.

Como evitar diarreia em bezerros

Uma medida simples e necessária é manter a higiene do local, que deve ser feita diariamente.

O espaço deve ser ventilado e, se possível, com incidência de sol em algum período do dia.

Os cochos de alimentos e os bebedouros também precisam ser devidamente higienizados.

Esses casos de diarreia em bezerros podem ser por fatores ambientais, infecciosos e nutricionais.

Uma forma de auxiliar no controle da diarreia em bezerros e na proteção do sistema digestivo dos bovinos é oferecendo o +Cria e Recria, da Nutrimais.

“Nosso produto é a base de Prebióticos, Probióticos e Leveduras, vai fazer total diferença para a proteção do sistema digestório do bovino. Em casos de diarreia em bezerros o primeiro passo é descobrirmos da onde está vindo esse problema gastrointestinal do animal, para podermos usar o tratamento certo em associação com Probiótico, Prebióticos e Leveduras. O produto da Nutrimais vai fazer a proteção do sistema digestório do animal diminuindo a incidência de diarreia dentro da propriedade”, explica o Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

O +Cria e Recria é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

Ele deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco mineral, proteinado ou ao concentrado, sendo que para cada fase da vida do bovino é indicada uma quantidade ideal.

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Outras maneiras de prevenir os casos de diarreia em bezerros são:

Causas de diarreia em bezerros

Os agentes infecciosos que causam diarreia em bezerros são, em especial, as bactérias, vírus e protozoários.

Saiba mais sobre as principais doenças que desencadeia a diarreia em bezerros.

Quando falamos em tratamento medicamentoso, ele vai depender do fator que levou ao quadro de diarreia.

Lembrando que diarreia sempre causa desidratação, que varia de grau, sendo importante oferecer água e repor sódio, potássio e cálcio.

Mantenha-se atento ao rebanho e se identificar casos de diarreia, acione um Médico Veterinário, que é o profissional capacitado para avaliar o quadro.

Fontes: Nutrimais; Rural Pecuária; O Presente Rural; Syntec; e Inata Produtos Biológicos. 

O sistema digestivo dos equinos tem particularidades que merecem atenção

Quem cria cavalos, seja em grande volume, ou como parte auxiliar na lida da propriedade, já deve ter percebido que o seu sistema digestivo merece atenção. Como o sistema digestivo dos equinos traz algumas particularidades é preciso estar atento com o manejo alimentar desses animais.

Eles apresentam uma capacidade de ingestão bastante regulada, já que seu estômago é considerado pequeno quando comparado a outras partes do seu sistema digestivo.

Isso faz com que os equinos tenham necessidade de se alimentar em pequenas porções, várias vezes ao dia.

Para se ter uma ideia um cavalo de aproximadamente 500 quilos, consegue armazenar uma média de 130 litros de alimentos, distribuídos por seu sistema digestivo.

Mas, no estômago, ficam apenas 12 litros dessa capacidade.

“Na grande maioria das vezes ficamos atentos apenas em oferecer uma boa alimentação, um bom concentrado para o animal, não acompanhando se ele está digerindo bem esse alimento, e isso é muito importante, porque é daí que vai garantir que ele está conseguindo nutrientes necessários para a sua vida, para o seu exercício, para o seu trabalho. Então temos que saber qual a importância de uma boa digestão dos equinos, afinal, absorver todos os nutrientes necessários durante a alimentação, pode proporcionar um ótimo desempenho”, alerta o Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

LINHA DE PRODUTOS NUTRIMAIS

O profissional destaca que, para garantir que o sistema digestivo dos equinos funcione bem vale investir em aditivos, Prebióticos, Probióticos e Leveduras.

“Eles são micro-organismos vivos, que vão atuar diretamente nesse ponto, repondo a flora e a estabilizando, tornando-a adequada para digerir esse alimento. E para isso temos o +Horse, que é um suplemento nessa linha, que vai atuar tanto na questão digestiva como imune, ajudando na absorção, conversão alimentar e digestão, tornando seu animal mais efetivo, com desempenho melhor em provas, passeio e reprodução”, completa Jonathas.

Sistema digestivo dos equinos

Além do estômago, que citamos acima, outra particularidade do sistema digestivo dos equinos é o intestino.

Por ser bastante sensível, se não for bem cuidado o órgão pode desencadear problemas que, em estágios mais graves, levam ao óbito.

Separamos várias outras curiosidades e cuidados que envolvem o sistema digestivo dos equinos, acompanhe:

O resultado é uma alteração do sistema digestivo dos equinos, que pode ocasionar cólicas e dificuldade ao ingerir os alimentos.

Para quem pretende investir na criação de cavalos, lembre-se dos cuidados que o sistema digestivo dos equinos necessita, contando sempre com a orientação de especialista.

Fontes: Nutrimais; Cavalus; Criação de Cavalos; e Cursos CPT.

Estresse térmico em vacas leiteiras pode impactar na produtividade

O Brasil é um país tropical, onde as temperaturas costumam ser mais altas, mas com a proximidade do verão elas sobem ainda mais. Isso causa um estresse térmico nas vacas leiteiras, ocasionado pelo aumento na temperatura interna do corpo dos animais.

O resultado é um impacto negativo na produção que, em algumas propriedades pode baixar em 30% a produtividade, de acordo com dados da Embrapa Gado de Leite.

“Estamos enfrentando uma época de muito calor, então minha dica para o produtor é controlar o estresse térmico em vacas leiteiras e controlar o estresse que pode estar ocorrendo na propriedade por falta de nutrição. Existe um pensamento: eu vou colocar um pouco menos de trato porque isso depois a vaca vai produzir, talvez não vá compensar se eu tratar dela corretamente e isso vai causar estresse”, destaca Jonathas Bonaldo, Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal.

Para ele, o que puder ser feito para compensar um pouco a dieta, que é deficitária, para a vaca vai ser um bom negócio.

CONTROLE LEITEIRO É EFICAZ PARA SELECIONAR AS VACAS DENTRO DA PROPRIEDADE

“Por isso trabalhamos com um produto a base de Prebióticos, Probióticos e Levedura, que é o +Leite. Isso vai ajudar o pecuarista, nessa época do ano. Em alguns pontos tem a escassez de pastagens, onde, às vezes, o volumoso não está de boa qualidade e vamos conseguir fazer essa vaca melhorar a absorção. Se eu tenho uma vaca, que está se nutrindo bem, com certeza ela vai transmitir isso para a produção de leite”, relata Jonathas.

Outros problemas podem surgir como distúrbios metabólicos, com menos consumo de alimentos, perda de peso e até baixa no sistema imunológico.

E mais, algumas pesquisas apontam que um volume maior de leite é produzido, quando a vaca está deitada, mas com o estresse térmicos em vacas leiteiras, elas passam mais tempo de pé.

O superaquecimento dos bovinos inicia em temperaturas a partir dos 31°C, segundo relatos de pesquisadores da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 

Em geral, as raças zebuínas, como Gir e Guzerá, que apresentam maior capacidade de transpiração, são mais resistentes ao calor, correndo menos risco de sofrer com o estresse térmico em vacas leiteiras.

Estresse térmico em vacas leiteiras

Para evitar a baixa na produtividade, é preciso saber identificar os sinais que apontam o estresse térmico em vacas leiteiras.

Fique atento para alguns sinais que apostam o desconforto dos animais:

Como diminuir o estresse térmico em vacas leiteiras

Algumas ações são capazes de auxiliar na diminuição do estresse térmico em vacas leiteiras.

Veja como ajudar o seu rebanho a ter mais qualidade de vida nos dias quentes:

Fonte: Nutrimais; Rehagro; Pasto Extraordinário; e Summit Agro.