A correta vermifugação dos cavalos é fundamental para afastar o risco de doenças parasitárias, que podem se tornar graves e afetarem diretamente sua saúde.
Quando o animal tem sua saúde e qualidade de vida abalada, a baixa produtividade e queda de performance é uma consequência natural.
Com isso, o proprietário também será prejudicado, pois o risco de prejuízo cresce bastante.
Assim, fazer uma correta rotina de vermifugação dos cavalos é essencial para garantir o sucesso do negócio, especialmente quando se trata de um haras ou propriedade do tipo.
“O manejo incorreto ou a falta de vermifugação pode interferir diretamente na saúde dos cavalos, principalmente pelo fato de que animais com alta infestação da verminose gastrointestinal acabam tendo essa baixa na absorção de nutrientes, o que reflete no ganho de peso”, alerta a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.
Fique atento para alguns sinais clínicos que podem indicar que o cavalo está sofrendo um ataque de parasitas:
“Os sintomas dependem do grau de infestação. Animais com alta infestação, geralmente, apresentam cólicas severas, pois a presença dos parasitas pode favorecer essa obstrução das alças intestinais, e isso, em graus severos, pode levar o animal ao óbito”, esclarece Bruna.
Uma forma de se certificar sobre o grau de infestação dos animais é através da realização do exame de fezes, o chamado OPG.
Esse tipo de exame identifica, especialmente, o nível de infestação causado por endoparasitas, os vermes redondos.
Outros tipos de exames podem ser solicitados pelo profissional que acompanha a saúde dos cavalos.
Os vermes que atacam os cavalos são classificados em:
Diante disso é importante entender que a vermifugação dos cavalos é uma medida protetiva relativamente simples, e altamente eficiente.
É um manejo sanitário que deve fazer parte da rotina, para evitar que o animal sofra e a propriedade e o produtor passem por abalos financeiros.
Para que a vermifugação dos cavalos seja feia de forma adequada, é fundamental estabelecer um protocolo, sendo que existe a necessidade de vermifugar desde potros até animais idosos, passando pelos adultos.
“A primeira dica é: a vermifugação deve começar a partir dos 60 dias de idade do animal e é importante refazer essa vermifugação a cada 60 ou 90 dias, dependendo também do vermífugo utilizado, relacionado com o princípio ativo”, ensina a zootecnista.
“Outro ponto é que éguas prenhas também podem ser vermifugadas, até o terço final da gestação, mas é importante identificar e avaliar qual é o vermífugo, pois, dependendo, existe restrição”, completa Bruna.
Para fazer a vermifugação dos cavalos, em relação à dosagem, avalie o peso, idade e período gestacional dos animais, caso existam éguas gestantes entre eles. E não se esqueça da rotação dos princípios ativos.
“A última dica é trocar sempre o princípio ativo, nunca trabalhar com o mesmo princípio por um longo período, para não causar essa resistência ao organismo do animal. Por isso é muito importante, também, sempre ter a orientação de um profissional responsável”, conclui a zootecnista Bruna Gasparini.
Para que o trabalho de vermifugação dos cavalos seja ainda mais eficiente, é importante que ele esteja aliado a outras práticas.
A potencialização dos resultados depende ainda da limpeza e boa manutenção dos cochos e comedouros, assim eliminam-se germes que estejam proliferando e contaminando o local.
Os cavalos precisam também de um correto manejo nutricional, seguir o protocolo das vacinas e terem acesso a água limpa e abundante.
Conte sempre com a assessoria de um bom profissional, para que ele cuide da vermifugação dos cavalos e dos outros cuidados que o animal precisa para estar sempre saudável e produtivo.
Fontes – Nutrimas; Revista de Agronegócios; CPT Cursos Presenciais; Cavalus; Engormix; e Bimeda.