Alimentação dos suínos deve ser nutritiva sem afetar o bolso do produtor

O Brasil tem uma criação significativa de porcos e, para isso, tem investido em melhorar todo o processo produtivo, no qual os cuidados com a alimentação dos suínos está entre esses fatores. A carne de porco tem conquistado crescente espaço no mercado internacional e isso se deve muito pela sua qualidade. Para oferecer um produto de excelência é preciso investir na saúde dos animais como um todo e a alimentação dos suínos é um dos elos mais fortes desse processo.

O que ainda preocupa os produtores é quanto a fazer um investimento que não impacte muito no preço final do produto, mas que signifique uma alimentação dos suínos nutritiva e com alta conversão.

Os números mostram o impacto da carne de porco nas exportações brasileiras.

Em 2021 houve um aumento de 11%, em volume, na exportação de carne suína, atingindo um recorde de 1,13 milhão de toneladas, de acordo com a ABPA - Associação Brasileira de Proteína Animal.

O principal comprador foi a China, responsável por cerca de metade das exportações, que aumentaram 3,9%, chegando a 533,7 mil toneladas.

Alimentação dos Suínos

A alimentação dos suínos deve ter algumas vitaminas que são importantes para a saúde e bom desenvolvimento dos animais. Entre elas estão as do complexo A e B, vitamina D e outras que são direcionadas a sua reprodução.

O milho ainda é a opção mais comum para a alimentação dos suínos, mas seu preço elevado fez com que muitos produtores buscassem alternativas.

Uma fonte de energia potente, o milho tem sido substituído por outros cereais. Muitas vezes usa-se um misto de milho com farelo de soja, mas é preciso agregar também vitaminas, que são específicas em cada fase de desenvolvimento dos animais.

A definição da alimentação dos suínos deve levar em consideração sua idade, peso, sexo, potencial genético e a fase produtiva que se encontra.

Veja alguns exemplos de fases produtivas e como oferecer uma alimentação mais adequada aos suínos:

  • Gestação - restringir a energia e manter outros nutrientes;
  • Lactação – maior consumo de alimentos para aumentar a produção de leite;
  • Leitões até o desmame - colostro da mãe, nas primeiras 24 horas de vida. Ele dá energia aos filhotes e leva anticorpos;
  • Leitões pós-desmame - a alimentação dos suínos tem um dos seus maiores desafios nessa fase, onde eles deixam de receber o leite e passam a ingerir ração;
  • Crescimento – aqui entram os animais a partir dos 25 quilos.  É o período do crescimento do tecido magro, sendo necessário um investimento diferenciado na nutrição; e
  • Terminação – quando acontece o maior investimento financeiro em alimentação dos suínos, indo dos 60 quilos até o seu abate.

Alternativas de Alimentação dos Suínos

Quando se fala em alimentação dos suínos, também é preciso lembrar que eles possuem o trato digestivo relativamente pequeno, ou seja, não são capazes de armazenar grande quantidade de alimentos.

E para atender a necessidade nutricional é importante pensar em opções concentradas.

Uma das bases da alimentação dos porcos são os cereais, que representam aproximadamente 70% nos custos da produção.

Esteja atento às alternativas, assim é possível ir adaptando de acordo com o que tiver um preço mais favorável. Entre as opções mais indicadas para a alimentação dos suínos estão:

  • Arroz – que pode ser servido como farelo integral ou desengordurado, e até mesmo em quirera.
  • Sorgo – é uma fonte energética capaz de substituir, de forma total ou parcial, o milho.
  • Milheto – tem menor valor energético que o milho, mas sua inclusão em rações tem ganhado espaço, por ser mais viável economicamente.
  • Trigo – tem alto valor nutricional e pode ser incluído na alimentação dos suínos como grão integral, farelo e triguilho.
  • Aveia – fonte de fibras que tem sido pouco usada devido ao seu preço, mas é uma boa opção nutritiva para a alimentação dos suínos.
  • Cevada – tem muito betaglucano e é rica em fibras, podendo ser consumida pelos porcos, desde que servida sem casca.
  • DDGS – são grãos secos extraídos durante o processo de destilação. Por ser proteico, tornou-se uma alternativa viável, já que também é mais acessível financeiramente.

Como os prebióticos, probióticos e leveduras atuam na saúde dos animais?

Para ajudá-lo a fazer com que a alimentação dos suínos possa ser mais equilibrada e saudável, a Nutrimais Saúde Animal oferece o +Suíno.

Trata-se de um concentrado destinado aos suínos de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos, (mananoligossacarídeos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O produto deve ser misturado a outros ingredientes para formulações de rações, de forma que garanta o consumo na proporção de quatro gramas do concentrado por animal/dia, ou de acordo com a recomendação de um profissional.

Lembre-se que, a realidade de cada propriedade e rebanho são diferentes, então a alimentação dos suínos deve acompanhar essas particularidades.

Para que se tenha animais saudáveis, produtivos e com carne de boa qualidade, busque sempre a orientação de um profissional que possa orientar a alimentação dos suínos.

Fontes: Nutrimais; GShow; Cursos CPT; Nação Agro; SOS Suínos; MF Rural; e revista Agropecuária.

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