Frango: México amplia cota de importação; Brasil pode se favorecer

País renovou a cota de 300 mil toneladas de carne de aves, anunciada em 2013, e aumentou o volume em mais 55 mil toneladas

O México anunciou no dia 24 de Maio, a renovação de cotas de importação de carne de aves. A decisão publicada no Diário Oficial de La Federación, da Secretaria de governo do país e diz respeito a produtos inteiros e cortes frescos ou congelados. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os mexicanos também ampliaram em 55 mil toneladas o volume anterior, de 300 mil toneladas publicada em 2013.

A ABPA ressalta que desde a abertura do mercado, o México ganhou destaque na pauta de exportações de carne de frango do Brasil. Segundo o presidente da entidade, Francisco Turra, nos últimos seis anos, a associação tem dedicado grande atenção à parceria construída com os importadores mexicanos. A expectativa é que o país se mantenha entre os principais destinos dos produtos brasileiros.

“O país é um importante consumidor e importador de proteína animal e a renovação da cota representa uma oportunidade para o Brasil, em um mercado internacional cada vez mais pressionado pela demanda asiática”, disse.

De janeiro a abril, o México importou 16,4 mil toneladas, volume que foi 50% menor que o montante efetivado no mesmo período do ano passado por causa do fim das cotas até então vigentes, explica o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin. “Temos boas expectativas quanto à retomada do ritmo dos embarques para o México, que se transformou em um dos mercados prioritários para os exportadores brasileiros”, conclui.

Fonte: Canal Rural

Carne bovina: Exportações ganham força em setembro

Média diária registrada nos primeiros cinco dias de setembro ficou em 7,18 mil toneladas, avanço mensal de 25%

Nos primeiros cinco dias úteis de setembro, as exportações de carne bovina in natura ganharam fôlego, contabilizando 35,92 mil toneladas, com receita de US$ 153,53 milhões, informa a Agrifatto, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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Segundo a consultoria, a média diária registrada ficou em 7,18 mil toneladas, alta de 25% em relação à média do mês anterior. “Se o ritmo diário se repetir, devem ser exportadas 150,88 mil toneladas de carne bovina in natura neste mês”, afirma boletim da Agrifatto.

Caso confirmada a previsão, o volume representará um crescimento de 19,34% frente a quantidade embarcada em agosto deste ano e alta de 0,16% na comparação com setembro do ano passado.

Fonte: Portal DBO

Abate de bovinos sobe 3,5% no 2º trimestre de 2019, aponta IBGE

Destaques foram os aumentos em MT (+257,03 mil cabeças), MS (+99,22 mil cabeças) e SP (+45,03 mil cabeças)

Os produtores brasileiros abateram 8,04 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2019, um aumento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Na comparação com o segundo trimestre de 2018, houve crescimento de 3,5%, 268,55 mil cabeças a mais, impulsionado por altas em 17 das 27 Unidades da Federação. Em relação ao segundo trimestre do ano anterior, os destaques foram os aumentos em Mato Grosso (+257,03 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+99,22 mil cabeças), São Paulo (+45,03 mil cabeças), Rondônia (+28,18 mil cabeças), Santa Catarina (+12,63 mil cabeças) e Bahia (+6,43 mil cabeças).

As reduções mais intensas ocorreram em Goiás (-73,78 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-64,30 mil cabeças), Pará (-63,68 mil cabeças) e Maranhão (-13,97 mil cabeças). O Estado de Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 17,8% do total nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,4%) e São Paulo (10,1%).

Fonte: Portal DBO

Brasil deve elevar a produção de leite em 22% até 2029

Crescimento será puxado por melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais.

A produção brasileira de leite deve apresentar um crescimento de 21,7% na próxima década, aponta o estudo “Projeções do Agronegócio, Brasil 2018/19 a 2028/29” divulgado no dia 25 de julho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo os pesquisadores, o crescimento do setor deve apresentar taxas anuais de 2% a 2,8% nos próximos dez anos, puxado por melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais.

Para o consumo, a projeção aponta crescimento de 21,63% no mesmo período, passando de 35,4 bilhões de litros projetados para 2019 para um volume superior a 43 bilhões de litros em 2029. Com isso, a importação deve avançar 10,29% em dez anos, alcançando 75 bilhões de litros em 2029.

No caso das exportações, as projeções do Mapa são de queda, de 1,18 bilhões de litros esperados para 2019 para 1,16 bilhões de litros em 2029 – queda de 2,1%.

Fonte: Portal DBO

Política nacional vai incentivar criação de ovinos e caprinos

Objetivo é padronizar os processos, garantir a regularidade no fornecimento da carne e melhorar qualidade dos produtos

Para aumentar o rebanho de ovinos e caprinos para produção de carne, lã, couro, leite e outros derivados, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou a Política Nacional de Incentivo à Ovinocaprinocultura, por meio da Lei 13.854, publicada na terça-feira (9/07), no Diário Oficial da União.

O plano é padronizar os processos com o objetivo de garantir a regularidade no fornecimento da carne e eficiência na produtividade. Também é voltado para melhoria da qualidade dos produtos, segurança alimentar e o combate ao abigeato (roubo de rebanhos), por meio da regularização do abate e do comércio de produtos da ovinocaprinocultura.

A legislação também prevê o estímulo à fabricação industrial, familiar e artesanal dos produtos de ovinos e caprinos; pesquisa, assistência técnica e extensão rural; modernização tecnológica e de gestão das cadeias produtivas. Terão destaque o melhoramento genético dos animais, com o desenvolvimento de raças mais produtivas, adaptadas e capazes de gerar produtos de melhor padrão de qualidade para o consumidor.

O rebanho de caprinos do Brasil cresceu 16,1% entre 2006 e 2017, segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o país, o número de animais passou de 7,1 milhões para 8,2 milhões no período.

A quantidade de cabeças de caprinos no Brasil alavancou em três regiões: Nordeste (de 6,4 milhões para 7,6 milhões, ou 18,3%), Norte (139,7 mil para 188,6 mil, ou 35%) e Centro-Oeste (75,9 mil para 108,8 mil, ou 43,3%). Apenas as regiões Sul e Sudeste apresentaram redução do rebanho caprino entre os anos analisados pelo IBGE.

O Censo Agropecuário revela ainda que o número de estabelecimentos agropecuários voltados à caprinocultura saltou de 286,6 mil para 333,9 mil entre 2006 e 2017, representando um crescimento de 16,5%. Além disso, o comércio de animais teve expansão de 65%, saltando de 1,15 milhão para 1,90 milhão de cabeças. O avanço se reflete no valor total obtido com a venda desses animais em 2017: R$ 290 milhões, quase 300% a mais do que os R$ 73 milhões, registrados em 2006.

Em 11 anos, o preço médio de venda dos caprinos foi de R$ 63,64 para R$ 153,06, alta nominal de 14% ao ano.

Mas o número de ovinos, no período, teve uma leve queda de 2,8%. Apesar da retração nos níveis nacionais, o Nordeste, região responsável por quase dois terços do rebanho brasileiro, teve acréscimo de 15,9% no número de cabeças de ovinos entre 2006 e 2017.

O rebanho dos noves estados nordestinos subiu de 7,7 milhões para 9 milhões. As outras regiões, entretanto, apresentaram baixa no total de animais. Mesmo com a pequena queda no rebanho ovino, o número de estabelecimentos voltados à criação desses animais cresceu 20% (de 438,6 mil em 2006 para 526,2 mil no ano passado).

Fonte: Agro Link

Abate de bovinos registra alta de 4,1% no 2º tri

Números foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE

Os produtores brasileiros abateram 8,08 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2019, um aumento de 2,4% em relação ao primeiro trimestre, segundo os resultados preliminares das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, houve crescimento de 4,1%. A produção totalizou 2,01 milhões de toneladas de carcaças bovinas no segundo trimestre deste ano, uma alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o avanço foi de 5,5%.

Foto: Portal DBO

Exportações de carne de frango sobem 11% no primeiro semestre de 2019

Setor teve receita acima dos US$ 3 bilhões no período, sendo a China, que enfrenta surto de peste suína, o principal mercado comprador da proteína.

As exportações brasileira de carne de frango subiram 11,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quarta-feira (10 de julho).

Nos seis primeiros meses de 2019, o desempenho dos embarques alcançaram 2 milhões de toneladas contra 1,836 milhão de toneladas enviadas ao exterior no ano passado.

Em receita, a alta chegou a 14,9% no período, com mais de US$ 3,408 bilhões em vendas neste ano ante US$ 2,964 bilhões em 2018.

A China, principal destino das exportações brasileiras, incrementou suas compras em 22,6% entre janeiro e junho deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 257,9 mil toneladas.


Um dos motivos da alta é o surto de peste suína que atinge o país e fez os chineses buscarem outras proteínas para suprir a demanda por carne.

A União Europeia elevou suas compras em 21%, chegando a 129,9 mil toneladas no primeiro semestre.

Desempenho em junho

No desempenho mensal, os embarques de carne de frango subiram 64% em junho na comparação com o passado, totalizando 386,2 mil toneladas contra 235,4 mil toneladas no mesmo mês de 2018.

Em receita, houve elevação de 76,6%, com saldo total de US$ 639,6 milhões contra US$ 362,2 milhões realizados em junho do ano passado.

Fonte: G1

Abate de suínos sobe 5,5% no 1º tri ante 1º tri de 2018, diz IBGE

Produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre. Número foi o maior registrado da série histórica iniciada em 1997

Os produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre, o equivalente a um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2018, segundo as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgada na manhã de quinta-feira, 13 de Junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre de 2018, houve crescimento de 1,1% no abate de suínos, o primeiro avanço nesse tipo de comparação desde 2001. O número de animais abatidos no primeiro trimestre foi o maior da série histórica iniciada em 1997, ressaltou o IBGE.

Em números absolutos, foram abatidas 589,01 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, refletindo aumentos em 20 das 25 Unidades da Federação.

Os aumentos mais significativos ocorreram em Santa Catarina (+195,14 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+104,40 mil cabeças), São Paulo (+83,14 mil cabeças), Paraná (+74,00 mil cabeças), Minas Gerais (+66,05 mil cabeças), Mato Grosso (+64,11 mil cabeças), Goiás (+9,34 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+5,25 mil cabeças). Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com participação de 26,6% do total nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul (18,8%).

Fonte: Portal DBO

Peso de bezerros entregues por fazendas de recria cresce 12% em 19 anos

Segundo o Cepea, avanço na produtividade tem feito mercado pagar mais caro por animais precoces


Em 2019, o peso médio do bezerro vendido ao mercado está em 201 kg, ante 180 kg, em média, registrado no início dos anos 2000, quando a séria de dados de bezerro começou a ser divulgada pela Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Uma diferença de 21 kg, ou quase 12%.

Além de bezerros mais pesados, o Cepea verificou que, ao longo deste ano, a diferença entre os preços mínimo e máximo de comercialização dos animais se ampliou, indo para R$ 400/cabeça, ante a diferença de apenas R$ 60/cabeça.


Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado tem acompanhado o crescimento na produtividade da pecuária nacional e, com isso, vem pagando mais por animais pesados e/ou valorizando justamente a precocidade. Já os bezerros mais leves acabando sendo “penalizados”, recebendo preços menores.

Fonte: Portal DBO

Carne bovina: alta no embarque reforça expectativa de crescimento em 2019

Abiec manteve a previsão de aumento de 10% tanto em volume como em faturamento das exportações brasileiras neste ano

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) disse nesta sexta-feira, 5 de julho, que o aumento das exportações de carne bovina no primeiro semestre reforça a perspectiva de crescimento dos embarques do setor em 2019. A associação manteve a previsão de aumento de 10% tanto em volume como em faturamento das exportações brasileiras neste ano.

“Mantemos a nossa expectativa de crescimento nos resultados da exportação para 2019, dada a possibilidade de concretização de várias negociações em andamento”, avalia o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

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As exportações brasileiras de carne bovina aumentaram no acumulado de janeiro a junho de 2019, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Abiec.

O volume embarcado foi de 827.072 toneladas, crescimento de 25,5% em relação às 658.837 toneladas de igual período do ano passado. Quanto ao faturamento, o primeiro semestre encerrou com receita de US$ 3,120 bilhões, aumento de 16,2% ante os seis primeiros meses de 2018 (US$ 2,658 bilhões).

Por categorias, o destaque da exportação foi a carne in natura, segundo a Abiec, com volume de 684.231 toneladas e receita de US$ 2,593 bilhões, crescimento de 28,06% e 18,56%, respectivamente, ante o primeiro semestre de 2018.

Fonte: Portal DBO