Hipocalcemia pode ser prevenida evitando danos para as vacas leiteiras

A hipocalcemia é um problema que atinge as vacas, em especial as leiteiras, gerado pela baixa de cálcio no organismo.

Muitos pecuaristas a conhecem como febre do leite, que é seu nome mais popular.

“A hipocalcemia acaba trazendo grandes prejuízos para toda a cadeia produtiva, pensando que ela está relacionada com uma queda muito brusca, e muito rápida, do cálcio em vacas leiteiras, principalmente no momento do parto e também no início da lactação”, destaca a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

A baixa do cálcio faz com que a vaca tenha dificuldades para levantar, ou se manter de pé, pois a falta do mineral acaba prejudicando as funções dos seus nervos e músculos.

 “No momento em que a vaca inicia o trabalho de parto, ela acaba desencadeando uma necessidade, uma demanda muito alta de cálcio, principalmente pelas contrações musculares e uterinas, com o objetivo de expelir esse bezerro para fora”, explica Bruna.

A zootecnista pontua também que, se essa vaca é muito produtiva, existe uma possibilidade alta dela apresentar problemas.

Desmame correto garante saúde e produtividade da vaca e do bezerro

“Na medida com que temos a necessidade dessa demanda de cálcio, para realizar a contração muscular do útero, essa vaca precisa retirar o cálcio do sangue. Porém essa retirada de cálcio acontece de uma forma lenta, então todo o mecanismo de ativação dessa retirada é um processo lento, por isso que é muito importante uma preparação dessa vaca no momento do parto”, aconselha.

Mas o processo que pode levar a uma hipocalcemia segue mesmo depois da finalização do parto.

“No momento em que a vaca pariu o bezerro ela vai produzir o colostro, que também tem grande necessidade, grande demanda, de cálcio, então é aí que acontece a famosa “vaca caída”, como alguns chamam o processo da hipocalcemia, já que o animal não tem forças para se levantar”, exemplifica Bruna.

Fases da hipocalcemia

O mais comum é que a hipocalcemia se apresente até 72 horas após o parto, os sintomas variam de um animal para outro, de acordo com o estágio que ele se encontra, sendo que os mais comuns são:

Nessa fase da hipocalcemia o cálcio tem valores entre 5,4 e 4 mg/dL com o animal não conseguindo ficar de pé, se mostrando apático, sonolento e mantendo até mesmo a cabeça no chão.

Há uma perda de consciência, com baixa de pulsação e entre 60 a 70% dos animais que chegam a esse estágio acabam perdendo a vida.

“Uma alternativa para o tratamento dessa hipocalcemia é entrar com uma reposição de cálcio através de gluconato de cálcio. Existem vários medicamentos disponíveis no mercado para fazer essa reposição,lembrando que essa aplicação deve ser feita de forma intravenosa e lenta, para trazer essa eficiência no tratamento”, conclui a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal.

Hipocalcemia

Alguns estudos apontam que entre 40% e 50% das vacas apresentam alguma deficiência de cálcio, mas como essa falta é baixa, nem acaba sendo percebida.

Já a hipocalcemia, de fato, atinge entre 3% e 15% do rebanho brasileiro, sendo mais comum em vacas a partir da terceira cria, devido a menor reabsorção óssea de cálcio.

Como forma de prevenir a hipocalcemia uma dica é reduzir o fornecimento de cálcio aos animais, por um período antes do parto, além de investir na chamada dieta aniônicas.

Essa dieta deve começar a ser oferecida entre 21 e 10 dias antes do parto, de acordo com a escolha de cada profissional.

Quando se fala em uso de dieta aniônica para reduzir o risco de hipocalcemia, ela auxilia na ativação de mecanismos que aumentam o cálcio no sangue.

Composta por mais ânions do que cátions, que são os eletrólitos da dieta, quando ela traz uma carga mais negativa é considerada aniônica.

Lembre-se sempre que, qualquer protocolo de tratamento ou prevenção que atue sobre a saúde dos bovinos deve ser orientado e acompanhado por profissionais capacitados.

Fontes: Nutrimais; Prodap; Rehagro; e Revista Agropecuária

A correta vermifugação dos cavalos afasta o risco de ataque dos parasitas

A correta vermifugação dos cavalos é fundamental para afastar o risco de doenças parasitárias, que podem se tornar graves e afetarem diretamente sua saúde.

Quando o animal tem sua saúde e qualidade de vida abalada, a baixa produtividade e queda de performance é uma consequência natural.

Com isso, o proprietário também será prejudicado, pois o risco de prejuízo cresce bastante.

Assim, fazer uma correta rotina de vermifugação dos cavalos é essencial para garantir o sucesso do negócio, especialmente quando se trata de um haras ou propriedade do tipo.

“O manejo incorreto ou a falta de vermifugação pode interferir diretamente na saúde dos cavalos, principalmente pelo fato de que animais com alta infestação da verminose gastrointestinal acabam tendo essa baixa na absorção de nutrientes, o que reflete no ganho de peso”, alerta a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

Atenção com a saúde e a vermifugação dos cavalos

Fique atento para alguns sinais clínicos que podem indicar que o cavalo está sofrendo um ataque de parasitas:

“Os sintomas dependem do grau de infestação. Animais com alta infestação, geralmente, apresentam cólicas severas, pois a presença dos parasitas pode favorecer essa obstrução das alças intestinais, e isso, em graus severos, pode levar o animal ao óbito”, esclarece Bruna.

Uma forma de se certificar sobre o grau de infestação dos animais é através da realização do exame de fezes, o chamado OPG.

Dar banho em cavalos: entenda porque é tão importante

Esse tipo de exame identifica, especialmente, o nível de infestação causado por endoparasitas, os vermes redondos.

Outros tipos de exames podem ser solicitados pelo profissional que acompanha a saúde dos cavalos.

Os vermes que atacam os cavalos são classificados em:

Diante disso é importante entender que a vermifugação dos cavalos é uma medida protetiva relativamente simples, e altamente eficiente.

É um manejo sanitário que deve fazer parte da rotina, para evitar que o animal sofra e a propriedade e o produtor passem por abalos financeiros.

Vermifugação dos cavalos

Para que a vermifugação dos cavalos seja feia de forma adequada, é fundamental estabelecer um protocolo, sendo que existe a necessidade de vermifugar desde potros até animais idosos, passando pelos adultos.

“A primeira dica é: a vermifugação deve começar a partir dos 60 dias de idade do animal e é importante refazer essa vermifugação a cada 60 ou 90 dias, dependendo também do vermífugo utilizado, relacionado com o princípio ativo”, ensina a zootecnista.

“Outro ponto é que éguas prenhas também podem ser vermifugadas, até o terço final da gestação, mas é importante identificar e avaliar qual é o vermífugo, pois, dependendo, existe restrição”, completa Bruna.

Para fazer a vermifugação dos cavalos, em relação à dosagem, avalie o peso, idade e período gestacional dos animais, caso existam éguas gestantes entre eles. E não se esqueça da rotação dos princípios ativos.

“A última dica é trocar sempre o princípio ativo, nunca trabalhar com o mesmo princípio por um longo período, para não causar essa resistência ao organismo do animal. Por isso é muito importante, também, sempre ter a orientação de um profissional responsável”, conclui a zootecnista Bruna Gasparini.

Fazer a tosa do cavalo regularmente é uma necessidade?

Para que o trabalho de vermifugação dos cavalos seja ainda mais eficiente, é importante que ele esteja aliado a outras práticas.

A potencialização dos resultados depende ainda da limpeza e boa manutenção dos cochos e comedouros, assim eliminam-se germes que estejam proliferando e contaminando o local.

Os cavalos precisam também de um correto manejo nutricional, seguir o protocolo das vacinas e terem acesso a água limpa e abundante.

Conte sempre com a assessoria de um bom profissional, para que ele cuide da vermifugação dos cavalos e dos outros cuidados que o animal precisa para estar sempre saudável e produtivo.

Fontes – Nutrimas; Revista de Agronegócios; CPT Cursos Presenciais; Cavalus; Engormix; e Bimeda. 

Bovinos precisam ingerir sal para a manutenção da sua saúde e peso

O sal é um dos componentes necessários para a nutrição dos bovinos. Alguns dizem que os animais comem o sal, outros que ele lambe, mas o que importa é que ele chegue para atender as necessidades do organismo.

De acordo com os profissionais da Nutrimais Nutrição Animal, o cloreto de sódio pode ser encontrado na natureza, mas, muitas vezes, fica abaixo da dosagem indicada, então existe essa necessidade de complementação.

O sal que é oferecido aos bovinos tem micro e macronutrientes que auxiliam na manutenção do peso e na saúde, ou seja, existe uma necessidade de substâncias que podem estar faltando na pastagem.


São três os tipos de sais a serem oferecidos aos bovinos: proteinado; mineral; e energético proteico.

Oferecer sal aos bovinos é uma forma de fazer com que a suplementação mineral chegue ao rebanho. É importante entender como a falta da quantidade adequada de sal pode impactar na produtividade do gado.

Acontece que, sem o consumo há uma desestrutura de sua flora ruminal, impactando diretamente na conversão do que é ingerido em ganho de peso.

E o pior, a desestruturação da flora ruminal pode fazer com esse impacto se estenda por mais de 15 dias, gerando um prejuízo que não é possível recuperar, atrasando seu tempo para o abate.

Um profissional capacitado deve acompanhar a quantidade de sal que é oferecido ao rebanho e se a ingestão está sendo na medida certa.

Acidose ruminal pode interferir na produtividade do animal

É preciso ter um plano de desempenho para corrigir os nutrientes da pastagem, pois cada solo oferece folhas com uma quantidade de mineral, e esse cuidado deve ser minucioso.

Hoje, em grandes propriedades, já é bastante comum o uso de softwares que auxiliam nessa gestão de consumo, facilitando fazer as adequações conforme as necessidades.

Mas o impacto da falta de minerais, na quantidade adequada, vai além do ganho de peso, ele influencia também na produção leiteira, impacta negativamente na fertilidade e aumenta a taxa de mortalidade.

Fique atento a alguns sinais de que o rebanho pode estar com necessidade de minerais.

O sal adequado para os bovinos

Cada sal tem suas particularidades sendo necessário saber adequá-los a necessidade produtiva do rebanho.

 O sal branco faz o balanço da bomba de sódio e potássio, que é um transporte de nutrientes que acontece nas células do corpo, sendo relacionada a contração muscular.

Animais em pasto tem alto consumo de potássio, havendo a necessidade de ingerir sódio para balancear.

A quantidade necessária de ingestão de sal mineral, pelos bovinos, varia de acordo com seu peso e estado geral, sendo que, em geral, é entre 80 a 100 gramas, para garantir o bom rendimento.

Ele deve ser oferecido aos bovinos durante todo o seu ciclo de vida.

Ele é composto por sódio, minerais, proteína verdadeira e energia, que ajuda na digestão da proteína degradável no rumem, como milho e sorgo.

Controle o consumo de sal dos bovinos

Pecuaristas mais experientes já sabem que é preciso controlar o rebanho para ter certeza que o sal oferecido aos bovinos está, de fato, sendo consumido na quantidade indicada.

Quando o consumo não é feito na quantidade adequada, isso pode impactar diretamente na produtividade dos bovinos, e no seu ganho de peso.

Existem alguns fatores do manejo que podem influenciar nesse consumo, fazendo que os bovinos não ingiram a quantidade correta. Por isso, fique atento e corrija os possíveis erros:

Fontes: Nutrimais, Zootecnia Ativa, Canal Agro Prodap; Giro do Boi; e Premix.  

Úbere da vaca: o cuidado adequado evita diversos problemas

Cuidar do úbere da vaca é uma forma de garantir seu bem-estar e qualidade de vida, e isso se torna ainda mais importante quando se trata de vacas leiteiras.

O úbere é a parte do corpo da vaca onde ficam seus tetos, sendo formado por quatro glândulas, que é onde o bezerro é amamentado, ou o leite é retirado.

Para que ele esteja sempre saudável, não interferindo na produção de leite e nem exposto a doenças como a mastite, é preciso ter alguns cuidados.

Feridas e outros problemas ou machucados no úbere interferem diretamente na produtividade da vaca, podendo abalar a sua saúde como um todo, pois causam dor e desconforto.

Quando o úbere da vaca está saudável, isso irá impactar positivamente na sua produtividade, bem como na qualidade do leite oferecido.

Para quem está se perguntando como fazer para identificar se o úbere está saudável, fique atento para as dicas:

Um dos problemas que podem aparecer nas vacas leiteiras é a estefanofilariose, que se apresenta especialmente em épocas de calor e chuva.

O úbere das vacas acaba sendo atingindo por feridas e precisa ser tratado o quanto antes, de forma adequada, para não evoluir e atingir quadros mais graves, como a mastite.

Mas o cuidado correto e o uso da medicação certa são capazes de reverter o quadro.

Saiba a importância de manter em dia o calendário vacinal do rebanho

Para identificar e tratar o problema, o quanto antes, esteja atento ao aspecto do úbere da vaca, e também ao seu comportamento como um todo, e se identificar algo de diferente, o mais indicado é buscar o auxílio de um veterinário, que poderá fazer o diagnóstico e indicar o tratamento correto.

Em geral, o tratamento do úbere, em fases pré e pós-parto, pode ter a indicação de compressas frias e quentes, sempre respeitando a temperatura adequada, para que a vaca possa se sentir bem.

O uso de pomadas específicas também costuma ser indicado.

Cuidados com o Úbere da Vaca

Investir em um úbere saudável é também aumentar a longevidade produtiva das vacas. Além dela produzir mais e com melhor qualidade, o seu tempo de produção é estendido.

Conheça formas eficientes de cuidar do úbere da vaca de maneira adequada:

Fontes: American Nutrients; O Presente Rural; Milk Point; Educa Point; Tecnologia no Campo; e Implemis. 

Ovinos têm facilidade alimentar, mas sua nutrição depende do equilíbrio

Os ovinos, ou seja, as ovelhas e carneiros, são animais com uma dieta bastante variada, tendo opções diversas para sua alimentação, mas é preciso saber balanceá-la, para terem uma correta nutrição.

Crescer e ganhar peso faz parte do processo produtivo dos ovinos, especialmente daqueles que vão para o abate, mas quando a nutrição desempenha seu papel, os animais também ganham saúde.

Com isso fica claro que, um ovino saudável e bem nutrido vai oferecer um melhor desempenho e, como consequência, gerar mais lucratividade ao produtor.

A alimentação dos animais deve ser uma das principais preocupações dos pecuaristas, afinal é preciso saber equilibrar a oferta de opções nutritivas com as que não onerem muito o orçamento.

Quando se fala em pastagem, os ovinos apresentam um comportamento bastante inclusivo, pois se dão bem com diferentes tipos de pastos, sejam eles naturais ou cultivados.

Mas lembre-se sempre do cuidado com o valor nutritivo das forrageiras, pois isso irá impactar de forma direta os ovinos.

Pastagem e feno são a base da sua alimentação e, dependendo do tamanho do espaço e da floração, nem é necessária muita complementação ao longo do ano.

E, pensando na nutrição, faz-se o paralelo com a quantidade que será ingerida, mas destacando que isso irá variar de acordo com a qualidade do pasto e o clima do local.

Se a temperatura é, em média, estima-se que 0,8 hectares de pasto verde alimenta bem seis ovinos adultos. Em temperaturas mais extremas, com alto verão e inverno intenso, a pastagem sofre mais.

Feno para ovinos

Os ovinos são bem nutridos com feno quando ingerem meio quilo, para cada 45 quilos do seu próprio peso. Destacando que o feno é composto de forragem cortada e seca, quando o feno é cortado mais tarde, sua qualidade nutritiva é melhor.

Os fenos formados por alfafa e trevo oferecem uma nutrição maior, embora sejam mais caros. Apenas é necessário ficar atento ao tipo de trevo, pois alguns podem impactar a reprodução dos ovinos, por trazer substâncias que se assemelham ao estrogênio.

Jamais se esqueça de que os ovinos, assim como os outros animais, precisam estar bem hidratados. Os adultos consomem, diariamente, quando o clima está ameno, uma média de 7,5 litros de água, que precisa ser fresca e limpa.

No alto verão esse consumo cresce. Bebedouros devem ser mantidos limpos e se a água for de represa ou rio, é preciso checar sua qualidade e garantir fácil acesso.

Destacando que, a Nutrimais Nutrição Animal oferece o +Ovinos e Caprinos, que é um suplemento mineral para mistura, destinado aos ovinos e caprinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

Ele deve ser fornecido aos animais de forma que garanta o consumo de quatro gramas do suplemento por animal/dia ou conforme orientação de um profissional capacitado.

Nutrição dos Ovinos

Quando um ovino não recebe a nutrição adequada ele pode desenvolver disfunções que impactam diretamente na sua saúde e produtividade. Entre elas estão:

As que mais sofrem são as fêmeas mais jovens e magras, ou com considerável excesso de peso.

Com o crescimento do bebê, o aparelho digestivo é comprimido forçando uma diminuição da alimentação. O indicado é suplementar essas fêmeas com ração rica em amido.

O excesso de fósforo forma cálculos que acumulam e bloqueiam o fluxo de urina. Esteja atento à nutrição dos ovinos, evitando a ingestão combinada de ração concentrada e sal mineral.

Acompanhe outras dicas que irão lhe ajudar a oferecer uma alimentação nutritiva para os ovinos.

Cabras: pensando em investir? Conheça as principais raças

Fonte: Nutrimais; Portal Agropecuário; Cursos CPT; Infobibos; RuralNews; e Wiki How

Investir em melhoramento genético dos animais realmente vale a pena?

Independe da espécie, investir no melhoramento genético é uma forma de usar as ferramentas da ciência para desenvolver ou aprimorar características específicas.

Essas particulares podem fortalecer o plantel como um todo, deixando-o mais produtivo e, como consequência, aumentando a lucratividade do produtor.

Além da genética, o ambiente em que o animal vive também pode impactar de forma direta em seu desempenho. A estrutura do local, clima, alimentação, tudo isso irá influenciar.

Mas quando se faz uma boa aplicação do melhoramento genético, é possível facilitar até mesmo a forma de se adaptar melhor ao ambiente.

Um exemplo é deixar os animais mais resistentes aos fatores climáticos, ou seja, mais bem preparados para estarem em locais de altas ou baixas temperaturas.

Quando falamos em aumentar a produtividade, através do uso do melhoramento genético, é preciso entender que isso pode agregar valor independente do segmento, seja ele carne, leite, ou mesmo lã e ovos.

Para realizar o melhoramento genético bovino é necessário, primeiramente, fazer a seleção dos reprodutores (touros) e matrizes (vacas) e pela combinação das características de ambos, gera-se um bezerro que traga essas informações genéticas.

Isso significa que, para promover o melhoramento genético é necessário utilizar essas duas ferramentas fundamentais, que são a seleção e o cruzamento.

Acidose ruminal pode interferir na produtividade do animal

Quando se faz a seleção, é preciso ter eficiência para buscar os animais mais capacitados, que disponibilizem aquilo que se deseja para a nova geração.

O melhoramento genético é para ressaltar características que sejam fundamentais, e assim possam sem fixadas nos herdeiros.

Com a seleção também é possível melhorar as raças puras, e a partir dela faz-se o cruzamento, lembrando que o sucesso depende do bom uso desses dois processos.

Pelo melhoramento genético, além de ser possível buscar os genes mais desejáveis, também consegue-se afastar os genes indesejáveis e fazer a correção de uma série de características.

E entender todas essas características, em especial o que se busca e quais se encaixam nas suas necessidades, é fundamental para o resultado final.

Melhoramento Genético

O melhoramento genético é um investimento de longo prazo, que deve acontecer de forma contínua.

Para realizar o processo de seleção uma das possibilidades mais viáveis é separar os animais em grupos, tendo como base a época do seu nascimento.

Outra necessidade é que esses animais tenham recebido os mesmos manejos nutricionais e sanitários, pois só assim será possível fazer a melhor comparação das características buscadas pelo produtor.

A partir da identificação dessas características é preciso organizar o processo de monta, isso quando é realizando o melhoramento genético de forma natural.

Lembre-se que, animais com relação consanguínea não são indicados para esse processo, pois assim fica mais fácil evitar doenças genéticas.

Outra possibilidade é a inseminação artificial, com o uso da fertilização in vitro (FIV) e transferência de embriões.

Ao selecionar um animal para melhoramento genético é preciso levar em consideração:

Para que o melhoramento genético cumpra ainda melhor seus objetivos, uma dica importante é aliar a ele fatores que colaboram com a saúde e qualidade de vida do animal como um todo.

A Farm Animal Welfare Committee criou cinco liberdades necessárias, que farão toda a diferença durante esse processo, será que elas já são aplicadas na sua propriedade?

Quando existe uma equipe capacitada para fazer o melhoramento genético e, soma-se a isso um correto manejo dentro da propriedade, onde fatores como nutrição, sanidade e bem-estar do animal andam juntos, e o resultado será uma alta produtividade e o aumento do lucro.

Fontes: Dia Rural; Cursos CPT; O Presente Rural; Central Veterinária; Jet Bov; e Rehagro.  

Desmame correto garante saúde e produtividade da vaca e do bezerro

Os bovinos são mamíferos e, assim como acontece com outros animais e também com os humanos, existe um período onde é preciso fazer o desmame.

No Brasil, embora existam particularidades em cada propriedade, o desmame dos bezerros acontece entre os seis e nove meses, sendo mais comum entre os sete e oito meses.

Nesse período os animais já podem ser considerados ruminantes, ou seja, o seu organismo já está pronto para receber a alimentação sólida, que tem a forragem como principal base.

É importante ressaltar que essa transição alimentar inicia bem antes, pois a partir do terceiro mês de vida a lactação começa a ocupar um lugar secundário na dieta dos bezerros.

Porém, a desmama definitiva precisa ser feita com cuidado, pois é uma fase que pode gerar muito estresse no bezerro e na vaca e esse estresse impacta diretamente na produtividade, interferindo também na imunidade do bezerro.

De modo geral, pode-se definir o processo de desmama pela separação de mãe e filho, onde o bezerro deixa de ter contato com a vaca.

O manejo praticado na propriedade, além dos objetivos do pecuarista e a orientação de um técnico responsável, é o que irá definir quando fazer a desmama e a forma que ela será realizada.

Desmame precoce

Em alguns casos existe o desmame precoce, onde o bezerro é separado da vaca, de forma definitiva, entre os três e quatros meses.

A prática é indicada quando há períodos de escassez de forragem, com a finalidade de reduzir o estresse da amamentação, auxiliando que as vacas possam se recuperar para um novo cio.

O sistema fica ainda mais eficiente quando coincide com a estação de monta, para que exista a possibilidade de uma nova concepção imediata.

Mas para o desmame precoce, evitando qualquer problema, é preciso que:

Formas de fazer o desmame

Existem várias formas de se fazer o desmame, e é preciso avaliar muito bem a estratégia a ser adotada.

Veja algumas possibilidades que costumam ser bastante usadas.

Mas muitos especialistas apontam que isso não é muito saudável, pois tanto as mães como filhos permanecem vocalizando, e passam muito tempo caminhando ao invés de se alimentar, quando são expostos a esse rompimento.

Uma pesquisa da Universidade da California-Davis apontou que bezerros que passam por esse tipo de desmame ganham 30% mais peso que os separados abruptamente das suas mães.

Bezerros correm mais risco de desenvolverem a fotossensibilização

Como eles ficam mais tranquilos, pois estão perto de suas mães, conseguem se alimentar melhor, mas é preciso ficar atento para que nenhum animal passe pela cerca, e mãe e filho se juntem.

Outra dica é que os bebedouros de água possam ser compartilhados entre os dois piquetes, ou estejam próximos, para garantir o contato visual.

Quando os bezerros não enxergam a mãe, eles ficam assustados e começam a berrar, isso faz com que não ingiram a água necessária para sua nutrição.

Nesse sistema instala-se um dispositivo na parte da narina dos bezerros, que o impede de mamar.

Para a vaca existe um grande benefício na melhoria de sua condição corporal, embora o bezerro possa ter um pouco de dificuldade para entender o processo nos primeiros dias.

O bezerro fica com a mãe em dois períodos diários de duas horas, sendo entre 06 e 08 e 16 e 18, assim que completa um mês de vida. Mas para executá-lo é necessário um manejo que nem sempre é viável na propriedade.

Algumas dicas cabem para o processo de desmame, independente do sistema adotado. Fique atento:

Fontes: Canal Agro; Educa Point; O Presente Rural; Rural Centro

Fazer uma correta ordenha bovina influencia na qualidade do leite

Pecuaristas do segmento de gado leiteiro sabem que o processo produtivo demanda uma série de cuidados, e um dos mais importantes está relacionado com a ordenha correta.

Quando feito de forma adequada, o manejo da ordenha reduz a contaminação por micróbios, além de preservar as características químicas e físicas do leite.

A ordenha correta é aquela realizada de forma rápida e que seja eficiente o bastante para preservar a saúde das vacas.

Quando o processo de ordenha não é feito da forma correta, seja pelo mau uso da ordenhadeira, ou pela pouca habilidade manual de quem está realizando o processo, isso vai prejudicar a produtividade e, como consequência, impactar no lucro.

Para não correr esse risco, o ideal é que, em propriedades maiores, onde a ordenha é mecânica, a equipe passe por treinamento para que se adapte bem ao processo.

E onde o volume de animais é menor, e a ordenha é manual, também é necessário que as pessoas que realizam a tarefa saibam a forma certa de proceder.

Anatomia é importante para a ordenha

Conhecer a anatomia e fisiologia do úbere das vacas, o comportamento do animal durante a lactação, o manejo e funcionamento da ordenhadeira, e todo o protocolo de higiene, influencia de forma direta na saúde do animal e qualidade do leite produzido.

Além disso, quem tem contato direto com as vacas precisa redobrar os cuidados com a própria higiene, para evitar contaminar o leite com micro-organismos.

Invista na correta higiene das mãos, que devem ser lavadas com água e sabão, além de alguns locais optarem também pelo uso de luvas.

É preciso atenção com os cabelos ou roupas, para que não entrem em contato com o leite, e contaminem o alimento. O uso de botas próprias e aventais são bem-vindos.

Todo o cuidado com a higiene também deve ser levado até o curral, ou sala de ordenha, que precisam estar limpos no momento de retirar o leite das vacas. O balde onde será coletado o leite, assim como os demais utensílios, inclusive os de ordenha mecânica, precisam ser bem limpos, para não correr o risco de qualquer infecção.

Os profissionais responsáveis pela ordenhada devem ser calmos, ainda que uma ou outra vaca tenha temperamento mais difícil, pois se perder a paciência, o animal também ficará sobressaltado, o que irá dificultar ainda mais o processo.

Vacas que sofrem maus tratos reduzem cerca de 10% da produção de leite. 

Ordenha Correta

Organizamos os principais passos para a realização da ordenha correta. Acompanhe para sanar suas dúvidas sobre o processo.

Em algumas propriedades, antes da ordenha mecânica, é utilizada uma solução desinfetante nos tetos das vacas, à base de clorexidina e iodo, mas é necessário ter orientação técnica para que a dosagem seja ideal.

Em ambos os casos seque com toalha de papel descartável.

Também observe os tetos e sistema mamário das vacas para se certificar sobre a presença de edemas, calor, assimetria e endurecimento. Se algo for percebido o ideal é isolar a vaca e depois cuidar da ordenha e saúde dela de forma particular.

Pecuária leiteira: Veja dicas para aumentar a produção de leite das vacas

Caso entre ar acontece a flutuação de vácuo no sistema, podendo causar lesões nos tetos das vacas. E se houver a queda das teteiras durante a ordenha, pode acarretar no fluxo inverso do leite, levando sujidade para as glândulas mamárias.

A ordenha não deve ser parada antes que o processo completo seja concluído.

Isso porque o hormônio responsável pela liberação do leite, que é a ocitocina, age entre cinco a sete minutos, sendo que nos três ou quatro minutos após a preparação se ordenha 70% do leite da vaca.

Faça a troca das teteiras a cada 2500 ordenhas, verificando a pressão de vácuo diariamente.

Como aumentar a produção do seu rebanho com a nutrição animal correta

Fontes: Jornal Dia de Campo; Cursos CPT; Milk Point; Vet Profissional; e Fundação Roge.

A água é fundamental para a boa saúde e produtividade dos bovinos

É muito comum falar sobre a nutrição dos bovinos, mas a água também é fundamental para a saúde e produtividade dos animais.

Seja na criação a pasto ou em confinamentos, é preciso pensar na melhor estratégia para que os bovinos possam acessar a água de forma fácil e abundante. 

E mais, tudo que os animais ingerem impacta diretamente na sua saúde, por isso, assim como são pensadas a procedência dos alimentos, é preciso entender a procedência da água.

Infelizmente, ainda é muito comum que a qualidade da água oferecida aos bovinos seja negligenciada.

Independente da água ser proveniente de poços ou açudes, é preciso ficar atento para não esteja contaminada, e o mesmo serve para a água que é servida já em bebedouros próprios.

O ideal, além de cuidar da estrutura de fornecimento da água como um todo, é testa-la em intervalos pré-determinados, ou sempre que desconfiar que algo pode estar errado.

Ao fazer a análise da qualidade da água que será oferecida aos bovinos é preciso medir:

Importância da água para os bovinos

Água limpa, potável, abundante e de fácil acesso é o que irá garantir a boa saúde e hidratação dos bovinos que consomem uma média de 50 litros por dia.

Uma conta mais fácil sobre esse consumo de água diária é pegar 10% do peso do animal e transformar em litros. Por exemplo, um bovino de 400 quilos vai consumir uma média de 40 litros de água por dia.

Estamos falamos de animais ruminantes, e a água é necessária na produção da saliva, que ajuda a quebrar e lubrificar o alimento, facilitando sua passagem pelo sistema digestivo.

E assim como acontece nos humanos, a água também regula a temperatura corporal dos animais, além de auxiliar na lubrificação das articulações.

Quando os bovinos não estão bem hidratados, isso impacta na sua qualidade de vida, atrapalhando sua conversão alimentar, o que irá diminuir a produtividade e lucratividade do produtor.

Bezerros recém-nascidos precisam de cuidados para se desenvolverem

Outra particularidade da água servida aos bovinos é no tocante a sua temperatura. Como o rúmen dos animais tem temperatura de aproximadamente 37 graus, o ideal é que a água não seja muito fria, pois irá causar desconforto ao ser ingerida, e o consumo será menor.

Muitos especialistas defendem a técnica de que em regiões muito frias a água deve ter temperatura morna, enquanto em regiões de clima quente a água deve ser mais fria.

Essa relação inversa entre a temperatura da água com e do ambiente em que o animal está ajuda a diminuir o estresse térmico, proporcionando bem-estar.

Alguns problemas que os animais apresentam quando não ingerem a quantidade ideal de água:

Atenção aos sinais que podem indicar desidratação: febre, mucosas ressecadas, sede, olhos fundos, falta de elasticidade da pele e desânimo.

O ideal diante de um ou mais desses sintomas é buscar avaliação de um veterinário, para que ele confirme o quadro e, em alguns casos, entre com a medicação adequada.

E quando pensamos na ingestão de água contaminada, as doenças mais comuns que elas causam são:

Sendo que as duas ultimas podem causar problemas sérios, como diminuir a taxa de prenhez e levar o animal a morte.

Bebedouros para os Bovinos

Uma opção que diminui o risco de contaminação dos animais é o uso de bebedouros, assim o gado não precisa ir até o lago, por exemplo, que sempre fica mais exposto, pois a água acaba não passando por nenhum tratamento.

Mas é preciso ficar atento para a quantidade de bebedouros disponíveis e essa distribuição deve ser feita com base no tamanho da propriedade, especialmente, pensando na quantidade de animais que irão acessá-lo.

Investir em bebedouros deve ser algo devidamente orçado pelo pecuarista, lembrando de avaliar o custo benefício envolvido e o risco de uma infecção que possa, inclusive, causar mortes.

Na hora de definir o tamanho dos bebedouros leve em conta quatro centímetros lineares por animal, e isso independe do formato do bebedouro.

Como margem de segurança, invista em um reservatório com capacidade para acumular, no mínimo, quantidade suficiente para o abastecimento de três dias, pois caso aja algum problema, é possível suprir as necessidades dos animais, até que tudo seja resolvido.

Outro cuidado envolve a limpeza dos bebedouros, que deve ser feita sempre que a água for trocada, ou estiver com muita sujeira acumulada no fundo.

Para isso, esfregue toda a superfície do bebedouro, incluindo paredes e fundo, com o auxílio de uma escova adequada.

Produtos químicos só devem ser utilizados se houver muita sujeira, mas nesses casos o enxague precisa ser ainda mais rigoroso, para que não fiquem resíduos. Depois é só encher novamente.

Fontes: Canal Rural; Giro do Boi; Rehagro; e Milk Point.

Frangos que recebem nutrição adequada chegam mais rápido ao abate

Independente dos frangos serem criados soltos, nos terreiros das propriedades rurais, ou confinados nas granjas, para que eles ganhem peso e cheguem saudáveis ao abate é preciso investir em uma nutrição adequada.

Cada fase da vida do frango tem suas necessidades nutricionais, sendo necessário ficar atento a cada uma delas.

Os pintinhos devem ser alimentados, pela primeira vez, uma hora após o seu nascimento, e o indicado é uma solução de glicose, onde se dissolve 50 gramas de açúcar em um litro de água, assim eles hidratam e ganham energia.

No dia seguinte ao seu nascimento, os pintinhos começam a receber a chamada ração inicial que deve levar 20% de proteína e essa dieta vai até as oito semanas de vida.

Após essa fase a nutrição dos frangos passa por novas adequações. É uma etapa de puberdade para eles, onde será apresenta a ração de crescimento, que deve conter 16% de proteínas, isso se as aves forem destinadas à postura.

Frangos que serão destinados ao abate precisam de outro tipo de nutrição, com ração de crescimento que contenha até 20% de proteína.

A partir de 10 semanas de vida, as sobras de comidas podem ser agregadas, mas não é indicado deixar de utilizar a ração, o ideal é somar as duas coisas.

Nutrição dos Frangos de Corte

Tão importante quando saber balancear os elementos que compõem a ração, a nutrição dos frangos depende também da procedência do que é oferecido.

Nunca se esqueça de que, mais do que oferecer um alimento, é preciso saber nutrir as aves, pois disso depende sua saúde, produtividade, ganho de peso e qualidade da sua carne.

Para que os frangos possam receber uma alimentação com alto teor nutricional, é importante que a dieta tenha passado por processamentos de peletização e extrusão.

Isso significa submeter os alimentos a uma alta temperatura e pressão para que aja a quebra das ligações entre os nutrientes, especialmente os amidos e proteínas, pois além de ficarem mais disponíveis, serão de digestão mais fácil.

Além disso, o frango terá mais vontade de comer se a ração for homogênea, ou seja, onde todos os ingredientes estejam muito bem misturados, assim não terá como as aves pegarem apenas o que querem, o que atrapalharia sua nutrição como um todo.

Quando se fala em nutrição dos frangos, além do alimento é preciso pensar na água, que deve ser limpa e de boa qualidade, o que irá evitar a baixa absorção dos nutrientes e diminuir o risco de diarreia.

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Já o chamado frango caipira, que é o que cresce de forma livre, longe das granjas, tem a base da sua nutrição com o acesso ao terreiro, ou seja, cisca livremente em busca de alimentos.

Nesse espaço, os frangos costumam comer larvas, minhocas, pequenos insetos e verduras, que podem também ser deixadas no local pelos produtores.

Junto a isso oferecer milho é uma boa opção, pois é um grão nutritivo, que deve ser oferecido duas vezes ao dia.

Para auxiliar na nutrição dos frangos a Nutrimais Nutrição Animal conta com +Aves, um concentrado destinado às aves, de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O indicado é a inclusão de 250 mg por ave/dia, ou conforme orientação técnica.

Muitos produtores podem achar, em um primeiro momento, que investir em tantos processos para preparar melhor a mistura pode ser trabalhoso e exigir um maior investimento financeiro, mas a verdade é que isso compensa muito.

Como as misturas, quando feitas da forma correta, são muito nutritivas, os frangos irão consumir um volume menor e se sentirão satisfeitos, isso sem falar da conversão alimentar que é muito boa.

E o resultado é que, frangos que ganham peso com saúde chegam mais rápido ao abate e isso gera lucro para os negócios.  

Fontes: Nutrimais; Tecnologia no Campo; Aprenda Fácil Editora; Cursos CPT; e Semagro