Mistura dos ingredientes interfere na qualidade da dieta e peso do boi

Quando falamos de bovinos devemos lembrar que estamos tratando de animais com consumo seletivo, por isso, é preciso atenção à mistura dos ingredientes.

“A mistura dos ingredientes interfere na qualidade da dieta. Por isso, essa mistura é fundamental, levando em consideração que cada ingrediente apresenta partículas e densidade diferentes. E também pela capacidade de seleção que o bovino apresenta”, alerta a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

Ela acrescenta que, “para garantir uma boa mistura é importante levar em consideração a qualidade dos ingredientes utilizados, um bom vagão misturador, a ordem de inclusão de cada ingrediente e o tempo de mistura. ”

Bruna aproveita para dar um exemplo de dieta muito bem homogeneizada. “Temos a inclusão de polpa cítrica, farelo de soja, caroço de algodão, ureia, núcleo, suplemento Mais Engorda, farelo de milho, sevada, bagaço de cana e silagem de milho. Essa dieta fica no vagão misturador por aproximadamente 15 minutos, homogeneizando todos os ingredientes.”

O que parece um mero detalhe pode fazer toda a diferença na alimentação e rendimento da sua boiada.

“Portanto, fique atento a mistura dos ingredientes da sua dieta, para trazer maior desempenho para os animais a cocho”, conclui a Zootecnista.

Mistura dos Ingredientes

Se a dieta não for feita da forma adequada o impacto poderá ser visto no ganho de peso dos animais e ninguém quer correr esse risco.

Então invista no cuidado com a mistura dos ingredientes, o tamanho das partículas, sua densidade e a sequência que são adicionados.

Sem esquecer de acompanhar o tempo de mistura dos ingredientes e, até mesmo, como ela é distribuída ao longo do cocho.

Dietas mais homogêneas dificultam que o animal faça a seleção, levando-os a ingerirem o que foi produzido, ou o mais próximo possível.

Quando existem muitas partículas de diferentes densidades o animal pode, comer ou deixar de comer determinado ingrediente, que ele irá selecionar.

Também fique atento para que todos os cochos recebam o mesmo tipo de dieta com a correta mistura dos ingredientes.

É importante ficar atento à seletividade dos bovinos da mesma baia, o que indicará também as preferências de cada animal.

Fazer a correta mistura dos ingredientes, mesmo eles tendo suas particularidades, é um desafio para os profissionais.

Para garantir um bom resultado final os ingredientes precisam ser de boa qualidade e estarem devidamente armazenados.

ALIMENTAÇÃO DO GADO: COMO VOCÊ TEM FEITO O ARMAZENAMENTO DOS INSUMOS?

A qualidade do misturador e se ele é adequado para a mistura dos ingredientes utilizados, é outro detalhe importante.

Observar e balancear a quantidade certa de cada ingrediente da mistura também impacta no resultado final.

Lembre-se que alguns ingredientes facilitam a mistura, enquanto outros podem dificultá-la.  

Quando falamos de volumoso, o úmido com partículas uniformes e picadas, ajuda a agregar partículas.

Enquanto o mais seco tende a dificultar que a mistura dos ingredientes fique uniforme. Por isso, atenção com a umidade.

Uma opção de suplemento mineral para mistura é o Mais Engorda, da Nutrimais, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito gramas do núcleo por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Misturadores

Conheça algumas opções de misturadores e avalie qual o mais adequado para a mistura dos ingredientes na sua propriedade.

Fonte: Nutrimais; Portal BDO; Educa Point; Beef Point; e Rehagro. 

Taxa de prenhez influencia na produtividade e lucro do rebanho leiteiro

Quando falamos em produção leiteira a taxa de prenhez é fundamental para a alta produtividade de leite.

A taxa de prenhez mede a velocidade com a qual as vacas ficam gestantes.

Dentre os índices zootécnicos na pecuária de corte, a taxa de prenhez (TP) possibilita avaliar a eficiência reprodutiva das matrizes.
Ele é calculado a partir da relação entre o número de vacas que ficaram prenhes sobre o número de vacas aptas a ficarem prenhes que foram introduzidas no programa reprodutivo, multiplicado por 100, pois o índice é expresso em porcentagem.
Por exemplo: de um total de 50 vacas aptas, apenas 26 ficaram prenhes.
TP = 26/50= 0,52
Ou seja, 52% das vacas aptas ficaram prenhes.
Portanto, a taxa de prenhez torna-se um índice importante, pois a partir dessa porcentagem é possível identificar a eficiência reprodutiva da fazenda.

A taxa de prenhez auxilia o produtor em tomadas de decisões, como descarte de vacas, manejo reprodutivo, entre outros, afim de obter maior lucratividade.

Especialista apontam que a taxa de prenhez esperada, para uma boa lucratividade é próxima aos 80%.

FIQUE ATENTO PARA OS CASOS DE MASTITE E EVITE PREJUÍZO NA CADEIA LEITEIRA

Em propriedades onde a taxa de prenhez é de, em média 50%, cada vaca está produzindo um bezerro a cada dois anos e isso faz com que os custos de produção sejam relativamente altos diante do resultado.

Para garantir uma maior eficiência, algumas dicas são:

Quando o assunto é produção de leite, a Nutrimais oferecer o Mais Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos, (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado na proporção que garanta o consumo de 08 a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Taxa de Prenhez X Taxa de Concepção

Taxa de prenhez é diferente da taxa de concepção.

É chamada de vaca apta aquela que passa pelo período de espera voluntária (P.E.V.) ou as vacas que foram inseminadas e a gestação não foi confirmada.

É preciso somar as vacas aptas e inseminadas para fazer o cálculo.

Em um rebanho de 50 vacas aptas, em que 40 foram devidamente inseminadas, a taxa de serviço é de 80%.

Com isso é possível avaliar o quanto o processo está sendo eficiente.

Sendo que níveis baixos de taxa de serviço devem ser devidamente avaliados, pois apontam a necessidade de um melhor controle reprodutivo.

Já a taxa de concepção é o resultado do número de vacas que ficaram prenhes, diante do número das inseminadas.

Em 50 vacas aptas, com 40 inseminadas e 25 prenhes, significa mais de 60% de taxa de concepção.

Quando as taxas de concepção são superiores a 30% elas podem ser consideradas como eficientes.

Diferente da taxa de concepção, onde consideramos o número de animais inseminados para nosso cálculo, na taxa de prenhez devemos relacionar o número de animais prenhes eaptos.

Ou seja, 25 animais prenhes entre 50 aptos, mostram uma taxa de prenhez de 50%.

São várias as considerações técnicas que podem e devem ser aplicadas, mas é necessário um acompanhamento do rebanho.

Para o pecuarista que ainda não atingiu uma taxa de prenhez satisfatória, a dica é procurar um profissional com experiência no segmento.

Fonte: Nutrimais; Prodap; Cursos CPT; Portal do Agronegócio; e Fundação Roge.  

Lote controle deve padronizar os animais para ter um resultado confiável

Para alcançar sucesso na pecuária, aumentando a produtividade, qualidade e lucratividade, é fundamental ter um controle sobre os animais. Através de um acompanhamento eficiente e bem monitorado do lote controle, é possível desenvolver estratégias que irão levar a uma melhoria do desempenho do rebanho.

É cada vez mais comum investir em novas técnicas e ferramentas de manejo, que ofereçam resultados para a melhoria da performance.

Algumas propriedades optam por fazer o controle individual do gado, onde cada animal tem sua ficha.

Nela ficam suas características, desempenho de conversão alimentar, controle vacinal, entre outras particularidades.

Todas essas informações devem ser computadas individualmente.

Mas essa opção se torna bastante trabalhosa, especialmente em grandes boiadas.

Para ter precisão, o processo se tornar mais oneroso e lento, precisando de maior mão de obra, mesmo com o uso de ferramentas tecnológicas.

E, ainda assim, em muitos casos os resultados são menos eficientes do que o controle de lotes.

Quando falamos em lote controle, todo esse monitoramento é feito por grupo de animais que, geralmente são separados de acordo com características semelhantes, como raça, peso e idade.

E mesmo a análise sendo feita por lote controle, é possível avaliar várias características que envolvam a produtividade.

“O lote controle é uma prática muito utilizada para avaliar a diferença entre os animais do lote controle e do lote promotor. Para que isso seja possível, é importante tomarmos alguns cuidados, garantindo que o resultado seja confiável. Então é importante padronizarmos esses lotes em relação à idade dos animais, sexo, sistema produtivo, peso e o trato, ou seja, a dieta consumida diariamente”, explica a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

ALIMENTAÇÃO DO GADO: COMO VOCÊ TEM FEITO O ARMAZENAMENTO DOS INSUMOS?

Ela pontua também que, “para avaliar a diferença entre o lote controle e o lote promotor, é importante avaliarmos alguns parâmetros em relação ao desempenho desses animais. Então levamos em consideração o ganho de peso, o peso vivo, o consumo de ração, a conversão alimentar e padronizamos esses dois lotes. E avaliando no mesmo período e nas mesmas condições, conseguimos ter um resultado satisfatório. ”

Um diferencial no lote controle, em relação ao controle individual é que no primeiro caso, apesar de colher menos informações, são mantidas as que são fundamentais para a avaliação.

O lote controle pode ser aplicado tanto para a gestão do rebanho de corte, como o leiteiro.

A realidade é que, enquanto o controle individual traz informações mais detalhadas, ele também aumenta o custo da gestão.

Em propriedades onde se investe predominantemente, em melhoramento genético dos animais, pode ser uma alternativa interessante.

Mas se esse não é caso do seu negócio, optar pelo lote controle resultará em um custo menor e mais agilidade na hora de tomar decisões.

Lote Controle

Quando se opta pelo lote controle, o resultado da apuração se torna mais relevante para o produtor que visa um planejamento estratégico, de médio e longo prazo.

Isso sem falar na facilidade de analisar e melhorar os indicadores zootécnicos.

Através do lote controle também é possível mensurar o consumo de alimento, além de realizar análises comparativas entre os animais e validar os resultados.

Ter a possibilidade de saber por quanto a arroba deve ser negociada, auxilia muito no momento de tomar uma decisão quanto a fazer a venda, ou esperar um pouco mais.

A homogeneidade do lote controle, que deve levar em consideração também o tamanho e grau de terminação semelhante, melhora até o bem-estar dos animais.

Quando eles estão em grupos que seguem um mesmo padrão, evita-se que tenha disputa entre eles, pois todos terão a mesma oportunidade de acesso ao alimento.

Além disso, eles ficarão prontos para o abate ao mesmo tempo, ou em data próxima, proporcionando que o lote possa ser comercializado ao mesmo tempo.

Quando acontecem vendas isoladas, elas não são boas, pois é comum brigas entre os animais remanescentes, por conta do domínio do território.

Isso porque são necessárias apartações de animais prontos para o embarque e os que retornam para o trato ficam estressados.

Essa carga de estresse significa prejuízo para o produtor, pois animais sem estresse apresentam melhor desempenho em ganho de peso.

E mais, no lote controle homogêneo o risco dos nutrientes oferecidos serem sub e superestimados ao formular a ração, diminui, pois a base é a média de peso dos animais.

Se você ainda não investe em lote controle, fale com o profissional responsável e avalie se a opção caberia na sua propriedade.  

Fontes: Nutrimais; Perfarm; Tecnologia no Campo; e Techgr.

Pecuária bovina segue em expansão fomentando o agronegócio do Brasil

A pecuária bovina é uma das atividades mais importantes, dentro do agronegócio brasileiro.

Ela pode ser definida como um segmento voltado para a criação de animais, que serão destinados a produzir alimentos e matérias-primas.

Para entender a força da pecuária bovina brasileira, é importante analisar alguns dados.

De acordo com projeções do USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em 2021, o Brasil deve atingir a produção de 10,4 milhões de toneladas de carne bovina.

Isso significa, aproximadamente, 17% da produção mundial, atingindo o segundo lugar em volume.

O primeiro lugar ainda é dos Estados Unidos, com cerca de 20% da produção mundial de carne bovina.

Atualmente, a pecuária bovina pode mostrar sua força produtiva também através do volume de cabeças de gado.

O Brasil registra hoje, de acordo com estimativa da FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, 217 milhões de cabeças.

O volume representa mais de 14% do rebanho mundial, fazendo o Brasil superar a boiada da Índia, com 190 milhões de cabeças.

COTAÇÕES PECUÁRIAS: PARA FECHAR BONS NEGÓCIOS, É ESSENCIAL ACOMPANHÁ-LAS

A pecuária bovina é beneficiada no Brasil por características do seu território, que é amplo, até por isso que mais de 90% da criação é feita no pasto.

Outro ponto positivo é o clima, que auxilia para que muitas raças se adaptem bem, se tornando bastantes produtivas em solo nacional.

Na pecuária bovina de corte, a maior parte do rebanho são das raças:

Mas é importante lembrar que a pecuária bovina engloba também o gado de leite, sendo que as raças mais comuns no país são:

Pecuária Bovina

É importante entender que o crescimento da pecuária bovina, que tem melhorado cada vez mais sua performance, também se deve a profissionalização do setor e ao uso da tecnologia.

A cada dia os profissionais buscam mais conhecimento para fazer do campo um lugar mais produtivo.

Junto a isso, ferramentas de gestão são capazes de acompanhar a saúde dos animais, desde o momento em que nascem, até sua terminação.

Isso sem falar do melhoramento genético, cada vez mais presente na pecuária bovina. Um rebanho com animais superiores é capaz de fazer com que toda uma boiada se torne mais produtiva, saudável e, claro, lucrativa.

Entre os resultados que o melhoramento genético pode levar para pecuária estão a qualidade da carne.

Mas também é preciso lembrar do melhor desempenho dos animais, com habilidade materna, precocidade sexual e alcance de peso mais rápido.

Desafios da Pecuária Bovina

Um dos grandes desafios atuais da pecuária bovina é aumentar sua produtividade diminuindo os danos ao meio ambiente.

Quem atua na área, especialmente em grandes propriedades, sabe o quanto a expansão da pecuária bovina impacta o ambiente como um todo.

E isso acontece por vários motivos, entre eles estão:

O momento pede que pecuaristas e profissionais que atuam na cadeia produtiva da pecuária bovina, se unam e busquem alternativas.

É preciso entender a urgência em minimizar e sanar os danos ambientais, para que o processo não entre em colapso.

O consumo de carne e alimentos em geral, é crescente no mundo, sendo que o Brasil é um dos grandes produtores.

Mas para que a pecuária bovina siga crescendo, de forma saudável e lucrativa, é preciso o compromisso e estratégia de todos.

Fontes: Agrosaber; Mundo Educação; Arames Belgo; Cursos CPT; e Notícias Agrícolas. 

Alimentação do gado: como você tem feito o armazenamento dos insumos?

Quem investe em pecuária, seja de corte ou leite, sabe a importância de planejar a alimentação dos animais, pois isso será definitivo para a produtividade. Juntamente vem o cuidado com o armazenamento dos insumos, pois além de saber o que será oferecido, é preciso cuidado no manejo.

Quando o armazenamento de insumos é feito de forma correta, além de evitar que algo falte, também é possível garantir sua qualidade, fundamental para a nutrição do gado.

Muitas propriedades produzem seus próprios insumos, como opção para diminuir os custos, mas de nada vai adiantar se eles não forem corretamente armazenados.

 “Sabemos que é muito importante, em todo o sistema produtivo da pecuária, do gado de corte e de leite, o planejamento de insumos. Sempre pensamos: vou alimentar com o que? E às vezes o consumo é muito mais elevado do que a compra. Então é muito importante fazer o planejamento, saber qual dieta irá utilizar, pelo menos por um período prévio mínimo e se planejar para isso, para que no meio do sistema não precise comprar mais, ou não perca, não falte insumos”, alerta Jonathas Bonaldo, Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal.

Ele também ressalta a importância do correto armazenamento dos insumos.

“Usamos como exemplo uma silagem de capim que, assim como os grãos, é preciso saber armazenar. Tenha um barracão apropriado, evite que o insumo entre em contato com chuvas, com sol, para não perder a qualidade desse ingrediente”, conclui Jonathas. 

Armazenamento dos Insumos

Mais de 90% do gado criado no Brasil é alimentado no pasto, com a forrageira.

Acontece que em períodos de seca essa alimentação fica escassa, sendo fundamental ter um planejamento sobre o que será servido aos animais, durante o período.

Bem como fazer o correto armazenamento dos insumos.

Em propriedades que produzem o alimento do gado, são necessárias ações que garantam um alimento conservado em bom estado, longe de bactérias, fungos e outras ações que podem afetar a saúde dos animais.

Um problema que, vez ou outra é registrado, é o botulismo, causado pela bactéria Clostridium botulinum.

Também conhecida como doença da vaca caída, o botulismo ocorre quando o gado recebe pastagens deficientes em fósforo, suplementação inadequada ou alimentos contaminados.

Por isso é tão importante fazer o correto armazenamento dos insumos, sais minerais e ração.

Além de prevenir doenças, a ação evita prejuízos que, podem vir pela perda dos itens, ou até de animais, devido a alguma doença.

Como fazer o armazenamento dos insumos?

Para quem tem dúvidas sobre a melhor forma de fazer o armazenamento dos insumos, acompanhe as dicas a seguir.

Uma opção é montar estrados de madeira e colocá-los em cima, assim, evita-se a umidade que pode alterar a qualidade da ração.

Quando falamos de armazenamento de insumos, temos que lembrar que esses fatores naturais podem prejudicar a qualidade dos alimentos que estão guardados.

Excesso de frio ou calor podem prejudicar o bom armazenamento dos insumos.

RAÇÃO PARA ENGORDA DO BOI: O QUE É PRECISO AVALIAR AO ESCOLHER?

Outra questão relevante é a umidade, por isso, não encoste os itens na parede, deixe sempre um corredor de ventilação com espaço suficiente para uma pessoa passar.

Outros itens também devem ser verificados com frequência, especialmente quanto a sua validade.

Ter o controle dos insumos armazenados é diminuir o risco de prejuízos que virão com os descartes.

Opte por um espaço que seja exclusivo para o armazenamento dos insumos para alimentação, isso facilita o controle.

Outras dúvidas, de acordo com a realidade e particularidade da propriedade, podem surgir.

Para ter um planejamento quanto ao melhor armazenamento de insumos, conte sempre com a orientação de um profissional.

Fontes: Nutrimais; Portal do Agronegócio; Lonax; e Premix.

Fique atento para os casos de mastite e evite prejuízo na cadeia leiteira

Produtores que atuam com pecuária leiteira sabem o quanto a mastite pode ser preocupante.

Trata-se de uma inflamação na glândula mamária da vaca leiteira, podendo atingir entre 20 e 38% do rebanho.

Com isso, a mastite também impacta financeiramente nos negócios, estimando uma perda aproximada de 12 a 15% da produção.

Uma dúvida muito comum, é se o leite da vaca que tem mastite, pode ser fornecido ao bezerro.

“Temos que lembrar que o leite proveniente de uma vaca que tem mastite clínica é o leite de descarte e geralmente ele vai conter pus, sangue e um grande volume de bactérias, então não é recomendado para o bezerro”, esclarece o Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

O profissional pontua também que, “se dentro da propriedade, o produtor escolhe fazer o aleitamento do bezerro com o leite materno, ele tem que usar um leite de qualidade”.

Diante da mastite e para diminuir o custo, uma opção é escolher outro alimento que tenham as mesmas propriedades do leite, sem causar prejuízo nenhum para a produção.

“Lembrando que, não podemos fornecer o leite de vaca proveniente de mastite clínica, porque podemos ter um problema muito grande na propriedade, podendo levar os animais a óbito, o animal ter diarreia e não conseguirmos tratar”, alerta Jonathas.

Mastite

Micro-organismos que colonizam o canal do teto se multiplicam, causando a inflamação denominada de mastite.

Ela pode ser:

O primeiro sinal de alerta é a queda da produção, sendo que a principal consequência para os produtores é o prejuízo.

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) estima que rebanhos atingidos pela mastite subclínica produzam entre 25 e 42% menos leite.

É preciso que os pecuaristas, bem como suas equipes, fiquem atentos, pois para cada caso de mastite clínica, acredita-se que há entre 15 e 40 casos de mastite subclínica.

O diagnóstico é feito com a contagem de células somáticas (CCS) e California Mastitis Test (CMT).

Outro sintoma comum é que as vacas fiquem com os tetos inchados e vermelhos.

A mastite clínica se apresenta em três níveis, de acordo com sua gravidade: 1 – apenas alteração no leite; 2 – alteração no leite e no teto; e 3 – outros sintomas na vaca, como febre e perca de apetite.

O diagnóstico se dá pelo teste da caneca de fundo preto, feito antes das ordenhas.

Os primeiros jatos do leite são retirados para observar as possíveis alterações.

Evite a Mastite

Algumas ações a serem realizadas dentro da propriedade podem ajudar a manter a mastite longe do rebanho.

Elimine a matéria orgânica com frequência e deixe o ambiente arejado.

Outra dica é manter as moscas longe do rebanho, pois elas facilitam a contaminação.

Fique atento para que os equipamentos estejam operando corretamente, com borrachas em bom estado e pressão de vácuo normal.

CONTROLE LEITEIRO É EFICAZ PARA SELECIONAR AS VACAS DENTRO DA PROPRIEDADE

Os tetos das vacas também precisam ser limpos e secos antes que os equipamentos da ordenha sejam colocados.

Elimine os primeiros jatos de leite, observando se há coágulos que possam indicar a mastite.

Promover o conforto térmico diminui o risco de mastite.

O indicado é fazer exames diagnósticos que identifiquem os agentes causadores.

É importante ressaltar que são variados os patógenos causadores da mastite e a identificação deles é que irá direcionar o tratamento.

O protocolo indicado para cada animal deve ser definido, de forma individualizada, por um médico veterinário.

A equipe que trabalha na propriedade deve atuar em conjunto, para evitar os casos da mastite e cuidar da saúde dos animais infectados.

Fontes: Nutrimais; Embrapa; Fundação Roge; Canal Rural; e Prodap.  

A sodomia bovina é comum em confinamentos, mas pode ser controlada

A sodomia bovina consiste no ato de um animal montar o outro e, controlá-la, é um grande desafio para pecuaristas de gado de corte.

Esse comportamento é encontrado em machos inteiros e pode levar o animal a ter lesões ou até morrer.

“A sodomia bovina é uma alteração bem comum em confinamentos e entre as principais causas está a questão hormonal, quando falamos de animais mais novos, entrando na puberdade. Esse é um motivo de levar os animais a quererem montar uns nos outros, porque com os hormônios mudando, gera essa monta constante”, explica o médico veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

Mas a sodomia bovina pode afetar também animais mais velhos.

“Quando falamos em confinamento, em animais mais velhos, devemos pensar em alteração do manejo do confinamento. Por exemplo, a separação de lotes de animais com diferença muito grande entre porte ou idade, isso gera dominância e o animal quer dominar o outro pela monta. Quando falamos em lotação muito alta, isso também gera estresse muito alto, levando os animais a quererem montar no outro”, completa Jonathas. 

CREEP-FEEDING E CREEP-GRAZING: SAIBA A IMPORTÂNCIA DELES DENTRO DA PECUÁRIA

Também é importante que o pecuarista esteja atento para a oferta de comida nos cochos.

Quando eles não estão devidamente abastecidos, ou existe dificuldade para que os animais tenham acesso ao alimento, é gerado estresse que, muitas vezes, leva ao comportamento de sodomia bovina.

Sodomia Bovina

A sodomia bovina é mais comum em animais confinados do que entre os criados soltos no pasto.

Isso acontece porque a disponibilidade de espaço facilita o deslocamento maior do bovino que está sendo perseguido.

Com isso, o espaço reduzido dos confinamentos, a necessidade de dominância e o clima mais quente, acabam sendo um agravante.

A sodomia bovina pode atingir diferentes raças e cruzamentos, sendo um dos principais problemas registrados em sistema de confinamento.

Quando não é controlada, a sodomia bovina pode levar o pecuarista a ter prejuízos significativos que são ocasionados por:

Evite a Sodomia Bovina

Uma das práticas capazes de diminuir a sodomia bovina é a castração dos novilhos em engorda, mas é preciso cuidado ao optar por ela.

A castração pode comprometer o desempenho do gado que está confinado que ganha de 10% a 15% menos peso que o boi inteiro, um prejuízo significativo.

Existem ações que podem ser bastante eficientes no controle da sodomia bovina, causando menos prejuízos. Selecionamos algumas:

Lembre-se que, controlar a sodomia é possível, e isso garantirá a saúde e produtividade do animal.

Assim sendo, também ficará garantida uma maior lucratividade do pecuarista.

Fique atento ao seu rebanho e invista em manejo de qualidade e no bem-estar dos animais.

Fontes: Nutrimais; Cursos CPT; Agrolink: e Realh.

Controle leiteiro é eficaz para selecionar as vacas dentro da propriedade

Ao falar de controle leiteiro é importante entender que, mais significativo que os picos de lactação é a sua regularidade.

A avaliação geral de uma vaca deve considerar também a reprodução, avaliando o numero de partos e o volume de leite produzido.

“O controle leiteiro é uma das mais importantes informações dentro de um rebanho leiteiro. Ele consiste no registro da pesagem individual, periódica e regular, do leite produzido em 24 horas, essa informação é uma excelente ferramenta para que seja possível selecionar as vacas dentro da propriedade”, aponta Bruna Gasparini, Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal.

Ela pontua que é possível orientar, de acordo com o manejo de ordenha daquele determinado grupo de vacas, em relação a nutrição, de acordo com o volume produzido de leite.

“É possível também decidir a respeito da secagem de determinada vaca e definir a questão da seleção desse animal dentro da propriedade. O ideal é que todas as vacas da propriedade tenham a sua produção de leite controlada”, completa Bruna.

Quando se faz o controle leiteiro é possível conhecer a produção diária de cada animal, além de estimar o que será produzido mensalmente.

6 DICAS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DE LEITE DO SEU REBANHO

O ideal é que esse controle leiteiro seja feito em todo o rebanho, mensalmente, lembrando que, se a vaca é ordenhada mais de uma vez ao dia, é preciso somar o volume total produzido.

Hoje existem softwares bastante eficientes, que auxiliam no controle leiteiro, armazenando também o histórico da vaca.

É importante registrar o nome e número da vaca, seu lote e a produção do dia.

Outras informações relevantes são o seu estado reprodutivo, data do último parto e dias em lactação.

Quanto à secagem das vacas ela deve ser feita 60 dias antes do parto, independente da produção, pois existe a necessidade de descanso.

Mas quando a produção se torna muito baixa, mesmo a vaca estando em outra fase, é recomendado secar.

Controle leiteiro

O controle leiteiro pode ser oficial, quando é feito por instituições credenciadas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que emitem laudos sobre a produtividade e composição do leite.

Pode não ser oficial, mas tão importante quanto, porque é realizado pelo produtor, sendo fundamental para acompanhar a produção do animal.

Quem investe na comercialização do gado do leite, deve levar em consideração o controle leiteiro oficial.

Através dele, fica mais fácil precificar o animal, baseado no resultado da sua produção.

Dentro da propriedade, fazer o controle leiteiro auxilia para a tomada de decisão em relação ao rebanho, tornando-o mais produtivo.

Para quem ainda não faz o controle leiteiro, a dica é iniciar pelas vacas que pariram recentemente, entre 05 e 45 dias.

Depois siga acompanhando os animais até o final da lactação.

Assim a atividade fica mais eficiente e fácil de controlar, porque vão entrado animais novos aos poucos.

Quando o controle leiteiro é feito, os resultados podem apontar de forma clara, alterações necessárias para uma maior eficiência do rebanho.

Entre as possibilidades estão:

+Leite

Para auxiliar os pecuarista a potencializarem a produtividade do rebanho, a Nutrimais disponibiliza o +Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

É sempre interessante lembrar que, para ter um rebanho leiteiro produtivo é importante investir na saúde e qualidade de vida dos animais.

Manejo alimentar, melhoramento genético, instalações adequadas e processo de ordenha estão entre os fatores que podem influenciar na baixa da produção.

Ao fazer o controle leiteiro, conte com o acompanhamento de um profissional capacitado que poderá fazer alterações nos processos para reverter possíveis perdas.

Fontes: Nutrimais; Fundação Roge; Gado Holandês; Prodap; e Cursos CPT.

Produtividade: é possível criar gado de corte em pequena propriedade?

A pecuária brasileira não para de crescer e os números abaixo mostram isso. É preciso ficar atento também à outra tendência, que é a de criar gado de corte em pequenas propriedades.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem um rebanho bovino superior a 218 milhões de cabeças.

O Valor Bruto da Produção Pecuária, de janeiro a agosto de 2021, segundo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi de R$ 155,03 milhões, no mercado bovino. 

Mas para entrar no segmento não é preciso investir em grandes extensões de terra, o gado de corte pode sim, ser criado de forma saudável e lucrativa em pequenas propriedades.

Para quem deseja investir em gado de corte é importante, antes de mais nada, conhecer um pouco do mercado.

Entender o custo de produção, a demanda, qual raça se adapta melhor ao local que está a propriedade e os cuidados para que esse gado seja, de fato, produtivo.

Esses detalhes farão o seu negócio muito mais lucrativo, do que ter apenas uma grande área.

Vantagens na criação de gado de corte em pequena propriedade

Uma das vantagens de criar gado em pequena propriedade é conseguir fazer um melhor monitoramento do rebanho.

Isso possibilita entender o que funciona para um ganho de peso mais efetivo, e uma melhor projeção para o tempo de abate.

Além, é claro, de entender os investimentos necessários, para garantir que o gado esteja saudável, fazendo uma conversão alimentar de alta performance.

A qualidade da forrageira é outro fator que merece atenção, afinal, a maior parte do rebanho brasileiro ainda tem, no pasto, sua maior fonte de alimento.

ENGORDA DO BOI EM CONFINAMENTO: ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO

Se essa for a realidade da sua pequena propriedade, invista no manejo do pasto e lembre-se de se preparar para o período de seca.

Em muitos casos, a solução encontrada para compensar a alimentação durante o período de estiagem é silagem.

Outra opção é investir em irrigação, mas, como tudo em um negócio, é preciso avaliar os custos e benefícios, para saber o que vale a pena.

Investir no chamado pastejo rotacionado (divisão da área de pastagem em piquetes, que são submetidos a períodos rotacionados de pastejo e descanso) é uma forma de aumentar a produtividade que traz vantagens como:

Gado de corte em pequena propriedade

O sistema de confinamento também é bastante indicado para criar gado de corte em pequenas propriedades.

Nesse caso os animais são alimentados no cocho, com ração e silagem, precisando de menos espaço físico com pastagens.

A saúde e produtividade do gado também atinge melhor performance com os suplementos minerais.

Eles podem ser oferecidos para gado em confinamento e em pasto.

Para auxiliá-lo, a Nutrimais oferece opções para diferentes fases da vida do gado de corte:

Cuidados com o gado de corte

Mesmo que seja uma pequena propriedade, o gado de corte precisa de uma estrutura mínima, como os cochos e bebedouros.

É importante que os cochos tenham cobertura, para que o alimento fique melhor protegido, especialmente de chuvas.

Tanto os cochos como bebedouros devem ter espaço suficiente para que os animais tenham acesso fácil, mesmo que outros estão no local.

Lembre-se sempre que:

Ainda que sua criação de gado de corte seja em uma pequena propriedade é indispensável cuidar da saúde dos animais.

Manter as vacinas em dia e um veterinário que possam acompanhar a saúde do rebanho é fundamental.

Fontes: Giro do Boi; Dia Rural; Folha do Mate; Comprar Rural; WM Borrachas

Febre aftosa: Pecuaristas e autoridades seguem focados em extinguir a doença

Uma das principais preocupações dos pecuaristas é que seu rebanho não seja atingido pela febre aftosa.

Trata-se de uma doença infecciosa e aguda que, como o próprio nome sugere, causa febre nos animais.

Outra consequência comum são as aftas que atingem a boca e língua, e também podem aparecer úlceras nas patas dos animais de cascos com fendas.

Com isso é comum que os animais apresentem salivação acima do comum, com dificuldade para mastigar e engolir os alimentos.

Outros sintomas da febre aftosa são:

Além dos bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos também podem ser contaminados com a febre aftosa.

Provocada por vírus, a doença pode gerar um grande prejuízo, pois impacta diretamente na produção de leite e carne.

Quando existem registros da febre aftosa em uma determinada região é comum que aconteçam barreiras comerciais, impedindo exportações dos produtos.

Altamente contagiosa, ela pode se espalhar rápido entre o rebanho sendo transmitida pelo animal doente ao sadio, de forma direta ou através de água, alimentos ou mesmo objetos que tenham sido infectados.

Isso acontece porque o animal doente elimina os vírus pela saliva, leite, urina, fezes e sêmen, deixando o ambiente contaminado.

De forma geral a contaminação se dá pelas mucosas das vias digestivas, ou por via respiratória.

A AGROPECUÁRIA DO BRASIL TEM IMPORTÂNCIA SIGNIFICATIVA DENTRO DA ECONOMIA

O diagnóstico da febre aftosa é feito clinicamente.

São observados os sintomas e o animal é submetido a exame laboratorial do tecido da mucosa, que poderá confirmar a doença.

Quando a febre aftosa se confirma, é estabelecida uma zona de proteção com um raio mínimo, definida pelos órgãos responsáveis.

Os animais são isolados e o caso será comunicado, internacionalmente, é feito um rigoroso trabalho de vigilância sanitária.

O objetivo é eliminar as fontes de infecção e, assim, retornar a área como livre da doença.

Animais susceptíveis das áreas atingidas pela febre aftosa serão avaliados.

Os doentes serão sacrificados e as carcaças destruídas ou tratadas para a inativação do vírus.

Prevenção e Tratamento da Febre Aftosa

Em animais adultos, a taxa de mortalidade pela febre aftosa é considerada baixa, mas animais jovens têm registros consideráveis de problemas cardíacos que levam à morte.

Até o momento foram identificados sete tipos do vírus da febre aftosa e apenas com exame é possível saber qual deles atingiu o animal.

Aos humanos a doença não representa riscos consideráveis, sendo raros os casos de infecção.

A febre aftosa não é transmitida pelo consumo de carne, leite ou derivados de animais que estejam infectados.

Pessoas que lidam com animais infectados e não tomam os devidos cuidados, podem apresentar sintomas como feridas nas mãos.

Até o momento não existe um tratamento para a febre aftosa, sendo que o animal se recupera de forma natural, em, aproximadamente, três semanas.

E tem ainda os que apresentam sequelas e deformidades e os que não resistem.

De qualquer forma, a orientação é que todos os animais infectados sejam sacrificados, para evitar a disseminação da doença.

Prevenir a febre aftosa é possível com o uso da vacina.

No Brasil ela é obrigatória e deve ser aplicada a cada seis meses, em animais a partir de três meses de vida.

O pecuarista deve seguir a dosagem para cada animal, modo de conservação e prazo de validade recomendados pelo fabricante.

A vacina deve ser injetada na tábua do pescoço do animal, entre a pele e o tecido muscular, com cuidado, para evitar que forme um caroço no local.

Febre Aftosa

Os primeiros casos da doença foram registrados na Europa, chegando a América do Sul por volta de 1850.

No Brasil, os primeiros registros foram em 1870, sendo que em 1990, o Rio Grande do Sul teve muitos focos da doença.

O estado vacinou quase três milhões de cabeças de gado, em 1992.

O trabalho de controle sanitário conseguiu diminuir os focos da doença em todo país.

O ultimo caso de febre aftosa foi registrado em 2006, em Minas Gerais.

Mas apenas em 2018, a Organização Mundial da Saúde Animal certificou o Brasil como um país livre da aftosa.

Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso, são reconhecidos internacionalmente, como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

Atualmente, 20% do rebanho bovino brasileiro deixou de ser vacinado e a expectativa é que, até 2026, a vacinação contra a febre aftosa seja extinta no Brasil.

Enquanto isso não acontece, é importante seguir a determinação indicada para sua área, ajudando na erradicação da doença.

Fontes: Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Canal Rural; Conselho Federal de Medicina Veterinária; G1; e Brasil Escola.