Cabras: pensando em investir? Conheça as principais raças

Antes de investir na criação de cabras é importante avaliar as particularidades de cada raça, para saber se ela se encaixa no perfil da sua propriedade e nos seus objetivos como produtor.

Tudo deve ser levado em consideração, desde a adaptação ao clima até a necessidade de espaço, além de o que será necessário investir em alimentação.

Cada detalhe será fundamental na hora de escolher qual a melhor raça de cabras para investir, pois só assim a criação será produtiva e rentável.

Seu foco são os animais de corte ou leite? Você tem equipe capacitada para cuidar do manejo? A sua propriedade tem estrutura física suficiente para abrigar as cabras de forma confortável e segura?

Tudo isso deve ser pensado no momento de investir em caprinocultura, além das necessidades que cada raça de cabra apresenta, considerando também que pode haver a criação de uma única raça, ou mais de uma, mas sempre tomando cuidado com a reprodução e a geração de animais mestiços.

Cabras pelo mundo

Estima-se que, em todo o mundo, exista 320 diferentes raças de cabras, que são divididas com base no chamado grupos de troncos, que são três.

E a partir dessa divisão elas foram domesticadas e houve a apuração das raças. Esses grupos de troncos aos quais pertencem as raças de cabras são:

  • Europeu - Capra Aegragrus;
  • Asiático - Capra Falconeie Prisca; e
  • Africano - Capra Nubiana.

Independente da raça de cabras que você escolha criar, é preciso considerar na nutrição adequada para os animais.

Pensando nisso, a Nutrimais oferece o +Ovinos e Caprinos, um suplemento mineral para mistura, destinado aos ovinos e caprinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais de forma que garanta o consumo conforme orientação de um profissional capacitado.

Raças das Cabras

Conheça as principais raças de cabras que podem ser encontradas no Brasil.

  • Moxotó – seu nome vem do local que é apontado como o de sua origem, que é o Vale do Moxotó, em Pernambuco.

Apresenta pelagem baia ou mais clara, com uma listra negra que vai do bordo superior do pescoço até a base da cauda.

Um marca registrada dessa raça de cabras é a auréola negra em torno dos olhos, além das listras negras que descem até a ponta do focinho.

Os pelos são curtos, lisos e brilhantes e as cabras tem aptidão para produzir carne e pele. Fêmeas adultas pesam entre 30 e 40 quilos.

  • Boer – raça de cabra originária da África do Sul, que se originou do cruzamento de cabras indígenas africanas com outras de origem europeia.

Os pelos são brancos e a cabeça é vermelha ou escura. Boas para a produção de carne, as cabras dessa raça tem bastante massa muscular.

  • Anglo Nubiana - originária da Inglaterra, se adapta bem ao clima tropical. Seus pelos são curtos e brilhantes e, em geral, de cor escura.

Seu corpo musculoso e com peito amplo, mostra uma boa aptidão para a produção de carne.

Mas essa raça de cabras também pode ser usada para a produção leiteira, pois as fêmeas apresentam úberes bastante desenvolvidos, isso sem falar da sua boa habilidade materna.

Conheça as principais raças de suínos e saiba em qual vale a pena investir

  • Canindé – sua origem mais aceita é o vale do rio Canindé, no Piauí, e se apresentam como animais mais rústicos e vigorosos, com pelos negros, sendo que o ventre e períneo são brancos, além de ter uma pequena faixa branca sob os olhos.

As fêmeas têm pelos mais curtos e finos e os machos apresentam pelos mais grossos e longos.

Tem aptidão para produzir carne, leite e pele com fêmeas adultas pesando entre 45 e 55 quilos; e machos com peso entre 66 e 80 quilos.

  • Alpina – com origem suíça pode ser encontrada em dois tipos distintos: a Oberhasli-brienz é mocha e a Grison tem chifres, além de ser mais rústica e menos produtiva.

Parda, essa raça de cabras tem pelos que variam do claro-acinzentado ao vermelho-escuro, sendo curtos, finos e brilhantes. Tem uma faixa negra no dorso, com membros escuros na parte inferior e cauda também escura. 

Seu úbere é arredondado, com textura fina e tetas de tamanhos médios, com excelente produção leiteira.

Ações simples do cotidiano fazem o seu rebanho engordar com saúde

  • Savanna – é uma raça de cabra que teve origem na África do Sul, e tem boa produção de carne. Sua pelagem é branca e a pele negra, o que lhe dá maior resistência à insolação.

São animais de porte grande, com macho de até 130 quilos; e fêmeas entre 60 e 70 quilos.

  • Saanen – tem origem europeia, sendo ótima para a produção de leite. Seu pelos são claros, variando entre branco e creme. A pele é rosada e pode apresentar manchas escuras.

As fêmeas dessa raça de cabras apresentam úbere grande, comprido, profundo e largo. As tetas tem textura média e são bem afastadas e voltadas para baixo, com leve inclinação para frente.

  • Murciana – originária da Europa, tem pelo preto ou de coloração roseada, sendo mais curtos nas fêmeas. O úbere das cabras de raça Murciana tem textura macia e fina, além de ser volumoso.

As tetas são de tamanho médio, apontando para frente e para fora.  Os machos pesam entre 55 e 80 quilos e as fêmeas adultas entre 40 e 60 quilos.

  • Toggenburg – é uma raça de cabras de origem suíça com pelagem acinzentada, de pelos longos, com faixa de cor clara que vai das orelhas até a proximidade dos lábios. O focinho e a inserção da cauda são de cor clara.

São animais que se adaptam facilmente aos sistemas de confinamento ou semiconfinamento.

Fontes: Nutrimais; Portal Agropecuário; Cursos CPT; Tecnologia e Treinamento; e Aprenda Fácil Editora.  

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Saiba a importância de manter em dia o calendário vacinal do rebanho

Um dos compromissos que o pecuarista, seja de gado de corte ou leite, deve ter é em relação ao calendário vacinal do seu rebanho.

Prevenir doenças que podem atacar os animais e, consequentemente, levar a uma série de prejuízos, é o principal objetivo dessa ação.

O compromisso com a sanidade do rebanho, seguindo o calendário vacinal também é fundamental para quem atua, ou pretende atuar, junto ao mercado internacional.

O Brasil está no topo da lista de países que exportam carne e derivados para o mundo, e, na grande maioria dos países, existe um controle sanitário bastante severo, onde é necessário cumprir uma série de regras, como estar em dia com vacinas e, assim, afastar o risco de doenças que podem, inclusive, chegar até os humanos.

Ou seja, manter o calendário vacinal em dia, mais do que um compromisso com a saúde do rebanho e das pessoas que podem consumir algo contaminado, é cuidar do seu bolso.

Quando uma doença ataca o rebanho, além de inviabilizar a venda dos produtos de origem animal, pode causar mortes e necessidade de descartes de animais, o que significa perca de dinheiro.

Por isso, manter o calendário vacinal em dia é investir no plantel, cuidando de sua sanidade, deixando os animais mais saudáveis e, consequentemente, mais produtivos.

E uma boiada produtiva, por sua vez, é uma boiada que gera bons dividendos ao pecuarista.

Saiba quais vacinas estão presentes no calendário vacinal e as doenças que elas previnem:

  • Febre aftosa – a doença já causou muitas perdas, dentro e fora do Brasil, e assim se tornou uma das maiores preocupações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Existe um calendário vacinal divulgado pelo governo federal, quanto às datas que a vacina deve ser ministrada, e é importante que o pecuarista siga essa orientação.

Na maior parte do Brasil a vacinação em animais adultos acontece em maio, e nos menores de 24 meses em novembro.

  • Brucelose – é uma doença infecciosa que costuma gerar um alto número de abortos, por isso, seu alvo são as fêmeas, com idade entre três e oito meses.
  • Clostridiose – ela está no calendário vacinal com duas doses de aplicação, e a primeira deve ser ministrada quando ao animal tem dois meses de vida.

Já a dose de reforço será aplicada um mês depois, isso para os bezerros que tiveram a mãe imunizada.

Se a vaca não tiver sido imunizada, o bezerro deve receber a primeira dose com duas semanas de vida, o reforço depois de um mês, e a revacinação acontece aos seis meses de vida.

  • Carbúnculo – alguns conhecem como manqueira, é uma doença que causa inflamação na musculatura dos bovinos, e é contagiosa entre o rebanho, por isso está dentro do calendário vacinal.

Bezerros recém-nascidos precisam de cuidados para se desenvolverem

A primeira dose deve ser dada aos filhotes com três meses de vida, e os reforços aplicados a cada seis meses, até que o bezerro complete dois anos.

  • Raiva Bovina – a doença é causada por um vírus que ataca o sistema neurológico do animal. Regiões onde há presença de morcegos, que se alimentam de sangue, devem ficar ainda mais atentas.

No calendário vacinal a orientação é que ela seja ministrada em bezerros a partir do terceiro mês de vida. 

Em regiões com morcegos a vacinação deve ser anual, com aplicação de duas doses em intervalo de 30 dias entre elas.

  • Leptospirose – a primeira dose deve ser entre quatro e seis meses do animal, com reforço após quatro semanas.

O calendário vacinal também indica a necessidade de novas doses semestralmente.

  • IBR e BVR – a primeira dose deve ser aos três meses de vida, com reforço quatro semanas depois.

A recomendação é que se siga com uma dose anual, sendo que animais em períodos reprodutivos devem ser vacinados no mês que antecede à monta.

Calendário Vacinal

Além de seguir o calendário vacinal de forma adequada é preciso que o pecuarista, junto com sua equipe, esteja comprometido com todo o processo de vacinação.

A primeira coisa a ser feita é ter uma boa programação, para que as doses sejam adquiridas dentro dos períodos corretos, especialmente quando o processo vacinal envolve todo o rebanho.

Outras dicas são:

  • Atenção ao armazenamento e a correta temperatura que as vacinas estão acondicionadas.
  • Troque a agulha a cada 10 minutos. As que forem utilizadas devem ser esterilizadas.
  • Fique atento ao comportamento dos bovinos após receberem a vacina, para ter certeza de que não houve nenhuma reação.
  • Além das agulhas, todo material utilizado deve ser devidamente higienizado, ou corretamente descartado, para evitar qualquer contaminação.
  • As pistolas devem estar calibradas de forma correta.
  • Em hipótese alguma utilize vacinas fora do prazo de validade, bem como se ela foi exposta a alguma situação que pode ter alterado sua funcionalidade.
  • O ideal é que, sempre que possível, tenha um médico veterinário acompanhando o processo de vacinação.

Fontes: Educa Point; Vaxxinova; Dispec do Brasil; e Agro 2.

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Vermifugação dos bovinos é um investimento na saúde e produção do rebanho

Os pecuaristas de longa data já sabem a importância da vermifugação dos bovinos, mas quem está entrando no mercado agora, talvez pense que isso será um gasto a mais, e que pode ser cortado.

A verdade é que manter a rotina da vermifugação dos bovinos é um investimento, já que os parasitas gastrointestinais costumam ser um problema comum, e quando eles atacam, existe uma consequente perda de produtividade do rebanho.

E se a produção cai, o lucro vai junto. Ou seja, para não correr risco de prejuízos, é preciso estar atento a vermifugação dos bovinos.  

Alguns dados apontam que, o prejuízo anual da pecuária, causado por parasitas, seja de aproximadamente US$ 3 bilhões, e nenhum produtor quer fazer parte dessa estatística.

Vermifugação dos bovinos é essencial para engorda

Sem a correta vermifugação dos bovinos, os animais podem deixar de ganhar entre dois e três quilos por mês.

Isso acontece porque, quando atacados por verminoses, os bovinos reduzem sua conversão alimentar, e o ganho de peso, bem como seu crescimento, são diretamente atingidos.

E mais, os casos graves de verminose, onde os parasitas se concentram de forma muito elevada, podem causar até a morte dos animais.

As fases mais críticas são da cria e recria, pois animais jovens estão mais suscetíveis as verminoses, por isso o indicado é que a vermifugação dos bovinos tenha início no terceiro mês de vida, com novas aplicações a cada 12 meses.

Lembrando que, o ideal é ter um profissional, como o veterinário ou zootecnista, que possa acompanhar o rebanho e, dentro das necessidades, indicar o melhor período para a vermifugação.

Vermifugação dos Bovinos

Muitos produtores ainda ficam em dúvida quanto ao vermífugo que deve ser utilizado, e aqui também cabe à orientação de um profissional.

Temos que pensar que todos os vermífugos são bons e desempenham o papel de combate aos parasitas, a diferença que deve ser levada em consideração na hora de escolher, é quanto ao objetivo final.

O que o pecuarista busca é ganho de produtividade e retorno financeiro? Então os mais indicados são os de ação prolongada, como as Lactonas. Mas que também exigem um investimento mais alto.

Em algumas propriedades é feita a rotação de vermífugos, com o objetivo de evitar a chamada resistência parasitária, mas os estudos ainda não são conclusivos sobre essa tese.

Ações simples do cotidiano fazem o seu rebanho engordar com saúde

Muitos pesquisadores também estão focados em provar os benefícios do uso seletivo dos antiparasitários. Isso significa que a vermifugação bovina será feita em apenas um grupo de animais, considerados mais suscetíveis.

Independente da estratégia, é preciso ficar atento ao período correto da vermifugação dos bovinos e ao fator climático, que coincide com a época do ano.

É comum que os animais estejam com mais parasitas no período que vai do início da seca até o início das águas, ou seja, o período mais chuvoso do ano. E isso tem relação direta com os nutrientes das pastagens.

A vermifugação dos bovinos pode ser feita por via oral ou injetável, e ambas as opções são bastante eficientes.

Atenção às Verminoses

Quando há uma verminose, existe o que podemos chamar de uma competição, dentro do organismo do animal, por nutrientes. E isso impacta diretamente na sua saúde e no bem-estar.

É preciso ficar atento ao comportamento dos animais, pois alguns sinais podem indicar que há algo de errado.

Alguns sinais frequentes de que os bovinos podem estar com verminoses são:

  • Emagrecimento;
  • Anemia;
  • Falta de apetite;
  • Barriga estufada;
  • Diarreia;
  • Pelos arrepiados e sem brilho.

Para se certificar do quadro é necessário investir em exames complementares de OPG e OOPG, que serão responsáveis por fornecer o diagnóstico preciso.

Através deles busca-se identificar ovos e oocistos dos principais vermes que acometem os bovinos. Os parasitas atacam o sistema gastrointestinal e seus ovos são liberados pelas fezes dos animais hospedeiros.

Mas não é preciso esperar que os animais apresentem sintomas para fazer os exames.

Manter um monitoramento pode ajudar o pecuarista a observar, inclusive, se sua estratégia de vermifugação dos bovinos está atingindo o resultado esperado, e se a saúde do seu rebanho está em dia.

Fontes: Rehagro; Giro do Boi; Agroline; Agropecuária Vale do Rio Doce; e Coimma.

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Conheça as principais raças de suínos e saiba em qual vale a pena investir

Para ter sucesso na pecuária é preciso saber onde e como investir, e isso serve também para a criação de porcos. Antes de iniciá-la, ou mesmo ampliá-la, é importante saber mais sobre as raças de suínos.

Nos últimos anos, o mercado tem ficado mais exigente quanto a qualidade da carne e dos derivados feitos a base de suínos, então foi necessário que os produtores investissem mais em melhoramento genético e seleção de raças.

Um bom investimento, que irá gerar alta produtividade e lucro, vai depender muito da escolha das raças de suínos, porque cada uma tem suas particularidades, sendo indicadas para objetivos e necessidades diferentes.

Para ajudá-lo, fizemos um guia com as principais raças de suínos, o que irá ajudá-lo na hora de escolher em qual investir.

Raça de suínos

  • Duroc – ou Duroc Jersey tem origem nos Estados Unidos, e uma característica marcante é seu ganho de peso diário.

Os porcos são fortes, robustos e ágeis, com pelagem marrom-avermelhada.

Tem aptidão para fornecer carne magra e também são muito indicados para quem busca a produção de banha e toucinho.

Alguns a consideram como a raça mais nobre de suínos, sendo muito utilizada em cruzamentos com outras raças e melhoramento genético.

Sua primeira importação foi em 1956, e os primeiros exemplares foram para o Rio Grande do Sul.

A cada ninhada, as fêmeas chegam a produzir nove leitões. Com um ano de vida, o macho chega a alcançar 270 quilos e a fêmea 225 quilos.

  • Hampshire – é uma raça de suínos que também veio dos Estados Unidos.

Os porcos são rústicos, dóceis e vigorosos. Sua aparência é caracterizada pela mescla de sua pelagem que é curta e preta, com faixas de pelos brancos na altura das patas da frente.

Os machos podem atingir 300 quilos, com um ano de vida. As fêmeas têm boa fecundidade, gerando até nove filhotes por ninhada.

Bem-estar na suinocultura: veja dicas para aumentar a produtividade

A carne é de boa qualidade, especialmente para a produção de carne fresca.

  • Landrace – sua origem é a Dinamarca, sendo considerada a raça de suínos mais produzida no Brasil.

Muito utilizada para melhoramento genético, no Brasil domina 15% do plantel. Os adultos alcançam 300 quilos.

As fêmeas tem excelente habilidade materna. Apresentam pele branca e fina. E sua carne é magra e de boa qualidade, sendo muito procurada para o corte de pernil.

  • Large White - sua origem é o norte da Inglaterra. Muito popular no Brasil, estima-se que corresponda a 20% do rebanho. Essa raça de suínos tem pele e pelagem branca

Com bom ganho de peso diário e rendimento de carcaça, apresenta pernis cheios e profundos.

O cruzamento de Large White com fêmeas Landrace tem a finalidade de produção industrial.

  • Pietrain – originária da Bélgica, tem pelagem branca com manchas pretas. Apresenta um bom rendimento da carcaça, pois sua capacidade de conversão alimentar é alta.

Com baixa porcentagem de gordura, são porcos de temperamento tranquilo, mas que podem se estressar facilmente.

Sua capacidade reprodutiva a faz ser utilizada em programas de melhoramento genético. Muito usada para pernil e toucinho.

Raças de Suínos Nacionais

Conheça agora as principais raças de suínos que são de origem nacional.

  • Piau – muito comum em Goiás, Mato Grosso e São Paulo, é uma raça malhada em branco e preto.

São suínos de porte médio, rústicos, resistentes ao calor e com carcaça grossa.

Embora tenha crescimento lento, seu custo de produção é baixo. A carne é marmorizada pela gordura e de boa qualidade.

  • Caruncho – são suínos de pequeno porte, com pele clara e manchas pretas.

Considerada uma raça tranquila, produz bastante gordura em seu corpo volumoso e roliço.

  • Moura – é uma raça de suínos com origem no Rio Grande do Sul. Rústicos e resistentes, possuem alta taxa reprodutiva e carne de ótima qualidade.
  • Canastrão – muitos a apontam como a principal raça de suínos nacional. Tem pele grossa e pelagem preta ou avermelhada.  Seu crescimento costuma ser tardio, ganhando peso no segundo ano de vida.  A produção de banha é sua principal finalidade.

E você, já investe na criação de porcos, ou ainda está pensando na possibilidade de investir?

Fontes: Marangoni; Cursos CPT; Aprenda Fácil Editora; Dia Rural; e MF Rural. 

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Pecuária leiteira: Veja dicas para aumentar a produção de leite das vacas

Pecuaristas da cadeira leiteira estão sempre à procura de formas para aumentar a produção de leite das vacas.

Independentemente de ser de pequeno, médio ou grande porte, a criação do gado leiteiro é sempre um desafio, até por conta das instabilidades do preço do leite.

Mas quando as vacas rendem mais litros, a possibilidade de lucratividade é sempre maior.

Mesmo com as idas e vindas do mercado, o Brasil ocupa o 3° lugar na produção mundial de leite, com uma média de 35 bilhões de litros por ano.

Mais do que o leite in natura, existe um alto consumo, interno e externo, dos seus derivados. Itens como manteiga, margarina e queijo, fazem parte da rotina da grande maioria das pessoas.

Uma das maneiras mais eficientes de aumentar a produção de leite é investindo no manejo nutricional, pois a alimentação tem impacto diretamente no volume de leite.

Ter um profissional que acompanhe o rebanho leiteiro e possa entender as necessidades nutricionais desses animais, fará toda a diferença.

Lembrando que essas necessidades variam de acordo com o estágio em que o animal está. Não dá para comparar um bezerro com uma vaca em lactação.

Além disso, uma vaca que esteja em lactação passa por diferentes fases, que exigem alimentação e suplementação adequadas. São elas:
  • início de lactação; 
  • pico de consumo de alimento; 
  • metade e final da lactação;
  • período seco;
  • transição e período pré-parto, e depois de paridas começa novamente a lactação.

Faça o controle do volumoso, pensando também em sua qualidade e não apenas no volume em si.

A base da gordura do leite é feita de ácidos graxos, produzidos durante a fermentação ruminal. Quando a forragem tem fibra digestível, a produção da gordura do leite aumenta.

Para aumentar a produção do leite também é indicado investir em aminoácidos, que evitam a queda da gordura do leite.

Por tudo isso, é fundamental estar atento à formulação correta das rações, pois o equilíbrio dos componentes fará toda a diferença.

Qualidade do leite: Saiba quais ações do cotidiano podem melhorá-la

Quando falamos da alimentação das vacas leiteiras e o aumento da produção de leite, é preciso lembrar do +Leite, um suplemento mineral para mistura, produzido pela Nutrimais Saúde Animal, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado na proporção que garanta o consumo de 8 a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

É importante destacar também que a base do leite é a água, então vacas leiteiras precisam estar sempre bem hidratadas.

Facilite o acesso dos animais até a água, que deve estar fresca, limpa, própria para o consumo e ser abundante.

Aumente a Produção de Leite das Vacas

Existem outras ações que influenciam na produção de leite das vacas, e destacamos algumas delas abaixo.  

  • Melhoramento genético – invista em animais que sejam aptos a produzirem leite. Uma vaca de boa genética irá ajudá-lo a conquistar esse aumento do volume, bem como uma alta qualidade do leite.

Essa melhoria genética pode ser feita através do uso de biotecnologias ou através da monta natural, sendo que a seleção de embriões feita em laboratório tem menor chance de erro. O método alia fertilização in vitro com inseminação artificial.

  • Sanidade animal – quando o sistema imune de uma vaca está comprometido, os nutrientes ingeridos, ainda que adequados, não fazem o mesmo efeito no organismo.

Seguir o protocolo de vacinas, contar com o acompanhamento de veterinários e zootecnistas e ficar atento para qualquer alteração da saúde dos animais, evitando que um doente infecte outros, irá impactar muito na produção de leite.

Lembre-se também de manter os espaços limpos, bem cuidados e arejados, pois quando não há higiene adequada, o risco de infecção é sempre maior.

  • Bem-estar animal – as vacas leiteiras precisam ser bem tratadas, e isso envolve o cuidado adequado que não as coloquem sobre ameaça ou em estresse. Choques, espetos e produtos tóxicos devem ser mantidos longe.

E nada de induzir a ordenha com a utilização de ocitocina, o processo dever ser o mais natural possível.

Ambientes muito barulhentos, lotados, com calor ou frio excessivos e que os animais tenham dificuldade de acesso ao alimento ou água, atrapalham muito na produção de leite.

Cuide bem do seu rebanho, da estrutura da propriedade e tenha compromisso ambiental. Isso fará com que as vacas se sintam bem, a produção de leite aumente e a lucratividade virá como consequência.

Fontes: Nutrimais; Canal Rural; Rural Pecuária; Prodap; e Cursos CPT.

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Ações simples do cotidiano fazem o seu rebanho engordar com saúde

Um dos maiores desafios dos pecuaristas é fazer o rebanho engordar em um prazo menor, pois assim estará pronto para o abate mais rapidamente.

Mas esse processo de ganho de peso precisa ser aliado à saúde, pois isso influencia diretamente na qualidade da carne.

Para isso, é preciso planejamento, cuidado, manejo inteligente, acompanhar a saúde geral dos animais e estar atento, inclusive, as condições climáticas, para que o rebanho consiga manter o ganho de peso, mesmo em períodos de seca.

Alguns cuidados são fundamentais para esse processo de engorda com saúde e impactam diretamente no resultado final. Veja algumas dicas que separamos.

  • Qualidade do pasto – mais de 90% do rebanho bovino do Brasil ainda é criado a pasto, então ele precisa ser bem cuidado e nutritivo.

O espaço deve estar sempre limpo, para que os animais possam circular livremente e com segurança, evitando o risco de algum acidente.

Para que a alimentação supra as necessidades de cada animal do rebanho, sem risco de escassez, os lotes não devem ultrapassar cem cabeças.

A qualidade do pasto deve ser verificada rotineiramente, onde se monitora também o possível aparecimento de pragas, como cigarrinhas, cupins e ervas daninhas.

A pastagem precisa ser farta e nutritiva, pois conta com grande concentração de água e fibras, fazendo com que precisem ser consumidas em grande volume, até por isso recebem o nome de volumosos.

Folhas ajudam seu rebanho engordar com saúde

Um quilo de folhas de gramínea apresenta entre 15% e 20% de matéria seca, isso significa que, a cada quilo, 800 gramas é composto por água.

  • Alimentação balanceada - é preciso saber balancear o pasto com outras opções nutritivas, para que o rebanho bovino tenha uma boa dose de energia e fibras em sua dieta diária.

Os chamados concentrados são feitos para oferecer uma maior quantidade de nutrientes por quilo de produto. Isso é possível porque eles têm umidade menor, de aproximadamente 12%, com quase 90% de matéria seca.

Mas é preciso saber dosar o consumo, para que os concentrados não causem distúrbios digestivos nos bovinos.

Para fazer o rebanho engordar com saúde também é preciso oferecer uma dosagem de minerais, que devem ser suplementados de acordo com as necessidades do rebanho.

  • Nutrimais ajuda na alimentação dos bovinos – a Nutrimais Nutrição Animal tem produtos desenvolvidos para as diferentes fases dos bovinos, auxiliando para que os animais engordem com saúde.

Suplementos que auxiliam o rebanho a engordar

O + Controle é um núcleo para mistura, destinado aos bovinos de corte e leite, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, contendo aditivo probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), sulfato de ferro e enxofre ventilado.

O + Cria e Recria é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

E o + Engorda, que é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos) e levedura seca de cana-de-açúcar.

  • Prevenção e saúde – para que o rebanho ganhe peso e apresente boa conversão alimentar é preciso que sua saúde esteja equilibrada.

Para isso, alguns cuidados são necessários, como manter o calendário de vacinação em dia, o que ajuda a evitar vários problemas, entre eles está a febre aftosa.

Quando um animal fica doente, vários outros podem ser contaminados, e dependendo do problema, não haverá outra solução além de sacrifica-lo.

Além do sofrimento, isso causa prejuízos ao pecuarista, então o melhor é não correr o risco e investir na prevenção.

Outra dica é manter sempre um profissional acompanhando a saúde do rebanho, e que a equipe da lida diária esteja atenta para qualquer alteração de comportamento dos animais.

Alimentação dos suínos deve ser nutritiva sem afetar o bolso do produtor

Quanto antes uma doença é detectada, se torna mais fácil evitar que ela se espalhe e contamine outros animais.

  • Promova o bem-estar – a boa saúde está diretamente ligada com a qualidade de vida, por isso fique atento ao espaço onde os bovinos ficam, para que ele seja confortável e não gere estresse.

É preciso também que os animais tenham garantido o fácil acesso ao alimento e água. Ele precisa se hidratar em abundância e com água limpa.

Em algumas partes do país o sol é muito forte, durante todo o dia, e oferecer espaços com sombra é importante. O rebanho também precisa de proteção contra chuva e frio intenso.

E todo manejo deve ser cuidadoso, sem uso de força ou ferramentas que possam machucar os animais. E essa atenção deve ir até o momento do abate, pois assim ficará garantida uma carne de qualidade.

Fontes: Nutrimais; WM Borrachas; Cursos CPT; e Nutrinews Brasil.

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Bezerros recém-nascidos precisam de cuidados para se desenvolverem

Os bezerros recém-nascidos precisam de cuidados específicos, que devem ser ainda maiores quando eles são prematuros ou ficam órfãos de mãe.

Se a equipe da propriedade, com o auxílio de um profissional especializado, não se comprometer em oferecer esses cuidados aos bezerros recém-nascidos, eles correm o risco de não sobreviverem.

Sair do ambiente intrauterino e ir para o extrauterino é uma mudança bastante brusca, que leva os animais a passarem por uma série de transformações fisiológicas, para que consigam se adaptar a essa nova fase.

Tudo isso faz com que o seu organismo tenha a necessidade de se esforçar mais para conseguir o equilíbrio.

Essa fase de recém-nascido, que também pode receber o nome de neonato, vai até os 30 dias de vida, onde existe uma taxa alta de mortalidade dos bezerros, pois seu sistema imune é muito debilitado.

Bezerros recém-nascidos órfãos

E quando órfãos, vem o agravante de não contarem com a proteção da mãe, ficando muito mais expostos aos riscos.

Nessa etapa de recém-nascidos, os bezerros precisam ser acompanhados, especialmente na chamada tríade neonatal, que engloba três fatores de risco para sua saúde, que são: hipotermia, hipoglicemia e desidratação.

  • Hipoglicemia – os bezerros recém-nascidos têm dificuldade de manter bons níveis de glicogênio, favorecendo a hipoglicemia. Um jejum de poucas horas já é o suficiente para ocasionar este quadro.

Além de ficar atento aos intervalos entre as mamadas, também é importante monitorar os níveis de açúcar no sangue, antes de realizar a suplementação, para evitar qualquer choque do organismo.

Recém-nascidos que conseguem mamar normalmente ou que estiverem sendo supervisionados e recebendo o colostro, dificilmente irão apresentar quadros de hipoglicemia.

  • Desidratação – é o outro problema comum em bezerros recém-nascidos, e como eles possuem 80% do seu peso em água, desidratam mais rápido quando não estão bem nutridos e devidamente hidratados.

Acompanhe a evolução da taxa de prenhez das vacas e evite perder dinheiro

Outra particularidade é que, logo depois de nascer, já nas primeiras 12 ou 24 horas, o bezerro perde cerca de 10% do seu peso, como consequência dessa desidratação fisiológica, mas isso é normal e reposto de forma natural, com a amamentação.

Para esse equilíbrio, o recém-nascido precisa de duas vezes mais quantidade de água que um adulto, proporcionalmente, e ela vem através do leite materno.

Fazer a pesagem diária desses bebês é uma forma de acompanhar se está tudo correndo dentro do previsto.

  • Hipotermia – em seus primeiros dias de vida, o bezerro recém-nascido tem dificuldade para se termorregular e, por isso, normalmente, sua temperatura é mais baixa que a de animais adultos.

O agravante é que, quando eles estão hipotérmicos, por exemplo, costumam perder o reflexo de sucção, dificultando a ingestão de colostro.

Em geral, o ambiente externo tem uma temperatura que é menor do que aquela que ele estava acostumado, no útero.

Outro fator que influencia nessa adaptação de temperatura corporal é que, o bezerro recém-nascido costuma ter pouca gordura subcutânea.

Preparar um espaço com aquecedores ou lâmpadas aquecedoras pode ajudar, evitando a perda de calor e, associado a isso investir na boa alimentação, que também é um fator que regula a temperatura.

Bezerros recém-nascidos

Quando os bezerros nascem através de um parto normal, o risco de terem algum problema que possa afetar sua vida diminui bastante.

O bezerro recém-nascido, ainda no ventre de sua mãe, dentro de uma gestação sem intercorrências, passa por modificações hormonais que o preparam para a vida fora do útero.

Mas se o parto é prematuro, por questões físicas da vaca ou do bezerro, especialmente se existir a necessidade de uma cesariana, o organismo do recém-nascido fica bem mais exposto a apresentar problemas.

E aqui, entra a importância do colostro, que irá auxiliar no aquecimento do animal, regulando sua temperatura, além de manter sua hidratação e funcionar como uma fonte de glicose.

É chamado de colostro o primeiro leite da vaca após o parto, e o bezerro recém-nascido deve ingeri-lo nas primeiras 12 horas depois de seu nascimento, após esse período ele começa a ingerir o leite normal da vaca.

Caso ocorra do bezerro ficar órfão durante o parto, ele pode receber o colostro ou o leite de outra vaca, ainda que seja com a ajuda de uma mamadeira, quando o alimento vem através de um banco e não diretamente de um animal.

O colostro irá auxiliar no desenvolvimento da imunidade do bezerro recém-nascido, que leva a um aporte de imunoglobulinas.

O uso de substitutos de colostro, que chegam através de fórmulas desenvolvidas em laboratórios, não é recomendado pela maioria dos profissionais, por não terem a mesma funcionalidade nutritiva.

Fontes: Nutrimais; Universidade Federal de Lavras; Agroline; Milk Point; e Clínica Veterinária Cuidar.

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Fazer a tosa do cavalo regularmente é uma necessidade?

Muitas propriedades têm cavalos, mas os animais são apenas para auxiliar na lida do dia a dia ou, no máximo, para o passeio de alguém. Isso faz com que os proprietários ofereçam a eles apenas os cuidados básicos, para que mantenham a saúde e o bem-estar, e a tosa do cavalo, que necessita de tempo e comprometimento, acaba sempre sendo adiada.

Paralelo a isso, muitos proprietários ficam em dúvida se a tosa do cavalo é realmente necessária ou apenas um capricho, e preferem adiar esse momento.

Mas diferente do que muitos podem pensar, a tosa do cavalo não chega a ser algo complexo, basta ter disposição, um pouco de paciência para executar o processo e uma boa relação com o animal.

Além, é claro, de alguma habilidade motora para manusear tesouras e a máquina tosadora.  

Para que a atividade seja bem executada é preciso que o equino se sinta tranquilo, pois isso evitará que ele faça muitos movimentos, inclusive os inesperados, que podem deixar o momento mais trabalhoso. Por isso é tão importante que ele confie em quem irá executar a tarefa.

Tosa do Cavalo

Para quem está se perguntando se a tosa é realmente necessária, a resposta é: sim, ela tem funções que auxiliam na qualidade de vida dos equinos.

Enumeramos aqui porque ela faz bem ao animal.

  • A tosa permite que o calor do corpo seja dissipado, impedindo que o animal fique muito suado.

É importante que o equino não permaneça com os pelos úmidos após o passeio ou outra atividade, visto que um cavalo que pega friagem pode estar mais propenso a cólicas, resfriados e outros problemas graves.

Por isso, mesmo que as temperaturas não baixem muito, é importante retirar a pelagem do animal.

Isso significa que, diferente do que muitas pessoas pensam, é necessário tirar o excesso de pelos dos cavalos durante o inverno, pois uma pelagem muito volumosa prejudica sua rotina de atividades.

  • Lembre-se que a quantidade de pelo retirada deve depender da intensidade do exercício que o animal pratica. Cavalos que se exercitam mais devem ter menos pelos.
  • Para cavalos que participam de exposições, a tosa bem executada mostra limpeza e uma melhor aparência.
  • Manter a tosa do cavalo em dia significa reduzir o tempo gasto com a sua preparação, pois uma escovada rápida será capaz de livrá-lo do pó.
  • As patas e os boletos tosados ajudam na prevenção de micoses e dermatites, sendo mais fácil perceber pequenos cortes e arranhões.
  • A tosa do cavalo implica em certas responsabilidades do criador, afinal, sem a pelagem, o equino fica mais exposto ao frio, sendo de extrema importância mantê-lo protegido.

É Hora de Tosar

Quem tem mais familiaridade com a tosa de cavalos já deve ter ouvido falar nos três cortes mais comuns da crina, que são:

  • Toso reto – onde é mantida a franja e capucho da crina. Um corte com altura de um centímetro, que acompanha a curva do pescoço do animal;
  • Toso de cogotilho - segue baixo no começo e no fim, variando entre um e dois centímetros. No meio do pescoço é realizado uma curva que pode alcançar até quatro centímetros; e
  • Ponta de lança - tem uma curva no início, fazendo um desenho como se fosse um corte em “S”.

Para quem está iniciando na função de tosa de cavalo, ou pretende iniciar, algumas questões são fundamentais:

  • Invista em bons equipamentos, como tesouras adequadas e tosquiadeira elétrica, que tenha lâmina grande e pentes finos.
  • Para fazer os acabamentos em áreas como cabeça e patas, é necessário uma tosquiadeira própria.
  • Um processo eficiente e mais rápido pede lâminas sempre limpas, por isso o uso de lubrificante é necessário.
  • Fique atento para o manual da tosquiadeira, onde estão registradas as regulagens e melhores formas de fazer a lubrificação.

Reflexo de flehmen em cavalos está aliado ao seu comportamento reprodutivo

  • As lâminas tendem a aquecer, então, a cada dez minutos confira a temperatura delas. E caso elas fiquem muito quentes, espere resfriar para continuar. Se a sua mão sente ela quente, a pele do cavalo também irá sentir. 
  • Para que o processo seja mais eficiente e rápido, o cavalo deve estar limpo antes da tosa. Se houver sujeira ou lama, elimine-as antes de iniciar o processo.
  • Ao realizar a tosa do cavalo use óculos e botas de proteção, e opte por roupas que não segurem pelos, se possível faça uso de uma capa. Proteger o cabelo com um boné ou lenço, também ajuda para que ele não seja invadido por pelos.
  • Caso você não tenha nenhuma habilidade para a função, delegue para alguém que possa realizá-la. Mas se for apenas por falta de prática, peça orientação de quem já está acostumado com a atividade e, se possível, conte com a companhia dele até que se sinta seguro para realizar a tosa dos cavalos sozinho. 

Fontes: Nutrimais Nutrição Animal; Revista Horse; Lance Rural; e Cavalo Atleta.

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Conheça as principais doenças que atingem as aves e saiba como evitá-las

Avicultores precisam estar sempre atentos às principais doenças que podem atingir as aves, que estão em sua granja ou galinheiro.

Algumas dessas doenças se multiplicam muito rápido, afetando a saúde de dezenas de aves que, em boa parte dos casos, terão que ser descartadas.

Pensando em ajudá-lo nesse cuidado, reunimos abaixo dicas sobre as principais doenças que podem afetar as aves, seus sintomas, o que fazer diante de uma infecção e como evitá-las.

  • Salmonelose – causada pelas bactérias do gênero Salmonella, leva a três tipos de doenças: tifo aviário, paratifo aviário e pulorose.

Como os alojamentos reúnem grandes quantidades de aves, a multiplicação da bactéria acontece de forma muito rápida.

Apesar de mais comum em aves jovens, a salmonelose pode atingir aves de todas as idades.

Produtores devem fazer um rigoroso controle de qualidade dos ovos

Fazendo um monitoramento rígido e utilizando vacinas, os casos podem ser evitados com certa eficiência.

O tifo pode ser diagnosticado clinicamente, apresentando diarreia, asas caídas, ovos deformados, aves que se recusam a comer e produção reduzida.

Nos casos de pulorose, o fígado aumenta e fica de cor escura e os rins e baços ficam inchados. Exames laboratoriais podem ser necessários para confirmar o quadro.

  • Laringotraqueíte infecciosa – é uma doença viral que ataca as aves, atingindo seu trato respiratório, podendo levar a morte. O vírus se instala na laringe, traqueia e pulmões.

Sinais clínicos em doenças das aves

Os sinais clínicos aparecem de 6 a 12 dias após o contágio e as manifestações podem variar entre leve e grave.

O diagnóstico correto precisa de exame laboratorial, pois os sintomas são parecidos com os de outras doenças que afetam as aves. Na forma aguda apresenta tosse, dificuldade de respirar, devido à falta de ar, e expectoração de sangue, sendo que pode matar em até três dias.

As vacinas fazem parte da prevenção. E, apesar da doença estar controlada, pode surgir surtos, por isso é necessário ficar sempre atento.

  • Coriza infecciosa – é mais uma doença que atinge as aves e traz como sintomas: corrimento nasal, catarro, conjuntivite e edema ao redor dos olhos, além de asas caídas.

Ela se propaga mais facilmente no outono e a principal dica para a prevenção é verificar a procedência dos filhotes, para que eles não cheguem contaminados na sua propriedade.

  • Gripe aviária – talvez seja a doença das aves mais popular para o grande público, mas no Brasil ela está sob controle, o que não significa que os cuidados devem ser deixados de lado.

Causada pelo vírus influenza H5N1, ela pode passar pelas aves e chegar aos mamíferos, inclusive humanos. Seus surtos já causaram grandes prejuízos em várias partes do mundo.

  • Doença de Newcastle – causada por vírus é altamente contagiosa, podendo atingir todo um lote de aves.

Os sintomas aparecem em até cinco dias após a infecção e são: redução no consumo de ração, diarreia esverdeada, tremor nas pernas e sintomas de resfriado.

Em caso de suspeita o ideal é acionar o auxílio de um profissional.

Tratamento para doença das aves

Não existe um tratamento específico e a prevenção inclui o uso de vacinas. Em alguns países essa doença das aves aparece de forma endêmica, podendo causar grandes prejuízos financeiros.

  • Verminoses - os parasitas se alojam no intestino das aves e, embora seja uma preocupação, causam poucos danos em aves adultas.

Já as aves que estão em desenvolvimento se mostram fracas e anêmicas, podendo morrer. As que sobrevivem apresentam diarreias constantes e o seu desenvolvimento é mais lento.

Usar vermífugo e manter a higiene do espaço ajuda a evitar os casos.

  • Bouba ou varíola aviária - a infecção é causada pelo poxvírus e dá um aspecto de caroço de pipoca na pele dos frangos, especialmente onde não há penas. A garganta é atingida por placas infecciosas, que dificultam a respiração, sendo que a mortalidade das aves costuma ser alta.

As lesões podem ser tratadas com tintura de iodo glicerinado e são inseridos antibióticos na água, mas nem sempre o resultado é bom, então o investimento em vacina para prevenir, é o mais indicado.

Quem investe em avicultura deve ter algumas regras básicas para manter a alta produção, com aves saudáveis e evitando prejuízos.

Fique atento para:

  • rotina na limpeza e desinfecção das instalações e dos equipamentos;
  • checar a procedência dos lotes de filhotes;
  • investir em vacinas e vermífugos;
  • evitar a superlotação do espaço, pois o risco de doenças se proliferarem é maior; e
  • estar sempre atento a registros de doenças na região onde está sua criação.

Fontes: Nutrimais; Canal Rural; Aprenda Fácil Editora; e Cursos CPT. 

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Como aumentar a produção do seu rebanho com a nutrição animal correta

Para que a pecuária tenha sucesso, gerando bom rendimento através de animais saudáveis e produzindo carne e leite de qualidade, é preciso investir no manejo nutricional adequado. Se não houver a correta nutrição, a produção estará comprometida e o risco de prejuízos aumenta consideravelmente.

Estima-se que 70% dos custos totais da criação de gado são destinados a alimentação, mas se o pecuarista quiser economizar na qualidade do que é oferecido, a conta também não irá fechar, porque o período do ganho de peso irá se prolongar, e animal na propriedade, seja em pasto ou em confinamento, significa continuidade de custos.

Mas como oferecer a alimentação correta e nutritiva, na variedade e volume certos, para ter uma boiada produtiva?

Existem algumas dicas padrão, mas ter um profissional capacitado, que possa acompanhar o rebanho e fazer as adequações que forem necessárias, de acordo com o desenvolvimento do processo, é fundamental.

Os bovinos precisam do equilíbrio entre os chamados alimentos volumosos e os concentrados, pois existe uma quantidade mínima de fibra que deve estar na dieta.

A fibra estimula a produção de saliva, levando a uma melhor fermentação dos alimentos no rúmen, o que, consequentemente, melhora o aproveitamento dos nutrientes que forem ingeridos.

Quando a quantidade de fibra atende as necessidades, os bovinos chegam a produzir 200 litros de saliva por dia, o que irá neutralizar o excesso de ácido lático produzido no rúmen, evitando a acidose ruminal.

Mas nem só de pasto, feno e silagem vivem os bovinos, eles precisam de proteínas, minerais e vitaminas, que podem chegar através da ração e suplementação adequada.

A Nutrimais Saúde Animal oferece produtos de alta qualidade, desenvolvidos por técnicos altamente capacitados e que seguem as boas práticas de fabricação, atendendo com rigor todas as exigências vigentes na legislação.

Quando se fala em nutrição de bovinos, para aumentar sua produtividade, a Nutrimais tem entre suas opções o +Cria e Recria e o +Engorda, que são suplementos minerais para mistura, destinado aos bovinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associados aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar e macro e microminerais.

Nutrição e Aumento da Produção

Além de saber o que oferecer na dieta dos bovinos, para que ela seja nutritiva, o aumento da produção depende ainda da forma como o alimento é ofertado.

A dica é ficar atento ao protocolo e entender por quanto tempo a dieta deve ficar à disposição, ao longo do dia.

Para o gado leiteiro, por exemplo, o mais indicado é dividir a alimentação em três etapas durante o dia, algo que se compara a um café da manhã, almoço e jantar.

Mas independente de ser gado de leite ou corte, é preciso entender qual a exigência nutricional dos animais e, para isso, é preciso considerar seu peso, estágio produtivo, a produção de leite, se for o caso e, assim, equilibrar a quantidade de matéria seca, volumoso, concentrado, minerais, entre outros.

O sistema produtivo, a estação do ano e até as condições do ambiente devem ser avaliados no momento de planejar a dieta nutritiva para o aumento da produção.

E não se esqueça da hidratação do rebanho. Água limpa, fresca, abundante e de fácil acesso deve estar sempre disponível.

Tecnologia no agronegócio: O uso traz vantagens produtivas e ambientais

Entenda cada fase e o melhor manejo para uma alimentação nutritiva que possa impactar na produção:

  • Cria – leva em média seis meses e é o período em que o bezerro ainda está mamando. Mas é possível agregar suplemento proteico energético, desde o primeiro mês de vida, o que irá impactar no seu ganho de peso, em cerca de 20 quilos.
  • Recria – depois que o bezerro desmama vem a fase com maior potencial de engorda, que deve variar entre seis e sete arrobas, em 12 meses, e contar com um bom planejamento e suplemento será fundamental para alcançar o resultado.
  • Terminação – se acontecer no pasto, o padrão é usar suplementação proteico energética, entre 0,5% a 2% do peso vivo. 

E junto com a nutrição correta, é preciso também oferecer bem-estar aos animais e cuidar de sua saúde como um todo, pois isso irá impactar diretamente na sua produção.

Por isso, fique atento aos seus fornecedores. Mantenha as vacinas em dia, treine a equipe para que ela possa lidar de forma adequada com o rebanho, tenha uma estrutura física adequada para os bovinos e, nunca se esqueça que, o alimento precisa ter qualidade, seja ele preparado na propriedade ou industrializado.

Fontes: Nutrimais; Portal do Agronegócio; Cursos CPT; Canal Agro; e Lonax.

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