Diarreia em bezerros: Saiba como prevenir e preserve a saúde dos animais

Os casos de diarreia em bezerros, em propriedades que investem em pecuária, tanto de corte quanto de leite, são mais comuns do que se pensa.

Porém, os produtores precisam ficar atentos, pois os quadros de diarreia em bezerros comprometem o bem-estar do animal.

E mais, se não for devidamente controlada, a diarreia em bezerros atrapalha o desenvolvimento do animal, sendo que, em casos mais graves, podem levar a morte.

De forma geral, a diarreia em bezerros se dá como sintoma de alguma disfunção do sistema digestivo. Além de evacuar muitas vezes, as fezes são aquosas.

O mais indicado é prevenir os casos de diarreia em bezerros que, quanto mais novos mais suscetíveis ao risco de infecções.

Como evitar diarreia em bezerros

Uma medida simples e necessária é manter a higiene do local, que deve ser feita diariamente.

O espaço deve ser ventilado e, se possível, com incidência de sol em algum período do dia.

Os cochos de alimentos e os bebedouros também precisam ser devidamente higienizados.

Esses casos de diarreia em bezerros podem ser por fatores ambientais, infecciosos e nutricionais.

Uma forma de auxiliar no controle da diarreia em bezerros e na proteção do sistema digestivo dos bovinos é oferecendo o +Cria e Recria, da Nutrimais.

“Nosso produto é a base de Prebióticos, Probióticos e Leveduras, vai fazer total diferença para a proteção do sistema digestório do bovino. Em casos de diarreia em bezerros o primeiro passo é descobrirmos da onde está vindo esse problema gastrointestinal do animal, para podermos usar o tratamento certo em associação com Probiótico, Prebióticos e Leveduras. O produto da Nutrimais vai fazer a proteção do sistema digestório do animal diminuindo a incidência de diarreia dentro da propriedade”, explica o Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

O +Cria e Recria é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

Ele deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco mineral, proteinado ou ao concentrado, sendo que para cada fase da vida do bovino é indicada uma quantidade ideal.

FEBRE AFTOSA: PECUARISTAS E AUTORIDADES SEGUEM FOCADOS EM EXTINGUIR A DOENÇA

Outras maneiras de prevenir os casos de diarreia em bezerros são:

  • Manter as vacas prenhas e os bezerros vacinados, seguindo os protolocos;
  • Como a imunidade da vaca não passa para o bezerro através da placenta, é Importante que eles recebam o colostro, logo após o nascimento;
  • Fornecer água fresca e alimentação balanceada e de qualidade;
  • Sempre que for receber um novo animal, ficar atento para oferecer a estrutura adequada; e
  • Identificar o mais rápido possível caso de bezerro com diarreia, para poder separá-los, evitando que outros se contaminem.

Causas de diarreia em bezerros

Os agentes infecciosos que causam diarreia em bezerros são, em especial, as bactérias, vírus e protozoários.

Saiba mais sobre as principais doenças que desencadeia a diarreia em bezerros.

  • Salmonelose: contaminação por via oral e, além da diarreia em bezerros, também traz um quadro de febre. Se manifesta em animais com mais de 10 dias.
  • Colibacilose: acompanhada de febre, a doença atinge os recém-nascidos, com até três dias de vida.
  • Cryptosporidiose: acompanhada de falta de apetite, os mais atingidos são os animais com idade entre uma semana e três meses.
  • Vermes: entre os sintomas estão o aumento do abdômen, a diarreia em bezerros e perda de peso.
  • Rotavírus e Coronavírus: são diarreias virais que, em geral acontecem entre o 4º e 11º dias de vida. Febre, falta de apetite e desidratação fazem parte dos sintomas.
  • Coccidiose: atinge especialmente os bezerros maiores de três semanas. Causada por protozoário afeta o organismos com baixa imunidade causando perda de peso, salivação, falta de apetite e febre.

Quando falamos em tratamento medicamentoso, ele vai depender do fator que levou ao quadro de diarreia.

Lembrando que diarreia sempre causa desidratação, que varia de grau, sendo importante oferecer água e repor sódio, potássio e cálcio.

Mantenha-se atento ao rebanho e se identificar casos de diarreia, acione um Médico Veterinário, que é o profissional capacitado para avaliar o quadro.

Fontes: Nutrimais; Rural Pecuária; O Presente Rural; Syntec; e Inata Produtos Biológicos. 

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O sistema digestivo dos equinos tem particularidades que merecem atenção

Quem cria cavalos, seja em grande volume, ou como parte auxiliar na lida da propriedade, já deve ter percebido que o seu sistema digestivo merece atenção. Como o sistema digestivo dos equinos traz algumas particularidades é preciso estar atento com o manejo alimentar desses animais.

Eles apresentam uma capacidade de ingestão bastante regulada, já que seu estômago é considerado pequeno quando comparado a outras partes do seu sistema digestivo.

Isso faz com que os equinos tenham necessidade de se alimentar em pequenas porções, várias vezes ao dia.

Para se ter uma ideia um cavalo de aproximadamente 500 quilos, consegue armazenar uma média de 130 litros de alimentos, distribuídos por seu sistema digestivo.

Mas, no estômago, ficam apenas 12 litros dessa capacidade.

“Na grande maioria das vezes ficamos atentos apenas em oferecer uma boa alimentação, um bom concentrado para o animal, não acompanhando se ele está digerindo bem esse alimento, e isso é muito importante, porque é daí que vai garantir que ele está conseguindo nutrientes necessários para a sua vida, para o seu exercício, para o seu trabalho. Então temos que saber qual a importância de uma boa digestão dos equinos, afinal, absorver todos os nutrientes necessários durante a alimentação, pode proporcionar um ótimo desempenho”, alerta o Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

LINHA DE PRODUTOS NUTRIMAIS

O profissional destaca que, para garantir que o sistema digestivo dos equinos funcione bem vale investir em aditivos, Prebióticos, Probióticos e Leveduras.

“Eles são micro-organismos vivos, que vão atuar diretamente nesse ponto, repondo a flora e a estabilizando, tornando-a adequada para digerir esse alimento. E para isso temos o +Horse, que é um suplemento nessa linha, que vai atuar tanto na questão digestiva como imune, ajudando na absorção, conversão alimentar e digestão, tornando seu animal mais efetivo, com desempenho melhor em provas, passeio e reprodução”, completa Jonathas.

Sistema digestivo dos equinos

Além do estômago, que citamos acima, outra particularidade do sistema digestivo dos equinos é o intestino.

Por ser bastante sensível, se não for bem cuidado o órgão pode desencadear problemas que, em estágios mais graves, levam ao óbito.

Separamos várias outras curiosidades e cuidados que envolvem o sistema digestivo dos equinos, acompanhe:

  • Diferente do que acontece com os bovinos, que são ruminantes e apresentam vários compartimentos no estômago, os cavalos têm compartimento único;
  • A alimentação oferecida precisa ser bem pensada, pois não pode ser algo que forme gases, já que arrotos não fazem parte do sistema digestivo dos equinos;
  • Eles também não vomitam, por isso, é necessário cuidado em oferecer quantidades menores de alimentos;
  • Se o estômago dos cavalos estiver cheio de alimentos sólidos, além de líquidos e gases, existe o risco de acontecer uma ruptura, então todo cuidado é pouco;
  • O canal alimentar dos equinos começa na boca, seguido do palato mole e a faringe, onde fica a glote, que leva os alimentos para o esôfago;
  • É na boca que acontece a salivação, que facilita a mastigação e deglutição, protegendo o estômago dos ácidos gástricos. Um cavalo adulto pode produzir 25 litros de saliva diariamente;
  • Fique atento ao volume de saliva produzido pelos equinos, pois quando eles estão sofrendo alguma dor, como algum dano no casco, por exemplo, uma das consequências é a diminuição na produção de saliva.

O resultado é uma alteração do sistema digestivo dos equinos, que pode ocasionar cólicas e dificuldade ao ingerir os alimentos.

  • O sistema digestivo dos equinos tem também o estômago, intestino delgado e intestino grosso;
  • Mesmo que não recebam diretamente o alimento, o pâncreas e o fígado também integram o sistema digestivo dos equinos; e
  • Cavalos são herbívoros, com segmentos ampliados no tubo digestivo, para a correta decomposição da celulose e outras bactérias.

Para quem pretende investir na criação de cavalos, lembre-se dos cuidados que o sistema digestivo dos equinos necessita, contando sempre com a orientação de especialista.

Fontes: Nutrimais; Cavalus; Criação de Cavalos; e Cursos CPT.

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Estresse térmico em vacas leiteiras pode impactar na produtividade

O Brasil é um país tropical, onde as temperaturas costumam ser mais altas, mas com a proximidade do verão elas sobem ainda mais. Isso causa um estresse térmico nas vacas leiteiras, ocasionado pelo aumento na temperatura interna do corpo dos animais.

O resultado é um impacto negativo na produção que, em algumas propriedades pode baixar em 30% a produtividade, de acordo com dados da Embrapa Gado de Leite.

“Estamos enfrentando uma época de muito calor, então minha dica para o produtor é controlar o estresse térmico em vacas leiteiras e controlar o estresse que pode estar ocorrendo na propriedade por falta de nutrição. Existe um pensamento: eu vou colocar um pouco menos de trato porque isso depois a vaca vai produzir, talvez não vá compensar se eu tratar dela corretamente e isso vai causar estresse”, destaca Jonathas Bonaldo, Médico Veterinário da Nutrimais Saúde Animal.

Para ele, o que puder ser feito para compensar um pouco a dieta, que é deficitária, para a vaca vai ser um bom negócio.

CONTROLE LEITEIRO É EFICAZ PARA SELECIONAR AS VACAS DENTRO DA PROPRIEDADE

“Por isso trabalhamos com um produto a base de Prebióticos, Probióticos e Levedura, que é o +Leite. Isso vai ajudar o pecuarista, nessa época do ano. Em alguns pontos tem a escassez de pastagens, onde, às vezes, o volumoso não está de boa qualidade e vamos conseguir fazer essa vaca melhorar a absorção. Se eu tenho uma vaca, que está se nutrindo bem, com certeza ela vai transmitir isso para a produção de leite”, relata Jonathas.

Outros problemas podem surgir como distúrbios metabólicos, com menos consumo de alimentos, perda de peso e até baixa no sistema imunológico.

E mais, algumas pesquisas apontam que um volume maior de leite é produzido, quando a vaca está deitada, mas com o estresse térmicos em vacas leiteiras, elas passam mais tempo de pé.

O superaquecimento dos bovinos inicia em temperaturas a partir dos 31°C, segundo relatos de pesquisadores da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 

Em geral, as raças zebuínas, como Gir e Guzerá, que apresentam maior capacidade de transpiração, são mais resistentes ao calor, correndo menos risco de sofrer com o estresse térmico em vacas leiteiras.

Estresse térmico em vacas leiteiras

Para evitar a baixa na produtividade, é preciso saber identificar os sinais que apontam o estresse térmico em vacas leiteiras.

Fique atento para alguns sinais que apostam o desconforto dos animais:

  • Aumento do suor;
  • Aumento intenso da respiração;
  • Os animais ficam com a boca aberta e a língua para fora;
  • Diminuição do consumo de matéria seca;
  • Aumento da ingestão de água; e
  • As vacas preferem ficar em pé, ao invés de deitadas, nas horas mais quentes do dia.

Como diminuir o estresse térmico em vacas leiteiras

Algumas ações são capazes de auxiliar na diminuição do estresse térmico em vacas leiteiras.

Veja como ajudar o seu rebanho a ter mais qualidade de vida nos dias quentes:

  • Em sistema silvipastoril, que há a integração entre pastagens e árvores, as temperaturas ficam mais amenas, com grandes áreas de sombra, o que proporciona mais bem-estar para as vacas leiteiras;
  • Reduzir o volume da alimentação, oferecendo mais vezes ao dia em menor quantidade e horários onde o sol está mais fraco, também pode ajudar;
  • Animais criados em pasto devem ficar menos tempo na chamada sala de espera da ordenha, um local que costuma ser quente, isso irá diminuir o estresse térmico das vacas leiteiras;
  • Para vacas em confinamento existe a opção de instalar ventiladores e aspersores nos espaços, que melhoram a umidade do ar e deixam a temperatura mais agradável;
  • Ofereça água em abundância e de fácil acesso, especialmente após a ordenha e nos períodos mais quentes do dia. O bebedouro não precisa ser necessariamente grande, mas ter um fluxo contínuo de água;
  • Sempre que possível, diminua a distância de descolamento dos animais, seja para a alimentação ou ordenha;
  • Os cochos para a alimentação devem ficar em locais de sombra e serem sempre limpos, assim diminui o estresse térmico em vacas leiteiras, que se alimentam com mais conforto;
  • E, sempre que tiver que realizar a lida com os animais, seja por vacinação, inseminação ou pesagem, escolha os horários menos quentes.

Fonte: Nutrimais; Rehagro; Pasto Extraordinário; e Summit Agro.

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Criação de peixes é divida em três fases com características específicas

Produtores que estão interessados em investir na criação de peixes precisam ficar atentos para as três fases que constituem esse processo.

A alevinagem, recria e engoda são fases distintas no processo, sendo que cada uma necessita de manejo e cuidados específicos.

De forma resumida, destacamos que as fases de criação de peixes se dividem em:

  • Alevinagem - Refere-se à produção de alevinos (filhotes dos peixes), até chegarem ao peso e tamanho ideal para a recria e engorda;
  • Recria - Onde os alevinos serão criados até se tornarem juvenis; e
  • Engorda – Onde os peixes atingem a fase adulta e podem ser colocados no mercado.

Passadas essas fases da criação de peixes, é realizada a despesca (retirada parcial ou total dos peixes), encerrando assim, o ciclo de criação.

É muito importante que o produtor saiba dos cuidados empregados em cada fase, para assim, proporcionar as melhores condições para um bom desenvolvimento dos peixes. 

Criação de Peixes

Quando se fala em criação de peixes é preciso estar atento ao fator alimentação, pois é o que mais onera o negócio.

Os animais precisam de uma ração rica em proteínas e, investir na quantidade e qualidade será decisivo, para que o resultado seja lucrativo e de alta produtividade.

Entre as opções mais exploradas atualmente, pelos produtores que investem na criação de peixes, estão as rações completas, que atendem as necessidades proteico-energéticas, de vitaminas e minerais.

Para que a criação de peixes seja bem sucedida, é preciso que essa alimentação leve em conta o tamanho dos peixes, dos tanques e a espécie que está sendo cultivada, pois cada uma tem suas particularidades.

Se o sistema utilizado for o intensivo, ou semi-intensivo, é fundamental uma alimentação suplementar, para a boa engorda. 

É preciso estar atento a cada fase de criação dos peixes, também na hora de fornecer o alimento correto, que atenda as demandas do momento.

Conforme os peixes crescem, o teor de proteína das rações deve ser reduzido, assim, como a quantidade oferecida.

Isso é feito com base no peso vivo do peixe e pela variação da temperatura da água.

LINHA DE PRODUTOS NUTRIMAIS

Quando a água está mais fria, o metabolismo dos peixes diminui, e também consequentemente o seu apetite.

No quesito água, além da temperatura, seus aspectos químicos também podem influenciar no resultado da criação de peixes.

Temos que pensar que a água é o espaço onde esses animais habitam e essa moradia precisa estar bem cuidada, para que eles tenham qualidade de vida e forneçam uma boa carne.

O uso de filtro biológico, que irá tratar a água produzida, é uma opção bastante eficiente para a retirada de efluentes industriais e de resíduos domésticos.

As opções vão desde o investimento em camadas de substratos específicos, até o uso de plantas e vegetais aquáticos.

A Nutrimais Nutrição Animal oferece ao mercado de piscicultura o +Peixes e Camarões, um concentrado destinado a essas espécies em todas as fases de criação.  Associado aos aditivos Probiótico e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

A recomendação de uso para a suplementação em peixes é: misturar dois quilos do +Peixes e Camarões em uma tonelada de ração, ou conforme orientação técnica.

No caso de ração peletizada, faça uma pré-mistura do +Peixes e Camarões de, no mínimo, 2% da mistura total.

Em um saco de 25kg de ração, adicione 50gr +Peixes e Camarões e 500ml de óleo vegetal.

Fases da Criação de Peixes

Para que fique claro, vamos destacar outras particularidades de cada fase da criação de peixes.

  • Alevinagem – Os filhotes de peixes são criados em espaços exclusivos, até que tenham peso e tamanho ideal para serem comercializados e passem para a próxima etapa.

Alguns criadores são especializados na fase de produção de alevinos, quando são selecionadas matrizes com alto potencial genético e reprodutivo.

Os ovos são retirados quando elas estão no período de ovulação e colocados para encubarem artificialmente.

Para que a criação de peixes atinja bons resultados, é importante que os alevinos também já estejam treinados para a alimentação, pois assim, iniciarão mais facilmente a fase da recria.

Se a espécie escolhida tem alto poder reprodutivo, prefira alevinos machos, para evitar uma superpopulação no viveiro.

  • Recria – Essa fase pode ser feita de maneira independente, quando a piscicultura se especializa apenas em recriar os alevinos até se tornarem peixes juvenis.

Outra opção comum, é que ela seja feita junto com a fase de engorda de peixes.

  • Engorda – É a fase da criação de peixes em que eles se tornam adultos, com peso e tamanho adequados para a comercialização final e consumo.


Assim como acontece em várias outras áreas, a criação de peixes pode ser bastante atrativa e rentável.

Mas para isso é preciso fazer uma boa gestão, onde é necessário ter conhecimento do setor.

Se você pretende investir no segmento da piscicultura, avalie o mercado, a estrutura necessária, a melhor espécie para o seu objetivo e faça um bom planejamento.

Também vale a pena conversar com outras pessoas que já atuam no setor e pegar dicas que irão garantir o sucesso na criação de peixes.

Fontes – Nutrimais; Cursos CPT; Engepesca; e Sansuy

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Colostro produzido pela vaca transmite anticorpos e nutrientes ao bezerro

Assim como acontece com os bebês humanos, o bezerro precisa receber o colostro produzido por sua mãe, ainda nas primeiras horas de vida.

No caso dos bezerros, acontece que, durante o período de gestação da vaca, não ocorre a passagem de anticorpos para o bezerro, por meio da placenta.

Com isso, o colostro representa total importância para a fase inicial da vida do animal, transferindo, além de anticorpos e nutrientes, células de defesa que irão atuar contra infecções.
Portanto, para garantir a sobrevivência do bezerro é essencial que o consumo do colostro seja dentro de, no máximo, seis horas de vida, proporcionando melhor capacidade de absorção. 

Os anticorpos são proteínas que possuem como principal função garantir a defesa do organismo do animal, atuando na identificação e destruição de bactérias e outros microrganismos.

É chamado de colostro o primeiro “leite” secretado pela vaca, logo após o parto.

Trata-se de um tipo de secreção produzida pelas mamas nas primeiras 24 horas após o animal ter parido.

O colostro vem antes do “leite descer”, sendo que entre o primeiro e terceiro dia após o nascimento do bezerro, a vaca passa por um período de produção do leite de transição.

Receber esse colostro impacta diretamente na saúde e desenvolvimento dos bezerros, para que cresçam fortes e produtivos.

Colostro

O colostro é rico em vitaminas A, E e B12, além de minerais como o fósforo, magnésio, cálcio e sódio.

Também traz proteínas e imunoglobulinas, que são anticorpos capazes levar essa imunidade passiva aos bezerros.

As imunoglobulinas atuam identificando e destruindo bactérias, protozoários e micro-organismos diminuindo os riscos de artrites, doenças respiratórias e diarreia.

Essas imunoglobulinas presentes no colostro são um tipo de proteína presente no soro do leite.

Podemos dizer que, basicamente, são três os tipos de imunoglobulinas:

  • IgG (70-80%) – Sua função é identificar e destruir possíveis patógenos;
  • IgM (10-15%) - Protege a corrente sanguínea contra a invasão de bactérias; e
  • IgA (10-15%) - Protege as mucosas, como a parede do intestino.

É importante que o bezerro fique com a sua mãe durante as primeiras 12 horas após o nascimento, assim, poderá mamar esse colostro várias vezes.

Mãe e filho devem ficar em um local arejado e confortável, para que não sejam incomodados por outros animais.

Mas é indicado que fique alguém sempre observando, para garantir que está tudo bem.

A vaca só deverá ser ordenhada depois que o bezerro já tiver consumido ao menos dois litros.

TAXA DE PRENHEZ INFLUENCIA NA PRODUTIVIDADE E LUCRO DO REBANHO LEITEIRO

Lembrando que, para ter um colostro de boa qualidade, é preciso que a vaca esteja com boa saúde e sendo alimentada adequadamente.

O +Leite é um suplemento mineral para mistura, da Nutrimais Nutrição Animal, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O +Leite deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado na proporção que garanta o consumo de 08 a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Banco de Colostro

É possível monitorar a qualidade do colostro pela análise da concentração de imunoglobulinas presentes.

Existe um método que pode ser realizado dentro da propriedade, que é o refratômetro de Brix, que mede sólidos solúveis.

O recomendado é que o colostro tenha, pelo menos, 21% de Brix, sendo que o ideal é acima de 23%.

Quando o colostro não atinge os índices, ou a vaca não produz o suficiente, é possível recorrer ao banco de colostro.

Se estivermos falando de uma propriedade com alto índice de nascimentos, ela pode ter o seu próprio banco e fazer o armazenamento.

O colostro que está, comprovadamente, em boa qualidade, deve ser guardado em sacos ou garrafas plásticas.

Para facilitar, faça porções de um litro e congele.

Todo o processo deve seguir rigoroso controle de higiene, para não contaminar o colostro.

Atenção para registrar dados como a identificação da vaca e data de coleta.

Para descongelar use o processo de banho-maria, sem que ultrapasse a temperatura de 50ºC, o que pode comprometer a ação de alguns anticorpos.

Esse colostro pode ser oferecido ao bezerro a uma temperatura aproximada de 39ºC, que é a temperatura corporal do animal.

Cuidar da saúde da boiada, desde o nascimento, deve ser um compromisso dos pecuaristas.

Fonte – Nutrimais; MilkPoint; Rural Pecuária; On Farm; e Prodap.

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Jejum pré-abate influencia na qualidade final da carne

A pecuária é uma das áreas que mais ganha força dentro do agronegócio brasileiro, movimentando o mercado interno e externo. Com isso, cada vez mais se exige que a carne seja de qualidade e o jejum pré-abate é um dos fatores que podem influenciar no resultado final.

“O jejum no pré-abate de bovinos, é um manejo fundamental para que possamos ter um produto final de qualidade, que é a carne. Quando consideramos que o ruminante tem essa capacidade de um grande armazenamento do alimento e um compartimento repleto de micro-organismos, de bactérias, se esse manejo não for bem realizado, podemos ter uma contaminação da carne, lá na linha do abate”, explica a Zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

Ela esclarece que o jejum pré-abate precisa ser respeitado por um período mínimo de 12 horas. “Ele acontece ainda na propriedade, quando os animais são enviados para o frigorífico e permanecem na sala de espera somente a uma dieta hídrica, sem o fornecimento do alimento, de um concentrado e do volumoso”, completa Bruna.

A legislação brasileira também está atenta ao jejum pré-abate.

A AGROPECUÁRIA DO BRASIL TEM IMPORTÂNCIA SIGNIFICATIVA DENTRO DA ECONOMIA

A determinação é que, chegando ao frigorífico os bovinos permaneçam em descanso, respeitando o jejum pré-abate de sólidos. Apenas uma dieta hídrica, com o fornecimento liberado de água é permitido, por um período de espera que costuma variar entre seis e 24 horas, dependendo do tempo de transporte.

O período de descanso é necessário para os animais se recuperem do estresse causado pelo deslocamento.

O jejum pré-abate faz parte do processo como um todo e aliado ao descanso, tem o objetivo de reduzir o conteúdo gástrico e recompor as frequências cardíaca e respiratória.

Mas é preciso acompanhar esse jejum pré-abate, para que ele não exceda 24 horas, contando desde o momento de embarque até o abate.

Quando o jejum pré-abate supera esse período, pode alterar a qualidade da carne, pois há um excesso no consumo das reservas de glicogênio muscular.

Jejum Pré-abate

Ficando claro o quanto o jejum pré-abate pode impactar na qualidade final da carne é preciso destacar outros cuidados significativos.

Um deles está relacionado com transporte dos animais da propriedade até o frigorífico.

É preciso que os caminhões sejam adequados para a quantidade de bovinos, pois quando sobra espaço para a movimentação dos animais eles se sentem mais confortáveis, porém, se o espaço for muito, eles podem se machucar, ao baterem nas laterais do caminhão.

À distância até o abate é outro detalhe importante e, sempre que possível, o ideal é optar por frigoríficos mais próximos.

Para você que é pecuarista e está focado na produtividade do seu rebanho e qualidade final da carne, a Nutrimais oferece suplementos minerais para diferentes fases da vida do gado de corte:

  • +Controle - Núcleo para mistura destinado aos bovinos de corte e leite, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, contendo aditivo Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), sulfato de ferro e enxofre ventilado.
  • +Engorda - Suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), e Levedura seca de cana-de-açúcar.
  • + Cria e Recria - Suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

O que o consumidor busca?

O foco de grande parte dos compradores, são frigoríficos, açougues e o consumidor final, pois se ele não adquirirem o produto, o prejuízo é inevitável.

Mas afinal, o que o consumidor busca ao adquirir carne bovina?

  • É importante que a carne apresente qualidade visual, um bom aspecto, demonstrando que está própria para o consumo e que será saborosa.
  • A partir da compra, o que se busca é um bom sabor, pois se o gosto não estiver aliado com a aparência inicial, o consumidor não volta.
  • O produto fornecido é saudável e teve seus nutrientes preservados? É cada vez mais comum o consumidor exigir que o item faça bem para sua saúde.
  • E também relacionado com a saúde, a carne precisa ter passado pelo controle sanitário, sendo devidamente manipulada.
  • O consumidor somente voltará a comprar no mesmo lugar se sentir confiança quanto à origem da carne, com isso, quem vende busca referências e quem produz precisa se preocupar com isso, ou a cadeia produtiva irá parar.

Se você é pecuarista, que pretende expandir seus negócios, ou está começando no segmento, lembre-se que oferecer um produto de qualidade dever ser sua meta.

O cuidado com o animal e essa atenção com o manejo adequado, que envolve o jejum pré-abate e várias outros detalhes, devem fazer parte da sua rotina.

Fontes – Nutrimais; Embrapa; Scot Consultoria; e Prodap.  

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Para combater a verminose em ovinos invista na prevenção e imunidade

A verminose em ovinos é uma preocupação comum dos criadores, já que o problema é registrado com frequência.

Em alguns casos, a incidência é tão grande que o produtor acaba desistindo de investir no setor.

Os ovinos estão susceptíveis a problemas de verminose em todas as suas fases de produção e se ela não for controlada, o resultado é o prejuízo.

Existem registros de propriedades com altas taxas de mortalidade, além dos animais apresentarem dificuldade de desenvolvimento e ganho de peso.

Porém, algumas ações podem ajudar na prevenção da verminose em ovinos, reduzindo consideravelmente o número de casos.

“Realmente a principal dificuldade do criador de ovinos é a questão da verminose, porque ela vai interferir tanto na questão produtiva como reprodutiva e a gente acaba pensando que tratamento de verminose é só vermífugo”, alerta o Médico Veterinário da Nutrimais Nutrição Animal, Jonathas Bonaldo.

Considerado como um problema grave para a saúde animal, a verminose em ovinos pode ser controlada através de manejo adequado, sanidade e alimentação balanceada.

“Temos várias maneiras de associar, tanto a questão de manejo, higiene e sanidade, como o controle do ambiente e o uso do produto + Ovinos, que é à base de Prebióticos, Probióticos e Levedura e vai ajudar muito nessa questão, porque você vai estimular a imunidade do animal. Um animal resistente é um animal saudável, porque vai estar aproveitando melhor o alimento”, ensina Jonathas.

FEBRE AFTOSA: PECUARISTAS E AUTORIDADES SEGUEM FOCADOS EM EXTINGUIR A DOENÇA

Quando falamos de questões sanitárias e de manejo, é importante fazer a identificação e isolamento de animais infectados do resto do rebanho, limpeza e desinfecção periódicas de instalações e cochos.

O +Ovinos é um suplemento mineral para mistura, destinado aos ovinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.
Ele deve ser fornecido aos animais de forma que garanta o consumo de 04 gramas do suplemento por animal/dia ou conforme orientação de um profissional capacitado.

Ficar atento à qualidade nutricional da alimentação, como um todo, deve ser uma rotina para o pecuarista.

Se a dieta for deficitária em nutrientes, o sistema imunológico será prejudicado e estará mais exposto as verminoses.

Verminose em Ovinos

Em alguns períodos do ano, quando o clima está mais quente e o solo com maior umidade, é comum um aumento de casos de verminose em ovinos.

Isso acontece porque as condições climáticas aceleram o desenvolvimento das larvas que contaminam as pastagens.

Para reduzir a contaminação nos pastos, opte pela roçada, o que irá expor os parasitas ao sol e aumente o intervalo para uma nova utilização do pasto.

Outra opção para controlar a verminose em ovinos é a seleção dos animais e o melhoramento genético.

Investir em animais que sejam mais resistentes aos parasitas, tendo menos perdas produtivas pode criar uma nova realidade para o rebanho.

Fazer o controle com vermífugos pode ajudar, mas é preciso cuidado, pois com o passar do tempo, se o uso for muito frequente, os vermes se tornam resistentes e a medicação deixa de agir.

O mais indicado pelos profissionais é que a vermifugação seja feita apenas em ovinos que precisam de tratamento.

A dosagem vai depender do peso do animal e da indicação do fabricante, sendo preciso atenção com superdosagens.

Nos períodos de maior calor e chuvas, os animais devem ser monitorados a cada dez dias.

Nas fases onde a predominância é de clima seco, o monitoramento pode ser realizado a cada vinte dias.

Se você está com problemas de verminose nos ovinos, além das dicas que apontamos, invista na orientação de um profissional.

Com a análise do rebanho, e também do espaço físico e manejo, será mais fácil identificar o que precisa ser corrigido para evitar a verminose nos ovinos.

Fontes – Nutrimas; Embrapa; Agrolink e Farmin.

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Mistura dos ingredientes interfere na qualidade da dieta e peso do boi

Quando falamos de bovinos devemos lembrar que estamos tratando de animais com consumo seletivo, por isso, é preciso atenção à mistura dos ingredientes.

“A mistura dos ingredientes interfere na qualidade da dieta. Por isso, essa mistura é fundamental, levando em consideração que cada ingrediente apresenta partículas e densidade diferentes. E também pela capacidade de seleção que o bovino apresenta”, alerta a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

Ela acrescenta que, “para garantir uma boa mistura é importante levar em consideração a qualidade dos ingredientes utilizados, um bom vagão misturador, a ordem de inclusão de cada ingrediente e o tempo de mistura. ”

Bruna aproveita para dar um exemplo de dieta muito bem homogeneizada. “Temos a inclusão de polpa cítrica, farelo de soja, caroço de algodão, ureia, núcleo, suplemento Mais Engorda, farelo de milho, sevada, bagaço de cana e silagem de milho. Essa dieta fica no vagão misturador por aproximadamente 15 minutos, homogeneizando todos os ingredientes.”

O que parece um mero detalhe pode fazer toda a diferença na alimentação e rendimento da sua boiada.

“Portanto, fique atento a mistura dos ingredientes da sua dieta, para trazer maior desempenho para os animais a cocho”, conclui a Zootecnista.

Mistura dos Ingredientes

Se a dieta não for feita da forma adequada o impacto poderá ser visto no ganho de peso dos animais e ninguém quer correr esse risco.

Então invista no cuidado com a mistura dos ingredientes, o tamanho das partículas, sua densidade e a sequência que são adicionados.

Sem esquecer de acompanhar o tempo de mistura dos ingredientes e, até mesmo, como ela é distribuída ao longo do cocho.

Dietas mais homogêneas dificultam que o animal faça a seleção, levando-os a ingerirem o que foi produzido, ou o mais próximo possível.

Quando existem muitas partículas de diferentes densidades o animal pode, comer ou deixar de comer determinado ingrediente, que ele irá selecionar.

Também fique atento para que todos os cochos recebam o mesmo tipo de dieta com a correta mistura dos ingredientes.

É importante ficar atento à seletividade dos bovinos da mesma baia, o que indicará também as preferências de cada animal.

Fazer a correta mistura dos ingredientes, mesmo eles tendo suas particularidades, é um desafio para os profissionais.

Para garantir um bom resultado final os ingredientes precisam ser de boa qualidade e estarem devidamente armazenados.

ALIMENTAÇÃO DO GADO: COMO VOCÊ TEM FEITO O ARMAZENAMENTO DOS INSUMOS?

A qualidade do misturador e se ele é adequado para a mistura dos ingredientes utilizados, é outro detalhe importante.

Observar e balancear a quantidade certa de cada ingrediente da mistura também impacta no resultado final.

Lembre-se que alguns ingredientes facilitam a mistura, enquanto outros podem dificultá-la.  

Quando falamos de volumoso, o úmido com partículas uniformes e picadas, ajuda a agregar partículas.

Enquanto o mais seco tende a dificultar que a mistura dos ingredientes fique uniforme. Por isso, atenção com a umidade.

Uma opção de suplemento mineral para mistura é o Mais Engorda, da Nutrimais, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito gramas do núcleo por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Misturadores

Conheça algumas opções de misturadores e avalie qual o mais adequado para a mistura dos ingredientes na sua propriedade.

  • Com rosca vertical – Indicado para misturar volumosos com partículas de fibras maiores, como o feno. Mas para que a mistura fique homogênea, é necessário um tempo maior de funcionamento.
  • Com rosca horizontal – Indicado para misturar volumosos com partículas de fibra menores, como é o caso de silagens de milho ou capim. O equipamento garante mistura dos ingredientes de forma homogênea, em menor tempo.
  • Por tombamento - indicado para ração de mistura total, ou seja, pode ter grãos, núcleo, silagem e subproduto. Ele evita que ingredientes de maior densidade se depositem no fundo.
  • Com rotor central e rosca – Proporciona uma qualidade muito boa de mistura de ingredientes, em um tempo reduzido de funcionamento mesmo com diferentes tamanhos de partículas de volumosos. 

Fonte: Nutrimais; Portal BDO; Educa Point; Beef Point; e Rehagro. 

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Taxa de prenhez influencia na produtividade e lucro do rebanho leiteiro

Quando falamos em produção leiteira a taxa de prenhez é fundamental para a alta produtividade de leite.

A taxa de prenhez mede a velocidade com a qual as vacas ficam gestantes.

Dentre os índices zootécnicos na pecuária de corte, a taxa de prenhez (TP) possibilita avaliar a eficiência reprodutiva das matrizes.
Ele é calculado a partir da relação entre o número de vacas que ficaram prenhes sobre o número de vacas aptas a ficarem prenhes que foram introduzidas no programa reprodutivo, multiplicado por 100, pois o índice é expresso em porcentagem.
Por exemplo: de um total de 50 vacas aptas, apenas 26 ficaram prenhes.
TP = 26/50= 0,52
Ou seja, 52% das vacas aptas ficaram prenhes.
Portanto, a taxa de prenhez torna-se um índice importante, pois a partir dessa porcentagem é possível identificar a eficiência reprodutiva da fazenda.

A taxa de prenhez auxilia o produtor em tomadas de decisões, como descarte de vacas, manejo reprodutivo, entre outros, afim de obter maior lucratividade.

Especialista apontam que a taxa de prenhez esperada, para uma boa lucratividade é próxima aos 80%.

FIQUE ATENTO PARA OS CASOS DE MASTITE E EVITE PREJUÍZO NA CADEIA LEITEIRA

Em propriedades onde a taxa de prenhez é de, em média 50%, cada vaca está produzindo um bezerro a cada dois anos e isso faz com que os custos de produção sejam relativamente altos diante do resultado.

Para garantir uma maior eficiência, algumas dicas são:

  • Investir em seleção genética;
  • Rever a dieta que está sendo dada aos animais;
  • Acompanhar o nível de sanidade do rebanho;
  • Verificar se o manejo está adequado; e
  • Investir em ferramentas tecnológicas de gestão, que facilite o acompanhamento da produtividade.

Quando o assunto é produção de leite, a Nutrimais oferecer o Mais Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos, (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado na proporção que garanta o consumo de 08 a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Taxa de Prenhez X Taxa de Concepção

Taxa de prenhez é diferente da taxa de concepção.

É chamada de vaca apta aquela que passa pelo período de espera voluntária (P.E.V.) ou as vacas que foram inseminadas e a gestação não foi confirmada.

É preciso somar as vacas aptas e inseminadas para fazer o cálculo.

Em um rebanho de 50 vacas aptas, em que 40 foram devidamente inseminadas, a taxa de serviço é de 80%.

Com isso é possível avaliar o quanto o processo está sendo eficiente.

Sendo que níveis baixos de taxa de serviço devem ser devidamente avaliados, pois apontam a necessidade de um melhor controle reprodutivo.

Já a taxa de concepção é o resultado do número de vacas que ficaram prenhes, diante do número das inseminadas.

Em 50 vacas aptas, com 40 inseminadas e 25 prenhes, significa mais de 60% de taxa de concepção.

Quando as taxas de concepção são superiores a 30% elas podem ser consideradas como eficientes.

Diferente da taxa de concepção, onde consideramos o número de animais inseminados para nosso cálculo, na taxa de prenhez devemos relacionar o número de animais prenhes eaptos.

Ou seja, 25 animais prenhes entre 50 aptos, mostram uma taxa de prenhez de 50%.

São várias as considerações técnicas que podem e devem ser aplicadas, mas é necessário um acompanhamento do rebanho.

Para o pecuarista que ainda não atingiu uma taxa de prenhez satisfatória, a dica é procurar um profissional com experiência no segmento.

Fonte: Nutrimais; Prodap; Cursos CPT; Portal do Agronegócio; e Fundação Roge.  

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Lote controle deve padronizar os animais para ter um resultado confiável

Para alcançar sucesso na pecuária, aumentando a produtividade, qualidade e lucratividade, é fundamental ter um controle sobre os animais. Através de um acompanhamento eficiente e bem monitorado do lote controle, é possível desenvolver estratégias que irão levar a uma melhoria do desempenho do rebanho.

É cada vez mais comum investir em novas técnicas e ferramentas de manejo, que ofereçam resultados para a melhoria da performance.

Algumas propriedades optam por fazer o controle individual do gado, onde cada animal tem sua ficha.

Nela ficam suas características, desempenho de conversão alimentar, controle vacinal, entre outras particularidades.

Todas essas informações devem ser computadas individualmente.

Mas essa opção se torna bastante trabalhosa, especialmente em grandes boiadas.

Para ter precisão, o processo se tornar mais oneroso e lento, precisando de maior mão de obra, mesmo com o uso de ferramentas tecnológicas.

E, ainda assim, em muitos casos os resultados são menos eficientes do que o controle de lotes.

Quando falamos em lote controle, todo esse monitoramento é feito por grupo de animais que, geralmente são separados de acordo com características semelhantes, como raça, peso e idade.

E mesmo a análise sendo feita por lote controle, é possível avaliar várias características que envolvam a produtividade.

“O lote controle é uma prática muito utilizada para avaliar a diferença entre os animais do lote controle e do lote promotor. Para que isso seja possível, é importante tomarmos alguns cuidados, garantindo que o resultado seja confiável. Então é importante padronizarmos esses lotes em relação à idade dos animais, sexo, sistema produtivo, peso e o trato, ou seja, a dieta consumida diariamente”, explica a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

ALIMENTAÇÃO DO GADO: COMO VOCÊ TEM FEITO O ARMAZENAMENTO DOS INSUMOS?

Ela pontua também que, “para avaliar a diferença entre o lote controle e o lote promotor, é importante avaliarmos alguns parâmetros em relação ao desempenho desses animais. Então levamos em consideração o ganho de peso, o peso vivo, o consumo de ração, a conversão alimentar e padronizamos esses dois lotes. E avaliando no mesmo período e nas mesmas condições, conseguimos ter um resultado satisfatório. ”

Um diferencial no lote controle, em relação ao controle individual é que no primeiro caso, apesar de colher menos informações, são mantidas as que são fundamentais para a avaliação.

O lote controle pode ser aplicado tanto para a gestão do rebanho de corte, como o leiteiro.

A realidade é que, enquanto o controle individual traz informações mais detalhadas, ele também aumenta o custo da gestão.

Em propriedades onde se investe predominantemente, em melhoramento genético dos animais, pode ser uma alternativa interessante.

Mas se esse não é caso do seu negócio, optar pelo lote controle resultará em um custo menor e mais agilidade na hora de tomar decisões.

Lote Controle

Quando se opta pelo lote controle, o resultado da apuração se torna mais relevante para o produtor que visa um planejamento estratégico, de médio e longo prazo.

Isso sem falar na facilidade de analisar e melhorar os indicadores zootécnicos.

Através do lote controle também é possível mensurar o consumo de alimento, além de realizar análises comparativas entre os animais e validar os resultados.

Ter a possibilidade de saber por quanto a arroba deve ser negociada, auxilia muito no momento de tomar uma decisão quanto a fazer a venda, ou esperar um pouco mais.

A homogeneidade do lote controle, que deve levar em consideração também o tamanho e grau de terminação semelhante, melhora até o bem-estar dos animais.

Quando eles estão em grupos que seguem um mesmo padrão, evita-se que tenha disputa entre eles, pois todos terão a mesma oportunidade de acesso ao alimento.

Além disso, eles ficarão prontos para o abate ao mesmo tempo, ou em data próxima, proporcionando que o lote possa ser comercializado ao mesmo tempo.

Quando acontecem vendas isoladas, elas não são boas, pois é comum brigas entre os animais remanescentes, por conta do domínio do território.

Isso porque são necessárias apartações de animais prontos para o embarque e os que retornam para o trato ficam estressados.

Essa carga de estresse significa prejuízo para o produtor, pois animais sem estresse apresentam melhor desempenho em ganho de peso.

E mais, no lote controle homogêneo o risco dos nutrientes oferecidos serem sub e superestimados ao formular a ração, diminui, pois a base é a média de peso dos animais.

Se você ainda não investe em lote controle, fale com o profissional responsável e avalie se a opção caberia na sua propriedade.  

Fontes: Nutrimais; Perfarm; Tecnologia no Campo; e Techgr.

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