Boi verde: sistema de criação oferece carne mais saudável e sustentável

É chamado de boi verde o animal que vem de um sistema de criação livre, com manejo controlado e que se alimenta de pasto sem agrotóxico.

Assim, os produtos gerados por ele têm origem sustentável, sendo mais saudável e atendendo a demanda que muitos consumidores têm buscado.

A carne do boi verde tem menor teor de gordura, é rica em nutrientes, mais saborosa e os valores agregados a ela, fazem muito bem ao bolso do pecuarista.

Para colocar o bovino nesse sistema de criação, não importa qual a sua raça, sexo ou até o grau de sangue, pois todos podem se encaixar, desde que tenham suas necessidades nutricionais devidamente atendidas.

Quando a alimentação é baseada na liberdade de pastagem, a carne apresenta uma qualidade diferente e, em geral, superior, pela dieta ser mais vigorosa.

É importante destacar que, mesmo em pasto, esses bovinos precisam de suplementação em cocho, desde que seja seguido as regras sustentáveis da produção.

Pecuária orgânica: um mercado em expansão e aliado do meio ambiente

O boi verde pode ser colocado em confinamento, mas apenas 90 dias antes do abate, e nesses casos ele irá receber sua alimentação no cocho.

Silagem com caroço de cereais, farelo de soja ou outros grãos devem compor essa dieta, que precisa ser devidamente equilibrada e orientada por um profissional da área.

Para auxiliar na criação do boi verde, a Nutrimais Saúde Animal oferece o +Controle, um núcleo para mistura, destinado aos bovinos de corte e leite, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, contendo aditivo probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), sulfato de ferro e enxofre ventilado.

Outra o opção é o +Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos) e levedura seca de cana-de-açúcar.

Boi Verde

Se você é pecuarista e aberto a novos investimentos e sistemas produtivos, deve estar se perguntando se vale a pena migrar o seu plantel, ou parte dele, para a criação conforme as normas do boi verde.

Entenda que o potencial de produtividade estará aliado aos recursos disponíveis e também ao investimento em tecnologia, além, é claro, da necessidade de insumos que demandam dinheiro.

Mas, se puder esperar pelo retorno econômico que, possivelmente, será mais consistente, pode ser um negócio interessante, até porque o custo de produção com mão de obra e instalações, é menor do que em sistemas de confinamento.

A partir disso, lembre-se da necessidade de investir em taxa de lotação, no desempenho animal e sua conversão alimentar. Sem se esquecer de cuidar do solo, pois o boi verde precisa de pastagem de alto grau nutricional.

Conheça algumas vantagens de investir em boi verde:

  • Redução do tempo de abate, pois o boi verde pode ser superprecoce, chegando a ser abatido entre 13 e 16 meses, ou precoce, pronto para o bate entre 17 a 21 meses.
  • Carne de alta qualidade, já que quando é abatido mais novo, a carne é mais macia e de sabor mais apurado, o que é uma busca do mercado internacional, também.
  • Mercado em ascensão, pois é cada vez mais comum que os consumidores aceitem pagar mais, desde que o produto seja mais saudável e sustentável.

Boi Verde X Boi Orgânico

É necessário entender que, embora existam algumas características iguais, outras especificações diferem entre a criação do boi verde e do boi orgânico.

Boi verde:

  • É permitida a adubação verde junto com fertilizantes sintéticos;
  • É permitida a aplicação de ureia;
  • A suplementação deve ser, exclusivamente, com alimentos de origem vegetal, mas que sejam provenientes de culturas convencionais;
  • Tratamento veterinário permitido com medicamentos alopáticos;
  • É permitido o uso de fogo no manejo da pastagem;
  • É permitida a transferência de embriões; e
  • As vacinações oficiais são obrigatórias.

Boi orgânico:

  • É permitida apenas a adubação verde;
  • É proibido o uso de ureia;
  • A suplementação deve ser, exclusivamente, com alimentos de origem vegetal, sendo que 80% deles devem ser orgânicos;
  • Tratamento veterinário restrito a produtos homeopáticos e fitoterápicos;
  • É proibido o uso de fogo para manejar a pastagem;
  • É proibida a transferência de embriões; e
  • As vacinações oficiais são obrigatórias.

Fontes: Nutrimais; Educa Point; Agro 2.0; Sítio Pema; e Portal Correio. 

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