Como deixar seu rebanho mais nutritivo em época de estiagem

Durante os períodos anuais de estiagem os produtores enfrentam um grande desafio, como deixar o rebanho mais nutritivo? A baixa ocorrência de chuvas impacta diretamente na dieta dos animais e na produção com a limitação de forragem e seu baixo teor proteico.

A ausência das chuvas torna as forragens para consumo mais fibrosas e menos nutritivas, manter os animais exclusivamente a pasto sem nenhuma oferta de mineralização e/ou outras fontes nutricionais podem interferir diretamente nos índices zootécnicos do rebanho.

Investir em uma suplementação é o caminho para evitar queda de produtividade e evitar baixas econômicas no seu negócio e propriedade.

Seja pequeno, médio ou grande produtor as dificuldades enfrentadas em épocas de secas são semelhantes. Eles precisam suprir a necessidade nutricional exigida pelo seu rebanho, para isso o produtor rural pode contar com diversas tecnologias presentes no mercado da agropecuária.

Na pecuária leiteira tem-se buscado estratégias, como o uso de capineiras, cana com ureia, feno e bancos de proteínas.

Já para bovinos de corte as principais recomendações são as silagens de milho e os sais proteinados. Os dois componentes devem ser armazenados por meses e, por terem um custo elevado, são indicados para os ruminantes de alto padrão genético.

Os fornecimentos desses materiais em quantidades controladas são altamente eficientes para o ganho de peso do rebanho.

Ofereça uma dieta que atenda as exigências nutricionais do gado essa é a chave para que seus animais possam expressar seu potencial genético, e para potencializar ainda mais o desempenho desses animais, mesmo em sistema extensivo, é indicado a linha de suplementação Nutrimais, produtos com base natural rico em probióticos, prebióticos e leveduras que promovem um melhor aproveitamento alimentar, trazendo animais mais eficientes dentro do sistema de produção.

E para experimentar os produtos Nutrimais e ter o melhor resultado para seus animais basta clicar aqui.

Fonte: Embrapa

Conheça as vantagens e desvantagens de criar gado em confinamento

Criar gado no sistema de confinamento significa manter os animais presos em um espaço específico, onde eles são alimentados e hidratados, em cochos e bebedouros, para ganharem peso.

Se você é pecuarista e está pensando em investir no sistema de confinamento de gado, é interessante se informar melhor sobre as vantagens e desvantagens.

Com base em uma avaliação mais criteriosa será possível entender se o confinamento seria o mais indicado para o seu caso.

Entre as vantagens de criar gado em confinamento estão:

Assim é mais dinâmico acompanhar como está sendo o ganho de peso e, caso seja necessário, realinhar o manejo alimentar.

Com o gado em confinamento o pecuarista tem a vantagem de conseguir acelerar o processo de desenvolvimento, deixando a produção mais eficiente, pois os animais chegam antes ao abate, o que significa aumentar a lucratividade.

Para potencializar a alimentação do gado em confinamento, a Nutrimais Nutrição Animal oferece o + Cria e Recria.

É um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado, de forma que garanta as seguintes proporções: bezerros de 0 a 8 meses - 4g por animal/dia; recria de 9 a 24 meses - 8g por animal/dia; matrizes - 8g por animal/dia; ou conforme orientação técnica.

A água é fundamental para a boa saúde e produtividade dos bovinos


Outra opção é o + Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), e levedura seca de cana-de-açúcar.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito gramas do núcleo por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

E sendo uma área menor fica mais fácil acompanhar sua rotina também em relação ao uso de medicamentos e manejo sanitário.

Quando o gado está em um espaço menor é mais fácil ter um controle da saúde dos animais.

Entre as desvantagens de criar gado em confinamento estão:

Mas em médio e longo prazo, esse investimento tende a se pagar, pois existe a diminuição do tempo de abate e, até mesmo, uma carne de melhor qualidade.

É preciso ter bons profissionais contratados, para acompanhar o desenvolvimento dos animais, pois se não houver o correto monitoramento, a produtividade e lucratividade esperadas podem ser perder durante o processo.

Também existe maior risco de disseminação de doenças respiratórias, entre o gado confinado, além do risco de sodomia.

Tipos de Confinamento de Gado

Dentro do sistema de confinamento de gado existem diferentes formas de investir na estrutura e produção. São elas:

 

Fontes: Nutrimais; MF Rural; Fundação Roge; Cursos CPT; e Agroline. 

Hipocalcemia pode ser prevenida evitando danos para as vacas leiteiras

A hipocalcemia é um problema que atinge as vacas, em especial as leiteiras, gerado pela baixa de cálcio no organismo.

Muitos pecuaristas a conhecem como febre do leite, que é seu nome mais popular.

“A hipocalcemia acaba trazendo grandes prejuízos para toda a cadeia produtiva, pensando que ela está relacionada com uma queda muito brusca, e muito rápida, do cálcio em vacas leiteiras, principalmente no momento do parto e também no início da lactação”, destaca a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

A baixa do cálcio faz com que a vaca tenha dificuldades para levantar, ou se manter de pé, pois a falta do mineral acaba prejudicando as funções dos seus nervos e músculos.

 “No momento em que a vaca inicia o trabalho de parto, ela acaba desencadeando uma necessidade, uma demanda muito alta de cálcio, principalmente pelas contrações musculares e uterinas, com o objetivo de expelir esse bezerro para fora”, explica Bruna.

A zootecnista pontua também que, se essa vaca é muito produtiva, existe uma possibilidade alta dela apresentar problemas.

Desmame correto garante saúde e produtividade da vaca e do bezerro

“Na medida com que temos a necessidade dessa demanda de cálcio, para realizar a contração muscular do útero, essa vaca precisa retirar o cálcio do sangue. Porém essa retirada de cálcio acontece de uma forma lenta, então todo o mecanismo de ativação dessa retirada é um processo lento, por isso que é muito importante uma preparação dessa vaca no momento do parto”, aconselha.

Mas o processo que pode levar a uma hipocalcemia segue mesmo depois da finalização do parto.

“No momento em que a vaca pariu o bezerro ela vai produzir o colostro, que também tem grande necessidade, grande demanda, de cálcio, então é aí que acontece a famosa “vaca caída”, como alguns chamam o processo da hipocalcemia, já que o animal não tem forças para se levantar”, exemplifica Bruna.

Fases da hipocalcemia

O mais comum é que a hipocalcemia se apresente até 72 horas após o parto, os sintomas variam de um animal para outro, de acordo com o estágio que ele se encontra, sendo que os mais comuns são:

Nessa fase da hipocalcemia o cálcio tem valores entre 5,4 e 4 mg/dL com o animal não conseguindo ficar de pé, se mostrando apático, sonolento e mantendo até mesmo a cabeça no chão.

Há uma perda de consciência, com baixa de pulsação e entre 60 a 70% dos animais que chegam a esse estágio acabam perdendo a vida.

“Uma alternativa para o tratamento dessa hipocalcemia é entrar com uma reposição de cálcio através de gluconato de cálcio. Existem vários medicamentos disponíveis no mercado para fazer essa reposição,lembrando que essa aplicação deve ser feita de forma intravenosa e lenta, para trazer essa eficiência no tratamento”, conclui a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal.

Hipocalcemia

Alguns estudos apontam que entre 40% e 50% das vacas apresentam alguma deficiência de cálcio, mas como essa falta é baixa, nem acaba sendo percebida.

Já a hipocalcemia, de fato, atinge entre 3% e 15% do rebanho brasileiro, sendo mais comum em vacas a partir da terceira cria, devido a menor reabsorção óssea de cálcio.

Como forma de prevenir a hipocalcemia uma dica é reduzir o fornecimento de cálcio aos animais, por um período antes do parto, além de investir na chamada dieta aniônicas.

Essa dieta deve começar a ser oferecida entre 21 e 10 dias antes do parto, de acordo com a escolha de cada profissional.

Quando se fala em uso de dieta aniônica para reduzir o risco de hipocalcemia, ela auxilia na ativação de mecanismos que aumentam o cálcio no sangue.

Composta por mais ânions do que cátions, que são os eletrólitos da dieta, quando ela traz uma carga mais negativa é considerada aniônica.

Lembre-se sempre que, qualquer protocolo de tratamento ou prevenção que atue sobre a saúde dos bovinos deve ser orientado e acompanhado por profissionais capacitados.

Fontes: Nutrimais; Prodap; Rehagro; e Revista Agropecuária

Úbere da vaca: o cuidado adequado evita diversos problemas

Cuidar do úbere da vaca é uma forma de garantir seu bem-estar e qualidade de vida, e isso se torna ainda mais importante quando se trata de vacas leiteiras.

O úbere é a parte do corpo da vaca onde ficam seus tetos, sendo formado por quatro glândulas, que é onde o bezerro é amamentado, ou o leite é retirado.

Para que ele esteja sempre saudável, não interferindo na produção de leite e nem exposto a doenças como a mastite, é preciso ter alguns cuidados.

Feridas e outros problemas ou machucados no úbere interferem diretamente na produtividade da vaca, podendo abalar a sua saúde como um todo, pois causam dor e desconforto.

Quando o úbere da vaca está saudável, isso irá impactar positivamente na sua produtividade, bem como na qualidade do leite oferecido.

Para quem está se perguntando como fazer para identificar se o úbere está saudável, fique atento para as dicas:

Um dos problemas que podem aparecer nas vacas leiteiras é a estefanofilariose, que se apresenta especialmente em épocas de calor e chuva.

O úbere das vacas acaba sendo atingindo por feridas e precisa ser tratado o quanto antes, de forma adequada, para não evoluir e atingir quadros mais graves, como a mastite.

Mas o cuidado correto e o uso da medicação certa são capazes de reverter o quadro.

Saiba a importância de manter em dia o calendário vacinal do rebanho

Para identificar e tratar o problema, o quanto antes, esteja atento ao aspecto do úbere da vaca, e também ao seu comportamento como um todo, e se identificar algo de diferente, o mais indicado é buscar o auxílio de um veterinário, que poderá fazer o diagnóstico e indicar o tratamento correto.

Em geral, o tratamento do úbere, em fases pré e pós-parto, pode ter a indicação de compressas frias e quentes, sempre respeitando a temperatura adequada, para que a vaca possa se sentir bem.

O uso de pomadas específicas também costuma ser indicado.

Cuidados com o Úbere da Vaca

Investir em um úbere saudável é também aumentar a longevidade produtiva das vacas. Além dela produzir mais e com melhor qualidade, o seu tempo de produção é estendido.

Conheça formas eficientes de cuidar do úbere da vaca de maneira adequada:

Fontes: American Nutrients; O Presente Rural; Milk Point; Educa Point; Tecnologia no Campo; e Implemis. 

Impressão digital do boi: Focinho funciona como uma biometria animal

Uma das novidades esperadas para 2022 é a possibilidade de fazer o rastreamento dos bois pelo seu focinho, que é sua impressão digital.

“Através de pesquisas, empresas descobriram que o focinho é a impressão digital do boi. O focinho tem características morfológicas singulares que se mantêm inalteradas durante todo o ciclo de vida do animal. Com isso, uma startup está desenvolvendo um aplicativo de biometria animal, com 93% de precisão, para substituir brincos, chips e marcações a ferro”, explica a gerente comercial da Nutrimais, Andressa Vieira.

Ela acrescenta que “esse algoritmo de inteligência artificial será apto para formar uma identidade única e permanente do animal, usando uma fotografia do celular”.

Essa possibilidade de identificar o boi pela sua impressão digital será muito positiva para a cadeia produtiva da pecuária, já que a falta de rastreamento provoca uma série de problemas para pecuaristas, bancos, frigoríficos e seguradoras.

Ações como vistoria de propriedades rurais, com o objetivo de monitorar tanto rebanhos segurados quanto os usados como garantias em financiamentos rurais, serão facilitados.

E mais, no tocante aos frigoríficos, a impressão digital do boi garante a segurança de estar adquirindo gado rastreado e originário de fazendas livres de desmatamentos.

A pesquisa foi coordenada pela startup Databoi, que é a responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, e teve a parceria do CPQD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.

O trabalho conjunto concluiu que o focinho é a impressão digital do boi, porque assim como as digitais dos dedos humanos ele tem características únicas em cada animal, as quais não sofrem mudanças durante a vida.

Aplicativo para rastrear impressão digital do boi

O aplicativo é uma forma de usar essa descoberta, alinhada a uma pesquisa realizada pela ABMRA - Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio, que apontou que segundo o qual 61% dos produtores rurais têm acesso à internet, 96% possuem celular e 61% usam smartphones.

Então a solução para essa rastreabilidade dos animais era aliar a impressão digital do boi com imagens que possam ser feitas pelo celular, e acessadas com o auxílio da tecnologia atual.

Embora a pecuária seja um dos braços do agronegócio, ainda hoje não há um banco de dados preciso sobre quantos bois existem no país, ou mesmo em uma grande propriedade.

Com o uso desse algoritmo uma das possibilidades é acelerar o processo de digitalização da pecuária bovina no Brasil, com base na leitura dessa impressão digital do boi, que é o focinho.

Estima-se que, até o final do ano, o aplicativo já possa ser colocado em fase de teste e, em seguida, ser liberado para o uso comercial.

Impressão Digital do Boi

Com a novidade tecnológica, além de registrar a impressão digital do boi é possível mostrar o ponto de geolocalização, facilitando o controle ambiental.

A partir disso é feito um cruzamento de dados de georeferenciamento, que alia fontes públicas e privadas, facilitando assegurar o cumprimento das normas ambientais nas propriedades que utilizarem o aplicativo. 

O sistema se torna mais seguro contra fraudes, pois com a imagem do focinho são usadas características únicas.

Toda tecnologia requer um investimento, mas os desenvolvedores dessa biometria animal garantem que o método será acessível, já que não cobra nada do pecuarista no processo de digitalização.

Dados sobre o animal como sua rotina de vacinas, possíveis doenças que já teve, que tipo de alimentação consome e em qual quantidade, qual a matriz e reprodutor que deram origem a ele, poderão ser acompanhados.

E com isso gerar métricas sobre ganho médio de peso e a produtividade do rebanho. Além da vantagem de ter tudo na palma da mão, facilitando um controle remoto da propriedade.

Genética e cuidados especiais são fatores que influenciam a engorda do boi

O agronegócio já tem visto esse movimento de aliar inteligência artificial, algoritmo e aplicados, para gerar uma gestão mais assertiva, que agora ela poderá ser empregada de forma mais efetiva para o controle da pecuária.

Usar a impressão digital do boi também é uma forma que garantir seu bem-estar, pois diferente das outras formas de controle, como chip, brinco e marcação com ferro, não é preciso aplicar nada para a identificação do animal, o que sempre gera algum desconforto.

Além da preocupação com uma melhor qualidade de vida dos bovinos, o mercado tem buscado produtos de origem comprovada, que sejam rastreáveis, e isso será facilitado pelo uso da impressão digital do boi.

Atualmente, a rastreabilidade dos bovinos, quando feita de forma individual, engloba menos de 5% do rebanho nacional.

Fontes: Nutrimais; Globo Rural; Canal Rural; Milk Point; Revista Oeste; e Digital Agro.

Vermifugação dos bovinos é um investimento na saúde e produção do rebanho

Os pecuaristas de longa data já sabem a importância da vermifugação dos bovinos, mas quem está entrando no mercado agora, talvez pense que isso será um gasto a mais, e que pode ser cortado.

A verdade é que manter a rotina da vermifugação dos bovinos é um investimento, já que os parasitas gastrointestinais costumam ser um problema comum, e quando eles atacam, existe uma consequente perda de produtividade do rebanho.

E se a produção cai, o lucro vai junto. Ou seja, para não correr risco de prejuízos, é preciso estar atento a vermifugação dos bovinos.  

Alguns dados apontam que, o prejuízo anual da pecuária, causado por parasitas, seja de aproximadamente US$ 3 bilhões, e nenhum produtor quer fazer parte dessa estatística.

Vermifugação dos bovinos é essencial para engorda

Sem a correta vermifugação dos bovinos, os animais podem deixar de ganhar entre dois e três quilos por mês.

Isso acontece porque, quando atacados por verminoses, os bovinos reduzem sua conversão alimentar, e o ganho de peso, bem como seu crescimento, são diretamente atingidos.

E mais, os casos graves de verminose, onde os parasitas se concentram de forma muito elevada, podem causar até a morte dos animais.

As fases mais críticas são da cria e recria, pois animais jovens estão mais suscetíveis as verminoses, por isso o indicado é que a vermifugação dos bovinos tenha início no terceiro mês de vida, com novas aplicações a cada 12 meses.

Lembrando que, o ideal é ter um profissional, como o veterinário ou zootecnista, que possa acompanhar o rebanho e, dentro das necessidades, indicar o melhor período para a vermifugação.

Vermifugação dos Bovinos

Muitos produtores ainda ficam em dúvida quanto ao vermífugo que deve ser utilizado, e aqui também cabe à orientação de um profissional.

Temos que pensar que todos os vermífugos são bons e desempenham o papel de combate aos parasitas, a diferença que deve ser levada em consideração na hora de escolher, é quanto ao objetivo final.

O que o pecuarista busca é ganho de produtividade e retorno financeiro? Então os mais indicados são os de ação prolongada, como as Lactonas. Mas que também exigem um investimento mais alto.

Em algumas propriedades é feita a rotação de vermífugos, com o objetivo de evitar a chamada resistência parasitária, mas os estudos ainda não são conclusivos sobre essa tese.

Ações simples do cotidiano fazem o seu rebanho engordar com saúde

Muitos pesquisadores também estão focados em provar os benefícios do uso seletivo dos antiparasitários. Isso significa que a vermifugação bovina será feita em apenas um grupo de animais, considerados mais suscetíveis.

Independente da estratégia, é preciso ficar atento ao período correto da vermifugação dos bovinos e ao fator climático, que coincide com a época do ano.

É comum que os animais estejam com mais parasitas no período que vai do início da seca até o início das águas, ou seja, o período mais chuvoso do ano. E isso tem relação direta com os nutrientes das pastagens.

A vermifugação dos bovinos pode ser feita por via oral ou injetável, e ambas as opções são bastante eficientes.

Atenção às Verminoses

Quando há uma verminose, existe o que podemos chamar de uma competição, dentro do organismo do animal, por nutrientes. E isso impacta diretamente na sua saúde e no bem-estar.

É preciso ficar atento ao comportamento dos animais, pois alguns sinais podem indicar que há algo de errado.

Alguns sinais frequentes de que os bovinos podem estar com verminoses são:

Para se certificar do quadro é necessário investir em exames complementares de OPG e OOPG, que serão responsáveis por fornecer o diagnóstico preciso.

Através deles busca-se identificar ovos e oocistos dos principais vermes que acometem os bovinos. Os parasitas atacam o sistema gastrointestinal e seus ovos são liberados pelas fezes dos animais hospedeiros.

Mas não é preciso esperar que os animais apresentem sintomas para fazer os exames.

Manter um monitoramento pode ajudar o pecuarista a observar, inclusive, se sua estratégia de vermifugação dos bovinos está atingindo o resultado esperado, e se a saúde do seu rebanho está em dia.

Fontes: Rehagro; Giro do Boi; Agroline; Agropecuária Vale do Rio Doce; e Coimma.

Conheça as principais raças de suínos e saiba em qual vale a pena investir

Para ter sucesso na pecuária é preciso saber onde e como investir, e isso serve também para a criação de porcos. Antes de iniciá-la, ou mesmo ampliá-la, é importante saber mais sobre as raças de suínos.

Nos últimos anos, o mercado tem ficado mais exigente quanto a qualidade da carne e dos derivados feitos a base de suínos, então foi necessário que os produtores investissem mais em melhoramento genético e seleção de raças.

Um bom investimento, que irá gerar alta produtividade e lucro, vai depender muito da escolha das raças de suínos, porque cada uma tem suas particularidades, sendo indicadas para objetivos e necessidades diferentes.

Para ajudá-lo, fizemos um guia com as principais raças de suínos, o que irá ajudá-lo na hora de escolher em qual investir.

Raça de suínos

Os porcos são fortes, robustos e ágeis, com pelagem marrom-avermelhada.

Tem aptidão para fornecer carne magra e também são muito indicados para quem busca a produção de banha e toucinho.

Alguns a consideram como a raça mais nobre de suínos, sendo muito utilizada em cruzamentos com outras raças e melhoramento genético.

Sua primeira importação foi em 1956, e os primeiros exemplares foram para o Rio Grande do Sul.

A cada ninhada, as fêmeas chegam a produzir nove leitões. Com um ano de vida, o macho chega a alcançar 270 quilos e a fêmea 225 quilos.

Os porcos são rústicos, dóceis e vigorosos. Sua aparência é caracterizada pela mescla de sua pelagem que é curta e preta, com faixas de pelos brancos na altura das patas da frente.

Os machos podem atingir 300 quilos, com um ano de vida. As fêmeas têm boa fecundidade, gerando até nove filhotes por ninhada.

Bem-estar na suinocultura: veja dicas para aumentar a produtividade

A carne é de boa qualidade, especialmente para a produção de carne fresca.

Muito utilizada para melhoramento genético, no Brasil domina 15% do plantel. Os adultos alcançam 300 quilos.

As fêmeas tem excelente habilidade materna. Apresentam pele branca e fina. E sua carne é magra e de boa qualidade, sendo muito procurada para o corte de pernil.

Com bom ganho de peso diário e rendimento de carcaça, apresenta pernis cheios e profundos.

O cruzamento de Large White com fêmeas Landrace tem a finalidade de produção industrial.

Com baixa porcentagem de gordura, são porcos de temperamento tranquilo, mas que podem se estressar facilmente.

Sua capacidade reprodutiva a faz ser utilizada em programas de melhoramento genético. Muito usada para pernil e toucinho.

Raças de Suínos Nacionais

Conheça agora as principais raças de suínos que são de origem nacional.

São suínos de porte médio, rústicos, resistentes ao calor e com carcaça grossa.

Embora tenha crescimento lento, seu custo de produção é baixo. A carne é marmorizada pela gordura e de boa qualidade.

Considerada uma raça tranquila, produz bastante gordura em seu corpo volumoso e roliço.

E você, já investe na criação de porcos, ou ainda está pensando na possibilidade de investir?

Fontes: Marangoni; Cursos CPT; Aprenda Fácil Editora; Dia Rural; e MF Rural. 

Reversão sexual de alevinos faz peixes chegarem ao abate mais rápido

A reversão sexual de alevinos é um processo comum nos tanques de piscicultura no Brasil.

Ela é utilizada porque os peixes machos crescem, em média, 30% a mais que as fêmeas, o que impacta diretamente na produtividade dos tanques e lucratividade do produtor.

E mais, os machos resultantes dessa reversão sexual dos alevinos, em especial os de tilápia, atingem o peso ideal mais rapidamente do que as fêmeas.

É importante entender que a reversão sexual de alevinos se dá pela manipulação do sexo do peixe, que acontece por meio da utilização de esteroides sexuais.

Mas o uso desses hormônios precisa ser muito bem planejado, pois o excesso pode interferir no sabor da carne, o que pode prejudicar a comercialização.

Para que o processo de reversão sexual dos alevinos seja seguro e atinja bons resultados, é importante contar com a orientação de um profissional, que saberá a melhor maneira de fazer a dosagem dos hormônios.

Quando são oferecidos os hormônios masculinizantes, as gônadas das fêmeasse desenvolvem em tecido testicular,e assim eles crescem como machos. O método é bastante eficiente gerando um resultado de 95 a 99% de machos.

Aliando a reversão sexual com um bom manejo, em aproximadamente seis meses, a tilápia já estará pronta para ser comercializada.

Gosto de barro no peixe? Saiba o que causa o problema e como evitá-lo

E assim, a reversão sexual dos alevinos possibilita a expansão e otimização da produção, e ainda oferece um produto de qualidade aos consumidores.

Outro fator importante é pensar na boa alimentação desses peixes, para que ganhem peso em menor espaço de tempo.

A Nutrimais Saúde Animal oferece o +Peixes e Camarões, que é um concentrado destinado aos peixes e camarões em todas as fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais, a sua recomendação de uso é misturar dois quilos do produto em uma tonelada de ação, ou conforme orientação técnica.

Em casos de ração peletizada, faça uma pré-mistura do +Peixes e Camarões de no mínimo 2% da mistura total. Pegando como exemplo uma tonelada de ração, dilua dois quilos do produto em 20 litros de óleo vegetal ou outro veículo indicado.

Reversão Sexual dos Alevinos

Hoje também é possível encontrar no mercado alevinos de tilápias que passaram pelo processo de reversão sexual, mas sem o uso de hormônios.

Oferecer um produto com maior qualidade e valor agregado é o objetivo dos desenvolvedores desse método. 

A reversão sexual dos alevinos é feita por meio do controle da temperatura da água, induzindo assim a uma população de machos, mas de maneira mais sustentável.

Genética, sanidade e nutrição são fatores a serem conhecidos e trabalhados para que a reversão sexual dos alevinos dê bom resultado, utilizando o controle da temperatura da água. 

E ainda que esse processo sem o uso de hormônios exija um maior investimento tecnológico, o resultado será colocar no mercado um produto que muitos consumidores consideram mais saudável.

E se você está se perguntando por que a tilápia é o peixe que mais passa por esse processo de reversão sexual dos seus alevinos, a resposta é simples, o país é o quarto maior produtor mundial de tilápias.

Além disso, a tilápia é o peixe mais produzido no Brasil, sendo responsável por 50% de toda a produção de peixe do país, e isso se deve a qualidade da sua carne, que é muito bem aceita no mercado.

Fontes: Nutrimais; Criação de Peixes; Aquaculture Brasil; Aprenda Fácil Editora; e Cursos CPT.

Criação de camarões: pensando em investir? Saiba mais sobre o tema

Algumas pessoas ainda acreditam que os camarões precisam da água salgada, mas a verdade é que, a criação dos camarões pode ser muito produtiva e rentável em tanques de água doce.

Chamada de carcinicultura, a criação de camarões está em expansão no Brasil, pois o crustáceo é bastante apreciado na culinária local, e muitas vezes deixa de ser consumido com mais constância devido ao preço.

Mas, com a sua produção sendo ampliada e não estando concentrada apenas em regiões litorâneas, o preço tende a ficar mais atrativo, com isso o consumo aumenta e o ciclo produtivo fica mais rentável e interessante para todos.

Para iniciar a criação de camarões não é necessário um investimento muito alto, é possível começar devagar e ir escalando conforme for entendendo a melhor forma de gerir o negócio.

Outro ponto positivo é poder iniciar com poucas matrizes e fazer a produção crescer, conforme a necessidade e demanda.

Para que o investimento proporcione um bom retorno é preciso conhecimento técnico, então vale a pena contar com a orientação de profissionais da área, ou mesmo trocar informações com quem já atua na criação de camarões. 

Gosto de barro no peixe? Saiba o que causa o problema e como evitá-lo

Ao falar da estrutura física, que irá receber os crustáceos, vale pontuar que ela é muito parecida com os tanques que recebem os peixes criados em cativeiros.

Esses tanques devem ser abastecidos com água potável, através de uma bomba de água, e estar ligados a um encanamento, como uma rede de esgoto, para que os dejetos sejam eliminados.

Pensando em capacidade, o tanque deve ser projetado para receber até 12 camarões por metro quadrado.

O tanque que funcionará como viveiro na criação dos camarões deve ser construído com a compactação do fundo, sem poças e com declive de 5% a favor da drenagem. 

Quando chegar o momento de retirar os camarões, ao final do cultivo, o viveiro deverá ser totalmente drenado.

Dependendo da propriedade, o custo de um tanque pode variar de 20 a 50 mil, por hectare de espelho d’água.

A área dos tanques poder ser ao ar livre ou coberta, mas é fundamental que o espaço receba iluminação. Então, se ela não puder ser natural, é preciso pensar em como fazer a iluminação artificial.

Por outro lado, é necessário ficar atento ao excesso de exposição solar, pois alguns camarões não gostam de água iluminada e nem muito quente, sendo que a temperatura constante ideal é de 25 graus.

Criação de Camarões

A criação de camarões tem manejo relativamente simples, bastando estar atento para oferecer as condições básicas que os faça crescer, desenvolver e reproduzir. Veja algumas dicas que separamos:

Conhecido popularmente como camarão da Malásia, ele tem rápido ganho de peso e exige pouco cuidado durante a reprodução.

Dentro do processo de criação de camarões, ele costuma alcançar o peso ideal em seis meses, o que seria uma média de 60 dias a menos do que outras espécies.

Alimentação dos camarões

Filhotes devem ser separados dos pais para evitar que a raça desenvolva problemas genéticos. Já as matrizes que iniciam a criação de camarões devem ser trocadas a cada dois anos.

Fontes: Nutrimais; Novo Negócio; Aprenda Fácil Editora; Cursos CPT; e Criação de Peixes.

Pecuária 4.0 leva tecnologia à produção animal, aliando eficiência e lucro

A pecuária é um dos braços do agronegócio, e com a chegada de novas tecnologias segue em expansão e abrindo espaço para a tendência do 4.0. O Brasil ocupa um lugar de destaque na produção e exportação de carne, seja ela bovina, suína ou de aves, e a pecuária 4.0 tem sido uma aliada do setor nos últimos anos.

Assim como acontece na agricultura, os avanços tecnológicos chegam para impulsionar a produção animal, deixando-a mais eficiente, lucrativa para o produtor, e em busca de fórmulas que impactem menos o ambiente.

O auxílio da gestão por meio de softwares, a conectividade que cresce a cada dia e deve se expandir ainda mais com a chegada do 5G, robótica e a chamada internet das coisas, estão dentro da pecuária 4.0.

Mas nessa otimização é preciso colocar também os avanços da genética, a seleção dos reprodutores e matrizes, e a qualidade final do produto que é gerado.

Falar de pecuária 4.0 é pensar no manejo inteligente, na otimização das tarefas e em decisões mais acertadas.

Para investir e desfrutar dos resultados da pecuária 4.0 é preciso, antes de mais nada, conhecer a realidade da sua propriedade e da sua produção.

Qual a proporção dela? Quanto ela gera? O que caberia de auxílio para tornar a gestão mais eficiente? Quais outras ferramentas se aplicam para intensificar essa produtividade?

O correto armazenamento dos produtos garante a preservação da sua qualidade

Conhecer o seu negócio, estudar e entender as possibilidades disponíveis, o que o mercado oferece e onde se aplica, é o primeiro passo para o bom uso da pecuária 4.0.

Buscar o auxílio de profissionais que atuam no setor e possam fazer uma análise mais específica da estrutura produtiva, é uma opção a ser considerada.

Os olhos de um especialista podem enxergar coisas que, quem está luta diária, não consegue ver com clareza.

E assim como em qualquer negócio, para investir em sua expansão é preciso saber o que se aplica a ele. Quais ferramentas da pecuária 4.0 cabem na propriedade e no bolso do pecuarista?

Em um primeiro momento, produtores menores podem achar que o conceito se aplicaria apenas aos grandes, mas a verdade é que existem várias formas de usufruir desse desenvolvimento.

Nem sempre é necessário um alto investimento para iniciar na pecuária 4.0, uma boa estratégia pode impactar na gestão e transformar os resultados, nem tudo se baseia em automação dos processos e altíssima tecnologia.

Existem soluções inteligentes que otimizam a rotina, o manejo, a forma de administrar, e são acessíveis, inclusive, para médios e pequenos produtores.

Pecuária 4.0

A pecuária 4.0 também traz inovações que interferem no cotidiano e qualidade de vida dos animais, como bebedouros inteligentes, balanças eletrônicas que controlam o peso em tempo real e automatizações para o manejo.

Outra possibilidade é entender a melhor hora de vender os animais, usando dados gerados pela inteligência artificial.

São associadas balanças, sensores e câmeras para acompanhar o desenvolvimento do rebanho e, de forma paralela, são checados os preços da arroba no mercado.

Algumas ferramentas da pecuária 4.0 possibilitam acompanhar a quantidade de alimento e água que cada animal consome, tornando mais fácil verificar sua nutrição e conversão.

E esses dados, bem como outros sobre a rotina vacinal, saúde em geral, uso de alguma medicação específica, podem ser acessados de qualquer lugar, por meio de um tablet ou telefone celular.

Benefícios da Pecuária 4.0

Acompanhe alguns benefícios significativos da pecuária 4.0 que impactam em toda a cadeia produtiva:

O bom uso da pecuária 4.0 agrega valor ao processo como um todo, evitando desperdícios. E também disponibiliza um produto final que, com o auxílio da tecnologia, ganha mais qualidade, conseguindo um preço melhor.

Softwares, planilhas, dados em tempo real e acessíveis de qualquer lugar, tudo isso leva a decisões rápidas e eficazes.

Se você é pecuarista, ou está inserido na cadeia produtiva da pecuária, é hora de rever seus conceitos e buscar informações sobre a atualidade do 4.0.

Ela já é uma realidade que cresce a cada dia e quem deixar isso para depois, vai acabar ficando pra trás.

Fontes: Canal Pecuarista; Procreare; Panucci; Jet Bov; Açôres; Ag Evolution; e Sicredi.