Pecuária bovina segue em expansão fomentando o agronegócio do Brasil

A pecuária bovina é uma das atividades mais importantes, dentro do agronegócio brasileiro.

Ela pode ser definida como um segmento voltado para a criação de animais, que serão destinados a produzir alimentos e matérias-primas.

Para entender a força da pecuária bovina brasileira, é importante analisar alguns dados.

De acordo com projeções do USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em 2021, o Brasil deve atingir a produção de 10,4 milhões de toneladas de carne bovina.

Isso significa, aproximadamente, 17% da produção mundial, atingindo o segundo lugar em volume.

O primeiro lugar ainda é dos Estados Unidos, com cerca de 20% da produção mundial de carne bovina.

Atualmente, a pecuária bovina pode mostrar sua força produtiva também através do volume de cabeças de gado.

O Brasil registra hoje, de acordo com estimativa da FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, 217 milhões de cabeças.

O volume representa mais de 14% do rebanho mundial, fazendo o Brasil superar a boiada da Índia, com 190 milhões de cabeças.

COTAÇÕES PECUÁRIAS: PARA FECHAR BONS NEGÓCIOS, É ESSENCIAL ACOMPANHÁ-LAS

A pecuária bovina é beneficiada no Brasil por características do seu território, que é amplo, até por isso que mais de 90% da criação é feita no pasto.

Outro ponto positivo é o clima, que auxilia para que muitas raças se adaptem bem, se tornando bastantes produtivas em solo nacional.

Na pecuária bovina de corte, a maior parte do rebanho são das raças:

Mas é importante lembrar que a pecuária bovina engloba também o gado de leite, sendo que as raças mais comuns no país são:

Pecuária Bovina

É importante entender que o crescimento da pecuária bovina, que tem melhorado cada vez mais sua performance, também se deve a profissionalização do setor e ao uso da tecnologia.

A cada dia os profissionais buscam mais conhecimento para fazer do campo um lugar mais produtivo.

Junto a isso, ferramentas de gestão são capazes de acompanhar a saúde dos animais, desde o momento em que nascem, até sua terminação.

Isso sem falar do melhoramento genético, cada vez mais presente na pecuária bovina. Um rebanho com animais superiores é capaz de fazer com que toda uma boiada se torne mais produtiva, saudável e, claro, lucrativa.

Entre os resultados que o melhoramento genético pode levar para pecuária estão a qualidade da carne.

Mas também é preciso lembrar do melhor desempenho dos animais, com habilidade materna, precocidade sexual e alcance de peso mais rápido.

Desafios da Pecuária Bovina

Um dos grandes desafios atuais da pecuária bovina é aumentar sua produtividade diminuindo os danos ao meio ambiente.

Quem atua na área, especialmente em grandes propriedades, sabe o quanto a expansão da pecuária bovina impacta o ambiente como um todo.

E isso acontece por vários motivos, entre eles estão:

O momento pede que pecuaristas e profissionais que atuam na cadeia produtiva da pecuária bovina, se unam e busquem alternativas.

É preciso entender a urgência em minimizar e sanar os danos ambientais, para que o processo não entre em colapso.

O consumo de carne e alimentos em geral, é crescente no mundo, sendo que o Brasil é um dos grandes produtores.

Mas para que a pecuária bovina siga crescendo, de forma saudável e lucrativa, é preciso o compromisso e estratégia de todos.

Fontes: Agrosaber; Mundo Educação; Arames Belgo; Cursos CPT; e Notícias Agrícolas. 

Produtividade: é possível criar gado de corte em pequena propriedade?

A pecuária brasileira não para de crescer e os números abaixo mostram isso. É preciso ficar atento também à outra tendência, que é a de criar gado de corte em pequenas propriedades.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem um rebanho bovino superior a 218 milhões de cabeças.

O Valor Bruto da Produção Pecuária, de janeiro a agosto de 2021, segundo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi de R$ 155,03 milhões, no mercado bovino. 

Mas para entrar no segmento não é preciso investir em grandes extensões de terra, o gado de corte pode sim, ser criado de forma saudável e lucrativa em pequenas propriedades.

Para quem deseja investir em gado de corte é importante, antes de mais nada, conhecer um pouco do mercado.

Entender o custo de produção, a demanda, qual raça se adapta melhor ao local que está a propriedade e os cuidados para que esse gado seja, de fato, produtivo.

Esses detalhes farão o seu negócio muito mais lucrativo, do que ter apenas uma grande área.

Vantagens na criação de gado de corte em pequena propriedade

Uma das vantagens de criar gado em pequena propriedade é conseguir fazer um melhor monitoramento do rebanho.

Isso possibilita entender o que funciona para um ganho de peso mais efetivo, e uma melhor projeção para o tempo de abate.

Além, é claro, de entender os investimentos necessários, para garantir que o gado esteja saudável, fazendo uma conversão alimentar de alta performance.

A qualidade da forrageira é outro fator que merece atenção, afinal, a maior parte do rebanho brasileiro ainda tem, no pasto, sua maior fonte de alimento.

ENGORDA DO BOI EM CONFINAMENTO: ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO

Se essa for a realidade da sua pequena propriedade, invista no manejo do pasto e lembre-se de se preparar para o período de seca.

Em muitos casos, a solução encontrada para compensar a alimentação durante o período de estiagem é silagem.

Outra opção é investir em irrigação, mas, como tudo em um negócio, é preciso avaliar os custos e benefícios, para saber o que vale a pena.

Investir no chamado pastejo rotacionado (divisão da área de pastagem em piquetes, que são submetidos a períodos rotacionados de pastejo e descanso) é uma forma de aumentar a produtividade que traz vantagens como:

Gado de corte em pequena propriedade

O sistema de confinamento também é bastante indicado para criar gado de corte em pequenas propriedades.

Nesse caso os animais são alimentados no cocho, com ração e silagem, precisando de menos espaço físico com pastagens.

A saúde e produtividade do gado também atinge melhor performance com os suplementos minerais.

Eles podem ser oferecidos para gado em confinamento e em pasto.

Para auxiliá-lo, a Nutrimais oferece opções para diferentes fases da vida do gado de corte:

Cuidados com o gado de corte

Mesmo que seja uma pequena propriedade, o gado de corte precisa de uma estrutura mínima, como os cochos e bebedouros.

É importante que os cochos tenham cobertura, para que o alimento fique melhor protegido, especialmente de chuvas.

Tanto os cochos como bebedouros devem ter espaço suficiente para que os animais tenham acesso fácil, mesmo que outros estão no local.

Lembre-se sempre que:

Ainda que sua criação de gado de corte seja em uma pequena propriedade é indispensável cuidar da saúde dos animais.

Manter as vacinas em dia e um veterinário que possam acompanhar a saúde do rebanho é fundamental.

Fontes: Giro do Boi; Dia Rural; Folha do Mate; Comprar Rural; WM Borrachas

Febre aftosa: Pecuaristas e autoridades seguem focados em extinguir a doença

Uma das principais preocupações dos pecuaristas é que seu rebanho não seja atingido pela febre aftosa.

Trata-se de uma doença infecciosa e aguda que, como o próprio nome sugere, causa febre nos animais.

Outra consequência comum são as aftas que atingem a boca e língua, e também podem aparecer úlceras nas patas dos animais de cascos com fendas.

Com isso é comum que os animais apresentem salivação acima do comum, com dificuldade para mastigar e engolir os alimentos.

Outros sintomas da febre aftosa são:

Além dos bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos também podem ser contaminados com a febre aftosa.

Provocada por vírus, a doença pode gerar um grande prejuízo, pois impacta diretamente na produção de leite e carne.

Quando existem registros da febre aftosa em uma determinada região é comum que aconteçam barreiras comerciais, impedindo exportações dos produtos.

Altamente contagiosa, ela pode se espalhar rápido entre o rebanho sendo transmitida pelo animal doente ao sadio, de forma direta ou através de água, alimentos ou mesmo objetos que tenham sido infectados.

Isso acontece porque o animal doente elimina os vírus pela saliva, leite, urina, fezes e sêmen, deixando o ambiente contaminado.

De forma geral a contaminação se dá pelas mucosas das vias digestivas, ou por via respiratória.

A AGROPECUÁRIA DO BRASIL TEM IMPORTÂNCIA SIGNIFICATIVA DENTRO DA ECONOMIA

O diagnóstico da febre aftosa é feito clinicamente.

São observados os sintomas e o animal é submetido a exame laboratorial do tecido da mucosa, que poderá confirmar a doença.

Quando a febre aftosa se confirma, é estabelecida uma zona de proteção com um raio mínimo, definida pelos órgãos responsáveis.

Os animais são isolados e o caso será comunicado, internacionalmente, é feito um rigoroso trabalho de vigilância sanitária.

O objetivo é eliminar as fontes de infecção e, assim, retornar a área como livre da doença.

Animais susceptíveis das áreas atingidas pela febre aftosa serão avaliados.

Os doentes serão sacrificados e as carcaças destruídas ou tratadas para a inativação do vírus.

Prevenção e Tratamento da Febre Aftosa

Em animais adultos, a taxa de mortalidade pela febre aftosa é considerada baixa, mas animais jovens têm registros consideráveis de problemas cardíacos que levam à morte.

Até o momento foram identificados sete tipos do vírus da febre aftosa e apenas com exame é possível saber qual deles atingiu o animal.

Aos humanos a doença não representa riscos consideráveis, sendo raros os casos de infecção.

A febre aftosa não é transmitida pelo consumo de carne, leite ou derivados de animais que estejam infectados.

Pessoas que lidam com animais infectados e não tomam os devidos cuidados, podem apresentar sintomas como feridas nas mãos.

Até o momento não existe um tratamento para a febre aftosa, sendo que o animal se recupera de forma natural, em, aproximadamente, três semanas.

E tem ainda os que apresentam sequelas e deformidades e os que não resistem.

De qualquer forma, a orientação é que todos os animais infectados sejam sacrificados, para evitar a disseminação da doença.

Prevenir a febre aftosa é possível com o uso da vacina.

No Brasil ela é obrigatória e deve ser aplicada a cada seis meses, em animais a partir de três meses de vida.

O pecuarista deve seguir a dosagem para cada animal, modo de conservação e prazo de validade recomendados pelo fabricante.

A vacina deve ser injetada na tábua do pescoço do animal, entre a pele e o tecido muscular, com cuidado, para evitar que forme um caroço no local.

Febre Aftosa

Os primeiros casos da doença foram registrados na Europa, chegando a América do Sul por volta de 1850.

No Brasil, os primeiros registros foram em 1870, sendo que em 1990, o Rio Grande do Sul teve muitos focos da doença.

O estado vacinou quase três milhões de cabeças de gado, em 1992.

O trabalho de controle sanitário conseguiu diminuir os focos da doença em todo país.

O ultimo caso de febre aftosa foi registrado em 2006, em Minas Gerais.

Mas apenas em 2018, a Organização Mundial da Saúde Animal certificou o Brasil como um país livre da aftosa.

Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso, são reconhecidos internacionalmente, como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

Atualmente, 20% do rebanho bovino brasileiro deixou de ser vacinado e a expectativa é que, até 2026, a vacinação contra a febre aftosa seja extinta no Brasil.

Enquanto isso não acontece, é importante seguir a determinação indicada para sua área, ajudando na erradicação da doença.

Fontes: Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Canal Rural; Conselho Federal de Medicina Veterinária; G1; e Brasil Escola.

A agropecuária do Brasil tem importância significativa dentro da economia

A agropecuária do Brasil tem um papel importante dentro da economia nacional, já que o agronegócio é, atualmente, responsável por 26,6% do PIB – Produto Interno Bruto.

Falar de PIB é considerar todas as riquezas que são produzidas dentro de um país.

A vasta extensão territorial, o solo fértil e o clima são fatores importantes para o impulsionamento da agropecuária do Brasil.

Todo tipo de grão consegue se reproduzir por aqui, bem como frutas, hortaliças e outros elementos que servem para a alimentação, ou como matéria-prima para outros produtos.

Isso faz com que o mundo fique atento à agropecuária do Brasil, pois estima-se que, nos próximos anos, parte significativa dos alimentos do mundo, sejam produzidos no país.

Espécies animais, que integram a pecuária, também encontram boas possibilidades de se reproduziram por aqui.

A agropecuária é uma atividade ligada ao setor primário da economia.

Ela está diretamente associada ao cultivo de plantas, chamado de agricultura e à criação de animais para o consumo, a pecuária.

Para que a agropecuária do Brasil siga com alta produtividade, é fundamental investir em técnicas que reduzem as perdas.

Isso é cada dia mais facilitado pelo uso de ferramentas tecnológicas e a capacitação de quem atua em toda a cadeia produtiva.  

Um dos grandes desafios produtivos da agropecuária do Brasil é seguir ampliando a produtividade, diminuindo os impactos ambientes causados.

Agropecuária do Brasil

O cultivo da terra é, historicamente, um fator que sempre foi considerado como importante para a economia nacional.

A agropecuária do Brasil começou pelas mãos dos índios, se espalhando aos pequenos agricultores e, ainda hoje, a grande maioria das propriedades é gerida pela agricultura familiar.

Depois entendeu-se que a criação dos animais, para a alimentação e o uso de seus produtos, também podia ser algo lucrativo.

Hoje, a tecnologia de ponta está, a cada dia, mais presente na rotina da agropecuária do Brasil, impulsionando o setor.

A agropecuária do Brasil pode ser divida em dois sistemas de produção:

Beneficiamento de sementes, melhoramento genético, automação das máquinas são algumas das suas características.

Agropecuária do Brasil em números

Dados divulgados em setembro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram os números da agropecuária no Brasil, em 2021.

Os valores são por bilhões de reais e, tendo como base o VBP – Valor Bruto da Produção lideram o ranking:

O VBP de 2021, com base nas informações de agosto, situa-se 9,7% acima do valor de 2020, de R$ 1,01 trilhão.

As lavouras tiveram acréscimo de 11,9% e a pecuária acréscimo de 5,4%.

PECUÁRIA E AGRICULTURA: AS FORÇAS DO AGRONEGÓCIO PODEM CAMINHAR JUNTAS

Pegando por base os estados brasileiros, os cinco primeiros colocados são:

As exportações totais da agropecuária brasileira, no acumulado de janeiro a agosto, ultrapassam U$ 83,5 bilhões.

Sendo que os estados que mais exportam, por ordem decrescente são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Quando falamos em produtos os destaques são:

Fontes: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Revista Globo Rural; Forbes; Toda Matéria; e Mundo Educação.  

Creep-feeding e creep-grazing: Saiba a importância deles dentro da pecuária

O creep-feeding e o creep-grazing são aliados importantes para a produtividade da pecuária bovina, oferecendo uma nutrição adequada, que possibilita a desmama precoce dos bezerros.

“O creep-feeding é uma estrutura implantada na propriedade, onde é fornecido um concentrado para os bezerros onde somente eles têm acesso e não as matrizes”, explica a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

Ela completa dizendo que “no sistema de creep-grazing é separada uma área na propriedade, onde é fornecido uma forrageira de melhor qualidade, possibilitando o acesso somente dos bezerros e não das matrizes. ”

A Zootecnista destaca que “ambos permitem um maior desenvolvimento e crescimento desses animais, favorecendo uma desmama mais precoce. ”

O creep-feeding funciona como um reforço alimentar para o bezerro, que ainda está mamando, onde é oferecida ração concentrada e balanceada.

O bezerro irá receber a suplementação no cocho, o que irá colaborar para o seu ganho de peso.

O sistema é parecido no creep-grazing, mas a alimentação disponível é de forrageiras que tenham melhor qualidade e sejam mais nutritivas.

É importante que os bezerros que ainda não desmamaram tenham contato visual com as matrizes, ou seja, suas mães.

Por isso, pense em um espaço que possibilite que eles, mesmo que separados, posam continuar se vendo.

Para atrair os bezerros aos espaços, a dica é colocá-los junto com outros animais, que estejam no mesmo processo e já conheçam o caminho.

Em geral, o bezerro se sentirá guiado e seguro, se adaptando mais facilmente ao local.

Creep-feeding

É chamado de creep-feeding um tipo de cercado, com largura e altura limitados, para que entrem apenas animais jovens, que são menores.

Quando falamos em bovino de corte, a taxa de desmama e a quantidade de quilos do bezerro desmamado influenciam na eficiência do processo de criação.

Por isso, o creep-feeding tem se tornado tão interessante e conquistado muitos produtores.

Quanto mais peso o bezerro estiver no desmame, menor será seu tempo de abate, garantindo a lucratividade.

Animais que ainda não desmamaram, ou estão no processo, precisam de ração e suplementação ideais para a fase na qual estão, por isso, não devem comer o que é oferecido aos animais adultos.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

Além do peso ao desmame, conheça outros pontos positivos do creep-feeding:

A Nutrimais conta com o +Cria e Recria, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

Para quem está avaliando qual a estrutura ideal para o creep-feeding, segue uma sugestão para o cercado e cocho:

Creep-grazing

O creep-grazing tem a mesma base de funcionamento do creep-feeding, mas ao invés de ração, é oferecido pasto.

É selecionado um espaço de melhor pastagem, que seja mais nutritiva e a área é designada exclusivamente aos bezerros.

Eles precisam de forrageiras que ajudem a fortalecer seu sistema imunológico, ainda em formação.

Entre as forrageiras mais indicadas estão: mineirão, colonião, coast-cross, milheto e estilosantes.

Sendo assim, é importante destacar que, antes de pensar em creep-feeding e creep-grasing é importante fazer uma análise do seu negócio.

Avalie a realidade da sua propriedade e os objetivos com o seu rebanho e, se necessário, busque orientação de um profissional.

Fontes: Nutrimais; Zootecnia Brasil; Educa Point; Coimma; e Paracatu Rural

Ração para engorda do boi: o que é preciso avaliar ao escolher?

Quando pensamos na ração para engorda do boi é preciso levar em consideração vários requisitos, entre eles a qualidade do que será oferecido.

Um alimento equilibrado e que atenda as necessidades do gado, fará ele ganhar peso, mas também saúde e produtividade.

Quem busca um rebanho padronizado, com bom acabamento de carcaça, precisa estar atento na hora de escolher a ração para engorda do boi.

Uma dica fundamental é que o rebanho deve ser cuidado desde o início da sua vida, pois isso irá garantir seu melhor rendimento quando chegar à fase da terminação.

Quando os animais são nutridos adequadamente em todas as fases da vida, a conversão de alimento em peso se torna muito mais fácil.

A ração para a engorda do boi precisa ser equilibrada e trazer componentes como fibras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais.

ENGORDA DE BOI NO COCHO: INVISTA EM SUPLEMENTOS E NA ESTRUTURA DO LOCAL

Além disso, ela pode estar aliada com forragens, outros preparos concentrados, suplementos e aditivos.

Para fazer as melhores escolhas, em cada fase de vida dos animais, é importante contar com o auxílio de um profissional capacitado, que acompanhe o desenvolvimento do rebanho.

Em geral o rebanho se apresenta em três fases distintas, que precisam de estratégias diferentes para alcançar a produtividade.

Para auxiliar os pecuaristas e produtores, a Nutrimais oferece opções que podem ser aliadas as rações para engoda do boi, bem como para outras fases da criação.

Ração Para Engorda de Boi

Na hora de escolher a melhor ração para engorda do boi é preciso levar em consideração uma série de detalhes.

Mesmo em rebanhos da mesma raça e fase existem particularidades como o local onde ele está e a estrutura da propriedade onde vivem.

É preciso levar em consideração o clima da região, com suas temperaturas médias e umidade, pois isso pode influenciar nas necessidades do gado.

De modo geral, uma ração para engordar o boi precisa ter alguns itens, que devem ser devidamente balanceados, são eles: milho, farelo de soja, sal comum, sal mineral e ureia.

A qualidade dos produtos, que devem vir de bons fornecedores, também impactam no resultado final.

A ração deve suprir as necessidades nutricionais dos animais, levando em consideração o seu sexo, peso vivo, estrutura corporal e ganho de peso.

Qual o objetivo do criador em relação ao animal?

Embora a ração tenha como foco a engorda do boi, levar em consideração o tempo limite para isso e se a criação tem pasto aliado, fará toda a diferença.

Na hora de adquirir a ração para engorda do boi é preciso ter atenção a alguns detalhes, ligados diretamente a qualidade do produto.

Sempre atenta com a qualidade dos seus produtos, a Nutrimais mantém o compromisso de produzir insumos e suplementos de excelência, para atuar de forma adequada junto à saúde dos animais.

E assim, conta com duas importantes certificações: Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD) e Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Lembre-se: a ração para engorda do boi e os suplementos associados precisam estar adequados, para garantir o bom resultado final.

Fontes: Giro do Boi; Nutrimais; MF Rural; Alinutri; Nutrição e Saúde Animal; e Boi Saúde.  

Pecuária brasileira se profissionalizou e está entre as maiores do mundo

Para entender a força da pecuária brasileira basta observar os números, já que o país tem o maior rebanho bovino do mundo.

A marca foi alcançada em 2020, segundo a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Com 217 milhões de cabeças, sua representatividade é de 14,3% do rebanho mundial.

A Índia ocupou o segundo lugar, com 190 milhões de cabeças.

Quando o foco é a exportação, o Brasil enviou para o mundo 7,4 milhões de toneladas de carne, somando bovino, suíno e aves.

Afinal, nem só de bovinos é feita a pecuária brasileira.

O país apareceu em quarto em número de galináceos, com 1,5 bilhão de cabeças, atrás da China, Indonésia e Estados Unidos, respectivamente.

Isso garante ao Brasil o primeiro lugar como exportador mundial de aves.

Já quando falamos da pecuária suína no Brasil, o país é o terceiro produtor e sétimo exportador mundial.

Pecuária brasileira

Para quem ainda tem dúvidas, pecuária é a criação de gado para o abate, ou a retirada de produtos gerados por esses animais.

Carne, leite, couro, lã, mel e ovos, são exemplos de produtos gerados pela pecuária brasileira.

Ela começou a ser formada no século XVI, com a chegada das primeiras cabeças de gado.

Ninguém imaginaria que, depois de cinco séculos, uma parte significativa da economia nacional seria conduzida pelo setor.

No início da história do país, o objetivo era que os animais pudessem trabalhar nas fazendas, sendo uma força extra aos agricultores.

E foi apenas no século XVII que o gado começou formar o que é, hoje, a pecuária brasileira.

Devagar os bois começaram a ser criados para um futuro abate.

PECUÁRIA DE CORTE COLOCA BRASIL COMO MAIOR EXPORTADOR DE CARNE DO MUNDO

Naquele tempo o rebanho era criado exclusivamente no pasto e pela necessidade de espaço foram expandindo as fronteiras.

Um lugar ainda pouco explorado, que era a região Centro-Oeste, cresceu graças à pecuária brasileira.

Apenas no século XVIII que a região Sul do país começou a ser um ponto significativo para a pecuária do Brasil. 

Já no século XX o setor começa a investir em modernização, abrindo espaço para raças variadas e conquistando um lugar de destaque. 

Hoje a pecuária do Brasil tem papel importante em várias partes do mundo que, depende da carne produzida aqui.

Pecuária Brasileira em números

Em julho, o Ministério da Agricultura estimou que o Valor Bruto da Produção Agropecuária, para 2021, será de R$ 1,099 trilhão, 10,5% acima do registrado em 2020.

A pecuária brasileira representa R$ 346,2 bilhões, crescendo 3,8%, em relação ao ano passado.

Outro dado importante da pecuária do Brasil foi divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

A produção de carne no Brasil deve bater 10,4 milhões de toneladas.

A pecuária brasileira traz números impactantes como:

Modernização da Pecuária Brasileira

Assim como acontece em outros setores, a pecuária se modernizou e hoje usa a tecnologia para se tornar, a cada dia, mais produtiva.

Atualmente, especialmente as médias e grandes propriedades, usam ferramentas como melhoramento genético, que influenciam na qualidade da carne.

Outras vantagens são: alcançar o peso de abate mais cedo, assim, como a precocidade sexual.

A alimentação dos animais também é outro fator que mudou muito, na história da pecuária brasileira.

Além da preocupação com a qualidade do pasto, são oferecidas suplementações específicas e balanceadas.

Isso sem falar do gado criado em confinamento, onde existe um rigoroso controle alimentar, para o ganho de peso e conversão alimentar.  

Com isso, a pecuária brasileira se tornou uma atividade altamente profissional e focada em altos resultados.

Fontes: Embrapa; Agro Saber; Coimma; Globo Rural; UOL; Portal DBO; e Cursos CPT.

Engorda a pasto: resultado com menor investimento financeiro

A maior parte do rebanho de corte do Brasil, mais de 90% é criado solto, em engorda a pasto.

Um dos facilitadores desse sistema é a extensão de área ainda disponível no país, e nas propriedades.

Outro fator que merece destaque é uma necessidade menor de investimento financeiro, quando o boi engorda a pasto.

Mas para ter um bom resultado, o sistema de engorda a pasto, precisa de uma gestão eficiente.

Quanto ao peso, um boi de engorda a pasto ganha, em média, 1,5 quilo por dia.

Durante um mês é aproximadamente 50 quilos, que podem ser monitorados pelo produtor, mas é preciso ficar atento a outros detalhes.

O tipo de pastagem, clima, manejo e suplementação podem influenciar para o ganho de peso ser maior ou menor.

As melhores raças de boi para engorda a pasto são:

Engorda a pasto

O sistema de engorda de boi a pasto deve iniciar entre os meses de setembro e outubro, que é a chamada época das águas.

Nesse período há maior produção de forrageiras, favorecendo o desenvolvimento do rebanho, com maior oferta de alimento.

Já no período da seca, que engloba o outono e inverno, a oferta de alimento diminui, podendo afetar o ganho de peso.

Nesses casos é necessária a complementação da alimentação, com silagem, por exemplo, para que o gado não perca peso.

O ideal, para atingir um bom custo é que a engorda de boi a pasto não ultrapasse os 20 meses, até o abate.

Pasto de Qualidade

Para que tenha resultado o produtor tem que cuidar do pasto, como cuida de qualquer outra plantação, pois ele precisa nutrir os animais de forma adequada.

O primeiro passo é o tratamento do solo, repondo os nutrientes para que o pasto cresça de forma saudável.

Quando e como adubar, os períodos de rotação, o tempo ideal para que o capim cresça, tudo deve ser muito bem organizado.

Usar o pasto rotacionado é transferir o gado para um piquete diferente, a cada intervalo de tempo, assim, o outro espaço pode descansar e voltar a produzir.

Quando o pasto é bem cuidado ele oferece quase que a totalidade de nutrientes que o gado precisa.

Lotes

Para que o gado não invada um lote diferente daquele onde deveria estar, faça a manutenção das cercas.

Assim fica mais fácil controlar o rebanho, seja pela rotação do pasto ou evitando a mistura inadequada dos animais.

Uma dúvida comum é no tocante a distribuição adequada do gado de engorda a pasto, por seus respectivos lotes.

Em geral, o rebanho tem uma curva de distribuição onde 20% são mais fortes, 70% são normais e 10% são mais fracos.

Os chamados mais fracos irão comer e beber em piores condições, ou seja, quanto maior o lote, maior a quantidade de animais mais fracos.

Sempre que possível, o produtor deve optar por lotes menores, o que irá equilibrar a engorda do boi a pasto.

Lotes menores, que explorem piquetes menores é a solução mais produtiva.

Alimentação para engorda a pasto

Bois que engordam a pasto precisam de uma alimentação equilibrada, para que possam atender à demanda produtiva, isso inclui:

A cada quilo de capim, a matéria seca se concentra entre 15% e 20% e o restante é água.

Mas como dietas ricas em concentrados podem causar distúrbios digestivos aos animais, é necessário o equilíbrio.

A Nutrimais tem dois produtos que podem ser utilizados por bois que engordam a pasto.

O +Cria & Recria é recomendado para a produção orgânica. Ele promove a máxima absorção de nutrientes e auxilia no ganho de peso desejado.

Já o +Engorda é livre de hormônio e antibióticos e também auxilia no ganho de peso desejado.

Fontes: Revista Agropecuária; Cursos CPT; Boi Saúde; Nutrimais; e Prodap. 

Carne bovina: Exportações ganham força em setembro

Média diária registrada nos primeiros cinco dias de setembro ficou em 7,18 mil toneladas, avanço mensal de 25%

Nos primeiros cinco dias úteis de setembro, as exportações de carne bovina in natura ganharam fôlego, contabilizando 35,92 mil toneladas, com receita de US$ 153,53 milhões, informa a Agrifatto, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Imagem meramente ilustrativa

Segundo a consultoria, a média diária registrada ficou em 7,18 mil toneladas, alta de 25% em relação à média do mês anterior. “Se o ritmo diário se repetir, devem ser exportadas 150,88 mil toneladas de carne bovina in natura neste mês”, afirma boletim da Agrifatto.

Caso confirmada a previsão, o volume representará um crescimento de 19,34% frente a quantidade embarcada em agosto deste ano e alta de 0,16% na comparação com setembro do ano passado.

Fonte: Portal DBO

Abate de bovinos sobe 3,5% no 2º trimestre de 2019, aponta IBGE

Destaques foram os aumentos em MT (+257,03 mil cabeças), MS (+99,22 mil cabeças) e SP (+45,03 mil cabeças)

Os produtores brasileiros abateram 8,04 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2019, um aumento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Imagem meramente ilustrativa

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, houve crescimento de 3,5%, 268,55 mil cabeças a mais, impulsionado por altas em 17 das 27 Unidades da Federação. Em relação ao segundo trimestre do ano anterior, os destaques foram os aumentos em Mato Grosso (+257,03 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+99,22 mil cabeças), São Paulo (+45,03 mil cabeças), Rondônia (+28,18 mil cabeças), Santa Catarina (+12,63 mil cabeças) e Bahia (+6,43 mil cabeças).

As reduções mais intensas ocorreram em Goiás (-73,78 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-64,30 mil cabeças), Pará (-63,68 mil cabeças) e Maranhão (-13,97 mil cabeças). O Estado de Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 17,8% do total nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,4%) e São Paulo (10,1%).

Fonte: Portal DBO