Brasil deve elevar a produção de leite em 22% até 2029

Crescimento será puxado por melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais.

A produção brasileira de leite deve apresentar um crescimento de 21,7% na próxima década, aponta o estudo “Projeções do Agronegócio, Brasil 2018/19 a 2028/29” divulgado no dia 25 de julho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo os pesquisadores, o crescimento do setor deve apresentar taxas anuais de 2% a 2,8% nos próximos dez anos, puxado por melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais.

Para o consumo, a projeção aponta crescimento de 21,63% no mesmo período, passando de 35,4 bilhões de litros projetados para 2019 para um volume superior a 43 bilhões de litros em 2029. Com isso, a importação deve avançar 10,29% em dez anos, alcançando 75 bilhões de litros em 2029.

No caso das exportações, as projeções do Mapa são de queda, de 1,18 bilhões de litros esperados para 2019 para 1,16 bilhões de litros em 2029 – queda de 2,1%.

Fonte: Portal DBO

Política nacional vai incentivar criação de ovinos e caprinos

Objetivo é padronizar os processos, garantir a regularidade no fornecimento da carne e melhorar qualidade dos produtos

Para aumentar o rebanho de ovinos e caprinos para produção de carne, lã, couro, leite e outros derivados, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou a Política Nacional de Incentivo à Ovinocaprinocultura, por meio da Lei 13.854, publicada na terça-feira (9/07), no Diário Oficial da União.

O plano é padronizar os processos com o objetivo de garantir a regularidade no fornecimento da carne e eficiência na produtividade. Também é voltado para melhoria da qualidade dos produtos, segurança alimentar e o combate ao abigeato (roubo de rebanhos), por meio da regularização do abate e do comércio de produtos da ovinocaprinocultura.

A legislação também prevê o estímulo à fabricação industrial, familiar e artesanal dos produtos de ovinos e caprinos; pesquisa, assistência técnica e extensão rural; modernização tecnológica e de gestão das cadeias produtivas. Terão destaque o melhoramento genético dos animais, com o desenvolvimento de raças mais produtivas, adaptadas e capazes de gerar produtos de melhor padrão de qualidade para o consumidor.

O rebanho de caprinos do Brasil cresceu 16,1% entre 2006 e 2017, segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o país, o número de animais passou de 7,1 milhões para 8,2 milhões no período.

A quantidade de cabeças de caprinos no Brasil alavancou em três regiões: Nordeste (de 6,4 milhões para 7,6 milhões, ou 18,3%), Norte (139,7 mil para 188,6 mil, ou 35%) e Centro-Oeste (75,9 mil para 108,8 mil, ou 43,3%). Apenas as regiões Sul e Sudeste apresentaram redução do rebanho caprino entre os anos analisados pelo IBGE.

O Censo Agropecuário revela ainda que o número de estabelecimentos agropecuários voltados à caprinocultura saltou de 286,6 mil para 333,9 mil entre 2006 e 2017, representando um crescimento de 16,5%. Além disso, o comércio de animais teve expansão de 65%, saltando de 1,15 milhão para 1,90 milhão de cabeças. O avanço se reflete no valor total obtido com a venda desses animais em 2017: R$ 290 milhões, quase 300% a mais do que os R$ 73 milhões, registrados em 2006.

Em 11 anos, o preço médio de venda dos caprinos foi de R$ 63,64 para R$ 153,06, alta nominal de 14% ao ano.

Mas o número de ovinos, no período, teve uma leve queda de 2,8%. Apesar da retração nos níveis nacionais, o Nordeste, região responsável por quase dois terços do rebanho brasileiro, teve acréscimo de 15,9% no número de cabeças de ovinos entre 2006 e 2017.

O rebanho dos noves estados nordestinos subiu de 7,7 milhões para 9 milhões. As outras regiões, entretanto, apresentaram baixa no total de animais. Mesmo com a pequena queda no rebanho ovino, o número de estabelecimentos voltados à criação desses animais cresceu 20% (de 438,6 mil em 2006 para 526,2 mil no ano passado).

Fonte: Agro Link

Abate de bovinos registra alta de 4,1% no 2º tri

Números foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE

Os produtores brasileiros abateram 8,08 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2019, um aumento de 2,4% em relação ao primeiro trimestre, segundo os resultados preliminares das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, houve crescimento de 4,1%. A produção totalizou 2,01 milhões de toneladas de carcaças bovinas no segundo trimestre deste ano, uma alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o avanço foi de 5,5%.

Foto: Portal DBO

Exportações de carne de frango sobem 11% no primeiro semestre de 2019

Setor teve receita acima dos US$ 3 bilhões no período, sendo a China, que enfrenta surto de peste suína, o principal mercado comprador da proteína.

As exportações brasileira de carne de frango subiram 11,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quarta-feira (10 de julho).

Nos seis primeiros meses de 2019, o desempenho dos embarques alcançaram 2 milhões de toneladas contra 1,836 milhão de toneladas enviadas ao exterior no ano passado.

Em receita, a alta chegou a 14,9% no período, com mais de US$ 3,408 bilhões em vendas neste ano ante US$ 2,964 bilhões em 2018.

A China, principal destino das exportações brasileiras, incrementou suas compras em 22,6% entre janeiro e junho deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 257,9 mil toneladas.


Um dos motivos da alta é o surto de peste suína que atinge o país e fez os chineses buscarem outras proteínas para suprir a demanda por carne.

A União Europeia elevou suas compras em 21%, chegando a 129,9 mil toneladas no primeiro semestre.

Desempenho em junho

No desempenho mensal, os embarques de carne de frango subiram 64% em junho na comparação com o passado, totalizando 386,2 mil toneladas contra 235,4 mil toneladas no mesmo mês de 2018.

Em receita, houve elevação de 76,6%, com saldo total de US$ 639,6 milhões contra US$ 362,2 milhões realizados em junho do ano passado.

Fonte: G1

Abate de suínos sobe 5,5% no 1º tri ante 1º tri de 2018, diz IBGE

Produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre. Número foi o maior registrado da série histórica iniciada em 1997

Os produtores brasileiros abateram 11,31 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre, o equivalente a um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2018, segundo as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgada na manhã de quinta-feira, 13 de Junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre de 2018, houve crescimento de 1,1% no abate de suínos, o primeiro avanço nesse tipo de comparação desde 2001. O número de animais abatidos no primeiro trimestre foi o maior da série histórica iniciada em 1997, ressaltou o IBGE.

Em números absolutos, foram abatidas 589,01 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, refletindo aumentos em 20 das 25 Unidades da Federação.

Os aumentos mais significativos ocorreram em Santa Catarina (+195,14 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+104,40 mil cabeças), São Paulo (+83,14 mil cabeças), Paraná (+74,00 mil cabeças), Minas Gerais (+66,05 mil cabeças), Mato Grosso (+64,11 mil cabeças), Goiás (+9,34 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+5,25 mil cabeças). Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com participação de 26,6% do total nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul (18,8%).

Fonte: Portal DBO

Peso de bezerros entregues por fazendas de recria cresce 12% em 19 anos

Segundo o Cepea, avanço na produtividade tem feito mercado pagar mais caro por animais precoces


Em 2019, o peso médio do bezerro vendido ao mercado está em 201 kg, ante 180 kg, em média, registrado no início dos anos 2000, quando a séria de dados de bezerro começou a ser divulgada pela Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Uma diferença de 21 kg, ou quase 12%.

Além de bezerros mais pesados, o Cepea verificou que, ao longo deste ano, a diferença entre os preços mínimo e máximo de comercialização dos animais se ampliou, indo para R$ 400/cabeça, ante a diferença de apenas R$ 60/cabeça.


Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado tem acompanhado o crescimento na produtividade da pecuária nacional e, com isso, vem pagando mais por animais pesados e/ou valorizando justamente a precocidade. Já os bezerros mais leves acabando sendo “penalizados”, recebendo preços menores.

Fonte: Portal DBO

Carne bovina: alta no embarque reforça expectativa de crescimento em 2019

Abiec manteve a previsão de aumento de 10% tanto em volume como em faturamento das exportações brasileiras neste ano

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) disse nesta sexta-feira, 5 de julho, que o aumento das exportações de carne bovina no primeiro semestre reforça a perspectiva de crescimento dos embarques do setor em 2019. A associação manteve a previsão de aumento de 10% tanto em volume como em faturamento das exportações brasileiras neste ano.

“Mantemos a nossa expectativa de crescimento nos resultados da exportação para 2019, dada a possibilidade de concretização de várias negociações em andamento”, avalia o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

Imagem meramente ilustrativa

As exportações brasileiras de carne bovina aumentaram no acumulado de janeiro a junho de 2019, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Abiec.

O volume embarcado foi de 827.072 toneladas, crescimento de 25,5% em relação às 658.837 toneladas de igual período do ano passado. Quanto ao faturamento, o primeiro semestre encerrou com receita de US$ 3,120 bilhões, aumento de 16,2% ante os seis primeiros meses de 2018 (US$ 2,658 bilhões).

Por categorias, o destaque da exportação foi a carne in natura, segundo a Abiec, com volume de 684.231 toneladas e receita de US$ 2,593 bilhões, crescimento de 28,06% e 18,56%, respectivamente, ante o primeiro semestre de 2018.

Fonte: Portal DBO

Aquisição de leite sobe 3,0% no 1º tri, melhor resultado desde 1997

Minas Gerais manteve a liderança do ranking nacional de aquisição de leite, com 25,3% da participação

A aquisição de leite cru por estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária – federal, estadual ou municipal – totalizou 6,20 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 3,0% em relação ao primeiro trimestre de 2018, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais divulgados na quinta-feira, 13/06/2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, houve uma queda de 7,5%. Ainda assim, o resultado do primeiro trimestre representou a maior captação de leite para o período desde 1997. Em números absolutos, o acréscimo de 181,85 milhões de litros de leite na comparação com o primeiro trimestre de 2018 foi decorrente de aumentos em 19 das 26 Unidades da Federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite.

Os avanços mais relevantes ocorreram em Goiás (+76,61 milhões de litros), Paraná (+43,71 milhões de litros), Minas Gerais (+42,80 milhões de litros) e Ceará (+13,75 milhões de litros). As reduções mais significativas foram registradas no Rio de Janeiro (-17,67 milhões de litros), São Paulo (-15,58 milhões de litros) e Rio Grande do Sul (-10,24 milhões de litros).

Minas Gerais manteve a liderança do ranking nacional de aquisição de leite, com 25,3% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,1%) e Paraná (12,8%).

Fonte: Portal DBO

Produção de peixe cresce no país e consumo pode aumentar ainda mais

Proteína é rica em ômega 3 e cada brasileiro consome cerca de 9 kg por ano.

A proteína do peixe é uma das mais consumidas no mundo. No Brasil, a produção de peixe aumenta com rapidez. Em 2018, passou de 700 mil toneladas, 4% a mais que no ano anterior.


Rico em ômega 3, substância que ajuda a manter a saúde, o peixe está no petisco do aperitivo, está presente na culinária japonesa, nos grelhados, no hambúrguer, no espeto, na moqueca.

Cada brasileiro come 9 kg por ano, e o consumo ainda pode crescer muito.

Fonte: G1

Potencial de crescimento de criação de ovinos é considerada alta no Brasil.

A Associação Paulista de Criadores de ovinos tem 320 sócios. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Brasil tem mais de 18 milhões de ovinos e o número vem crescendo diante da procura pela carne.

O empresário Otávio Zancaner diz que o setor está em expansão, mas ainda sofre com o mercado ilegal. Segundo ele, até 95% dos abates são feitos de forma clandestina.

Dados da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos apontam que o brasileiro come, em média, 400 gramas de carne ovina por ano. O número é bem menor do que o consumo de carne bovina (35 quilos por ano), de frango (44 quilos por ano) e de carne suína (15 quilos por ano).

Fonte: G1 - Nosso Campo, TV TEM