A pecuária intensiva e extensiva são segmentos do agronegócio que não param de crescer.
É chamada de pecuária a criação de animais para a comercialização e obtenção de renda.
O que ainda é pouco falado são as particularidades entre a pecuária intensiva e a pecuária extensiva.
Portanto, de forma geral, o que diferencia a pecuária intensiva da pecuária extensiva é o uso da tecnologia.
Além disso, também a área de ocupação que é explorada para a criação do gado.
Mas não é só isso, vamos falar em detalhes sobre pecuária intensiva e pecuária extensiva.
Portanto o objetivo não é mostrar que a pecuária extensiva é melhor, ou pior que a pecuária intensiva.
Mas sim pontuar as diferenças entre elas, para que o produtor saiba o que é mais indicado para o seu caso.
É chamada pecuária intensiva a que investe no sistema de confinamento ou semiconfinamento, ou seja, mais animais em uma área menor.
Além disso, na pecuária intensiva investe-se em várias formas de tecnologia.
Máquinas, insumos, inseminação artificial, tudo pensado para a alta produtividade.
Na pecuária intensiva, por exemplo, o gado costuma ser separado em lotes e criado em piquetes ou baias.
A alimentação é feita em cochos e de forma estratégica para aumentar a produção.
Profissionais especializados apostam em técnica nutricionais avançadas para a pecuária intensiva.
A estratégia da pecuária intensiva, por exemplo, é segmentar e investir em resultado, com gado de leite dando mais leite, e gado de corte alcançando o peso para abate em menor tempo.
Quanto opta-se por uma pecuária intensiva de semiconfinamento, o gado se alimenta no cocho e no pasto.
Portanto, animais confinados são acompanhados de forma mais efetiva, quanto a sua saúde e desenvolvimento em geral.
A pecuária intensiva, por exemplo, investe em melhoramento genético para ter animais mais saudáveis e produtivos.
É comum os produtores optarem pela pecuária intensiva visando o aumento da produtividade do animal.
Com isso, as principais vantagens da pecuária intensiva são, por exemplo:
Já a desvantagem da pecuária intensiva está relacionada com seu alto custo de implantação.
Portanto, como o gado vai estar confinado é necessário investir em uma estrutura confortável para abrigá-lo.
Lembrando também que a pecuária intensiva demanda investimento em tecnologia para atingir os resultados.
Como o próprio nome sugere, a pecuária extensiva é a criação de gado numa grande extensão de terra.
A alimentação dos animais é baseada no pasto e suplementação mineral.
A pecuária extensiva corresponde a 90% da atividade pecuária praticada no país, atualmente.
O gado de corte é o que melhor se adapta com a pecuária extensiva, pela liberdade que o espaço proporciona.
Mas também é possível colocar o gado de leite na pecuária extensiva, porém com uma suplementação mais específica.
O déficit de alguns minerais pode impactar na produção do leite.
A dica é criar o gado leiteiro na pecuária extensiva e suplementar com rações durante o momento que é ordenhado.
Um cuidado é em relação às cercas, para que não machuquem os animais, e nem permita que eles escapem.
De modo geral, é preciso ficar atento à qualidade do pasto, pois alguns podem ser deficientes em nutrientes.
Nesses casos, gado de pecuária extensiva precisa suplementar.
O mesmo deve acontecer em períodos de seca, para que o gado não perca peso com a falta de pasto.
A principal vantagem da pecuária extensiva é o baixo investimento, ainda que seja necessária a suplementação mineral.
E a desvantagem é a necessidade de grandes espaços.
Isso pode levar a uma degradação do meio ambiente, deixando pecuária extensiva menos sustentável.
Em conclusão, avalie se a pecuária intensiva ou pecuária extensiva que se adapta melhor à sua realidade.
Fonte – Nutrição e Saúde Animal; Uniderp; Globo Rural; Revista Agropecuária; Procreare; e Coimma.