Um dos compromissos que o pecuarista, seja de gado de corte ou leite, deve ter é em relação ao calendário vacinal do seu rebanho.
Prevenir doenças que podem atacar os animais e, consequentemente, levar a uma série de prejuízos, é o principal objetivo dessa ação.
O compromisso com a sanidade do rebanho, seguindo o calendário vacinal também é fundamental para quem atua, ou pretende atuar, junto ao mercado internacional.
O Brasil está no topo da lista de países que exportam carne e derivados para o mundo, e, na grande maioria dos países, existe um controle sanitário bastante severo, onde é necessário cumprir uma série de regras, como estar em dia com vacinas e, assim, afastar o risco de doenças que podem, inclusive, chegar até os humanos.
Ou seja, manter o calendário vacinal em dia, mais do que um compromisso com a saúde do rebanho e das pessoas que podem consumir algo contaminado, é cuidar do seu bolso.
Quando uma doença ataca o rebanho, além de inviabilizar a venda dos produtos de origem animal, pode causar mortes e necessidade de descartes de animais, o que significa perca de dinheiro.
Por isso, manter o calendário vacinal em dia é investir no plantel, cuidando de sua sanidade, deixando os animais mais saudáveis e, consequentemente, mais produtivos.
E uma boiada produtiva, por sua vez, é uma boiada que gera bons dividendos ao pecuarista.
Existe um calendário vacinal divulgado pelo governo federal, quanto às datas que a vacina deve ser ministrada, e é importante que o pecuarista siga essa orientação.
Na maior parte do Brasil a vacinação em animais adultos acontece em maio, e nos menores de 24 meses em novembro.
Já a dose de reforço será aplicada um mês depois, isso para os bezerros que tiveram a mãe imunizada.
Se a vaca não tiver sido imunizada, o bezerro deve receber a primeira dose com duas semanas de vida, o reforço depois de um mês, e a revacinação acontece aos seis meses de vida.
A primeira dose deve ser dada aos filhotes com três meses de vida, e os reforços aplicados a cada seis meses, até que o bezerro complete dois anos.
No calendário vacinal a orientação é que ela seja ministrada em bezerros a partir do terceiro mês de vida.
Em regiões com morcegos a vacinação deve ser anual, com aplicação de duas doses em intervalo de 30 dias entre elas.
O calendário vacinal também indica a necessidade de novas doses semestralmente.
A recomendação é que se siga com uma dose anual, sendo que animais em períodos reprodutivos devem ser vacinados no mês que antecede à monta.
Além de seguir o calendário vacinal de forma adequada é preciso que o pecuarista, junto com sua equipe, esteja comprometido com todo o processo de vacinação.
A primeira coisa a ser feita é ter uma boa programação, para que as doses sejam adquiridas dentro dos períodos corretos, especialmente quando o processo vacinal envolve todo o rebanho.
Outras dicas são:
Fontes: Educa Point; Vaxxinova; Dispec do Brasil; e Agro 2.