Pensando em investir em pecuária leiteira? É essencial conhecer as principais raças bovinas de leite.
O Brasil ocupa o terceiro lugar em produção mundial de leite, com uma média anual que ultrapassa 34 bilhões de litros.
Segundos dados do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 98% dos municípios brasileiros tem alguma produção de leite.
Acontece que, ainda hoje, esse tipo de atividade é predominante em pequenas e médias propriedades, e somadas significam um milhão de propriedades produtoras.
Projeções da Secretaria de Política Agrícola estimam que, em 2030, só irão permanecer no mercado os produtores mais eficientes, com boa gestão e abertos para as novidades tecnológicas.
Mas é preciso pensar que, além disso, quem deseja investir em pecuária leiteira deve ficar atento para escolher os animais certos, ou seja, os bovinos de leite de raça adequada a uma boa produção.
Além de investir em animais que tenham alta produção diária, é preciso pensar na qualidade do leite, e saber que a melhor raça para atingir seus objetivos fará toda a diferença.
Uma curiosidade é que o sistema produtivo escolhido deve se enquadrar com a raça das vacas.
Em confinamento, onde se busca a produção máxima dos animais, são mais indicadas as vacas de maior porte. Já em sistemas em que o animal está solto e vai até o alimento, o ideal são vacas medianas, com produção um pouco menor.
Independente da raça bovina de leite que for criada em sua propriedade, é fundamental não se esquecer da boa nutrição.
A Nutrimais pode ajudá-lo com o +Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais, ele deve ser fornecido aos animais depois de misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.
As de alta produção, que podem ser encontras em exposição, chegam a produzir 62 quilos por dia.
Apresenta úbere com boa formação e grande capacidade. Sua primeira cria pode acontecer aos dois anos de idade, sendo muito utilizada em cruzamentos, transmitindo excelentes atributos às novas linhagens.
As holandesas não se adaptam muito bem em locais com alta temperatura, que tenham pastagens sazonais.
Sua pelagem varia do amarelo-claro ao pardo escuro e seu úbere é quadrado e volumoso, com tetos pequenos.
Pode gerar um bezerro a partir de um ano de vida e sua produção de leite, diária, varia entre 18 e 20 quilos. Sendo que a produção em 305 dias de lactação varia de 3.500 a 5.500 quilos.
Sua pelagem pode ser bastante variada, sendo uma raça de bovino leiteiro muito utilizada nos cruzamentos de linhagens.
A produtividade média de leite é de 3.250 quilos em 305 dias, com e úbere e tetos pendulosos.
Se adapta bem a diferentes climas e tem manejo facilitado. A produção de leite varia entre 5.061 e 5.671 quilos em 305 dias.
Com alta fertilidade, o primeiro parto da fêmea é perto dos 30 meses. Suporta bem o estresse térmico, apresenta úbere bem desenvolvido e tetos de tamanho mediano.
Com alta fertilidade, pode gerar um bezerro a cada 13 meses. Outro diferencial é que produz leite do tipo A2, que causa menos alergia às pessoas. Sua produção média é de 2.350 quilos de leite em 290 dias de lactação.
De porte pequeno, tem pelagem vermelha indo do tom mais escuro até um alaranjado com pintas brancas. Sua produção de leite tem média de 2.260 quilos em 250 dias.
Fontes: Nutrimais; Fundação Roge; Nação Agro; Prodap; Revista Agropecuária; e Sistema Mais Leve.