No Brasil, criar gado no pasto é bem mais comum do que usar o confinamento e isso é facilitado, em primeiro lugar, pelo grande território disponível no país, o que é uma vantagem a ser considerada.
Quando se opta por criar gado no pasto, e levando em consideração os grandes volumes de forragens necessárias para alimentá-los, é fácil entender que, quanto maior o rebanho, maior precisa ser a propriedade.
Esse também é o sistema de criação mais antigo, porque há milênios os animais já são criados de forma solta, e buscam no capim, sua principal fonte de energia.
Uma vantagem que muitos pecuaristas levam em consideração é o fator econômico, pois o gado alimentado no pasto precisa de um investimento menor para manter sua dieta diária.
Mas é preciso lembrar que, se o rebanho é criado no pasto, o produtor tem que cuidar muito bem desse pasto, para que ele ofereça os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.
A forragem, além de ser nutritiva precisa ser balanceada, e para isso os cuidados com o solo são essenciais. Além disso, para auxiliar no seu crescimento, é preciso ter um bom sistema de irrigação, especialmente em fases de estiagem.
Embora o gado de leite também possa ser criado solto, a grande maioria dos animais que ocupam os pastos brasileiros são os bovinos de corte.
E ainda que esses bovinos tenham no pasto a base principal da sua nutrição, para que se desenvolvam com saúde e bom ganho de peso diário, é fundamental investir na suplementação.
Entre as opções, a Nutrimais Nutrição Animal oferece o +Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.
Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, que melhoram a saúde do animal, proporcionando uma taxa mais alta de conversão alimentar.
Também não se esqueça de manter o gado criado no pasto bem hidratado, oferecendo água limpa e fresca em livre demanda, para que ele possa consumir sempre que sentir necessidade.
Criar o gado no pasto é a forma mais tradicional de se desenvolver os conceitos básicos da pecuária e, além das vantagens já citadas existem outras a serem consideradas, pelos que já atuam no setor, e por quem pretende investir futuramente.
O gado criado no pasto exige menos pessoas para o seu controle, bem como para manter o espaço sempre adequado, e isso também vai influenciar no custo final.
Mas é preciso considerar opções que garantam um rebanho produtivo e não interfira no meio, tornando a criação sustentável.
Uma forma de fazer isso é aliar florestas produtivas com o pasto, que além de evitar a degradação, é um aliado do bem-estar em áreas mais quentes, pois a sombra oferece conforto térmico aos animais.
Além disso, um pecuarista que planta uma floresta, pode ter uma segunda fonte de renda, em médio e longo prazo, fazendo o seu negócio ficar ainda mais rentável.
E para que a conversão seja alta, e a saúde esteja em equilíbrio, sem carência de nutrientes específicos, é preciso ficar atento a detalhes de rendimentos individuais.
Para evitar perda de peso e um consequente prejuízo, é preciso planejamento do pecuarista, garantindo a dieta do rebanho nesse período.
Uma opção é a silagem, mas ela precisa ser bem equilibrada e ter na base o volume adequado.
Fontes: Nutrimais; Canal Agro; Tecnologia no Campo; Revista Agropecuária; Agroportal; Premix; e Faculdade FGI.