Criação de peixes é divida em três fases com características específicas

Produtores que estão interessados em investir na criação de peixes precisam ficar atentos para as três fases que constituem esse processo.

A alevinagem, recria e engoda são fases distintas no processo, sendo que cada uma necessita de manejo e cuidados específicos.

De forma resumida, destacamos que as fases de criação de peixes se dividem em:

Passadas essas fases da criação de peixes, é realizada a despesca (retirada parcial ou total dos peixes), encerrando assim, o ciclo de criação.

É muito importante que o produtor saiba dos cuidados empregados em cada fase, para assim, proporcionar as melhores condições para um bom desenvolvimento dos peixes. 

Criação de Peixes

Quando se fala em criação de peixes é preciso estar atento ao fator alimentação, pois é o que mais onera o negócio.

Os animais precisam de uma ração rica em proteínas e, investir na quantidade e qualidade será decisivo, para que o resultado seja lucrativo e de alta produtividade.

Entre as opções mais exploradas atualmente, pelos produtores que investem na criação de peixes, estão as rações completas, que atendem as necessidades proteico-energéticas, de vitaminas e minerais.

Para que a criação de peixes seja bem sucedida, é preciso que essa alimentação leve em conta o tamanho dos peixes, dos tanques e a espécie que está sendo cultivada, pois cada uma tem suas particularidades.

Se o sistema utilizado for o intensivo, ou semi-intensivo, é fundamental uma alimentação suplementar, para a boa engorda. 

É preciso estar atento a cada fase de criação dos peixes, também na hora de fornecer o alimento correto, que atenda as demandas do momento.

Conforme os peixes crescem, o teor de proteína das rações deve ser reduzido, assim, como a quantidade oferecida.

Isso é feito com base no peso vivo do peixe e pela variação da temperatura da água.

LINHA DE PRODUTOS NUTRIMAIS

Quando a água está mais fria, o metabolismo dos peixes diminui, e também consequentemente o seu apetite.

No quesito água, além da temperatura, seus aspectos químicos também podem influenciar no resultado da criação de peixes.

Temos que pensar que a água é o espaço onde esses animais habitam e essa moradia precisa estar bem cuidada, para que eles tenham qualidade de vida e forneçam uma boa carne.

O uso de filtro biológico, que irá tratar a água produzida, é uma opção bastante eficiente para a retirada de efluentes industriais e de resíduos domésticos.

As opções vão desde o investimento em camadas de substratos específicos, até o uso de plantas e vegetais aquáticos.

A Nutrimais Nutrição Animal oferece ao mercado de piscicultura o +Peixes e Camarões, um concentrado destinado a essas espécies em todas as fases de criação.  Associado aos aditivos Probiótico e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

A recomendação de uso para a suplementação em peixes é: misturar dois quilos do +Peixes e Camarões em uma tonelada de ração, ou conforme orientação técnica.

No caso de ração peletizada, faça uma pré-mistura do +Peixes e Camarões de, no mínimo, 2% da mistura total.

Em um saco de 25kg de ração, adicione 50gr +Peixes e Camarões e 500ml de óleo vegetal.

Fases da Criação de Peixes

Para que fique claro, vamos destacar outras particularidades de cada fase da criação de peixes.

Alguns criadores são especializados na fase de produção de alevinos, quando são selecionadas matrizes com alto potencial genético e reprodutivo.

Os ovos são retirados quando elas estão no período de ovulação e colocados para encubarem artificialmente.

Para que a criação de peixes atinja bons resultados, é importante que os alevinos também já estejam treinados para a alimentação, pois assim, iniciarão mais facilmente a fase da recria.

Se a espécie escolhida tem alto poder reprodutivo, prefira alevinos machos, para evitar uma superpopulação no viveiro.

Outra opção comum, é que ela seja feita junto com a fase de engorda de peixes.


Assim como acontece em várias outras áreas, a criação de peixes pode ser bastante atrativa e rentável.

Mas para isso é preciso fazer uma boa gestão, onde é necessário ter conhecimento do setor.

Se você pretende investir no segmento da piscicultura, avalie o mercado, a estrutura necessária, a melhor espécie para o seu objetivo e faça um bom planejamento.

Também vale a pena conversar com outras pessoas que já atuam no setor e pegar dicas que irão garantir o sucesso na criação de peixes.

Fontes – Nutrimais; Cursos CPT; Engepesca; e Sansuy

Colostro produzido pela vaca transmite anticorpos e nutrientes ao bezerro

Assim como acontece com os bebês humanos, o bezerro precisa receber o colostro produzido por sua mãe, ainda nas primeiras horas de vida.

No caso dos bezerros, acontece que, durante o período de gestação da vaca, não ocorre a passagem de anticorpos para o bezerro, por meio da placenta.

Com isso, o colostro representa total importância para a fase inicial da vida do animal, transferindo, além de anticorpos e nutrientes, células de defesa que irão atuar contra infecções.
Portanto, para garantir a sobrevivência do bezerro é essencial que o consumo do colostro seja dentro de, no máximo, seis horas de vida, proporcionando melhor capacidade de absorção. 

Os anticorpos são proteínas que possuem como principal função garantir a defesa do organismo do animal, atuando na identificação e destruição de bactérias e outros microrganismos.

É chamado de colostro o primeiro “leite” secretado pela vaca, logo após o parto.

Trata-se de um tipo de secreção produzida pelas mamas nas primeiras 24 horas após o animal ter parido.

O colostro vem antes do “leite descer”, sendo que entre o primeiro e terceiro dia após o nascimento do bezerro, a vaca passa por um período de produção do leite de transição.

Receber esse colostro impacta diretamente na saúde e desenvolvimento dos bezerros, para que cresçam fortes e produtivos.

Colostro

O colostro é rico em vitaminas A, E e B12, além de minerais como o fósforo, magnésio, cálcio e sódio.

Também traz proteínas e imunoglobulinas, que são anticorpos capazes levar essa imunidade passiva aos bezerros.

As imunoglobulinas atuam identificando e destruindo bactérias, protozoários e micro-organismos diminuindo os riscos de artrites, doenças respiratórias e diarreia.

Essas imunoglobulinas presentes no colostro são um tipo de proteína presente no soro do leite.

Podemos dizer que, basicamente, são três os tipos de imunoglobulinas:

É importante que o bezerro fique com a sua mãe durante as primeiras 12 horas após o nascimento, assim, poderá mamar esse colostro várias vezes.

Mãe e filho devem ficar em um local arejado e confortável, para que não sejam incomodados por outros animais.

Mas é indicado que fique alguém sempre observando, para garantir que está tudo bem.

A vaca só deverá ser ordenhada depois que o bezerro já tiver consumido ao menos dois litros.

TAXA DE PRENHEZ INFLUENCIA NA PRODUTIVIDADE E LUCRO DO REBANHO LEITEIRO

Lembrando que, para ter um colostro de boa qualidade, é preciso que a vaca esteja com boa saúde e sendo alimentada adequadamente.

O +Leite é um suplemento mineral para mistura, da Nutrimais Nutrição Animal, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O +Leite deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado na proporção que garanta o consumo de 08 a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Banco de Colostro

É possível monitorar a qualidade do colostro pela análise da concentração de imunoglobulinas presentes.

Existe um método que pode ser realizado dentro da propriedade, que é o refratômetro de Brix, que mede sólidos solúveis.

O recomendado é que o colostro tenha, pelo menos, 21% de Brix, sendo que o ideal é acima de 23%.

Quando o colostro não atinge os índices, ou a vaca não produz o suficiente, é possível recorrer ao banco de colostro.

Se estivermos falando de uma propriedade com alto índice de nascimentos, ela pode ter o seu próprio banco e fazer o armazenamento.

O colostro que está, comprovadamente, em boa qualidade, deve ser guardado em sacos ou garrafas plásticas.

Para facilitar, faça porções de um litro e congele.

Todo o processo deve seguir rigoroso controle de higiene, para não contaminar o colostro.

Atenção para registrar dados como a identificação da vaca e data de coleta.

Para descongelar use o processo de banho-maria, sem que ultrapasse a temperatura de 50ºC, o que pode comprometer a ação de alguns anticorpos.

Esse colostro pode ser oferecido ao bezerro a uma temperatura aproximada de 39ºC, que é a temperatura corporal do animal.

Cuidar da saúde da boiada, desde o nascimento, deve ser um compromisso dos pecuaristas.

Fonte – Nutrimais; MilkPoint; Rural Pecuária; On Farm; e Prodap.

Jejum pré-abate influencia na qualidade final da carne

A pecuária é uma das áreas que mais ganha força dentro do agronegócio brasileiro, movimentando o mercado interno e externo. Com isso, cada vez mais se exige que a carne seja de qualidade e o jejum pré-abate é um dos fatores que podem influenciar no resultado final.

“O jejum no pré-abate de bovinos, é um manejo fundamental para que possamos ter um produto final de qualidade, que é a carne. Quando consideramos que o ruminante tem essa capacidade de um grande armazenamento do alimento e um compartimento repleto de micro-organismos, de bactérias, se esse manejo não for bem realizado, podemos ter uma contaminação da carne, lá na linha do abate”, explica a Zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

Ela esclarece que o jejum pré-abate precisa ser respeitado por um período mínimo de 12 horas. “Ele acontece ainda na propriedade, quando os animais são enviados para o frigorífico e permanecem na sala de espera somente a uma dieta hídrica, sem o fornecimento do alimento, de um concentrado e do volumoso”, completa Bruna.

A legislação brasileira também está atenta ao jejum pré-abate.

A AGROPECUÁRIA DO BRASIL TEM IMPORTÂNCIA SIGNIFICATIVA DENTRO DA ECONOMIA

A determinação é que, chegando ao frigorífico os bovinos permaneçam em descanso, respeitando o jejum pré-abate de sólidos. Apenas uma dieta hídrica, com o fornecimento liberado de água é permitido, por um período de espera que costuma variar entre seis e 24 horas, dependendo do tempo de transporte.

O período de descanso é necessário para os animais se recuperem do estresse causado pelo deslocamento.

O jejum pré-abate faz parte do processo como um todo e aliado ao descanso, tem o objetivo de reduzir o conteúdo gástrico e recompor as frequências cardíaca e respiratória.

Mas é preciso acompanhar esse jejum pré-abate, para que ele não exceda 24 horas, contando desde o momento de embarque até o abate.

Quando o jejum pré-abate supera esse período, pode alterar a qualidade da carne, pois há um excesso no consumo das reservas de glicogênio muscular.

Jejum Pré-abate

Ficando claro o quanto o jejum pré-abate pode impactar na qualidade final da carne é preciso destacar outros cuidados significativos.

Um deles está relacionado com transporte dos animais da propriedade até o frigorífico.

É preciso que os caminhões sejam adequados para a quantidade de bovinos, pois quando sobra espaço para a movimentação dos animais eles se sentem mais confortáveis, porém, se o espaço for muito, eles podem se machucar, ao baterem nas laterais do caminhão.

À distância até o abate é outro detalhe importante e, sempre que possível, o ideal é optar por frigoríficos mais próximos.

Para você que é pecuarista e está focado na produtividade do seu rebanho e qualidade final da carne, a Nutrimais oferece suplementos minerais para diferentes fases da vida do gado de corte:

O que o consumidor busca?

O foco de grande parte dos compradores, são frigoríficos, açougues e o consumidor final, pois se ele não adquirirem o produto, o prejuízo é inevitável.

Mas afinal, o que o consumidor busca ao adquirir carne bovina?

Se você é pecuarista, que pretende expandir seus negócios, ou está começando no segmento, lembre-se que oferecer um produto de qualidade dever ser sua meta.

O cuidado com o animal e essa atenção com o manejo adequado, que envolve o jejum pré-abate e várias outros detalhes, devem fazer parte da sua rotina.

Fontes – Nutrimais; Embrapa; Scot Consultoria; e Prodap.  

Para combater a verminose em ovinos invista na prevenção e imunidade

A verminose em ovinos é uma preocupação comum dos criadores, já que o problema é registrado com frequência.

Em alguns casos, a incidência é tão grande que o produtor acaba desistindo de investir no setor.

Os ovinos estão susceptíveis a problemas de verminose em todas as suas fases de produção e se ela não for controlada, o resultado é o prejuízo.

Existem registros de propriedades com altas taxas de mortalidade, além dos animais apresentarem dificuldade de desenvolvimento e ganho de peso.

Porém, algumas ações podem ajudar na prevenção da verminose em ovinos, reduzindo consideravelmente o número de casos.

“Realmente a principal dificuldade do criador de ovinos é a questão da verminose, porque ela vai interferir tanto na questão produtiva como reprodutiva e a gente acaba pensando que tratamento de verminose é só vermífugo”, alerta o Médico Veterinário da Nutrimais Nutrição Animal, Jonathas Bonaldo.

Considerado como um problema grave para a saúde animal, a verminose em ovinos pode ser controlada através de manejo adequado, sanidade e alimentação balanceada.

“Temos várias maneiras de associar, tanto a questão de manejo, higiene e sanidade, como o controle do ambiente e o uso do produto + Ovinos, que é à base de Prebióticos, Probióticos e Levedura e vai ajudar muito nessa questão, porque você vai estimular a imunidade do animal. Um animal resistente é um animal saudável, porque vai estar aproveitando melhor o alimento”, ensina Jonathas.

FEBRE AFTOSA: PECUARISTAS E AUTORIDADES SEGUEM FOCADOS EM EXTINGUIR A DOENÇA

Quando falamos de questões sanitárias e de manejo, é importante fazer a identificação e isolamento de animais infectados do resto do rebanho, limpeza e desinfecção periódicas de instalações e cochos.

O +Ovinos é um suplemento mineral para mistura, destinado aos ovinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.
Ele deve ser fornecido aos animais de forma que garanta o consumo de 04 gramas do suplemento por animal/dia ou conforme orientação de um profissional capacitado.

Ficar atento à qualidade nutricional da alimentação, como um todo, deve ser uma rotina para o pecuarista.

Se a dieta for deficitária em nutrientes, o sistema imunológico será prejudicado e estará mais exposto as verminoses.

Verminose em Ovinos

Em alguns períodos do ano, quando o clima está mais quente e o solo com maior umidade, é comum um aumento de casos de verminose em ovinos.

Isso acontece porque as condições climáticas aceleram o desenvolvimento das larvas que contaminam as pastagens.

Para reduzir a contaminação nos pastos, opte pela roçada, o que irá expor os parasitas ao sol e aumente o intervalo para uma nova utilização do pasto.

Outra opção para controlar a verminose em ovinos é a seleção dos animais e o melhoramento genético.

Investir em animais que sejam mais resistentes aos parasitas, tendo menos perdas produtivas pode criar uma nova realidade para o rebanho.

Fazer o controle com vermífugos pode ajudar, mas é preciso cuidado, pois com o passar do tempo, se o uso for muito frequente, os vermes se tornam resistentes e a medicação deixa de agir.

O mais indicado pelos profissionais é que a vermifugação seja feita apenas em ovinos que precisam de tratamento.

A dosagem vai depender do peso do animal e da indicação do fabricante, sendo preciso atenção com superdosagens.

Nos períodos de maior calor e chuvas, os animais devem ser monitorados a cada dez dias.

Nas fases onde a predominância é de clima seco, o monitoramento pode ser realizado a cada vinte dias.

Se você está com problemas de verminose nos ovinos, além das dicas que apontamos, invista na orientação de um profissional.

Com a análise do rebanho, e também do espaço físico e manejo, será mais fácil identificar o que precisa ser corrigido para evitar a verminose nos ovinos.

Fontes – Nutrimas; Embrapa; Agrolink e Farmin.

Mistura dos ingredientes interfere na qualidade da dieta e peso do boi

Quando falamos de bovinos devemos lembrar que estamos tratando de animais com consumo seletivo, por isso, é preciso atenção à mistura dos ingredientes.

“A mistura dos ingredientes interfere na qualidade da dieta. Por isso, essa mistura é fundamental, levando em consideração que cada ingrediente apresenta partículas e densidade diferentes. E também pela capacidade de seleção que o bovino apresenta”, alerta a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

Ela acrescenta que, “para garantir uma boa mistura é importante levar em consideração a qualidade dos ingredientes utilizados, um bom vagão misturador, a ordem de inclusão de cada ingrediente e o tempo de mistura. ”

Bruna aproveita para dar um exemplo de dieta muito bem homogeneizada. “Temos a inclusão de polpa cítrica, farelo de soja, caroço de algodão, ureia, núcleo, suplemento Mais Engorda, farelo de milho, sevada, bagaço de cana e silagem de milho. Essa dieta fica no vagão misturador por aproximadamente 15 minutos, homogeneizando todos os ingredientes.”

O que parece um mero detalhe pode fazer toda a diferença na alimentação e rendimento da sua boiada.

“Portanto, fique atento a mistura dos ingredientes da sua dieta, para trazer maior desempenho para os animais a cocho”, conclui a Zootecnista.

Mistura dos Ingredientes

Se a dieta não for feita da forma adequada o impacto poderá ser visto no ganho de peso dos animais e ninguém quer correr esse risco.

Então invista no cuidado com a mistura dos ingredientes, o tamanho das partículas, sua densidade e a sequência que são adicionados.

Sem esquecer de acompanhar o tempo de mistura dos ingredientes e, até mesmo, como ela é distribuída ao longo do cocho.

Dietas mais homogêneas dificultam que o animal faça a seleção, levando-os a ingerirem o que foi produzido, ou o mais próximo possível.

Quando existem muitas partículas de diferentes densidades o animal pode, comer ou deixar de comer determinado ingrediente, que ele irá selecionar.

Também fique atento para que todos os cochos recebam o mesmo tipo de dieta com a correta mistura dos ingredientes.

É importante ficar atento à seletividade dos bovinos da mesma baia, o que indicará também as preferências de cada animal.

Fazer a correta mistura dos ingredientes, mesmo eles tendo suas particularidades, é um desafio para os profissionais.

Para garantir um bom resultado final os ingredientes precisam ser de boa qualidade e estarem devidamente armazenados.

ALIMENTAÇÃO DO GADO: COMO VOCÊ TEM FEITO O ARMAZENAMENTO DOS INSUMOS?

A qualidade do misturador e se ele é adequado para a mistura dos ingredientes utilizados, é outro detalhe importante.

Observar e balancear a quantidade certa de cada ingrediente da mistura também impacta no resultado final.

Lembre-se que alguns ingredientes facilitam a mistura, enquanto outros podem dificultá-la.  

Quando falamos de volumoso, o úmido com partículas uniformes e picadas, ajuda a agregar partículas.

Enquanto o mais seco tende a dificultar que a mistura dos ingredientes fique uniforme. Por isso, atenção com a umidade.

Uma opção de suplemento mineral para mistura é o Mais Engorda, da Nutrimais, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito gramas do núcleo por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Misturadores

Conheça algumas opções de misturadores e avalie qual o mais adequado para a mistura dos ingredientes na sua propriedade.

Fonte: Nutrimais; Portal BDO; Educa Point; Beef Point; e Rehagro. 

Taxa de prenhez influencia na produtividade e lucro do rebanho leiteiro

Quando falamos em produção leiteira a taxa de prenhez é fundamental para a alta produtividade de leite.

A taxa de prenhez mede a velocidade com a qual as vacas ficam gestantes.

Dentre os índices zootécnicos na pecuária de corte, a taxa de prenhez (TP) possibilita avaliar a eficiência reprodutiva das matrizes.
Ele é calculado a partir da relação entre o número de vacas que ficaram prenhes sobre o número de vacas aptas a ficarem prenhes que foram introduzidas no programa reprodutivo, multiplicado por 100, pois o índice é expresso em porcentagem.
Por exemplo: de um total de 50 vacas aptas, apenas 26 ficaram prenhes.
TP = 26/50= 0,52
Ou seja, 52% das vacas aptas ficaram prenhes.
Portanto, a taxa de prenhez torna-se um índice importante, pois a partir dessa porcentagem é possível identificar a eficiência reprodutiva da fazenda.

A taxa de prenhez auxilia o produtor em tomadas de decisões, como descarte de vacas, manejo reprodutivo, entre outros, afim de obter maior lucratividade.

Especialista apontam que a taxa de prenhez esperada, para uma boa lucratividade é próxima aos 80%.

FIQUE ATENTO PARA OS CASOS DE MASTITE E EVITE PREJUÍZO NA CADEIA LEITEIRA

Em propriedades onde a taxa de prenhez é de, em média 50%, cada vaca está produzindo um bezerro a cada dois anos e isso faz com que os custos de produção sejam relativamente altos diante do resultado.

Para garantir uma maior eficiência, algumas dicas são:

Quando o assunto é produção de leite, a Nutrimais oferecer o Mais Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos, (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado na proporção que garanta o consumo de 08 a 20 gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Taxa de Prenhez X Taxa de Concepção

Taxa de prenhez é diferente da taxa de concepção.

É chamada de vaca apta aquela que passa pelo período de espera voluntária (P.E.V.) ou as vacas que foram inseminadas e a gestação não foi confirmada.

É preciso somar as vacas aptas e inseminadas para fazer o cálculo.

Em um rebanho de 50 vacas aptas, em que 40 foram devidamente inseminadas, a taxa de serviço é de 80%.

Com isso é possível avaliar o quanto o processo está sendo eficiente.

Sendo que níveis baixos de taxa de serviço devem ser devidamente avaliados, pois apontam a necessidade de um melhor controle reprodutivo.

Já a taxa de concepção é o resultado do número de vacas que ficaram prenhes, diante do número das inseminadas.

Em 50 vacas aptas, com 40 inseminadas e 25 prenhes, significa mais de 60% de taxa de concepção.

Quando as taxas de concepção são superiores a 30% elas podem ser consideradas como eficientes.

Diferente da taxa de concepção, onde consideramos o número de animais inseminados para nosso cálculo, na taxa de prenhez devemos relacionar o número de animais prenhes eaptos.

Ou seja, 25 animais prenhes entre 50 aptos, mostram uma taxa de prenhez de 50%.

São várias as considerações técnicas que podem e devem ser aplicadas, mas é necessário um acompanhamento do rebanho.

Para o pecuarista que ainda não atingiu uma taxa de prenhez satisfatória, a dica é procurar um profissional com experiência no segmento.

Fonte: Nutrimais; Prodap; Cursos CPT; Portal do Agronegócio; e Fundação Roge.  

Lote controle deve padronizar os animais para ter um resultado confiável

Para alcançar sucesso na pecuária, aumentando a produtividade, qualidade e lucratividade, é fundamental ter um controle sobre os animais. Através de um acompanhamento eficiente e bem monitorado do lote controle, é possível desenvolver estratégias que irão levar a uma melhoria do desempenho do rebanho.

É cada vez mais comum investir em novas técnicas e ferramentas de manejo, que ofereçam resultados para a melhoria da performance.

Algumas propriedades optam por fazer o controle individual do gado, onde cada animal tem sua ficha.

Nela ficam suas características, desempenho de conversão alimentar, controle vacinal, entre outras particularidades.

Todas essas informações devem ser computadas individualmente.

Mas essa opção se torna bastante trabalhosa, especialmente em grandes boiadas.

Para ter precisão, o processo se tornar mais oneroso e lento, precisando de maior mão de obra, mesmo com o uso de ferramentas tecnológicas.

E, ainda assim, em muitos casos os resultados são menos eficientes do que o controle de lotes.

Quando falamos em lote controle, todo esse monitoramento é feito por grupo de animais que, geralmente são separados de acordo com características semelhantes, como raça, peso e idade.

E mesmo a análise sendo feita por lote controle, é possível avaliar várias características que envolvam a produtividade.

“O lote controle é uma prática muito utilizada para avaliar a diferença entre os animais do lote controle e do lote promotor. Para que isso seja possível, é importante tomarmos alguns cuidados, garantindo que o resultado seja confiável. Então é importante padronizarmos esses lotes em relação à idade dos animais, sexo, sistema produtivo, peso e o trato, ou seja, a dieta consumida diariamente”, explica a Zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini.

ALIMENTAÇÃO DO GADO: COMO VOCÊ TEM FEITO O ARMAZENAMENTO DOS INSUMOS?

Ela pontua também que, “para avaliar a diferença entre o lote controle e o lote promotor, é importante avaliarmos alguns parâmetros em relação ao desempenho desses animais. Então levamos em consideração o ganho de peso, o peso vivo, o consumo de ração, a conversão alimentar e padronizamos esses dois lotes. E avaliando no mesmo período e nas mesmas condições, conseguimos ter um resultado satisfatório. ”

Um diferencial no lote controle, em relação ao controle individual é que no primeiro caso, apesar de colher menos informações, são mantidas as que são fundamentais para a avaliação.

O lote controle pode ser aplicado tanto para a gestão do rebanho de corte, como o leiteiro.

A realidade é que, enquanto o controle individual traz informações mais detalhadas, ele também aumenta o custo da gestão.

Em propriedades onde se investe predominantemente, em melhoramento genético dos animais, pode ser uma alternativa interessante.

Mas se esse não é caso do seu negócio, optar pelo lote controle resultará em um custo menor e mais agilidade na hora de tomar decisões.

Lote Controle

Quando se opta pelo lote controle, o resultado da apuração se torna mais relevante para o produtor que visa um planejamento estratégico, de médio e longo prazo.

Isso sem falar na facilidade de analisar e melhorar os indicadores zootécnicos.

Através do lote controle também é possível mensurar o consumo de alimento, além de realizar análises comparativas entre os animais e validar os resultados.

Ter a possibilidade de saber por quanto a arroba deve ser negociada, auxilia muito no momento de tomar uma decisão quanto a fazer a venda, ou esperar um pouco mais.

A homogeneidade do lote controle, que deve levar em consideração também o tamanho e grau de terminação semelhante, melhora até o bem-estar dos animais.

Quando eles estão em grupos que seguem um mesmo padrão, evita-se que tenha disputa entre eles, pois todos terão a mesma oportunidade de acesso ao alimento.

Além disso, eles ficarão prontos para o abate ao mesmo tempo, ou em data próxima, proporcionando que o lote possa ser comercializado ao mesmo tempo.

Quando acontecem vendas isoladas, elas não são boas, pois é comum brigas entre os animais remanescentes, por conta do domínio do território.

Isso porque são necessárias apartações de animais prontos para o embarque e os que retornam para o trato ficam estressados.

Essa carga de estresse significa prejuízo para o produtor, pois animais sem estresse apresentam melhor desempenho em ganho de peso.

E mais, no lote controle homogêneo o risco dos nutrientes oferecidos serem sub e superestimados ao formular a ração, diminui, pois a base é a média de peso dos animais.

Se você ainda não investe em lote controle, fale com o profissional responsável e avalie se a opção caberia na sua propriedade.  

Fontes: Nutrimais; Perfarm; Tecnologia no Campo; e Techgr.

Pecuária bovina segue em expansão fomentando o agronegócio do Brasil

A pecuária bovina é uma das atividades mais importantes, dentro do agronegócio brasileiro.

Ela pode ser definida como um segmento voltado para a criação de animais, que serão destinados a produzir alimentos e matérias-primas.

Para entender a força da pecuária bovina brasileira, é importante analisar alguns dados.

De acordo com projeções do USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em 2021, o Brasil deve atingir a produção de 10,4 milhões de toneladas de carne bovina.

Isso significa, aproximadamente, 17% da produção mundial, atingindo o segundo lugar em volume.

O primeiro lugar ainda é dos Estados Unidos, com cerca de 20% da produção mundial de carne bovina.

Atualmente, a pecuária bovina pode mostrar sua força produtiva também através do volume de cabeças de gado.

O Brasil registra hoje, de acordo com estimativa da FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, 217 milhões de cabeças.

O volume representa mais de 14% do rebanho mundial, fazendo o Brasil superar a boiada da Índia, com 190 milhões de cabeças.

COTAÇÕES PECUÁRIAS: PARA FECHAR BONS NEGÓCIOS, É ESSENCIAL ACOMPANHÁ-LAS

A pecuária bovina é beneficiada no Brasil por características do seu território, que é amplo, até por isso que mais de 90% da criação é feita no pasto.

Outro ponto positivo é o clima, que auxilia para que muitas raças se adaptem bem, se tornando bastantes produtivas em solo nacional.

Na pecuária bovina de corte, a maior parte do rebanho são das raças:

Mas é importante lembrar que a pecuária bovina engloba também o gado de leite, sendo que as raças mais comuns no país são:

Pecuária Bovina

É importante entender que o crescimento da pecuária bovina, que tem melhorado cada vez mais sua performance, também se deve a profissionalização do setor e ao uso da tecnologia.

A cada dia os profissionais buscam mais conhecimento para fazer do campo um lugar mais produtivo.

Junto a isso, ferramentas de gestão são capazes de acompanhar a saúde dos animais, desde o momento em que nascem, até sua terminação.

Isso sem falar do melhoramento genético, cada vez mais presente na pecuária bovina. Um rebanho com animais superiores é capaz de fazer com que toda uma boiada se torne mais produtiva, saudável e, claro, lucrativa.

Entre os resultados que o melhoramento genético pode levar para pecuária estão a qualidade da carne.

Mas também é preciso lembrar do melhor desempenho dos animais, com habilidade materna, precocidade sexual e alcance de peso mais rápido.

Desafios da Pecuária Bovina

Um dos grandes desafios atuais da pecuária bovina é aumentar sua produtividade diminuindo os danos ao meio ambiente.

Quem atua na área, especialmente em grandes propriedades, sabe o quanto a expansão da pecuária bovina impacta o ambiente como um todo.

E isso acontece por vários motivos, entre eles estão:

O momento pede que pecuaristas e profissionais que atuam na cadeia produtiva da pecuária bovina, se unam e busquem alternativas.

É preciso entender a urgência em minimizar e sanar os danos ambientais, para que o processo não entre em colapso.

O consumo de carne e alimentos em geral, é crescente no mundo, sendo que o Brasil é um dos grandes produtores.

Mas para que a pecuária bovina siga crescendo, de forma saudável e lucrativa, é preciso o compromisso e estratégia de todos.

Fontes: Agrosaber; Mundo Educação; Arames Belgo; Cursos CPT; e Notícias Agrícolas.