Reflexo de flehmen em cavalos está aliado ao seu comportamento reprodutivo

O reflexo de flehmen, popularmente chamado de “sorriso do cavalo”, é uma reação que está diretamente ligada ao comportamento sexual dos garanhões.

Para sentir os feromônios que as fêmeas exalam, os cavalos fazem um movimento com a boca, como se estivessem sorrindo.

E, com o reflexo de flehmen, o cavalo consegue fazer com que os cheiros sejam melhor direcionados para as suas glândulas olfatórias, que se localizam ao final de sua passagem nasal. 

O odor é tão importante para a questão reprodutiva dos equinos que é comum encontrar os cavalos cheirando a urina e fezes das éguas, pois assim eles conseguem saber se elas estão prontas para um acasalamento.

E assim, identificam o momento certo de chegar até a fêmea, correndo um risco bem menor de ser rejeitado.

“O reflexo de flehmen, ou reação flehmen, acaba caracterizando o animal pela elevação da cabeça e ondulação do lábio superior do animal, onde o garanhão identifica uma oportunidade de acasalar com essas éguas. Então, essa oportunidade está relacionada com os feromônios que a égua acaba eliminando através da urina, indicando o cio. O reflexo de flehmen é uma maneira de identificar o cio das éguas e, acaba contribuindo para todo o manejo reprodutivo dentro da propriedade”, destaca Bruna Gasparini, zootecnista da Nutrimais Saúde Animal.

Cavalo de vaquejada precisa de nutrição adequada. Entenda o motivo

O reflexo de flehmen em cavalos acontece quase que como um ritual de acasalamento. Depois de inspirar, o animal geralmente dá uma lambida nas narinas, estimulando o órgão vomeronasal.

Esse reflexo que pode ser visto nos lábios dos cavalos é uma resposta involuntária e invariável do sistema nervoso, ao sentir um estímulo.

Em propriedades, onde a monta acontece de forma natural, é fundamental que o macho consiga identificar o cio da fêmea, para que seja possível a reprodução, já que não são usados estímulos específicos.

Além dos cavalos, outros animais podem apresentar o reflexo de flehmen, sendo que ele aparece apenas em mamíferos quadrúpedes.

Outra particularidade é ser mais comum em machos do que em fêmeas e, especialmente, em animais jovens.

Também é possível identificar o reflexo de flehmen em potros, no período que vai do primeiro dia de vida, até que se complete a primeira semana.

Reflexo de Flehmen

Os cavalos, ou seja, os equinos machos, alcançam o seu potencial reprodutivo perto dos dois anos de idade. Mas, antes desse período, eles já são capazes de demonstrarem interesse sexual pela fêmea.

Um dos primeiros sinais é exatamente o reflexo de flehmen, mas é importante observar outras reações para saber se está tudo bem.

Como existe um declínio da capacidade reprodutiva dos garanhões, conforme sua idade avança, é importante investir para que eles se reproduzam de forma eficiente, durante um período adequado.

A dica é investir no acompanhamento da saúde desses animais e, para isso, são indicados alguns cuidados. Entre eles estão:

Quem cria cavalos na propriedade precisa ter sempre um profissional de confiança para acompanhar a saúde deles, e, no cotidiano, estar atento a possíveis sinais de que possam não estar bem.

Além de observar se o cavalo tem emitido o reflexo de flehmen, outras mudanças de comportamento podem alertar para algo que mereça mais atenção.

Fontes: Nutrimais; EducaPoint; Associação Mangalarga Marchador; Epamac; CPT Cursos; e Shop Veterinário.

Produtores devem fazer um rigoroso controle de qualidade dos ovos

A qualidade dos ovos deve ser uma preocupação dos produtores, e também dos consumidores.

Quando o produto não está adequado, ele vai deixar de ser adquirido pelo consumidor final e o produtor irá perder mercado, que é bem amplo.

De acordo com a ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, 96% dos lares brasileiros consomem ovos, e quase metade da população têm eles em sua dieta diária.

Quando o ovo não é um elemento do prato, está inserido em alguma receita, mas a dúvida é: como avaliar a qualidade dos ovos?

Na hora de fazer uma verificação correta é necessário levar em consideração aspectos externos e internos, ou seja, avaliar a casca, mas também o odor, cor, gema, câmara de ar, se tem manchas de sangue e, claro, o sabor.

Ou seja, existem quesitos bastante técnicos e outros de rotina, que o consumidor consegue checar sozinho, e verificar se a qualidade do ovo é adequada.

Dicas para verificar a qualidade dos ovos:

Acompanhe as dicas e entenda melhor cada quesito.

A coloração está relacionada com os carotenóides que foram ingeridos pela ave, que podem ter vindo dos alimentos ou de aditivos corantes.

Essa característica pode indicar a deficiência de vitamina A, mas que não afeta o valor nutricional dos ovos, embora eles acabem sendo rejeitados pelos consumidores.

A casca de ovo é formada a partir de carbonato de cálcio, e como as galinhas têm capacidade limitada de armazenamento de cálcio, é importante que ele seja fornecido na dieta, sendo que a principal fonte de cálcio para as aves é o calcário.

O controle de qualidade dos ovos é feito, em geral, por ovoscopia. Sem que a casca do ovo seja violada, ele é colocado sob uma fonte de luz, em um ambiente escuro, sendo possível definir o tamanho e profundidade da câmara de ar do ovo.

Qualidade dos ovos

Para que os ovos sejam de qualidade é fundamental que as aves estejam saudáveis, alimentadas corretamente e bem cuidadas nas granjas.

O Instituto de Zootecnia da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo tem acompanhado de perto a qualidade dos ovos, a saúde e o bem-estar das aves.

Estudos realizados mostram que o consumidor está cada vez mais exigente, não apenas em relação aos ovos, mas também em relação a como os animais são cuidados e alimentados.

Isso tem resultado em aperfeiçoamento do manejo, sendo que está cada vez mais comum a criação de animais livres de gaiolas, com segurança sanitária e alta produtividade. 

As linhagens comerciais de galinhas poedeiras, que são selecionadas por meio de melhoramento genético, e estejam aptas a botarem ovos de qualidade, estão mais constantes.

O fornecimento de ração em horários alternados, intercalando uma alimentação com alto teor energético e proteico, e uma com maior concentração de sais minerais, é importante, pois isso influenciará na qualidade dos ovos.

A Nutrimais Saúde Animal desenvolveu o +Aves, um concentrado destinado às aves, de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

Nutrição animal: Quais os benefícios que ela proporciona para a saúde?

A recomendação de uso é garantir o nível de inclusão de 250mg por ave/dia, ou conforme orientação técnica.

Lembre-se que a saúde das aves, bem como uma alimentação diária mais adequada, deve ser sempre acompanhada por profissional.

Somente irá gerar ovos de qualidade o animal que estiver em boas condições.

Um ovo de qualidade tem alto índice nutricional, com aproveitamento proteico médio de 93%.

Além das proteínas ele é fonte de lipídios, além das vitaminas A, D, E, K e do complexo B, tudo isso aliado com baixas calorias.

Para quem busca ovos orgânicos e de qualidade, a dica é ficar atento à certificação que vem na embalagem, e não a cor da casca do ovo, porque ela pode ser branca ou vermelha.

Fontes: Nutrimais: Avicultura Industrial; Cursos CPT; BTA Aditivos; e Engormix.

Inside sales: use bem as ferramentas e veja suas vendas multiplicarem

Inside sales é um termo em inglês que, cada dia mais, vem sendo utilizado no segmento comercial. Em livre tradução significa vendas internas.

“A venda interna, que seria a venda inside, acontece por telefone e é muito importante. Por quê? Porque você precisa passar entusiasmo, alegria na hora de vender. O cliente não está te vendo, então ele vai comprar a sua verdade. E vai, primeiramente, comprar a sua voz, a sua alegria”, pontua Fernanda Mendes, a anterior supervisora de expansão da Nutrimais Franchising. 

Um dos diferenciais do inside sales é que a equipe de vendas faz seu trabalho remotamente, até mesmo pelo home office.

Além de usar o telefone, é cada vez mais comum chegar até o comprador pela internet e suas diversas ferramentas, que estão cada vez mais abrangentes.

Para auxiliar a equipe que atua com inside sales, um investimento interessante, especialmente em empresas de médio e grande porte, é o CRM - Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com o Cliente.

Trata-se de um software onde, de forma simplificada, podemos registrar o histórico de compra ou negociação de determinado cliente.

Nele ficam armazenadas as informações sobre o que foi conversado em cada contato, ou reunião.

Inside sales x serviço de telemarketing

Muitas pessoas ainda confundem o inside sales com o serviço de telemarketing, mas eles, embora tenham o objetivo final de vender, funcionam de formas diferentes.

Enquanto uma televenda se resume a realizar uma venda, desde o primeiro contato até o fechamento do negócio, passando pela apresentação do produto, no inside sales a abordagem é mais moderna, saindo o modelo tradicional e engessado do usado em contatos por telefone.

O primeiro passo dentro do inside sales não é, necessariamente, vender um produto, mas entender se aquele lead, prospecte, ou possível comprador, realmente tem o perfil que compraria o produto ou serviço que você oferece.

Se você integra, pretende integrar, ou está montando uma equipe para atuar em inside sales, fique atento para algumas características que esse profissional de vendas deve ter:

Como estamos falando de inside sales, onde a comunicação é hora falada e hora escrita, é preciso que o vendedor tenha habilidade para escrever e uma boa dicção, além de facilidade em se comunicar.

FAZER UM BOM CONTROLE DE ESTOQUE EVITA DESPERDÍCIOS E ORGANIZA A PROPRIEDADE

É muito comum que o cliente tenha dúvidas, faça perguntas mais específicas, e elas precisam ser sanadas.

Apenas quem sabe, de forma ampla, o que está vendendo, poderá fazer esse esclarecimento de forma simples e confiante.

É preciso persistir, mas de forma que não se torne invasivo. E mais, existe a necessidade de entender o que o cliente precisa para sanar sua dor.

Quando se entende o que, de fato, vai solucionar o problema daquele cliente, e possível mostrar que você tem como resolver, facilitando a venda.

Não basta ter uma boa ferramenta, pois se ela não for usada de forma adequada não dará resultado.

Além do conhecimento é preciso organização, porque é comum fazer contato com vários clientes no mesmo dia e, se não anotar o histórico de cada um, o risco de confusão é grande, e certamente pode levar a perda da venda.

Inside Sales

Para quem ainda tem resistência sobre investir em inside sales, conheça alguns benefícios que ele pode oferecer e saiba como melhorar seus resultados.

No inside sales é possível falar com vários clientes em sequência, e se um não atende ou retorna, é fácil contatar outro, sem desperdiçar energia. 

E mais, colocando no papel o chamado CAC – custo de aquisição dos clientes, é comum que ele diminua no processo de inside sales e, o melhor, que mais vendas sejam fechadas.

Você tem acompanhado as novidades do mercado que auxiliam a fazer uma boa venda? É um profissional que atua em inside sales? Está treinado e capacitado para isso e domina seu funcionamento?

Fique atento, o inside sales é um tendência que tem ganhado cada vez mais espaço, e quem não olhar para ele, pode perder pontos importante no mercado.

Fontes – Nutrimais; Rock Content; Resultados Digitais e Orgânica Marketing Natural.

Qualidade do leite: Saiba quais ações do cotidiano podem melhorá-la

A produção de leite no Brasil é uma das maiores do mundo, e os pecuaristas sempre buscam maneiras de aumentá-la, mas também de melhorar a qualidade do leite, pois isso valoriza o produto.

De acordo com as diretrizes do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, algumas características são fundamentais para o leite ser considerado de qualidade. São elas:

“Para chegarmos a uma melhor qualidade do leite e maior produção, precisamos ter alguns critérios dentro da propriedade, e um deles é fazer todo o mapeamento do rebanho. E o que é isso? É conseguirmos identificar quais são os animais saudáveis e quais são os que tem mastite clínica e subclínica, para podermos traçar um planejamento na propriedade, e assim conseguimos melhores resultados dentro do processo produtivo”, destaca o médico veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

Controle leiteiro oferece informações para maior produtividade e lucro

Quem trabalha com gado leiteiro sabe o quanto quadros de mastite são capazes de impactar na qualidade do leite, bem como na quantidade produzida.

A mastite é processo inflamatório que atinge a glândula mamária das vacas, e isso afeta a composição físico-química do leite, como sua coloração e presença de coágulos.

A mastite clínica apresenta edemas de úbere, deixa a glândula mamária mais quente e o leite pode ter pus e sangue, ficando evidente que sua qualidade está comprometida.

Já os casos de mastite subclínica se apresentam sem alterações visíveis da glândula mamária, e o leite também tem um aspecto normal.

Porém, ele altera os teores de cálcio, caseína, lactose e gordura, impactando no rendimento dos derivados do leite, e um teste específico é capaz de apontar o problema.

Qualidade do Leite

Outro fator que influencia na qualidade do leite produzido é a dieta das vacas.

“Às vezes eu vejo o produtor de leite errar bastante se tratando da formulação da dieta. Acontece da pessoa dar o alimento para a vaca comer e esse alimento não estar suprindo a necessidade nutricional desse animal. A formulação de dieta tem um papel muito importante na produção animal. E junto com a formulação nós precisamos de aditivos, que vão converter tudo isso, para o animal ter um melhor desempenho”, alerta Jonathas.

Ele destaca o uso do produto +Leite, da Nutmais, que é a base de probióticos, prebióticos e leveduras, como uma alternativa bastante interessante.

“Adicionamos na dieta e, com isso, conseguimos fazer com que o animal tenha uma melhor absorção de nutrientes, uma maior digestibilidade das fibras, e isso vai desempenhar uma maior produção”, concluí o médico veterinário.

Selecionamos outras dicas importantes que poderão ajudar o pecuarista, e sua equipe, a melhorar a qualidade do leite e aumentar a quantidade produzida. Acompanhe.

O correto manejo e higiene diminuem os riscos de exposição às bactérias, evitando doenças como a mastite.

Também é importante o uso de luvas no momento de colocar as vacas na ordenha, além de manter todo o equipamento limpo.

Mais fatores que influenciam na qualidade do leite

Fazer a manutenção regular da ordenha é outra necessidade para garantir a saúde dos animais e a qualidade do leite.

E esteja atento para a necessidade de troca de tubos, borrachas e revestimentos, que podem rachar com o tempo e acumular bactérias.

Mantenha as vacinas em dia e tenha sempre um profissional para acompanhar a saúde dos animais. Vacas saudáveis produzem leite de qualidade.

O alimento certo auxilia no ganho de peso do animal e na melhoria da produção e qualidade do leite. Mantenha o pasto sempre bem adubado e irrigado.

O resfriamento deve ser feito ainda na propriedade rural, logo após a ordenha, evitando o crescimento de bactérias e garantindo sua qualidade.

Fontes: Nutrimais; Rehagro; Nutrição e Saúde Animal; Fundação Roge; Irrigat; e Milk Point

Agronegócio 4.0: a evolução tecnológica do campo impulsionando a produção

A agropecuária brasileira, junto com sua cadeia produtiva, tem conseguido seguir em crescimento mesmo diante dos desafios atuais, e para que essa tendência continue é preciso olhar para as ferramentas do agronegócio 4.0.

O Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aponta que, a média de crescimento anual do agronegócio, durante os últimos 40 anos, foi de 3,22% ao ano, atingindo picos próximos a 4,5%, em alguns períodos.

Quando se fala em agronegócio 4.0 é importante entender que os avanços só significam resultados tão dinâmicos porque envolvem a expansão tecnológica e científica, que atuam juntas promovendo essa produtividade.

A tecnologia, em suas mais variadas aplicações, é uma realidade do campo e mostrou-se fundamental para sua consolidação.

Tecnologia da informação, internet das coisas, equipamentos e máquinas autônomas, e até o anuncio da chegada do 5G, fazem parte do pacote do agronegócio 4.0.

É a era da digitalização, da conexão entre o campo e a cidade, se comunicando e fazendo negócios com várias partes do país e do mundo.

Mas também é uma produção mais eficiente, sustentável, com baixo índice de perdas, alta produtividade e oferecendo melhores condições de trabalho para quem está na luta diária.

Investimento do agronegócio 4.0

O agronegócio 4.0 é o investimento em uma agricultura e pecuária digital, com tecnologia de ponta, que possa conversar com a indústria e ver a transformação de toda a cadeia produtiva.

É também saber aliar ferramentas para uma produção mais dinâmica, baseada em estudos e softwares, que mantenha o compromisso de cuidar bem do meio ambiente.

Investir em engenharia genética, insumos e sementes diferenciadas, são outros fatores que, mesmo podendo não parecer, estão agregados ao agronegócio 4.0.

O desafio é produzir mais, de forma mais eficiente, em menores espaços físicos, e capacitando a mão de obra para se adaptar as novidades, com um trabalho mais otimizado e menos cansativo.

Agronegócio 4.0

Ao falarmos de agronegócio 4.0 estamos, mesmo que indiretamente, focando em eficiência de produção, para atender uma demanda que não para de crescer.

Até 2050 o mundo precisa elevar a sua produção de alimentos em 70%, de acordo com o relatório World Government Summit.

Os dados causam certa preocupação e desconforto, mas os especialistas acreditam que fazendo o bom uso do que o agronegócio 4.0 oferece, e criando outras possibilidades ainda mais eficientes, será possível atender a demanda.

O relatório mostra ainda que, atualmente, cerca de 800 milhões de pessoas, em todo o mundo, passam fome.

Investir em uma produção inteligente, com o auxílio do agronegócio 4.0 será fundamental para mudar essa realidade.

Ainda de acordo com o relatório, a estimativa é que 25% das terras cultiváveis no mundo estão altamente deterioradas; outros 44% estão degradadas de forma leve ou moderada; e 40% da população rural global vive em áreas com escassez hídrica.

Investindo no Agronegócio 4.0

Você é produtor rural? Atua no campo? Trabalha ou gerencia alguma propriedade? Já está conectado com o agronegócio 4.0?

De alguma forma essa inovação já tem feito parte da sua rotina?

Machine Learning, Advanced Analytics, nano e biotecnologias, informações armazenadas em nuvens e integração de sistemas em tempo real, isso para citar apenas algumas das possibilidades geradas com o agronegócio 4.0.

A seguir acompanhe outras tecnologias.

Pitch de vendas: ofereça uma solução objetiva e conquiste o seu cliente

Produtores menores podem ficar com receio de não conseguirem sobreviver com suas propriedades, devido ao crescimento do agronegócio 4.0.

É preciso entender a realidade e demanda de cada um, mas também que eles entendam que, embora exista um investimento financeiro inicial, ele dará retorno, e é possível começar devagar.

O mercado oferece, atualmente, aplicativos e outras possibilidades de ferramentas gratuitas, que podem auxiliar num primeiro momento, levando os pequenos produtores a iniciar o contato com o agronegócio 4.0, sem a necessidade de colocar a mão no bolso.

Pesquise, invista, busque auxílio, tire dúvidas e faça a sua produção crescer.

Fontes: Portal do Agronegócio; Canal Agro; Insumo Agrícola; e Inova Trade Show.

Bem-estar na suinocultura: veja dicas para aumentar a produtividade

Investir em bem-estar na suinocultura é uma forma de atender as necessidades dos suínos, oferecendo mais qualidade de vida a eles.

Pode até parecer bobagem, mas, segundo dados da Embrapa Suínos e Aves, negligenciar o bem-estar na suinocultura chega a uma perda de 0,15% do produto que é desembarcado nos frigoríficos.

O percentual parece pequeno, mas quando somado alcança um montante de R$30 milhões, que o mercado perde todos os anos.

A preocupação com o bem-estar dos animais, que acaba levando a um produto de melhor qualidade, tem sido uma exigência dos consumidores, e isso vale também para a suinocultura.

Para que o porco se sinta bem no espaço que habita, e em condições adequadas, uma das necessidades primárias é que tenha conforto físico, pois assim diminui os riscos de sua saúde de ser afetada, bem como o de desenvolver quadros de estresse.

Bem-estar na Suinocultura

Selecionamos uma série de cuidados específicos que, sendo seguidos, irão aumentar consideravelmente o bem-estar na suinocultura. Acompanhe a seguir.

Tudo deve ser proporcionado de forma adequada, levando em consideração a fase produtiva dos animais, pois eles têm algumas particularidades.

Contar com a assessoria de um profissional habilitado é uma boa opção, pois ele saberá avaliar do que os porcos estão precisando.

Para o bem-estar na suinocultura, os animais precisam ter acesso facilitado aos cochos, para que possam se servir livremente, de uma forma que não exista competição pelo alimento.

A higiene do espaço é outra preocupação, pois a sujeira pode contaminar os alimentos e causar problemas de saúde para os animais.

A Nutrimais Saúde Animal oferece o +Suínos, que é um concentrado destinado aos suínos de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos, (mananoligossacarideos  e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais, deve ser misturado a outros ingredientes para formulações de rações, de forma que garanta o consumo na proporção de quatro gramas do concentrado por animal/dia.

Usar sobra de árvores, ventiladores e até espaços com lama, ajuda a equilibrar a temperatura e dar melhor qualidade de vida aos porcos.

Como os prebióticos, probióticos e leveduras atuam na saúde dos animais?

A ventilação é outro detalhe a ser avaliado, pois ambientes muitos úmidos estão mais aptos a abrigarem doenças e propagá-las.

Outro detalhe é que seja possível a circulação, pois os porcos devem se movimentar com tranquilidade, isso faz parte do bem-estar na suinocultura.

Na hora do descanso, o mais indicado é que se ofereça um piso sólido e seco, preparado para não acumular água, e que o espaço seja coberto, para os porcos não ficarem expostos a variação climática.

O uso de gaiolas individuais é proibido pelas normas do Certified Humane. É preciso um espaço confortável, onde mães e filhotes possam ficar durante o primeiro mês de vida dele, assim ele inicia sua jornada dentro dos preceitos do bem-estar na suinocultura.

O correto manejo irá garantir o bem-estar na suinocultura, diminuindo os riscos dos porcos sentirem medo, dor e estresse nesse período pré-abate.

Em dezembro de 2020 foi estabelecida a Instrução Normativa 113, relacionada ao bem-estar animal da cadeia produtiva de suínos.

O documento trata de instalações e práticas de manejo, com orientações alinhadas às diretrizes da Organização Mundial da Saúde Animal. 

Fontes: Nutrimais; Nutrição e Saúde Animal; Certified Humane; Marangoni; e Suinocultura Industrial

Pecuária orgânica: um mercado em expansão e aliado do meio ambiente

A pecuária orgânica dá origem a carne orgânica, que deve ser certificada e produzida com base em um sistema que une o ambientalmente correto, com o socialmente justo e o economicamente viável.

Todo o manejo do gado deve ser direcionado para que não polua e nem impacte o meio ambiente, valorizando o que há de mais sustentável.

Quando se fala de pecuária orgânica o foco é a produção que mantenha o equilíbrio ecológico, seguindo as normas que são estabelecidas pelas instituições que irão verificar todas as condicionalidades para emitir a certificação.

Algumas características importantes da pecuária orgânica são:

Pecuária Orgânica

Embora ainda tenha um pequeno impacto na produção bovina brasileira, a pecuária orgânica é viável e tem uma excelente oportunidade para expandir.

E isso se deve ao consumidor final que, a cada dia, busca novas opções para se alimentar de forma mais saudável e consciente.

Levar para a mesa um produto gerado pela pecuária orgânica e certificada é saber que está oferecendo para sua família um item que, além de fazer bem para sua saúde, também é mais saboroso.

Isso sem falar que qualquer item gerado de forma orgânica não interfere, ou interfere minimamente, na saúde do planeta, que há anos tem pedido um consumo mais consciente.

É importante ressaltar também que a pecuária orgânica não significa apenas carne, mas outros produtos que são de origem animal e precisam de cuidados na produção e certificação específica. Alguns exemplos são ovos, leite e até o mel.

De acordo com a FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a produção orgânica estimula a saúde do ecossistema, devido à suas práticas de manejo.

Agroquímicos, hormônios sintéticos e organismos que tenham sido geneticamente modificados não podem estar inseridos na pecuária orgânica.

Com isso, é importante pensar em animais com genótipos adaptados aos sistemas não intensivos ou semi-intensivos.

Mercado Aberto para a Pecuária Orgânica

O mercado para produtos orgânicos segue em expansão no Brasil, por isso o momento é tão propício para o investimento em pecuária orgânica.

De acordo com a Organis - Associação de Promoção dos Orgânicos o consumo desse tipo de produto cresceu 30% em 2020, quando comparado com 2019, isso significa a movimentação de R$ 5,8 bilhões.

E se o setor cresce como um todo, pensar em uma maior oferta de carne de origem orgânica é o dever de casa para os pecuaristas.

O Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem acompanhado essa tendência e publicou, em março de 2021, um novo Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção.

O documento traz as listas de substâncias e práticas para o uso nos Sistemas Orgânicos de Produção Animal.

Lembrando que assim como acontece no modelo tradicional, o rebanho que integra a pecuária orgânica deve passar pelo acompanhamento de profissionais como zootecnistas e médicos veterinários.

Pecuária extensiva: investimento mais baixo e boi engordando no pasto

A produção e comercialização de produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pelo Mapa em 2003, sendo regulamenta em 2007 e, a cada período que se vê necessidade, a legislação vai sendo alterada ou complementada.

Ainda existe um grande desafio na pecuária orgânica, que faz muito produtores deixarem tal opção de investimento de lado: toda uma adequação do sistema produtivo.

Como para ter um produto orgânico é necessário que toda a cadeia produtiva se transforme, existe a necessidade de compromisso, mudança de comportamento e investimento financeiro.

E você pecuarista, já pensou em usar insumos alternativos como um adubo verde para suas pastagens?

A pecuária orgânica é uma tendência, e quem aceitar o desafio e empreender primeiro, certamente vai lucra mais.

Fontes: Embrapa; CFMV- Conselho Federal de Medicina Veterinária; WWF Brasil; InfoEscola; e Revista A Lavoura.

PH da água: Mantê-lo correto impacta na produtividade da piscicultura

Quando o assunto é piscicultura, um dos fatores fundamentais para o sucesso da produção e desenvolvimento dos peixes é o pH da água e a sua qualidade geral.

De acordo com a zootecnista da Nutrimais Saúde Animal, Bruna Gasparini, “a água apresenta diversas substâncias e a interação dessas substâncias, por meio dos fenômenos químicos, físicos e biológicos, torna essa água ácida, neutra ou alcalina. ”

Mas quando se trata de um viveiro, o pH dessa água pode influenciar na produtividade dos peixes, impactando também a lucratividade do produtor.

“No viveiro onde a água se apresentou ácida ou alcalina, é preciso ter um cuidado redobrado em relação ao pH e normalizar esse pH, dando condições para que os peixes possam sobreviver e produzir”, ensina a zootecnista.

Bruna ressalta também que, “valores de pH entre 7 e 8.3 são adequados para a piscicultura, porém, se estende aí o intervalo entre 6.5 e 9, de acordo com a espécie em produção. ”

Para quem está em dúvidas de como medir o pH da água que está nos tanques de cultivo da piscicultura, a especialista dá as dicas: “use kits químicos, papel de tornassol ou peagâmetro, que é o equipamento específico para mensurar o pH.”

PH da Água na Piscicultura

Quando se fala em pH da água, aplicado ou não a piscicultura, o sete é considerado neutro, abaixo é ácido e acima alcalino.

A escala geral do pH da água varia entre zero e 14, e na piscicultura o indicado é que ele esteja mais perto do neutro.

Se o tanque tiver uma água com pH menor que quatro, ou maior que 11, existe uma grande chance de os peixes não suportarem e morrerem. Mais de 50 espécies não sobrevivem nesses picos de acidez e alcalinidade.

Concentração de sais em solução, além do dióxido de carbono, são fatores que impactam diretamente no pH da água, gerando problemas na piscicultura.

O dióxido de carbono pode ser encontrado na água em forma de gás dissolvido, carbonato e bicarbonatos.

Sua formação está ligada com a respiração das algas, dos peixes e também pela decomposição de matérias orgânicas.

Com o aumento do pH da água existe a formação do óxido de cálcio, e esse elemento provoca a chamada corrosão do epitélio branquial e das nadadeiras, e os peixes morrem.

Já quando o pH da água da piscicultura fica muito baixo, existe um aumento da frequência respiratória dos peixes, que vão buscar ar na superfície, e esse pH excessivamente baixo leva a morte de forma imediata.

Em relação à amônia também existe a necessidade de um cuidado extra, pois quando ela está presente em uma água com pH acima de nove, somando-se a isso altas temperaturas, ela aumenta sua toxidade.

Além do pH da água

De acordo com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a qualidade da água é um fator primordial na piscicultura, tendo impacto direto sobre seu lucro ou prejuízo.

A dica é manter o monitoramento dessa água em intervalos regulares, que podem ser estabelecidos por um profissional que esteja adaptado ao cultivo de peixes.

Alguns especialistas acreditam que verificar o pH dos tanques semanalmente é o mais indicado, outros optam por prazos mais estendidos.

Também é preciso seguir corretamente a orientação técnica para fazer o controle do pH da água da piscicultura.

Para regular a alcalinidade e pH da água, o bicarbonato de sódio é uma das indicações. Calcário e cal também podem ser indicados, desde que com a correta dosagem e acompanhamento de um profissional.

Ao falarmos da qualidade da água na piscicultura existem outros cuidados que devem ser levados em consideração, além da adequação do pH. Acompanhe:

Se a transparência fica muito reduzida, a luz penetra apenas alguns centímetros na água, não fazendo sua função de desenvolver o fitoplâncton, que está ligado à produção de oxigênio.

O ideal é uma temperatura entre 24 e 30 graus, sendo aceitável dois graus para cima, ou para baixo.

NUTRIÇÃO ANIMAL: QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE ELA PROPORCIONA PARA A SAÚDE?

Altitude e temperatura da água maiores levam a um nível de saturação de oxigênio menor. 

Os peixes tropicais, de forma geral, exigem concentração de oxigênio acima de 5mg/l. Quando expostos, de forma contínua, a níveis inferiores a 3mg/l podem ficar estressados, o que aumenta as chances de doenças e morte.

Lembre-se sempre que, o pH alterado da água da piscicultura, além de causar a morte dos peixes, pode levar a outros distúrbios, como o estresse, que interfere na reprodução e no crescimento dos animais, e isso também causa muitos prejuízos para o produtor.

Fontes: Nutrimais; Embrapa; Cetesb; Sebrae; e Gia.