Pecuária e agricultura: As forças do agronegócio podem caminhar juntas

A pecuária e a agricultura são atividades produtivas fundamentais para a economia brasileira.

Enquanto a agricultura é o segmento responsável por cultivar plantas, que serão transformadas em alimentos ou matéria-prima, a pecuária é a criação de animais, para a alimentação e utilização de matérias-primas, como lã e couro.

Juntas, a agricultura e pecuária formam a agropecuária, que fazem parte do setor primário da economia.

Ou seja, é de onde vêm matérias-primas fundamentais para abastecer as indústrias do setor secundário.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (Mapa) o Brasil tem mais de 62 milhões de hectares cultivados.

O setor do agronegócio, onde estão pecuária e agricultura, são responsáveis por 1/3 dos empregos gerados no país.

Agricultura

Boas condições climáticas, sua extensão territorial e o solo fértil faz do Brasil um ótimo produtor de alimentos e vários outros produtos oriundos do cultivo da terra.

Isso foi evidenciado até pelos colonizadores que chegaram ao país em 1500 e perceberam seu potencial para a agricultura.  

Em sua primeira carta escrita ao rei de Portugal, após o descobrimento, Pero Vaz de Caminha usou o termo “em se plantando, tudo dá” para falar da fertilidade do solo brasileiro.

E com o tempo, a escolha das melhores regiões para cada cultura e, atualmente, o uso da tecnologia, fica evidente que ele tinha razão.

Hoje, graças ao investimento na agricultura, o país é referência na produção e exportação de: soja, café, cana-de-açúcar (açucares); laranja (suco); e milho.

Praticamente todo tipo de cultivo é possível de ser feito no Brasil.

A agricultura pode ser:

Parte da produção é para o próprio sustento e outra parte é comercializada para a geração de renda.

Atualmente estima-se que, cerca de 80% do que é consumido internamente, vem da agricultura familiar.

Também chamada de agricultura moderna, investe em tecnologia para aumentar a produtividade.

Seu grande desafio é produzir mais sem que sejam causados impactos ambientais.

Pecuária

A pecuária se refere à atividade de criar animais para fins comercias.

Leite, carne, ovos, lã, mel, couro, são os derivados mais comuns da atividade pecuária.

Assim como acontece na agricultura, fatores como a extensão territorial e o clima impactam diretamente na pecuária.

Isso possibilita que diferentes espécies e raças possam ser criadas, com sucesso, dentro do país.

AGROPECUÁRIA NO BRASIL: SETOR IMPULSIONA A ECONOMIA E OS EMPREGOS

Diferente do que muitas pessoas pensam, a pecuária vai além da criação de bovinos, outras espécies cultivadas são:

Graças ao alto investimento em pecuária, hoje o Brasil é referência em produção e exportação de carne de vaca, porco e frango.

De acordo com dados da Secex – Secretaria de Comércio Exterior, em julho de 2021 forma exportadas:

Integração Pecuária e Agricultura

É chama de ILP a integração entre lavoura e pecuária.

Investir na integração entre lavoura e pecuária é uma alternativa bastante interessante para ampliar a produção e ajudar na recuperação do solo.

É uma forma sustentável de potencializar a produtividade e o lucro, reduzindo a emissão de poluentes.

Integrar lavoura e pecuária é cultivar forrageiras do pasto na mesma área em que se cultiva grãos como soja, arroz e milho.

O sistema de integração é semelhante ao de rotação de culturas.

A forragem deve ser consorciada na primeira ou segunda safra, sendo ainda mais vantajoso na primeira, pois haverá um pasto com matéria seca e formação mais rápida.

Para quem está avaliando investir na ILP a dica é, consultar um profissional da área, com experiência nesse tipo de atividade.

Ele poderá, junto com o produtor rural, fazer uma análise da propriedade e indicar as melhores culturas a serem integradas.

Além disso, também é necessário avaliar se a estrutura de maquinário e mão de obra atende a nova demanda, ou o que será necessário algum investimento.

Seguindo corretamente as etapas, alcançar o sucesso na integração entre lavoura e pecuária, será uma consequência natural.

Fontes: Dia Rural; Lavoura 10; Embrapa; Canal Culte; Prodap; AviSite; e Athenas Consultoria Agrícola

6 dicas para aumentar a produtividade de leite do seu rebanho

Para conseguir um rebanho leiteiro produtivo e lucrativo é fundamental investir em uma série de cuidados.

Alimentação, higiene, manejo, sanidade são alguns fatores imprescindíveis para aumentar a produção de leite.

Lembre-se também de contar com profissionais capacitados, para que o trabalho seja feito com excelência.

Algumas fazendas de leite, com estruturas maiores, têm equipes que incluem agrônomos, veterinários e até nutricionistas, todos focados no aumento da produção.

Os profissionais que estão em contato com as vacas, diariamente, precisam estar bem treinados, para o trato correto e sem estresse.

Acompanhe 06 dicas imprescindíveis para aumentar a produção de leite do seu rebanho.

Algumas nem precisam de grandes investimentos, apenas adequações e maiores cuidados.

1 – Gado leiteiro precisa de água

Todos os animais precisam de água, mas o rebanho leiteiro tem uma necessidade ainda maior.

Isso acontece porque 87% do volume do leite é composto de água.

E para a produção de cada litro de leite, a vaca precisa ingerir quatro litros de água, necessidade que pode chegar ao dobro, no verão.

A água deve ser limpa, fresca, sem cheiro e estar disponível em abundância. 

2 - Alimentação

Na hora de oferecer alimento ao gado leiteiro é preciso entender as necessidades de cada animal, que muda de acordo com seu estágio de lactação, bem como idade e peso.

É necessário o balanceamento dos nutrientes como proteína, carboidrato e fibra.

Eles podem vir do pasto, silagem com volumoso adequado, ração e suplementos.

Alguns compostos bastante utilizados pelos produtores são: sal mineral, sal proteinado, probióticos, biotina, monensina sódica e virginiamicina.

A Nutrimais disponibiliza o +Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação, sendo 100% natural e ideal para potencializar a produção leiteira.

PECUÁRIA LEITEIRA: ATENÇÃO AOS ANIMAIS REFLETE NA PRODUTIVIDADE DO SETOR

Associado aos Aditivo Probióticos e Prebióticos, (Beta Glucanas, Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais. Manter sempre boa disponibilidade de pastagem.

Ainda falando sobre a alimentação, é preciso cuidados para reduzir perdas e evitar prejuízos.

Isso inclui desde a escolha de um plano, que pode ser o de incrementar a alimentação utilizando produtos produzidos na propriedade, como cana-de-açúcar, soja ou milho.

Até o correto manejo e armazenamento de ingredientes que compõem a alimentação.

3 – Sanidade

Focar na sanidade dos animais é trabalhar para que eles não adoeçam.

Além de manter a vacinação e vermifugação em dia, é preciso que o rebanho tenha acompanhamento de um profissional da saúde.

Em casos onde algum animal apresente alguma doença contagiosa, ele deve ser isolado do restante do rebanho.

Atenção à higiene dos espaços, pois isso diminui o risco da disseminação da mosca do chifre, que causa estresse no gado, prejudicando a produção do leite.

E falando em gado leiteiro também é fundamental estar atento a possíveis lesões dos cascos.

4 - Manejo do rebanho leiteiro

Você está cuidando bem do seu gado, promovendo bem-estar e conforto?

O correto manejo influencia diretamente na produção de leite, pois um gado que se sente bem tratado responde com maior produtividade.

Sombra, um espaço bem ventilado, água e alimento, tudo sem a necessidade de uma disputa entre as vacas leiteiras.

No caso dos cochos o manejo deve se alinhar com a programação da ordenha, com alimentos quando as vacas forem para a ordenha e preenchimento dos cochos durante 90 minutos após o retorno delas.
A distribuição deve ser uniforme para todas as vacas, lembrando que cada quilo adicional de matéria seca consumida, se iguala a dois quilos extras de leite.

5 – Antes e depois do parto

As vacas de leite precisam ter um bom pré e pós-parto para uma lactação de sucesso. 

Fique atento as necessidades nutricionais de cada fase e separe as vacas do rebanho, no terço final da gestação para o manejo da secagem, que interrompe a lactação, para a formação do colostro.

O bezerro recém-nascido também precisa de cuidados especiais como: cura do umbigo, ingerir o colostro e fazer a desmama e separação da mãe de forma tranquila.

6 - Genética para rebanho leiteiro

Investir no melhoramento genético pode mudar todo o comportamento do seu rebanho.

O resultado é a maior eficiência dos animais, que já nascem na linhagem de maior produtividade.

Muitos produtores ainda acreditam que esse custo é desnecessário, mas na verdade é um excelente investimento que se paga em médio prazo.

Fontes – Canal Rural; Prodap; EducaPoint; Agroline; e Marcher Brasil.

Engorda de boi no cocho: Invista em suplementos e na estrutura do local

Uma opção para os pecuaristas é fazer a engorda do boi no cocho e o segredo para uma boa rentabilidade é estar atento aos detalhes.

O mais importe é investir na alimentação correta, para que a engorda no cocho atinja o padrão esperado.

Em sistemas de confinamento, para engordar boi no cocho, cada animal precisa consumir 12,5% do peso vivo, diariamente.

A água também é fundamental para garantir a boa saúde dos animais. Eles precisam ter bebedouros sempre limpos e livre demanda.

Gado em confinamento tem na ração sua principal fonte de engorda e tudo é oferecido no cocho.

A engorda de boi no cocho precisa de uma ração que combine volumosos, proteínas, energéticos, suplementos minerais e vitamínicos, além de aditivos no concentrado.

O espaço indicado no cocho é de 70 centímetros para cada animal, assim, todos podem ter acesso ao alimento ao mesmo tempo.

A engorda do boi no cocho, em sistema de confinamento, tem ganhado força.

A Scot Consultoria prevê uma taxa de crescimento de 8% no confinamento em 2021, alcançando 4,93 milhões de cabeças, ante o resultado de 4,57 milhões de bovinos de 2020.

Engorda do boi no cocho e suplementação

A suplementação deve ser indicada por profissionais que atuem com nutrição animal, ela é uma aliada importante no processo de engorda do boi no cocho.

Mas é preciso estar atento ao consumo diário, porque a eficiência alimentar está em dar a quantidade certa, nos intervalos corretos.

Quando o gado se alimenta com a forragem do pasto, deve encontrar no cocho suplementos que potencializem o aproveitamento da forragem no organismo.

De forma geral, cada animal deve ingerir entre 80 e 100 gramas de sal, diariamente.

Todo alimento que for oferecido para engordar o boi no cocho, deve ser de boa procedência, para cumprir a sua função.

A Nutrimais tem o +Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar.
Livre de hormônio e antibióticos, ele também auxilia no ganho de peso desejado.

A associação de aditivos prébiótico e probiótico melhora a saúde do animal, proporcionando uma melhor conversão alimentar.

Cuide dos cochos

O cocho é objeto que serve como recipiente para que os bois que estão em processo de engorda possam se alimentar, é o seu comedouro.

Escolha o cocho ideal levando em consideração se ele vai ficar no pasto ou confinamento e quantos animais irá atender.

Para engordar o boi no cocho é preciso que o animal tenha acesso facilitado até ele e assim, sinta-se confortável.

É preciso distribuir os cochos de forma que não ocorram acidentes entre os animais e em períodos de chuva, eles devem ser cobertos.

Cheque também o entorno, pois galhos, lixo, lama, a presença de outros animais, podem atrapalhar o acesso do rebanho até o alimento.

De forma geral, as propriedades optam por cochos feitos de madeira, polietileno e tambor. Fique atento as particularidades de cada um e opte pelo que tiver melhor custo-benefício.

Quanto ao posicionamento:

A cada 100 animais o recomendado é ter um mínimo de quatro metros destinados aos cochos.

É importante que os cochos supram a demanda de alimentação diária, assim, evita-se a sobrecarga, desperdícios e garante o bem-estar dos animais.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

Atenção ao Sal

Em casos em que os animais rejeitam o sal no cocho, os principais motivos são:

Para que se acostumem com o sabor, vale fazer uma mistura de melaço de cana e fubá, para oferecer junto e ir diminuindo a quantidade até que fiquem apenas os suplementos.

Armazenagem

A correta armazenagem e a conferência da data de validade e condições do sal também é importante.

Um alimento impróprio, por exemplo, além de não colaborar para a engorda do boi no cocho, ainda pode causar sérios danos à saúde de todo o rebanho.

Fontes: Portal DBO; Agro 2.0; Aprenda Fácil; Beef Point; e Boi Saúde

Engorda do boi: Genética e cuidados gerais colaboram

Quem atua na pecuária sabe, quanto antes o boi estiver pronto para o abate, maiores as chances de aumentar a lucratividade. Para atingir esse objetivo é importante entender qual raça de boi engorda mais rápido, oferecendo um melhor resultado.

Atualmente, com os investimentos em melhoramento genético, ficou mais fácil controlar a eficiência do rebanho, fazendo a seleção das raças.

Mas é fundamental entender que para um boi engordar mais rápido, não basta sua raça, mas uma série de outros fatores.

É preciso avaliar o clima do local onde está a propriedade e como será a adaptação do animal a ele.

Também é preciso definir em qual sistema o gado será criado, se a pasto ou confinamento e balancear a alimentação oferecida.

No pasto, a raça de boi que engorda mais rápido são as de origem zebuína, que se adaptam melhor em altas temperaturas e umidade.

Mas é preciso oferecer forragem nutritiva, por isso, é fundamental investir na fertilidade do solo.

No confinamento, em geral, qualquer raça de boi é capaz de engordar rápido.

As zebuínas, apesar de resistentes a parasitas e adaptadas ao clima, costumam ser mais lentas na engorda.

Por outro lado, as raças taurinas engordam mais rápido, porém, precisam de sombra e cuidado com parasitas.

É importante destacar que estamos falando apenas de particularidades, mas tanto zebuínos como taurinos, podem engordar rápido em ambos os sistemas produtivos.

O correto manejo nutricional fará toda a diferença para atingir bons resultados.

Esteja atento à saúde do rebanho e ao seu bem-estar, oferecendo instalações adequadas e deixando o local sempre limpo.

É importante entender que, além de ter uma raça que engorda mais rápido é necessário que a carne seja de qualidade, ou o mercado não irá se interessar pelo produto.

Raças

Levando em conta os outros detalhes e cuidados que já foram citados, para ter um boi que engorda mais rápido, vamos falar um pouco mais sobre as características das principais raças que são criadas no Brasil.

Zebuínos

Como resistência aos parasitas, está muito adaptado ao clima tropical, graças a sua grande quantidade de glândulas sudoríparas.

Tanto os machos como as fêmeas apresentam uma boa longevidade reprodutiva. 

É uma raça de boi que engorda rápido e sua carne é saborosa e com baixo teor de gordura de marmoreio.

Com alta produtividade, são resistentes a doenças e tem proteção natural contra insetos e parasitas.

Também se adaptam facilmente a climas muito frios ou quentes.

De fácil fertilização, é um cruzamento entre as raças Nelore, Gir e Guzerá e apresenta um ótimo acabamento de carcaça.

Taurinos

Apresenta características como: fertilidade, longevidade, precocidade e rusticidade, que o torna uma raça muito procurada.

Chega para o abate cedo, por ser uma raça de boi que engorda rápido.

E a qualidade de sua carne é reconhecida tanto no mercado interno como externo, devido ao seu marmoreio.

São entre 3mm e 6mm de gordura uniformemente distribuída nos tecidos e músculos, garantindo sabor e maciez.

ENGORDA DO BOI EM CONFINAMENTO: ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO

Sua carne é macia e de alta qualidade, sem excesso de gordura.

Com grande fertilidade, apresenta longevidade produtiva e eficiência alimentar.

É um boi que engorda rápido e tem ótima conversão alimentar.

Se adapta bem às altas temperaturas, tem resistência a parasitas, é dócil e tem boa habilidade materna.

Se você tem dúvidas sobre a raça de boi que se adapta melhor ao seu negócio e vai engordar mais rápido, busque a orientação de um profissional.

Uma avaliação geral das condições da propriedade e objetivos do produtor será necessária para indicar as melhores opções.

Lembre-se também que, os bons resultados de produtividade e lucro, vão além da raça, então esteja atento a todo processo.

Fontes: Prodap; Compre Rural; Coimma; Pasto Extraordinário; e MF Magazine.

Pecuária moderna aumenta produtividade e qualidade

O campo segue em constante modernização e não seria diferente com uma das suas atividades mais comuns, a pecuária.

Alguns conceitos apontam que a pecuária moderna é uma forma de criação com cuidados e investimentos especiais.

Uma característica marcante da pecuária moderna é a presença de grandes recursos tecnológicos nas mais variadas fases do processo.

Entre elas está à seleção do gado e depois seu melhoramento genético, para que fique cada vez mais produtivo.

Foi o investimento na pecuária moderna que fez o rebanho brasileiro aumentar tanto nas últimas décadas.

De acordo com dados do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2020 o Brasil contava com um rebanho de mais de 214 milhões de cabeças de gado.

Isso garante que o país tenha o segundo maior rebanho bovino do mundo, ficando atrás apenas da Índia.

Gestão eficiente com uso de ferramentas de precisão tem sido fundamental para a pecuária moderna apresentar tantos números positivos.

Nos cinco primeiros meses de 2021, o Brasil exportou 710.093 toneladas de carne, atingindo um faturamento de US$ 3,2 bilhões.

A pecuária moderna colabora para alcançar um produto de qualidade e, assim, conquistar mais espaço no mercado.

Pecuária Moderna

Produtores que investem em pecuária moderna sabem a importância de uma boa produtividade, para que se tenha maior lucro.

Ou seja, o que a princípio pode parecer um gasto é apenas um investimento, que se paga em pequeno ou médio prazo, dependendo do tamanho do rebanho.

Destacamos algumas características marcantes da pecuária moderna, que devem ser levadas em consideração:

Estudos apontam que pecuaristas focados em gestão conseguem produzir mais de 20 arrobas por hectare/ano, o que significa quatro vezes mais do que aqueles que seguem técnicas mais antigas.

A tecnologia da pecuária moderna também garante o monitoramento em tempo real, do que está sendo consumido, como está a engorda e o melhor ponto para o abate.

Será que o pasto está saudável, ou é necessária alguma correção do solo?

PECUÁRIA LEITEIRA: ATENÇÃO AOS ANIMAIS REFLETE NA PRODUTIVIDADE DO SETOR

Lembrando que quanto melhor a qualidade do pasto, mais animais poderão ser alimentados por hectare.

Junto a isso conseguem equilibrar a alimentação com suplementos, rações e volumosos, para que o gado de leite produza mais e o de corte ganhe peso mais rápido.

Os profissionais também acompanham a saúde dos animais, afinal, a pecuária moderna trabalha para que o gado seja saudável.

Sem o correto controle sanitário, além do risco de uma doença contaminar todo o rebanho, a carne pode perder a qualidade.

Produto sem qualidade deixa de ter espaço no mercado, acarretando prejuízos.

Um plantel produtivo é aquele onde se sabe, exatamente, a fase de cada animal, por exemplo.

Quantas matrizes em monta ou inseminação? Quantos bezerros no desmame? E os animais em engorda, já estão prontos para o abate?

A pecuária moderna ajuda no momento da negociação, prevendo em quanto tempo haverá animais para o abate.

Estudos recentes mostram que, propriedades que usam softwares e outras ferramentas de gestão aumentam, em mais de 70%, a sua produtividade, com diminuição de 20% dos gastos operacionais.

Pecuarista que pretendem aumentar a produtividade do rebanho e ainda não investem na pecuária moderna, irão ficar para trás.

A produção de novilhos precoces em escala comercial, com carne nobre e alta lucratividade dependem dessa nova visão.

Fontes – Canal Rural; Brasil Escola; Agência Brasil; Gestão Agropecuária; e Asbraer.

Engorda do boi em confinamento: entenda mais sobre o assunto

A engorda de boi em confinamento é uma opção para muitos pecuaristas, por ser mais rápida do que o sistema que usa o pasto.

Quando o confinamento é bem usado, ou seja, oferece um bom manejo, um animal chega a ganhar entre 1,8 e dois quilos por dia.

Mas é preciso lembra que, a engorda de boi em confinamento deve ser saudável e rica em nutrientes.

Não basta oferecer uma alimentação que faça o animal ganhar peso, ele também precisa ter saúde.   

Grandes compradores têm avaliado a qualidade da carne para o abate e não apenas o peso do boi.

A correta nutrição deve ser diária, e não apenas em períodos de seca, como pensam, erroneamente, alguns produtores.

E para ter uma pecuária de corte rentável e saudável, a Nutrimais oferece o +Engorda. Trata-se de um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Um boi de engorda em confinamento apresenta as seguintes condições de abate:

No caso de novilhos, o peso varia entre 350 e 400 quilos, para ser abatido.

Engorda em Confinamento

É chamado de confinamento o sistema de criação onde os bois são alojados em uma área restrita.

Em muitas propriedades o piso do local é de concreto, para evitar a lama no período chuvoso, o que influencia no ganho de peso.

Tanto a água como os alimentos são fornecidos aos animais em cochos, que devem estar sempre limpos, para evitar contaminação.

Essa livre demanda ajuda que o ganho de peso aconteça de forma mais rápida.

A engorda de boi em confinamento, quando falamos de animais magros, dura entre 90 e 100 dias.

Muitos produtores investem na engorda de boi em confinamento, apenas na chamada fase de terminação, por exemplo.

Porém, o confinamento pode receber animais de diferentes idades e fases, desde bezerros desmamados até novilhas em recria ou bois magros.

SILAGEM PARA GADO: OPÇÃO PARA CONFINAMENTO E PERÍODOS DE SECA

A engorda de boi em confinamento leva a uma melhor qualidade das carcaças, com camada de gordura mais padronizada.

Mas, por estarem em um espaço limitado, é preciso redobrar os cuidados com a saúde dos animais.

Esse sistema aumenta a incidência de doenças respiratórias e pode deixar o rebanho mais estressado.

O sucesso da engorda de boi em confinamento depende de uma série de fatores, entre eles:

Assim como em qualquer outro negócio, ou sistema, fazer a engorda de boi em confinamento demanda planejamento.

Fique atento aos detalhes que incluem desde infraestrutura até mão de obra e analise o mercado antes de iniciar o seu agronegócio.

Fonte – Canal Rural; Giro do Boi; Nutrimais; Boi Saúde; Cursos CPT; e Agroline.

Pecuária leiteira: atenção aos animais reflete na produtividade do setor

A pecuária leiteira brasileira produziu, no ultimo ano, 35 bilhões de litros de leite.

Embora milhares de propriedades invistam em pecuária leiteira, apenas uma parte delas tem produção compatível à dos maiores países do mundo. É considerada uma alta produtividade, em nível mundial, 2.500 litros de leite por vaca, anualmente. A quantidade de leite exportado ainda é bastante baixa, não chegando a 1% do total produzido.

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), a dificuldade de exportação se dá por conta das especificações exigidas e a falta de preço competitivo. Sem contar que o volume é suficiente apenas para abastecer o consumo interno.

De acordo com os dados referentes a 2020, as regiões que mais impactam a produção da pecuária leiteira são:

Já os estados com maior rebanho leiteiro são:

Pecuária Leiteira

O leite brasileiro é considerado de qualidade, mas ainda precisa ser melhorado e apresentar mais sólidos, ou seja, ser mais concentrado.

Para que a pecuária leiteira entregue um produto melhor, são necessários alguns investimentos, como o melhoramento genético. Outra questão que precisa ser levada em consideração, para a melhoria da pecuária leiteira, é a alimentação do rebanho, que muitas vezes é inadequada.

Técnicos da Embrapa, que atuam no programa Balde Cheio, constataram essa dificuldade de oferecer uma boa nutrição. Um erro é investir apenas em ração. Os profissionais destacam que é preciso que volumosos sejam consumidos pelo gado. Para produzir bem, o rebanho da pecuária leiteira precisa também de capim, silagem e feno de boa qualidade.

Além disso, é preciso atenção com a água ofertada aos animais, o que, muitas vezes, é esquecido. Quem investe em pecuária leiteira deve estar atento a nutrição do rebanho, para garantir a alta produtividade. O pasto precisa ser bem cuidado, para que esteja saudável e atenda as necessidades dos animais.

O MILHO É UM ALIADO IMPORTANTE NA ENGORDA DO BOI

Uma dica para saber a área ideal a ser trabalhada no primeiro ano é dividir por dois o número de animais em lactação. Depois, pegue esse resultado e divida por dez, que é a lotação mínima de vacas por hectare, esperada em pastagens. Conte com a assessoria de um profissional para a escolha do melhor volumoso a ser oferecido em período de menor oferta de pasto.

Em alguns casos podem ser indicados alimentos concentrados. A Nutrimais tem um produto especialmente destinado à pecuária leiteria. O +Leite é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (Beta Glucanas, Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

Leite

A história aponta que a primeira vaca foi ordenhada no Brasil em 1641, em Recife. Isso aconteceu 100 anos depois das primeiras cabeças de gado terem chegado ao país. E foi assim que se iniciou a pecuária leiteira por aqui.

Mas só a partir de 1950 que o leite começou a ser olhado como um negócio. Em 1952 veio o decreto que aprovava o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Com ele, a pasteurização do leite se tornou obrigatória, e assim a pecuária leiteira foi se profissionalizando.

Todos os produtos lácteos precisam também do carimbo do SIF - Serviço de Inspeção Federal. Esses cuidados visam tornar a cadeia produtiva da pecuária leiteira mais eficiente e saudável, para os animais e os consumidores.

Atualmente, o que se busca é aumentar a produtividade da pecuária leiteira e assim poder explorar novos mercados. Recentemente a China abriu espaço para receber produtos lácteos do Brasil, um passo importante para ampliar as exportações.

Para quem deseja investir em pecuária leiteira, lembre-se de focar em eficiência tecnológica, sem se esquecer dos cuidados básicos. O rebanho bem cuidado é fator primordial para alcançar bons lucros.

Fontes: Embrapa; Canal Rural; Milk Point; Agro em Dia; e Nutrimais.

Silagem para gado: opção para confinamento e períodos de seca

A silagem é uma boa opção para a engorda do boi que vive em regime de confinamento, mas também para o boi do pasto, no período da seca.

É chamada silagem a alimentação vegetal verde, que passa por um processo de fermentação e acidificação, antes de ser oferecida ao gado. Quando feita da maneira correta, a silagem tem valor nutritivo que equivale ao da forragem verde, sendo bastante eficiente para a engorda do boi.

Já a ensilagem é todo processo de preparação da silagem, desde o corte da forragem até sua compactação e correto armazenamento. A boa vedação do silo, local onde é feito a silagem, é fundamental para que aconteça a fermentação. Também é necessário oferecer a quantidade adequada, para que o animal atinja a engorda esperada e de forma saudável.  

Em confinamento, o alimento volumoso é oferecido ao boi junto com grãos e farelos. O uso da silagem é bastante indicado para a engorda do boi, mas bezerros pequenos só devem ingeri-la sob a orientação de um profissional.

Vantagens da silagem

Investir em silagem é uma forma de garantir que o rebanho terá uma boa alimentação durante todo o ano. Essa nutrição está diretamente relacionada com a engorda do boi e a consequente produção do rebanho.

Algumas vantagens do uso da silagem são:

Quantidade ideal

Para saber a quantidade ideal de silagem que um boi precisa para a engorda, siga as orientações de um profissional.

A avaliação prévia e acompanhamento da saúde do rebanho serão fundamentais para essa decisão. Porém, existem números que são usados como referência, para o consumo diário e individual:

Quando falamos na engorda do boi, a silagem precisa ser balanceada, com quantidade e proporção baseada no tipo do volumoso, espécie de rebanho e objetivos.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

As opções mais utilizadas são:  

Para uma boa engorda do boi com a silagem, é comum misturar ureia e sal ao milho; e

Nesses casos são usados: farelo ou caroço de algodão, farelo ou casca de soja e polpa cítrica.

Fontes – Embrapa; Boi Saúde; Compre Rural; Lonax; e Sementes Biomatrix.  

O milho é um aliado importante na engorda do boi

O milho pode ser oferecido ao gado em momentos distintos, sendo um aliado na engorda do boi. Gado criado no pasto pode receber o o grão no período da seca, garantindo o seu ganho de peso.

O milho também é uma opção para a terminação, pois irá estimular a ruminação, ajudando na engorda do boi.

Mesmo sendo alimentado com ele no cocho, é importante oferecer suplementos associados, para que o animal esteja bem nutrido.

O bezerro se adapta melhor com o milho quando ele está moído, além de ter a digestão facilitada.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

Ele pode ser introduzido na alimentação do gado na época da desmama, quando os bezerros têm, em média, oito semanas.

Essa oferta do milho na fase de introdução alimentar, auxilia na engorda do boi e no seu desenvolvimento.

Já para o gado de leite, o grão estimula na produtividade e não apenas na engorda.

A indicação é do fubá de milho, que pode ser misturado com o farelo de soja, ureia, sal mineral, monensina sódica ou virginiamicina e fosfato de cálcio. O alimento deve ser servido de manhã e a tarde.

Pesquisas apontam que vacas leiteiras que usam a alimentação, podem render até 15 litros de leite por dia.

Milho e Engorda do Boi

Grãos em geral são muito utilizados em sistemas de confinamento, para animais terminados e o milho é uma opção. Colocá-lo inteiro na dieta dos bovinos, auxilia no processo de ruminação.

Animais ruminantes extraem melhor os nutrientes das plantas, transformando-os em energia, facilitando a engorda. Mas para que esse processo digestivo ocorra de forma correta, é preciso oferecer uma quantidade mínima de fibras ao animal.

Através das fibras, que o grão de milho disponibiliza, é estimulada a produção de saliva e o pH do trato digestivo se mantém equilibrado.

Com isso, o processo de engorda do boi com milho é facilitado.

Quando o grão de milho é processado, sua passagem pelo trato digestivo é mais rápida, por isso, é preciso atenção para a utilização correta. Quantidades adequadas e misturas equilibradas farão toda a diferença para a engorda do boi.

Vantagens

Outras vantagens de oferecer o milho inteiro são:

Fique atento para outros detalhes que impactam na engorda do boi associado ao milho.

É importante entender que, sozinho, ele não irá alterar a produtividade do rebanho.

Aliado a ele é preciso ter uma série de cuidados, que envolvem a alimentação, saúde e bem-estar dos animais.

O espaço físico adequado e higienizado com água limpa também impacta o resultado.

Por isso, sempre que tiver dúvidas sobre o seu uso, ou outras necessidades do rebanho, que viabilizam a engorda do boi, fale com um profissional da área.

Fontes – Boi Saúde; Nutrição e Saúde Animal; Giro do Boi; e Compre Rural.

Agropecuária no Brasil: Setor impulsiona a economia e os empregos

A agropecuária é uma das principais atividades econômicas do Brasil, representando 26,6% do PIB – Produto Interno Bruto nacional.

Por ter características marcantes, como a grande extensão territorial, solo fértil e volume de chuvas bem distribuído, a agropecuária sempre impactou a economia do Brasil.

A agropecuária é a junção da agricultura com a pecuária, ou seja, atividades do campo.

Na agricultura é cultivado o solo e na pecuária é feita a criação de animais, que serão usados para a alimentação.

Tanto a agricultura como a pecuária fazem parte do setor primário da economia. Com isso, o objetivo da agropecuária no Brasil é atender as necessidades alimentares. Mas também fornecer matéria-prima para várias cadeias produtivas.

Os principais produtos da agropecuária no Brasil são:

Agropecuária no Brasil

Dados liberados pelo Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em julho de 2021, mostram a força da agropecuária no Brasil. Mas também o quanto ela pode impactar o mundo, através das atividades de exportação.

O Brasil aparece em primeiro lugar, no mundo, tanto como produtor quando como exportador de:

A agropecuária no Brasil também mostra sua força quando o enfoque é a produção de carne.

O país aparece como segundo produtor e primeiro em volume de exportação, tanto em carne bovina como em carne de frango.

O PIB Agropecuário, acumulado no 1º trimestre de 2021, chegou a R$ 208,79 bilhões, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Veja o valor bruto da produção em 2021, incluindo lavouras e pecuária, nos itens que mais se destacaram.

Os valores são em bilhões de reais.

Isso mostra a força da agropecuária no Brasil, que conseguiu se manter e até mesmo crescer, ainda que diante da pandemia.

CONHEÇA AS DIFERENÇAS ENTRE PECUÁRIA INTENSIVA E EXTENSIVA

Enquanto muitos setores tiveram grandes dificuldades, e irão levar um tempo para se recuperar, a agropecuária seguiu equilibrada.

O VBP – Valor de Produção Agropecuário de 2021, com base nas informações de junho, situa-se 10,5% acima do valor de 2020, de R$ 995,0 bilhões.

Como resultado as lavouras tiveram acréscimo de 13,8% e a pecuária cresceu 3,8%.

Entre os estados, por exemplo, a agropecuária no Brasil se destaca na seguinte sequência e volume:

Agropecuária e Empregos

Por ser um setor em crescimento, a agropecuária no Brasil também tem aberto ótimas oportunidades de trabalho, por exemplo.

De acordo com dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o segmento abriu 61.637 vagas, em 2020.

Trata-se do melhor resultado desde 2011, que ofertou 85.585 vagas. Dessa forma, a maior parte dessas vagas - mais de 13 mil - foram direcionadas para a soja.

Em contrapartida, o café abriu 6.284 novos postos; a criação de bovinos ofereceu 11.598; e a de aves 5.993.

Também é importante destacar que as vagas do agronegócio no Brasil se concentraram especialmente na região sudeste. Visto que 75% delas estavam na área, em especial no estado de São Paulo.

Fontes – Mapa; IBGE; Canal Rural; Toda Matéria; Brasil Escola; e Stoodi.