Engorda do boi em confinamento: entenda mais sobre o assunto

A engorda de boi em confinamento é uma opção para muitos pecuaristas, por ser mais rápida do que o sistema que usa o pasto.

Quando o confinamento é bem usado, ou seja, oferece um bom manejo, um animal chega a ganhar entre 1,8 e dois quilos por dia.

Mas é preciso lembra que, a engorda de boi em confinamento deve ser saudável e rica em nutrientes.

Não basta oferecer uma alimentação que faça o animal ganhar peso, ele também precisa ter saúde.   

Grandes compradores têm avaliado a qualidade da carne para o abate e não apenas o peso do boi.

A correta nutrição deve ser diária, e não apenas em períodos de seca, como pensam, erroneamente, alguns produtores.

E para ter uma pecuária de corte rentável e saudável, a Nutrimais oferece o +Engorda. Trata-se de um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Um boi de engorda em confinamento apresenta as seguintes condições de abate:

  • Peso de aproximadamente 500 quilos; e
  • Camada de gordura na carcaça de 2,0 mm.

No caso de novilhos, o peso varia entre 350 e 400 quilos, para ser abatido.

Engorda em Confinamento

É chamado de confinamento o sistema de criação onde os bois são alojados em uma área restrita.

Em muitas propriedades o piso do local é de concreto, para evitar a lama no período chuvoso, o que influencia no ganho de peso.

Tanto a água como os alimentos são fornecidos aos animais em cochos, que devem estar sempre limpos, para evitar contaminação.

Essa livre demanda ajuda que o ganho de peso aconteça de forma mais rápida.

A engorda de boi em confinamento, quando falamos de animais magros, dura entre 90 e 100 dias.

Muitos produtores investem na engorda de boi em confinamento, apenas na chamada fase de terminação, por exemplo.

Porém, o confinamento pode receber animais de diferentes idades e fases, desde bezerros desmamados até novilhas em recria ou bois magros.

SILAGEM PARA GADO: OPÇÃO PARA CONFINAMENTO E PERÍODOS DE SECA

A engorda de boi em confinamento leva a uma melhor qualidade das carcaças, com camada de gordura mais padronizada.

Mas, por estarem em um espaço limitado, é preciso redobrar os cuidados com a saúde dos animais.

Esse sistema aumenta a incidência de doenças respiratórias e pode deixar o rebanho mais estressado.

O sucesso da engorda de boi em confinamento depende de uma série de fatores, entre eles:

  • Infraestrutura adequada;
  • Seleção de animais com potencial para engorda em confinamento;
  • Fazer a adaptação correta dos animais, pois quando não é bem feita, pode comprometer todo o trabalho;
  • Além de quantidade, é preciso ter alimentos de qualidade, disponíveis aos animais;
  • Cuidados com a saúde dos animais e investimento em normas sanitárias, para que estejam sempre sadios e aptos ao ganho de peso; e
  • As opções mais comuns de alimentação no confinamento são o farelo de soja, silagem, milho, ração, sal mineral e suplementos.

Assim como em qualquer outro negócio, ou sistema, fazer a engorda de boi em confinamento demanda planejamento.

Fique atento aos detalhes que incluem desde infraestrutura até mão de obra e analise o mercado antes de iniciar o seu agronegócio.

Fonte – Canal Rural; Giro do Boi; Nutrimais; Boi Saúde; Cursos CPT; e Agroline.

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Pecuária leiteira: atenção aos animais reflete na produtividade do setor

A pecuária leiteira brasileira produziu, no ultimo ano, 35 bilhões de litros de leite.

Embora milhares de propriedades invistam em pecuária leiteira, apenas uma parte delas tem produção compatível à dos maiores países do mundo. É considerada uma alta produtividade, em nível mundial, 2.500 litros de leite por vaca, anualmente. A quantidade de leite exportado ainda é bastante baixa, não chegando a 1% do total produzido.

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), a dificuldade de exportação se dá por conta das especificações exigidas e a falta de preço competitivo. Sem contar que o volume é suficiente apenas para abastecer o consumo interno.

De acordo com os dados referentes a 2020, as regiões que mais impactam a produção da pecuária leiteira são:

  • Sudeste - 34,3% de participação; e
  • Sul - 33,4% de participação.

Já os estados com maior rebanho leiteiro são:

  • Minas Gerais - 3,1 milhões de cabeças;
  • Goiás - 1,9 milhão de animais; e
  • Paraná - 1,3 milhão de animais.

Pecuária Leiteira

O leite brasileiro é considerado de qualidade, mas ainda precisa ser melhorado e apresentar mais sólidos, ou seja, ser mais concentrado.

Para que a pecuária leiteira entregue um produto melhor, são necessários alguns investimentos, como o melhoramento genético. Outra questão que precisa ser levada em consideração, para a melhoria da pecuária leiteira, é a alimentação do rebanho, que muitas vezes é inadequada.

Técnicos da Embrapa, que atuam no programa Balde Cheio, constataram essa dificuldade de oferecer uma boa nutrição. Um erro é investir apenas em ração. Os profissionais destacam que é preciso que volumosos sejam consumidos pelo gado. Para produzir bem, o rebanho da pecuária leiteira precisa também de capim, silagem e feno de boa qualidade.

Além disso, é preciso atenção com a água ofertada aos animais, o que, muitas vezes, é esquecido. Quem investe em pecuária leiteira deve estar atento a nutrição do rebanho, para garantir a alta produtividade. O pasto precisa ser bem cuidado, para que esteja saudável e atenda as necessidades dos animais.

O MILHO É UM ALIADO IMPORTANTE NA ENGORDA DO BOI

Uma dica para saber a área ideal a ser trabalhada no primeiro ano é dividir por dois o número de animais em lactação. Depois, pegue esse resultado e divida por dez, que é a lotação mínima de vacas por hectare, esperada em pastagens. Conte com a assessoria de um profissional para a escolha do melhor volumoso a ser oferecido em período de menor oferta de pasto.

Em alguns casos podem ser indicados alimentos concentrados. A Nutrimais tem um produto especialmente destinado à pecuária leiteria. O +Leite é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos Probióticos e Prebióticos (Beta Glucanas, Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

Leite

A história aponta que a primeira vaca foi ordenhada no Brasil em 1641, em Recife. Isso aconteceu 100 anos depois das primeiras cabeças de gado terem chegado ao país. E foi assim que se iniciou a pecuária leiteira por aqui.

Mas só a partir de 1950 que o leite começou a ser olhado como um negócio. Em 1952 veio o decreto que aprovava o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Com ele, a pasteurização do leite se tornou obrigatória, e assim a pecuária leiteira foi se profissionalizando.

Todos os produtos lácteos precisam também do carimbo do SIF - Serviço de Inspeção Federal. Esses cuidados visam tornar a cadeia produtiva da pecuária leiteira mais eficiente e saudável, para os animais e os consumidores.

Atualmente, o que se busca é aumentar a produtividade da pecuária leiteira e assim poder explorar novos mercados. Recentemente a China abriu espaço para receber produtos lácteos do Brasil, um passo importante para ampliar as exportações.

Para quem deseja investir em pecuária leiteira, lembre-se de focar em eficiência tecnológica, sem se esquecer dos cuidados básicos. O rebanho bem cuidado é fator primordial para alcançar bons lucros.

Fontes: Embrapa; Canal Rural; Milk Point; Agro em Dia; e Nutrimais.

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Silagem para gado: opção para confinamento e períodos de seca

A silagem é uma boa opção para a engorda do boi que vive em regime de confinamento, mas também para o boi do pasto, no período da seca.

É chamada silagem a alimentação vegetal verde, que passa por um processo de fermentação e acidificação, antes de ser oferecida ao gado. Quando feita da maneira correta, a silagem tem valor nutritivo que equivale ao da forragem verde, sendo bastante eficiente para a engorda do boi.

Já a ensilagem é todo processo de preparação da silagem, desde o corte da forragem até sua compactação e correto armazenamento. A boa vedação do silo, local onde é feito a silagem, é fundamental para que aconteça a fermentação. Também é necessário oferecer a quantidade adequada, para que o animal atinja a engorda esperada e de forma saudável.  

Em confinamento, o alimento volumoso é oferecido ao boi junto com grãos e farelos. O uso da silagem é bastante indicado para a engorda do boi, mas bezerros pequenos só devem ingeri-la sob a orientação de um profissional.

Vantagens da silagem

Investir em silagem é uma forma de garantir que o rebanho terá uma boa alimentação durante todo o ano. Essa nutrição está diretamente relacionada com a engorda do boi e a consequente produção do rebanho.

Algumas vantagens do uso da silagem são:

  • Baixo custo quando comparado com rações industriais;
  • Alimento rico em nutrientes, o que é fundamental para a engorda e manutenção do peso do boi;
  • É uma forma de garantir que o boi vai seguir ganhando peso, mesmo em épocas de seca;
  • É possível guardar grandes volumes em espaços reduzidos, até que seja consumida pelo gado;
  • Dependendo do ingrediente usado, pode ser guardada por até um ano, facilitando a organização do produtor; e
  • Com o uso da silagem é possível ter um maior número de animais na engorda, por unidade de terra.

Quantidade ideal

Para saber a quantidade ideal de silagem que um boi precisa para a engorda, siga as orientações de um profissional.

A avaliação prévia e acompanhamento da saúde do rebanho serão fundamentais para essa decisão. Porém, existem números que são usados como referência, para o consumo diário e individual:

  • Touro: 1,5% do peso vivo;
  • Gado em processo de engorda – cerca de 3% do peso vivo;
  • Bezerro e novilha – entre cinco e seis quilos;
  • Vacas leiteiras: até 20 quilos, ou cerca de 3% do peso vivo; e 
  • Vacas secas: de 09 a 15 quilos.

Quando falamos na engorda do boi, a silagem precisa ser balanceada, com quantidade e proporção baseada no tipo do volumoso, espécie de rebanho e objetivos.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

As opções mais utilizadas são:  

  • Capim - em propriedades que usam o sistema de pastejo rotacionado, é possível fazer uma programação prévia e boa reserva;
  • Milho – opção para os períodos de baixa oferta de forragem. Tem alta produção de matéria seca por hectare;
  • Sorgo;
  • Cana-de-açúcar;
  • Silagem suplementada – que adiciona concentrados proteicos, vitamínicos e minerais ao produto da fermentação.

Para uma boa engorda do boi com a silagem, é comum misturar ureia e sal ao milho; e

  • Algumas propriedades oferecem misturas junto com a silagem, para garantir a engorda do boi de forma mais rápida.

Nesses casos são usados: farelo ou caroço de algodão, farelo ou casca de soja e polpa cítrica.

Fontes – Embrapa; Boi Saúde; Compre Rural; Lonax; e Sementes Biomatrix.  

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O milho é um aliado importante na engorda do boi

O milho pode ser oferecido ao gado em momentos distintos, sendo um aliado na engorda do boi. Gado criado no pasto pode receber o o grão no período da seca, garantindo o seu ganho de peso.

O milho também é uma opção para a terminação, pois irá estimular a ruminação, ajudando na engorda do boi.

Mesmo sendo alimentado com ele no cocho, é importante oferecer suplementos associados, para que o animal esteja bem nutrido.

O bezerro se adapta melhor com o milho quando ele está moído, além de ter a digestão facilitada.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

Ele pode ser introduzido na alimentação do gado na época da desmama, quando os bezerros têm, em média, oito semanas.

Essa oferta do milho na fase de introdução alimentar, auxilia na engorda do boi e no seu desenvolvimento.

Já para o gado de leite, o grão estimula na produtividade e não apenas na engorda.

A indicação é do fubá de milho, que pode ser misturado com o farelo de soja, ureia, sal mineral, monensina sódica ou virginiamicina e fosfato de cálcio. O alimento deve ser servido de manhã e a tarde.

Pesquisas apontam que vacas leiteiras que usam a alimentação, podem render até 15 litros de leite por dia.

Milho e Engorda do Boi

Grãos em geral são muito utilizados em sistemas de confinamento, para animais terminados e o milho é uma opção. Colocá-lo inteiro na dieta dos bovinos, auxilia no processo de ruminação.

Animais ruminantes extraem melhor os nutrientes das plantas, transformando-os em energia, facilitando a engorda. Mas para que esse processo digestivo ocorra de forma correta, é preciso oferecer uma quantidade mínima de fibras ao animal.

Através das fibras, que o grão de milho disponibiliza, é estimulada a produção de saliva e o pH do trato digestivo se mantém equilibrado.

Com isso, o processo de engorda do boi com milho é facilitado.

Quando o grão de milho é processado, sua passagem pelo trato digestivo é mais rápida, por isso, é preciso atenção para a utilização correta. Quantidades adequadas e misturas equilibradas farão toda a diferença para a engorda do boi.

Vantagens

Outras vantagens de oferecer o milho inteiro são:

  • Comodidade para quem distribui a alimentação, pois não terá que moer o milho, o que facilita também a logística e armazenagem;
  • Quando comparado ao confinamento tradicional, o grão significa um menor consumo de alimento;
  • A conversão alimentar é melhor, assim, como o rendimento e acabamento da carcaça; e
  • O tempo de permanência no confinamento é menor.

Fique atento para outros detalhes que impactam na engorda do boi associado ao milho.

  • Acompanhe o processo da alimentação, pois a ingestão do grão inteiro pode levar a problemas digestivos, como a acidose;
  • Certifique-se da qualidade do milho, buscando bons fornecedores;
  • Feno e silagem contribuem com a nutrição do rebanho e ajudam a reduzir o custo em relação ao milho. Então equilibre; e
  • A engorda do boi é facilitada pelo milho, mas complemente com outros alimentos proteicos, como farelo de soja e minerais.

É importante entender que, sozinho, ele não irá alterar a produtividade do rebanho.

Aliado a ele é preciso ter uma série de cuidados, que envolvem a alimentação, saúde e bem-estar dos animais.

O espaço físico adequado e higienizado com água limpa também impacta o resultado.

Por isso, sempre que tiver dúvidas sobre o seu uso, ou outras necessidades do rebanho, que viabilizam a engorda do boi, fale com um profissional da área.

Fontes – Boi Saúde; Nutrição e Saúde Animal; Giro do Boi; e Compre Rural.

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Agropecuária no Brasil: Setor impulsiona a economia e os empregos

A agropecuária é uma das principais atividades econômicas do Brasil, representando 26,6% do PIB – Produto Interno Bruto nacional.

Por ter características marcantes, como a grande extensão territorial, solo fértil e volume de chuvas bem distribuído, a agropecuária sempre impactou a economia do Brasil.

A agropecuária é a junção da agricultura com a pecuária, ou seja, atividades do campo.

Na agricultura é cultivado o solo e na pecuária é feita a criação de animais, que serão usados para a alimentação.

Tanto a agricultura como a pecuária fazem parte do setor primário da economia. Com isso, o objetivo da agropecuária no Brasil é atender as necessidades alimentares. Mas também fornecer matéria-prima para várias cadeias produtivas.

Os principais produtos da agropecuária no Brasil são:

  • Grãos;
  • Frutas;
  • Verduras;
  • Carne;
  • Leite; e
  • Ovos.

Agropecuária no Brasil

Dados liberados pelo Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em julho de 2021, mostram a força da agropecuária no Brasil. Mas também o quanto ela pode impactar o mundo, através das atividades de exportação.

O Brasil aparece em primeiro lugar, no mundo, tanto como produtor quando como exportador de:

  • Soja grão;
  • Açúcar;
  • Café; e
  • Suco de laranja.

A agropecuária no Brasil também mostra sua força quando o enfoque é a produção de carne.

O país aparece como segundo produtor e primeiro em volume de exportação, tanto em carne bovina como em carne de frango.

O PIB Agropecuário, acumulado no 1º trimestre de 2021, chegou a R$ 208,79 bilhões, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Veja o valor bruto da produção em 2021, incluindo lavouras e pecuária, nos itens que mais se destacaram.

Os valores são em bilhões de reais.

  • Soja – 362,40;
  • Bovino – 153.86;
  • Milho – 131,48;
  • Frango – 96,09; e
  • Cana-de-açúcar – 82,68.

Isso mostra a força da agropecuária no Brasil, que conseguiu se manter e até mesmo crescer, ainda que diante da pandemia.

CONHEÇA AS DIFERENÇAS ENTRE PECUÁRIA INTENSIVA E EXTENSIVA

Enquanto muitos setores tiveram grandes dificuldades, e irão levar um tempo para se recuperar, a agropecuária seguiu equilibrada.

O VBP – Valor de Produção Agropecuário de 2021, com base nas informações de junho, situa-se 10,5% acima do valor de 2020, de R$ 995,0 bilhões.

Como resultado as lavouras tiveram acréscimo de 13,8% e a pecuária cresceu 3,8%.

Entre os estados, por exemplo, a agropecuária no Brasil se destaca na seguinte sequência e volume:

  • Mato Grosso, com R$ 189,8 bilhões;
  • Paraná, com R$ 145,1 bilhões;
  • São Paulo, com R$ 124,4 bilhões;
  • Rio Grande do Sul, com R$ 119,3 bilhões; e
  • Minas Gerais, com R$ 109,8 bilhões.

Agropecuária e Empregos

Por ser um setor em crescimento, a agropecuária no Brasil também tem aberto ótimas oportunidades de trabalho, por exemplo.

De acordo com dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o segmento abriu 61.637 vagas, em 2020.

Trata-se do melhor resultado desde 2011, que ofertou 85.585 vagas. Dessa forma, a maior parte dessas vagas - mais de 13 mil - foram direcionadas para a soja.

Em contrapartida, o café abriu 6.284 novos postos; a criação de bovinos ofereceu 11.598; e a de aves 5.993.

Também é importante destacar que as vagas do agronegócio no Brasil se concentraram especialmente na região sudeste. Visto que 75% delas estavam na área, em especial no estado de São Paulo.

Fontes – Mapa; IBGE; Canal Rural; Toda Matéria; Brasil Escola; e Stoodi.

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Saiba como fazer a engorda do rebanho utilizando suplementos minerais

Quando falamos de rebanho, especificamente sobre o gado de corte no Brasil, devemos lembrar que a grande maioria é alimentada com pasto e sal mineral. 

A suplementação de minerais para aos bovinos deve ser intensificada na estação das chuvas.

Isso porque o suplemento mineral corrige a deficiência de proteína, auxiliando no aproveitamento da proteína do pasto.   

Em períodos de seca, por exemplo, é preciso fornecer ao gado o que falta em sua dieta, que é a proteína que viria da pastagem. 

Acima de tudo, esteja atento para a diferença entre o sal comum e o mineral. 

O comum tem cloro, sódio e algum iodo, não funcionando como suplementação para o gado, pois existem outras deficiências do pasto.

Entretanto, o sal mineral mistura o comum com outros minerais que ampliam o aproveitamento dos alimentos fornecidos ao gado.

No entanto é preciso estar atento, pois ele não serve para que o animal ganhe peso.

Suplementação do rebanho

A suplementação é fundamental para garantir a produção de carne. 

Os minerais desempenham funções essenciais, entre elas: 

  • Ser componente estrutural dos tecidos corporais; 
  • Atuar em tecidos e fluidos corporais como eletrólitos para manutenção do equilíbrio acidobásico; e 
  • Atuar como ativadores de processos enzimáticos. 

A principal vantagem do uso de suplementos minerais é proporcionar o desenvolvimento saudável do animal, consequentemente, podendo ser usado desde os primeiros meses de vida. 

Suplementos minerais para o rebanho 

Como o próprio nome sugere, um suplemento mineral traz a suplementação para nutrir o gado. 

Ou seja, investindo em suplementação evita-se a perda de peso e garante a saúde do rebanho. 

Além de auxiliar para uma maior produção de carne, também aumenta a quantidade do leite do gado leiteiro. 

Os suplementos minerais podem trazer misturas diferentes, mas, em geral, sua base é de: 

  • Cálcio;
  • Cloro;
  • Enxofre; 
  • Fósforo; 
  • Magnésio; 
  • Potássio e Sódio; 
  • Cobalto; 
  • Cobre; 
  • Ferro; 
  • Iodo; 
  • Manganês; 
  • Molibdênio; 
  • Selênio; e
  • Zinco. 

Veja a diferença entre os suplementos minerais: 

  • Sal mineral proteico energético - fundamental para a engorda do rebanho. 

Pode ser usado em todas as épocas do ano, potencializando a nutrição e protegendo contra a perda de peso.

  • Sal mineral - corrige as deficiências de minerais na dieta dos ruminantes. 

Traz cálcio, ferro, enxofre sendo importante para complementar uma dieta rica em proteína e energia. 

Por exemplo: boi magro, adulto, deve consumir diariamente entre 60 e 90 gramas de sal mineral. 

Pecuária de corte coloca Brasil como maior exportador de carne do mundo

  • Sal proteinado - suplemento enriquecido com proteínas que traz minerais complementares para o gado. 

Fique atento ao melhor horário para oferecê-lo ao gado. Em geral ele traz: cálcio, ferro, zinco, fósforo e vitaminas A e E. 

  • Sal mineral com ureia - alternativa de suplementação para o rebanho de pasto em período de seca. 

É necessário ter atenção ao utilizar a ureia na suplementação do rebanho

Com ele é possível manter o peso dos animais, no entanto é preciso saber usar. 

Quando usada de forma inadequada, a ureia causa intoxicação, por isso não deve ser fornecida aos animais muito magros e nem em jejum, por exemplo.

A Nutrimais conta com suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. 

Trata-se do +Engorda, que associa aos aditivos probióticos, prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos) e levedura seca de cana de açúcar. 

Além de usar um sal mineral de qualidade e que atenda as necessidades dos animais, fique atendo ao cocho. 

Acima de tudo, ele deve estar em locais cobertos e oferecer, no mínimo, seis centímetros lineares para cada unidade animal atendida. 

Ou seja, em cochos não cobertos fique atento a umidade, que pode empedrar o sal. 

Fontes - Portal Agropecuário; Compre Rural; Canal Rural; Nutrimais; e EduPoint.

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Confinamento ou pasto? Conheça as vantagens e desvantagens para o gado

Uma dúvida comum é sobre qual o melhor sistema para o gado: confinamento ou pasto. 

Ambos têm suas vantagens e desvantagens e tudo vai depender do objetivo e disponibilidade financeira do produtor. 

Tanto o confinamento quanto o pasto podem ser bons para o rebanho.

No Brasil, o mais comum é criar o gado no pasto, seja ele de corte ou de leite. 

Mas a criação de gado em confinamento tem crescido.  

Estados como o Mato Grosso, Goiás e São Paulo são os que mais têm investido em confinamento de gado. 

Rebanho confinado x gado de pasto solto

O rebanho confinado é aquele que fica em baias ou currais, ou seja, espaços delimitados e cercados.

Já o gado de pasto fica solto, podendo explorar grandes áreas. 

Quanto ao tempo de engorda, o gado de confinamento é criado de forma padronizada. 

Existe o controle de nutrientes, com o objetivo de um ganho de peso mais rápido, mas que não afete a saúde do animal. 

Um ciclo de engorda em confinamento é de, em média, 110 dias. 

Enquanto isso, o gado que está no pasto pode levar vários meses para atingir o peso ideal para o corte. 

PECUÁRIA SUSTENTÁVEL VISA EQUILIBRAR PRODUTIVIDADE E SAÚDE DO MEIO AMBIENTE

É preciso que o produtor fique atento quanto à qualidade do pasto oferecido, se o capim é apropriado e nutritivo. 

Faz parte do processo que o gado de pasto receba suplementação mineral nos cochos, especialmente em períodos de seca. 

A alimentação no confinamento é baseada em fibras como a silagem e o bagaço de cana de açúcar, podendo ser balanceada com alguns tipos específicos de ração. 

O gado de confinamento também recebe suplementação mineral, para auxiliar na sua saúde e processo de engorda. 

Confinamento ou Pasto? 

Investir em técnicas de engorda mais rápidas é uma boa opção para o chamado giro do rebanho. 

Essa renovação é muito comum no confinamento. 

A questão é que o investimento é bem mais alto do que o feito em gado criado no pasto, por exemplo. 

Depois que o ciclo do confinamento começa a rodar, fica mais viável administrá-lo, pois o investimento também representa retorno mais rápido. 

Entretanto, a principal dificuldade dos produtores é iniciar o processo, já que demanda um alto investimento. 

Tanto o confinamento quanto o pasto exigem uma série de outras estratégias para serem lucrativas: 

  • Manejo
  • Estrutura disponibilizada para o conforto do animal
  • Higiene do local; 
  • Oferta de água, entre outros cuidados são fundamentais;  

E claro, o controle da saúde e nutrição dos animais como um todo, seja em pasto ou confinamento. 

É isso que fará do seu negócio um sucesso. 

Financeiramente, tanto o confinamento quanto o pasto precisam de planejamento para serem bem executados. 

Vantagens e desvantagens para o gado 

Ambos os sistemas, por exemplo, oferecem vantagens e desvantagens, o que não significa que um seja melhor e outro pior. 

No entanto, criar o gado no pasto ou em confinamento são opções diferentes, que devem ser avaliadas em cada detalhe.

O mais importante é fazer as contas, pontuar seus objetivos, avaliar as condições da propriedade e buscar orientação profissional. 

Gado de confinamento

Entre as vantagens estão: 

  • Na entressafra, mesmo com os pastos em defasagem o confinamento segue produzindo. 

O resultado todo mundo já conhece: com menos animais disponíveis, o produto fica mais valorizado. 

  • Alimentação mais balanceada, que prepara o gado para o abate precoce, devido ao ganho de peso. 

Em conclusão: maior produtividade com lucro mais rápido. 

  • No confinamento é mais fácil controlar e monitorar a saúde dos animais, diminuindo as chances de sofrerem lesões. 
  • Animais em confinamento ocupam menos espaço abrindo possibilidade de outros cultivos na propriedade. 

São desvantagens desse sistema: 

  • Alto custo, especialmente na fase de implantação. 
  • É preciso pensar em uma estrutura física segura e adequada para o bem-estar dos animais em confinamento. 
  • O investimento na alimentação, que é diferente para o gado de confinamento e demanda mais dinheiro. 
  • É preciso mão de obra capacitada para o manejo do gado confinado.
  • Esteja atento a evolução dos animais quanto ao tempo de ganho de peso e o consumo alimentar.  
  • Apenas com uma boa matemática do confinamento que o negócio se torna lucrativo. 

Pasto

Entre as vantagens estão: 

  • O pasto é a fonte mais econômica para a alimentação dos rebanhos de corte e leite. 
  • Um pasto bem cuidado oferece quase que a totalidade de nutrientes que o gado precisa, sem a necessidade de investimento financeiro, por exemplo.
  • O gado criado no pasto produz de forma natural, no seu próprio tempo. 

São desvantagens desse sistema: 

  • É preciso estar atento para que o capim ou feno forneçam a energia e proteínas que o gado precisa.
  • Demandar espaço para investir em manejo de rotação de pastagem e garantir a qualidade e volume que o rebanho precisa. 

Enquanto o gado pasta em um piquete, no outro o capim cresce. 

Portanto, nesse sistema, os animais alternam a sua pastagem entre os piquetes construídos, de modo a permitir que o capim cresça novamente

Ou seja, além da suplementação cotidiana, períodos de seca exigem investimento em alimentos, para que o gado não perca peso. 

Fonte – TechAg; MF Rural; Royal Máquinas e Ferramentas; Coimma; Laticínios Holandês; e Ecotrace 

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Pecuária de corte coloca Brasil como maior exportador de carne do mundo

O Brasil ficou em primeiro lugar na exportação de carne em 2020, isso mostra a força da pecuária de corte.

Atualmente o país tem o segundo maior rebanho bovino do mundo.

A pecuária de corte tem uma importância bastante significativa para a economia nacional.

É chamada pecuária de corte a criação de animais com o objetivo de produzir carne, e seus derivados, para o consumo humano.

Além da carne de vaca, a pecuária de corte também engloba porcos e aves, além de cabras e carneiros.

Produtividade de carne

A pecuária de corte conta com técnicas cada vez mais avançadas em busca de alta produtividade.

Essas técnicas vão desde a criação do gado até o seu abate, visando o controle da qualidade da carne.  

Quanto melhor for a carne, mais valorizada, assim a pecuária de corte ganha maior representatividade. 

Carne de qualidade

Um dos desafios atuais da pecuária de corte é produzir em maior quantidade, com melhor qualidade e de forma sustentável.

Embora a pecuária de corte vá além dos touros e vacas, o segmento ainda e o de maior destaque.

Pensando em oferecer carne de melhor qualidade, os produtores estão focados em raças específicas.

A pecuária de corte tem priorizado animais altamente produtivos e que oferecem carne bem aceita no mercado.

As raças mais produzidas no Brasil são:

  • Nelore - se adaptaram bem às condições climáticas, sendo foco de pesquisa de melhoramento genético;
  • Tabapuã – com alta fertilidade, tem recebido muita atenção por parte de pecuaristas e pesquisadores;
  • Brahman - tem excelente conversão alimentar, ou seja, equilíbrio entre os quilos de carne produzida e quilos de alimento consumido; e
  • Guzerá - é a base genética para muitos cruzamentos industriais de gado de corte zebu.

Sucesso na Pecuária de Corte

Quer ter sucesso na pecuária de corte? Fiquei atento às dicas abaixo:

  • Alimentação – o gado da pecuária de corte precisa estar bem alimentado e nutrido.
  • Pasto e suplementação são a base nutricional do rebanho e devem estar devidamente balanceados para que o gado ganhe peso e saúde.
  • Se necessário, conte com um profissional que possa gerenciar a dieta dos animais, de forma eficiente.
  • Também esteja atento para a procedência do que é adquirido e servirá como alimento do rebanho.

Veja também: PECUÁRIA SUSTENTÁVEL VISA EQUILIBRAR PRODUTIVIDADE E SAÚDE DO MEIO AMBIENTE

  • Lembre-se que a pecuária de corte é muito competitiva e que a qualidade da carne é fundamental.
  • Tecnologia e Melhoramento Genético – pois a competitividade do mercado demanda isso.
  • Buscar por animais selecionados e mais produtivos impacta diretamente a pecuária de corte.
  • O uso de tecnologias que facilitem a gestão e controle da saúde dos animais também é fundamental.
  • Natalidade e Mortalidade - o índice que serve de base para a natalidade do rebanho é obtido pela divisão da quantidade de bezerros produzidos por ano, pelo total de fêmeas adultas.

Para uma pecuária de corte produtiva, esse índice deve estar acima de 80%.

Em anos desfavoráveis com ocorrência de secas, queimadas e ataque de pragas, é tolerável um índice de 75%.

A pecuária de corte usa como índice de mortalidade a divisão do número de animais mortos, pelo número total de animais do rebanho.

O aceitável é que a mortalidade de bezerros seja menor que 5%.

Abate Precoce

Um bom manejo alimentar faz o rebanho chegar ao peso ideal de abate mais precocemente.

Isso impacta positivamente na pecuária de corte, que se torna mais produtiva e rentável.

Quando existe um correto controle sanitário, com boa nutrição e melhoramento genético, o abate precoce é consequência.

O sucesso do seu investimento em pecuária de corte depende de como foi percorrido o caminho.

Fontes - Revista DBO; Coimma; Agromove; Canal Rural; Giro do Boi; e Cursos CPT.

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Conheça as diferenças entre pecuária intensiva e extensiva

A pecuária intensiva e extensiva são segmentos do agronegócio que não param de crescer.

É chamada de pecuária a criação de animais para a comercialização e obtenção de renda.

O que ainda é pouco falado são as particularidades entre a pecuária intensiva e a pecuária extensiva.

Portanto, de forma geral, o que diferencia a pecuária intensiva da pecuária extensiva é o uso da tecnologia.

Além disso, também a área de ocupação que é explorada para a criação do gado.

Diferenças

Mas não é só isso, vamos falar em detalhes sobre pecuária intensiva e pecuária extensiva.

Portanto o objetivo não é mostrar que a pecuária extensiva é melhor, ou pior que a pecuária intensiva.

Mas sim pontuar as diferenças entre elas, para que o produtor saiba o que é mais indicado para o seu caso.

Pecuária Intensiva

É chamada pecuária intensiva a que investe no sistema de confinamento ou semiconfinamento, ou seja, mais animais em uma área menor.

Além disso, na pecuária intensiva investe-se em várias formas de tecnologia.

Máquinas, insumos, inseminação artificial, tudo pensado para a alta produtividade.

Na pecuária intensiva, por exemplo, o gado costuma ser separado em lotes e criado em piquetes ou baias.

A alimentação é feita em cochos e de forma estratégica para aumentar a produção.

Profissionais especializados apostam em técnica nutricionais avançadas para a pecuária intensiva.

A estratégia da pecuária intensiva, por exemplo, é segmentar e investir em resultado, com gado de leite dando mais leite, e gado de corte alcançando o peso para abate em menor tempo.

Vantagens

Quanto opta-se por uma pecuária intensiva de semiconfinamento, o gado se alimenta no cocho e no pasto.

Portanto, animais confinados são acompanhados de forma mais efetiva, quanto a sua saúde e desenvolvimento em geral.

Veja também: PECUÁRIA BUSCA CRIAR ANIMAIS E TRANSFORMÁ-LOS EM FONTE DE RENDA

A pecuária intensiva, por exemplo, investe em melhoramento genético para ter animais mais saudáveis e produtivos.

É comum os produtores optarem pela pecuária intensiva visando o aumento da produtividade do animal.

Com isso, as principais vantagens da pecuária intensiva são, por exemplo:

  • Altos índices de produtividade alcançados, com melhor nutrição do rebanho;
  • Controle total do rebanho, pois, já que ele está confinado em uma pequena área, fica bem mais fácil controlar sua alimentação, saúde, desenvolvimento e produtividade;
  • Seleção mais apurada do gado graças ao uso de tecnologias;
  • Menor uso de mão de obra, mas a necessidade de contar com profissionais capacitados tecnicamente; e
  • Necessidade de uma área menor, com maior rentabilidade por hectare.

Já a desvantagem da pecuária intensiva está relacionada com seu alto custo de implantação.

Portanto, como o gado vai estar confinado é necessário investir em uma estrutura confortável para abrigá-lo.

Lembrando também que a pecuária intensiva demanda investimento em tecnologia para atingir os resultados.

Pecuária Extensiva

Como o próprio nome sugere, a pecuária extensiva é a criação de gado numa grande extensão de terra.

A alimentação dos animais é baseada no pasto e suplementação mineral.

A pecuária extensiva corresponde a 90% da atividade pecuária praticada no país, atualmente.

O gado de corte é o que melhor se adapta com a pecuária extensiva, pela liberdade que o espaço proporciona.

Mas também é possível colocar o gado de leite na pecuária extensiva, porém com uma suplementação mais específica.

O déficit de alguns minerais pode impactar na produção do leite.

A dica é criar o gado leiteiro na pecuária extensiva e suplementar com rações durante o momento que é ordenhado.

Cuidados

Um cuidado é em relação às cercas, para que não machuquem os animais, e nem permita que eles escapem. 

De modo geral, é preciso ficar atento à qualidade do pasto, pois alguns podem ser deficientes em nutrientes.

Nesses casos, gado de pecuária extensiva precisa suplementar.

O mesmo deve acontecer em períodos de seca, para que o gado não perca peso com a falta de pasto.

A principal vantagem da pecuária extensiva é o baixo investimento, ainda que seja necessária a suplementação mineral.

E a desvantagem é a necessidade de grandes espaços.

Isso pode levar a uma degradação do meio ambiente, deixando pecuária extensiva menos sustentável.

Em conclusão, avalie se a pecuária intensiva ou pecuária extensiva que se adapta melhor à sua realidade.

Fonte – Nutrição e Saúde Animal; Uniderp; Globo Rural; Revista Agropecuária; Procreare; e Coimma.

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Pecuária sustentável visa equilibrar produtividade e saúde do meio ambiente

O impacto que a pecuária causa ao meio ambiente tem sido motivo de crescente preocupação.

Como tornar o setor mais produtivo sem gerar danos ambientais é o que tem buscado órgãos do setor, bem como pecuaristas.

O objetivo é gerar uma nova realidade de equilíbrio, baseada na pecuária sustentável.

E dessa forma, o tema tem ganhado destaque e sido debatido em eventos da área.

Mudar a cultura dos criadores e adequar o sistema produtivo de forma geral é o desafio dessa nova atividade.

Hoje o Brasil tem o segundo maior rebanho bovino do mundo, ocupando o primeiro lugar em exportação de carne.

E a maneira como a produção é feita causa uma séria de danos à natureza.

Por isso, a busca por técnicas que possam diminuir os impactos e criar a realidade de uma pecuária sustentável.

Esse termo ganhou maior proporção nos últimos anos, mas desde 2003 a WWF-Brasil está integrada a ele.

Conhecida como Fundo Mundial para a Natureza, a WWF apoia a Pecuária Orgânica Certificada no Pantanal brasileiro, pois entende que esse modelo contribui para o desenvolvimento sustentável.

O objetivo é buscar alternativas que aliem produção e conservação dos recursos naturais do Pantanal.

É importante que grandes produtores entendam que investir em pecuária sustentável é a oportunidade de agregar mais valor à produção.

Mudar uma cultura de décadas não é fácil, mas o despertar da consciência é uma necessidade que evitará o colapso.

A criação de gado impacta de forma direta o meio ambiente, pois usa recursos indispensáveis para todos.

Um dos desafios da pecuária sustentável é preservar a mata nativa que muitas vezes é desmatada para dar lugar ao pasto.

O conceito dessa atividade atua com estratégicas que ajudem a preservar e recuperar áreas verdes.

Outra necessidade é no tocante ao uso da água, já que cada boi/vaca consome, diariamente, uma média de 50 litros de água.

E tem também a produção do gás metano, expelido pela flatulência dos animais, que pode prejudicar a camada de ozônio.

E tudo isso somado leva também a alterações climáticas.

Mas o importante é entender que a prática da pecuária sustentável pode beneficiar também a saúde e produtividade do rebanho.

Pecuária Sustentável

Agora que já sabemos o que é e a necessidade de investir nela, o quanto antes, vamos falar das ações práticas.

Manejo de pastagem – é o rodízio do gado nos piquetes, sendo que um é usado enquanto outro fica em repouso.

Isso auxilia na pecuária sustentável, ajudando na captação de carbono, já que a vegetação tem tempo de crescer e gerar a fotossíntese.

E mais, a ação proporciona, ainda, o aumento da produtividade do pasto, ou seja, mais rentável.

Consórcio florestal – nada mais é do que usar o espaço de pasto para a plantação de madeira nobre.

É preciso de um planejamento, para que o gado possa circular.

As árvores auxiliam na fertilidade do solo, mantendo sua umidade e regulando a fotossíntese, e a pastagem crescer mais rápido. 

Essa ação ainda oferece sombra para os animais, diminuindo a necessidade da ingestão de água.

E mais, plantando a árvore certa, a madeira ainda poderá ser vendida, e gerar renda.

É pecuária sustentável que amplia o lucro do produtor.

Água – o uso racional da água é um dos maiores desafios da pecuária sustentável.

Segundo a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a média global é de 15 mil litros de água para cada quilo de carne produzido.

Para tornar o consumo e a pecuária mais sustentável existem algumas possibilidades, como a utilização de bebedouros nos piquetes.

Isso evita o deslocamento dos animais, impedindo o pisoteio e a contaminação da água de rios e córregos.

Para essa atividade, o cuidado com a água também é necessário manter a mata ciliar nativa.

O objetivo é manter a água de superfície, sem ter que recorrer à água do subsolo.

Rios e córregos abastecidos proporcionam uma pecuária sustentável e produtiva.

Benefícios

São vários os benefícios de se investir em pecuária sustentável. Citamos alguns:

  • Redução dos custos de produção.
  • Gerar e oferecer produtos sustentáveis que podem ser certificados com selo CCN - Carne Carbono Neutro.
  • Atender um consumidor cada vez mais consciente e exigente, que busca produtos gerados pela pecuária sustentável.
  • Aumento da biodiversidade e oferta de água de qualidade.
  • Redução de doenças no gado e de pragas na pastagem.
  • Maior produtividade em arroba/ hectare /ano. 

E você, pecuarista, o que tem feito na sua propriedade para ter uma pecuária mais sustentável?

Fontes - WWF Brasil; Dia Rural; Coimma; Rochfer; e Cursos CPT

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