Botulismo: vacina e atenção com água e alimentação previnem doença

O botulismo é um tipo de infecção alimentar, que causa intoxicação aos animais, a partir do momento que eles ingerem algo que esteja contaminando, podendo ser através da alimentação, ou mesmo da água.

A responsável por levar aos quadros de botulismo é a bactéria Clostridium Botulinum, que é encontrada em alguns ambientes com condições propícias para se multiplicar.

Por isso é fundamental ter cuidado quanto ao que é oferecido aos bovinos, estando atento a qualidade da água e ao correto armazenamento dos itens usados em sua alimentação.

A bactéria causadora do botulismo se multiplica em locais úmidos, onde há matéria orgânica, como a silagem fermentada, bem como em restos de carcaças de outros animais, como os que podem morrer na área de pasto, e não são removidos devidamente.

Mesmo que outros animais não façam parte da rotina alimentar dos bovinos, os que enfrentam deficiências minerais podem tentar suprir essa necessidade lambendo ossos que estejam no pasto, e então se contaminam e chegam ao quadro de botulismo.

Conheça algumas formas eficientes de evitar que o botulismo atinja os bovinos:

  • Esteja atento para eliminar fontes de contaminação, uma das formas de fazer isso é mantendo a correta higiene dos espaços, bem como dos cochos e bebedouros;
  • Faça o correto armazenamento dos alimentos, e isso envolve não os deixar em contato direto com o solo, priorizar ambientes bem arejados para sua conservação e ficar atento a procedência de grãos e outros itens que sejam dados aos bovinos;
  • Não se esqueça de, além da limpeza, fazer a correta manutenção dos bebedouros e açudes nos quais o gado consome a água. Até mesmo fazer uma análise em determinados espaços de tempo pode ser indicado.
  • Para manter o botulismo distante também é fundamental afastar os ratos, que poderão ser atraídos pela oferta de alimentos. Eles oferecem um grande risco de propagação da doença;
  • Corrija os níveis de fósforo e suplementação mineral nas pastagens, pois assim os bovinos ficam corretamente nutridos, e não irão sentir necessidade de buscar minerais extras, podendo ficar expostos ao risco do botulismo; e
  • Siga o correto protocolo das vacinações. Todo o rebanho deve receber a dose e o reforço da vacina que previne o botulismo, ainda que ela não seja obrigatória, pois traz proteção e um resultado muito bom.

Botulismo

O botulismo em bovinos pode se apresentar de duas formas:

  • Esporádico – que é quando o animal ingere alimento contaminado; e
  • Endêmico – que vem pela baixa mineralização dos bovinos, causada pela carência dos elementos na dieta, e falta de correção do solo.

O botulismo é uma doença neurológica e é preciso que o pecuarista, bem como os responsáveis pelos cuidados com os animais, fique atento a alguns sintomas, que podem indicar o problema.

O primeiro sinal é a dificuldade de levantar os membros posteriores, sendo que essa paralisia que inicia nos membros pode evoluir para uma paralisia cardiorrespiratória.

Os membros anteriores também são afetados e a dificuldade de se mover fica ainda mais evidente.

Bovinos precisam ingerir sal para a manutenção da sua saúde e peso

Com isso os bovinos têm dificuldade de chegar até os alimentos e, quando chegam, não conseguem mastigar e deglutir, acabando por perderem peso. E com a dificuldade de respirar, o risco de morte fica ainda maior.

O correto diagnóstico do botulismo bovino deve ser feito por um médico veterinário, que além de avaliar os sintomas, poderá identificar a possível fonte de contaminação.

Paralelo a isso é recomendado o diagnóstico laboratorial onde é coletado o conteúdo ruminal/intestinal, para identificar se o animal ingeriu algo contaminado.

Também podem ser analisados os fragmentos do fígado, onde a toxina é metabolizada.

Tratamento do Botulismo

O tratamento do botulismo, especialmente em quadros mais avançados, é bastante difícil.

E quando a quantidade de toxina ingerida é grande, a evolução é rápida podendo levar o animal a morte, em pouco tempo.

Em casos onde a quantidade de toxina ingerida é menor, o protocolo mais utilizado é o que melhora a deglutição, para que o animal possa voltar a se alimentar, hidratar e recuperar a saúde.

Diante de um caso diagnosticado na propriedade é fundamental ter atenção e identificar o fator desencadeante, pois são comuns os surtos e várias mortes, que levam a um grande prejuízo.

Fontes: Nutrimais; Revista Veterinária; Giro do Boi; Rehagro; Milk Point; e Aprenda Fácil Editora.

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Conheça as principais raças de cavalos e escolha a melhor para você

Os cavalos são animais fortes e robustos e, ainda hoje, muito usados para a lida no campo. Eles também servem como meio de transporte e, a cada dia, ganham mais espaço em esportes como hipismo ou montarias.

São várias as raças, cada uma com suas particularidades e funcionalidades, mas, de modo geral, um cavalo pode pesar entre 500 e mil quilos.

Ágeis, os cavalos das mais diferentes raças são animais com boa audição, visão, respondem bem aos comandos de treinamentos e aprendem rápido como se comportarem.

Tanto que, hoje, muitos cavalos estão sendo usados em rotinas de equoterapia, que é um tratamento terapêutico, que ajuda na recuperação ou melhoria de qualidade de vida de muitas pessoas, e tem como base a interação com esse tipo de animal.

A gestação de uma égua demora entre 11 e 13 meses e os filhotes costumam ser amamentados por oito meses.

Dados históricos apontam que os primeiros cavalos teriam chegado ao Brasil perto de 1534, na Vila de São Vicente, depois foi a vez de Pernambuco e Bahia receberem os animais.

Algumas raças de cavalos podem ser um bom investimento

Alguns animais podem custar verdadeiras fortunas, mas, dependendo de como são empregados, podem gerar muito dinheiro também.

Se você pensa em investir em cavalos, saiba mais sobre as principais raças que circulam pelo Brasil, e suas aptidões.

Lembre-se que, independente da raça, um cavalo precisa estar bem nutrido para mostrar todo seu desempenho.

Pensando nisso, a Nutrimais Saúde Animal oferece o +Horse, um suplemento mineral para mistura, com aminoácido destinado aos equinos, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, contendo aditivo probiótico, levedura inativa e aditivo prebiótico (mananoligossacarideo e glucomananos).

Deve ser fornecido nas rações nas seguintes proporções:

  • éguas em gestação e lactação: 20g animal/dia;
  • equinos adultos: 20g animal/dia; e
  • potros (as): 10g animal/dia.

Raças de Cavalos

Saiba mais sobre as principais raças de cavalos:

  • Manga-larga Marchador - está entre os cavalos mais populares do Brasil, sendo de origem nacional.

Descendente da raça Alter Real, os primeiros registros sobre o Manga-larga Machador são de 1740.

Entre as principais características da raça está seu temperamento ameno, resistência a parasitas, força, vigor e agilidade.

Além disso, ele não trota, andando em marcha batida ou picada, sendo muito utilizado em equitação.

Se adapta bem a qualquer tipo de clima, sendo capaz de viajar grandes distâncias.

De porte médio, o Manga-larga Marchador tem pele fina e suas principais cores são: cinza, castanho e baio.

  • Manga-larga – popular, é uma raça de cavalos muito utilizada para esportes e também na lida diária.

Seu tronco e garupa são fortes, e seus membros apresentam muita força e tendões nítidos.

Sua pelagem é bastante diversa, podendo ser encontrado nas cores castanha, alazã, preta, pampa, baia e tordilha.

Dócil, o Manga-larga se adapta bem aos comandos recebidos, com facilidade para ser domesticado.

  • Quarto de Milha – apontado como uma raça muito versátil, anda de forma trotada, sendo reconhecido por sua agilidade, inteligência e comportamento dócil, mas também imprime boa velocidade, sendo muito robusto.

A correta vermifugação dos cavalos afasta o risco de ataque dos parasitas

Destaca-se em competições, mas, por outro lado, é muito indicado para fazer transportes de cargas.

A pelagem do Quarto de Milha tem variações podendo ser castanha, zaina, preta, alazã, baia, rosilha e lobuna.

Estima-se que essa raça de cavalo está no Brasil desde 1955. Entre suas características físicas estão à altura média, a cabeça pequena e o corpo forte.

Tem habilidade de correr distâncias curtas com mais velocidade, podendo fazer paradas bruscas e seguras.

  • Andaluz – é uma raça de cavalo originária da Andaluzia, na Espanha. Muito antigo, suas raízes têm mais de 20 mil anos.

Isso faz com que seja o cavalo de sela mais antigo do Ocidente, e sua marcha elegante o levou para ser muito usado em montaria.

É considerado um cavalo muito bonito, nobre e dócil, sem perder a rusticidade. Uma boa opção para treinos de salto e adestramento clássico.

Sua pelagem é diversificada, sendo mais comum a castanha, baia, alazã, tordilha e preta.

  • Campolina – considerada uma raça de cavalo genuinamente brasileira, que veio da mistura de raças que trazem como característica o temperamento dócil e o manejo facilitado. 

Investir em melhoramento genético dos animais realmente vale a pena?

Sua origem é apontada em 1870 e o nome é uma homenagem ao criador Cassiano Campolina.

Com andar marchado, o mais comum é vê-lo na cor banha ou castanha, embora possa ser encontrado em outras cores.

  • Crioulo - uma de suas características marcantes é a resistência a temperaturas extremas, tanto as baixas como as altas, algo que vem no seu DNA, pois há séculos os cavalos da raça foram expostos a dificuldades, precisando desenvolver essa facilidade de adaptação.

É um animal muito utilizado na lida do campo e capaz de percorrer longas distâncias, sendo que essa resistência também o faz uma ótima opção para competições.

Fontes: Nutrimais; Aprenda Fácil Editora; Revista Horse; Vedovati Pisos; Tecnologia no Campo; e MF Rural

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Conheça as vantagens e desvantagens de criar gado em confinamento

Criar gado no sistema de confinamento significa manter os animais presos em um espaço específico, onde eles são alimentados e hidratados, em cochos e bebedouros, para ganharem peso.

Se você é pecuarista e está pensando em investir no sistema de confinamento de gado, é interessante se informar melhor sobre as vantagens e desvantagens.

Com base em uma avaliação mais criteriosa será possível entender se o confinamento seria o mais indicado para o seu caso.

Entre as vantagens de criar gado em confinamento estão:

  • Quando se mantém o gado em confinamento é mais fácil cuidar, monitorar e balancear a sua alimentação.

Assim é mais dinâmico acompanhar como está sendo o ganho de peso e, caso seja necessário, realinhar o manejo alimentar.

Com o gado em confinamento o pecuarista tem a vantagem de conseguir acelerar o processo de desenvolvimento, deixando a produção mais eficiente, pois os animais chegam antes ao abate, o que significa aumentar a lucratividade.

Para potencializar a alimentação do gado em confinamento, a Nutrimais Nutrição Animal oferece o + Cria e Recria.

É um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado, ou ao concentrado, de forma que garanta as seguintes proporções: bezerros de 0 a 8 meses - 4g por animal/dia; recria de 9 a 24 meses - 8g por animal/dia; matrizes - 8g por animal/dia; ou conforme orientação técnica.

A água é fundamental para a boa saúde e produtividade dos bovinos


Outra opção é o + Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), e levedura seca de cana-de-açúcar.

O produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito gramas do núcleo por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

  • Outra vantagem de criar o gado em confinamento é que o produtor vai precisar de uma área, um espaço físico, relativamente menor.

E sendo uma área menor fica mais fácil acompanhar sua rotina também em relação ao uso de medicamentos e manejo sanitário.

  • Com as novidades tecnológicas, que estão cada vez mais presentes na rotina do campo, criar gado em confinamento significa também ter como aliados o melhoramento genético e a inseminação artificial, potencializando a produtividade da boiada.

Quando o gado está em um espaço menor é mais fácil ter um controle da saúde dos animais.

  • Investir no aproveitamento do esterco produzido pelo gado que está em confinamento, sendo que ele poderá ser transformado em adubo, que irá aumentar a produção de outras lavouras, ou mesmo do pasto.

Entre as desvantagens de criar gado em confinamento estão:

  • O custo é maior para quem investe na criação de gado em confinamento, pois é necessário investir na estrutura que seja adequada para preservar a saúde e o bem-estar dos animais.

Mas em médio e longo prazo, esse investimento tende a se pagar, pois existe a diminuição do tempo de abate e, até mesmo, uma carne de melhor qualidade.

  • O investimento em tecnologia, bem como no treinamento da equipe, que precisa ser bem preparada para o manejo do gado criado em confinamento, é outra desvantagem a ser considerada.

É preciso ter bons profissionais contratados, para acompanhar o desenvolvimento dos animais, pois se não houver o correto monitoramento, a produtividade e lucratividade esperadas podem ser perder durante o processo.

  • Quem opta pelo confinamento de gado precisa ficar atendo ao estresse que pode ser gerado nos animais, por estarem presos em espaços limitados, resultando em maior agitação e diminuição da produtividade.

Também existe maior risco de disseminação de doenças respiratórias, entre o gado confinado, além do risco de sodomia.

Tipos de Confinamento de Gado

Dentro do sistema de confinamento de gado existem diferentes formas de investir na estrutura e produção. São elas:

  • Tie Stall - confinamento total onde os animais ficam lado a lado em baias individuais. Muito usado por gado de leite.
  • Loose Housing - confinamento em estábulos com área de repouso. O piso é de terra batida ou concretada, com camada de cama de palha.
  • Free-stall – nesse confinamento o gado fica solto dentro de uma área cercada, com espaço de baias individuais e camas de areia ou borracha triturada.
  • Compost Barn – onde o estábulo é feito com material de compostagem, onde os animais ficam soltos dentro do galpão, podendo caminhar mais livremente.

 

Fontes: Nutrimais; MF Rural; Fundação Roge; Cursos CPT; e Agroline. 

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Hipocalcemia pode ser prevenida evitando danos para as vacas leiteiras

A hipocalcemia é um problema que atinge as vacas, em especial as leiteiras, gerado pela baixa de cálcio no organismo.

Muitos pecuaristas a conhecem como febre do leite, que é seu nome mais popular.

“A hipocalcemia acaba trazendo grandes prejuízos para toda a cadeia produtiva, pensando que ela está relacionada com uma queda muito brusca, e muito rápida, do cálcio em vacas leiteiras, principalmente no momento do parto e também no início da lactação”, destaca a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

A baixa do cálcio faz com que a vaca tenha dificuldades para levantar, ou se manter de pé, pois a falta do mineral acaba prejudicando as funções dos seus nervos e músculos.

 “No momento em que a vaca inicia o trabalho de parto, ela acaba desencadeando uma necessidade, uma demanda muito alta de cálcio, principalmente pelas contrações musculares e uterinas, com o objetivo de expelir esse bezerro para fora”, explica Bruna.

A zootecnista pontua também que, se essa vaca é muito produtiva, existe uma possibilidade alta dela apresentar problemas.

Desmame correto garante saúde e produtividade da vaca e do bezerro

“Na medida com que temos a necessidade dessa demanda de cálcio, para realizar a contração muscular do útero, essa vaca precisa retirar o cálcio do sangue. Porém essa retirada de cálcio acontece de uma forma lenta, então todo o mecanismo de ativação dessa retirada é um processo lento, por isso que é muito importante uma preparação dessa vaca no momento do parto”, aconselha.

Mas o processo que pode levar a uma hipocalcemia segue mesmo depois da finalização do parto.

“No momento em que a vaca pariu o bezerro ela vai produzir o colostro, que também tem grande necessidade, grande demanda, de cálcio, então é aí que acontece a famosa “vaca caída”, como alguns chamam o processo da hipocalcemia, já que o animal não tem forças para se levantar”, exemplifica Bruna.

Fases da hipocalcemia

O mais comum é que a hipocalcemia se apresente até 72 horas após o parto, os sintomas variam de um animal para outro, de acordo com o estágio que ele se encontra, sendo que os mais comuns são:

  • Estágio 1 – o cálcio apresenta valores entre 8,5 e 5,5 mg/dL. É a chamada fase subclínica. Apresenta taquicardia, tremores da cabeça e membros e dificuldade de se mover.
  • Estágio 2 – a evolução do primeiro para o segundo estágio pode ser rápida, se nada for feito, com quadro se agravando em pouco mais de uma hora.

Nessa fase da hipocalcemia o cálcio tem valores entre 5,4 e 4 mg/dL com o animal não conseguindo ficar de pé, se mostrando apático, sonolento e mantendo até mesmo a cabeça no chão.

  • Estágio 3 – acontece entre uma e 12 horas após a segunda fase, com o cálcio abaixo de 4 mg/dL. A gravidade é grande, e se o animal não for tratado de forma imediata, a hipocalcemia pode levá-lo a morte em poucas horas.

Há uma perda de consciência, com baixa de pulsação e entre 60 a 70% dos animais que chegam a esse estágio acabam perdendo a vida.

“Uma alternativa para o tratamento dessa hipocalcemia é entrar com uma reposição de cálcio através de gluconato de cálcio. Existem vários medicamentos disponíveis no mercado para fazer essa reposição,lembrando que essa aplicação deve ser feita de forma intravenosa e lenta, para trazer essa eficiência no tratamento”, conclui a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal.

Hipocalcemia

Alguns estudos apontam que entre 40% e 50% das vacas apresentam alguma deficiência de cálcio, mas como essa falta é baixa, nem acaba sendo percebida.

Já a hipocalcemia, de fato, atinge entre 3% e 15% do rebanho brasileiro, sendo mais comum em vacas a partir da terceira cria, devido a menor reabsorção óssea de cálcio.

Como forma de prevenir a hipocalcemia uma dica é reduzir o fornecimento de cálcio aos animais, por um período antes do parto, além de investir na chamada dieta aniônicas.

Essa dieta deve começar a ser oferecida entre 21 e 10 dias antes do parto, de acordo com a escolha de cada profissional.

Quando se fala em uso de dieta aniônica para reduzir o risco de hipocalcemia, ela auxilia na ativação de mecanismos que aumentam o cálcio no sangue.

Composta por mais ânions do que cátions, que são os eletrólitos da dieta, quando ela traz uma carga mais negativa é considerada aniônica.

Lembre-se sempre que, qualquer protocolo de tratamento ou prevenção que atue sobre a saúde dos bovinos deve ser orientado e acompanhado por profissionais capacitados.

Fontes: Nutrimais; Prodap; Rehagro; e Revista Agropecuária

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A correta vermifugação dos cavalos afasta o risco de ataque dos parasitas

A correta vermifugação dos cavalos é fundamental para afastar o risco de doenças parasitárias, que podem se tornar graves e afetarem diretamente sua saúde.

Quando o animal tem sua saúde e qualidade de vida abalada, a baixa produtividade e queda de performance é uma consequência natural.

Com isso, o proprietário também será prejudicado, pois o risco de prejuízo cresce bastante.

Assim, fazer uma correta rotina de vermifugação dos cavalos é essencial para garantir o sucesso do negócio, especialmente quando se trata de um haras ou propriedade do tipo.

“O manejo incorreto ou a falta de vermifugação pode interferir diretamente na saúde dos cavalos, principalmente pelo fato de que animais com alta infestação da verminose gastrointestinal acabam tendo essa baixa na absorção de nutrientes, o que reflete no ganho de peso”, alerta a zootecnista da Nutrimais Nutrição Animal, Bruna Gasparini.

Atenção com a saúde e a vermifugação dos cavalos

Fique atento para alguns sinais clínicos que podem indicar que o cavalo está sofrendo um ataque de parasitas:

  • Diminuição considerável do apetite;
  • Os pelos começam a se apresentar de forma arrepiada e com aspecto seco, diferente do sedoso que é comum;
  • Lesões de pele;
  • Perda de peso ocasionada pelo baixo consumo de alimentos e também baixa absorção de nutrientes;
  • Cólicas constantes, com diarreias que podem, ou não, ser acompanhadas de sangue; 
  • Desidratação; e
  • Impacto sobre a saúde como um todo que, em quadros graves, pode até matar o cavalo.

“Os sintomas dependem do grau de infestação. Animais com alta infestação, geralmente, apresentam cólicas severas, pois a presença dos parasitas pode favorecer essa obstrução das alças intestinais, e isso, em graus severos, pode levar o animal ao óbito”, esclarece Bruna.

Uma forma de se certificar sobre o grau de infestação dos animais é através da realização do exame de fezes, o chamado OPG.

Dar banho em cavalos: entenda porque é tão importante

Esse tipo de exame identifica, especialmente, o nível de infestação causado por endoparasitas, os vermes redondos.

Outros tipos de exames podem ser solicitados pelo profissional que acompanha a saúde dos cavalos.

Os vermes que atacam os cavalos são classificados em:

  • Nematoides, também chamados de vermes redondos; e
  • Cestoides ou tênias, os conhecidos vermes chatos.

Diante disso é importante entender que a vermifugação dos cavalos é uma medida protetiva relativamente simples, e altamente eficiente.

É um manejo sanitário que deve fazer parte da rotina, para evitar que o animal sofra e a propriedade e o produtor passem por abalos financeiros.

Vermifugação dos cavalos

Para que a vermifugação dos cavalos seja feia de forma adequada, é fundamental estabelecer um protocolo, sendo que existe a necessidade de vermifugar desde potros até animais idosos, passando pelos adultos.

“A primeira dica é: a vermifugação deve começar a partir dos 60 dias de idade do animal e é importante refazer essa vermifugação a cada 60 ou 90 dias, dependendo também do vermífugo utilizado, relacionado com o princípio ativo”, ensina a zootecnista.

“Outro ponto é que éguas prenhas também podem ser vermifugadas, até o terço final da gestação, mas é importante identificar e avaliar qual é o vermífugo, pois, dependendo, existe restrição”, completa Bruna.

Para fazer a vermifugação dos cavalos, em relação à dosagem, avalie o peso, idade e período gestacional dos animais, caso existam éguas gestantes entre eles. E não se esqueça da rotação dos princípios ativos.

“A última dica é trocar sempre o princípio ativo, nunca trabalhar com o mesmo princípio por um longo período, para não causar essa resistência ao organismo do animal. Por isso é muito importante, também, sempre ter a orientação de um profissional responsável”, conclui a zootecnista Bruna Gasparini.

Fazer a tosa do cavalo regularmente é uma necessidade?

Para que o trabalho de vermifugação dos cavalos seja ainda mais eficiente, é importante que ele esteja aliado a outras práticas.

A potencialização dos resultados depende ainda da limpeza e boa manutenção dos cochos e comedouros, assim eliminam-se germes que estejam proliferando e contaminando o local.

Os cavalos precisam também de um correto manejo nutricional, seguir o protocolo das vacinas e terem acesso a água limpa e abundante.

Conte sempre com a assessoria de um bom profissional, para que ele cuide da vermifugação dos cavalos e dos outros cuidados que o animal precisa para estar sempre saudável e produtivo.

Fontes – Nutrimas; Revista de Agronegócios; CPT Cursos Presenciais; Cavalus; Engormix; e Bimeda. 

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Bovinos precisam ingerir sal para a manutenção da sua saúde e peso

O sal é um dos componentes necessários para a nutrição dos bovinos. Alguns dizem que os animais comem o sal, outros que ele lambe, mas o que importa é que ele chegue para atender as necessidades do organismo.

De acordo com os profissionais da Nutrimais Nutrição Animal, o cloreto de sódio pode ser encontrado na natureza, mas, muitas vezes, fica abaixo da dosagem indicada, então existe essa necessidade de complementação.

O sal que é oferecido aos bovinos tem micro e macronutrientes que auxiliam na manutenção do peso e na saúde, ou seja, existe uma necessidade de substâncias que podem estar faltando na pastagem.


São três os tipos de sais a serem oferecidos aos bovinos: proteinado; mineral; e energético proteico.

Oferecer sal aos bovinos é uma forma de fazer com que a suplementação mineral chegue ao rebanho. É importante entender como a falta da quantidade adequada de sal pode impactar na produtividade do gado.

Acontece que, sem o consumo há uma desestrutura de sua flora ruminal, impactando diretamente na conversão do que é ingerido em ganho de peso.

E o pior, a desestruturação da flora ruminal pode fazer com esse impacto se estenda por mais de 15 dias, gerando um prejuízo que não é possível recuperar, atrasando seu tempo para o abate.

Um profissional capacitado deve acompanhar a quantidade de sal que é oferecido ao rebanho e se a ingestão está sendo na medida certa.

Acidose ruminal pode interferir na produtividade do animal

É preciso ter um plano de desempenho para corrigir os nutrientes da pastagem, pois cada solo oferece folhas com uma quantidade de mineral, e esse cuidado deve ser minucioso.

Hoje, em grandes propriedades, já é bastante comum o uso de softwares que auxiliam nessa gestão de consumo, facilitando fazer as adequações conforme as necessidades.

Mas o impacto da falta de minerais, na quantidade adequada, vai além do ganho de peso, ele influencia também na produção leiteira, impacta negativamente na fertilidade e aumenta a taxa de mortalidade.

Fique atento a alguns sinais de que o rebanho pode estar com necessidade de minerais.

  • Apetite fora do comum – comem qualquer coisa que encontram pela frente, inclusive terra ou mesmo plástico e madeira.
  • Ossos com anomalias - os longos ficam curvos, as extremidades dilatadas, além de apresentarem porosidade e facilidade de quebra, com fraturas espontâneas.
  • Problemas de pele – ressecamento, descamação, alteração da cor e perda de pelos.
  • Saúde mais debilitada – ficam menos resistentes ao ataque de parasitas.

O sal adequado para os bovinos

Cada sal tem suas particularidades sendo necessário saber adequá-los a necessidade produtiva do rebanho.

  • Sal mineral – é uma mistura do sal comum com minerais que impactam na produção animal. Entre os minerais estão: cálcio, fósforo, zinco, cobre, enxofre, iodo, selênio, cobalto, cloro e sódio.

 O sal branco faz o balanço da bomba de sódio e potássio, que é um transporte de nutrientes que acontece nas células do corpo, sendo relacionada a contração muscular.

Animais em pasto tem alto consumo de potássio, havendo a necessidade de ingerir sódio para balancear.

A quantidade necessária de ingestão de sal mineral, pelos bovinos, varia de acordo com seu peso e estado geral, sendo que, em geral, é entre 80 a 100 gramas, para garantir o bom rendimento.

  • Sal proteinado – é enriquecido com fontes de proteínas, agregando elementos minerais como ferro e potássio, além de ureia e farelo de soja.

Ele deve ser oferecido aos bovinos durante todo o seu ciclo de vida.

  • Sal proteico energético – uma de suas funções é estimular que os bovinos consumam mais pasto.

Ele é composto por sódio, minerais, proteína verdadeira e energia, que ajuda na digestão da proteína degradável no rumem, como milho e sorgo.

Controle o consumo de sal dos bovinos

Pecuaristas mais experientes já sabem que é preciso controlar o rebanho para ter certeza que o sal oferecido aos bovinos está, de fato, sendo consumido na quantidade indicada.

Quando o consumo não é feito na quantidade adequada, isso pode impactar diretamente na produtividade dos bovinos, e no seu ganho de peso.

Existem alguns fatores do manejo que podem influenciar nesse consumo, fazendo que os bovinos não ingiram a quantidade correta. Por isso, fique atento e corrija os possíveis erros:

  • localização do cocho – quando ele está muito perto do solo, o sal fica sujo, o que irá interferir em sua qualidade, e isso faz com que os animais deixem de consumi-lo ou diminuam a ingestão;
  • cocho sem cobertura – o sal fica exposto e pode molhar e alterar sua formulação, e esse é outro fator que influencia no consumo; e
  • acesso ao cocho - seja para rações, suplementos ou sal, é preciso que os bovinos tenham acesso ao cocho sem restrições, pois se tiver dificuldade de chegar até ele, existe uma grande possibilidade de desistir do consumo.

Fontes: Nutrimais, Zootecnia Ativa, Canal Agro Prodap; Giro do Boi; e Premix.  

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Úbere da vaca: o cuidado adequado evita diversos problemas

Cuidar do úbere da vaca é uma forma de garantir seu bem-estar e qualidade de vida, e isso se torna ainda mais importante quando se trata de vacas leiteiras.

O úbere é a parte do corpo da vaca onde ficam seus tetos, sendo formado por quatro glândulas, que é onde o bezerro é amamentado, ou o leite é retirado.

Para que ele esteja sempre saudável, não interferindo na produção de leite e nem exposto a doenças como a mastite, é preciso ter alguns cuidados.

Feridas e outros problemas ou machucados no úbere interferem diretamente na produtividade da vaca, podendo abalar a sua saúde como um todo, pois causam dor e desconforto.

Quando o úbere da vaca está saudável, isso irá impactar positivamente na sua produtividade, bem como na qualidade do leite oferecido.

Para quem está se perguntando como fazer para identificar se o úbere está saudável, fique atento para as dicas:

  • O úbere deve apresentar um ligamento central forte, que esteja firme e mais aderido.
  • Quando os úberes estão mais soltos, eles podem se movimentar demais e sofrer traumatismos.
  • O úbere deve ter uma altura ideal, sendo que o indicado é estar o mais alto possível em relação ao chão, além de boa vascularização e o correto posicionamento dos tetos.

Um dos problemas que podem aparecer nas vacas leiteiras é a estefanofilariose, que se apresenta especialmente em épocas de calor e chuva.

O úbere das vacas acaba sendo atingindo por feridas e precisa ser tratado o quanto antes, de forma adequada, para não evoluir e atingir quadros mais graves, como a mastite.

Mas o cuidado correto e o uso da medicação certa são capazes de reverter o quadro.

Saiba a importância de manter em dia o calendário vacinal do rebanho

Para identificar e tratar o problema, o quanto antes, esteja atento ao aspecto do úbere da vaca, e também ao seu comportamento como um todo, e se identificar algo de diferente, o mais indicado é buscar o auxílio de um veterinário, que poderá fazer o diagnóstico e indicar o tratamento correto.

Em geral, o tratamento do úbere, em fases pré e pós-parto, pode ter a indicação de compressas frias e quentes, sempre respeitando a temperatura adequada, para que a vaca possa se sentir bem.

O uso de pomadas específicas também costuma ser indicado.

Cuidados com o Úbere da Vaca

Investir em um úbere saudável é também aumentar a longevidade produtiva das vacas. Além dela produzir mais e com melhor qualidade, o seu tempo de produção é estendido.

Conheça formas eficientes de cuidar do úbere da vaca de maneira adequada:

  • Faça a correta higiene dos tetos antes da ordenha, pois as vacas podem deitar em locais com fezes e lama, e isso irá contaminar seu úbere. Além da limpeza faça a desinfecção no local e seque com papel toalha.
  • Evite expor os animais ao estresse, pois isso impacta diretamente na sua qualidade de vida, podendo deixar o úbere mais vulnerável a possíveis infecções, já que interfere no sistema imunológico das vacas.
  • A correta nutrição das vacas também impacta diretamente sobre a boa saúde do seu úbere. Além de oferecer uma boa base se sais minerais, outras vitaminas que devem estar presentes são: selênio, cobre, zinco e betacaroteno.
  • Já pensou em usar um suplemento de vitamina E? Uma pesquisa realizada na The Ohio State University mostrou que os animais que recebem a vitamina apresentam menos risco de mastite clínica. Busque a orientação de um profissional e veja se seria uma opção para o eu rebanho.
  • A estrutura física da propriedade, como um todo, também ira ajudar na boa saúde dos animais. Cheque sempre se há excesso de poças, lama e fezes, além de algum objetivo que possa causar acidentes.
  • A área de pastagem deve ser mantida limpa e os insetos mantidos longe para não correr o risco de infestações, por isso, caso identifique proliferação, elimine o foco.
  • Os espaços de confinamento precisam de atenção especial, sendo arejado e limpo, especialmente se forem oferecidas camas de feno.

Fontes: American Nutrients; O Presente Rural; Milk Point; Educa Point; Tecnologia no Campo; e Implemis. 

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Ovinos têm facilidade alimentar, mas sua nutrição depende do equilíbrio

Os ovinos, ou seja, as ovelhas e carneiros, são animais com uma dieta bastante variada, tendo opções diversas para sua alimentação, mas é preciso saber balanceá-la, para terem uma correta nutrição.

Crescer e ganhar peso faz parte do processo produtivo dos ovinos, especialmente daqueles que vão para o abate, mas quando a nutrição desempenha seu papel, os animais também ganham saúde.

Com isso fica claro que, um ovino saudável e bem nutrido vai oferecer um melhor desempenho e, como consequência, gerar mais lucratividade ao produtor.

A alimentação dos animais deve ser uma das principais preocupações dos pecuaristas, afinal é preciso saber equilibrar a oferta de opções nutritivas com as que não onerem muito o orçamento.

Quando se fala em pastagem, os ovinos apresentam um comportamento bastante inclusivo, pois se dão bem com diferentes tipos de pastos, sejam eles naturais ou cultivados.

Mas lembre-se sempre do cuidado com o valor nutritivo das forrageiras, pois isso irá impactar de forma direta os ovinos.

Pastagem e feno são a base da sua alimentação e, dependendo do tamanho do espaço e da floração, nem é necessária muita complementação ao longo do ano.

E, pensando na nutrição, faz-se o paralelo com a quantidade que será ingerida, mas destacando que isso irá variar de acordo com a qualidade do pasto e o clima do local.

Se a temperatura é, em média, estima-se que 0,8 hectares de pasto verde alimenta bem seis ovinos adultos. Em temperaturas mais extremas, com alto verão e inverno intenso, a pastagem sofre mais.

Feno para ovinos

Os ovinos são bem nutridos com feno quando ingerem meio quilo, para cada 45 quilos do seu próprio peso. Destacando que o feno é composto de forragem cortada e seca, quando o feno é cortado mais tarde, sua qualidade nutritiva é melhor.

Os fenos formados por alfafa e trevo oferecem uma nutrição maior, embora sejam mais caros. Apenas é necessário ficar atento ao tipo de trevo, pois alguns podem impactar a reprodução dos ovinos, por trazer substâncias que se assemelham ao estrogênio.

Jamais se esqueça de que os ovinos, assim como os outros animais, precisam estar bem hidratados. Os adultos consomem, diariamente, quando o clima está ameno, uma média de 7,5 litros de água, que precisa ser fresca e limpa.

No alto verão esse consumo cresce. Bebedouros devem ser mantidos limpos e se a água for de represa ou rio, é preciso checar sua qualidade e garantir fácil acesso.

Destacando que, a Nutrimais Nutrição Animal oferece o +Ovinos e Caprinos, que é um suplemento mineral para mistura, destinado aos ovinos e caprinos de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

Ele deve ser fornecido aos animais de forma que garanta o consumo de quatro gramas do suplemento por animal/dia ou conforme orientação de um profissional capacitado.

Nutrição dos Ovinos

Quando um ovino não recebe a nutrição adequada ele pode desenvolver disfunções que impactam diretamente na sua saúde e produtividade. Entre elas estão:

  • Cetose ou toxemia da gestação – atinge as ovelhas no final da gestação, como resultado do alto crescimento do feto.

As que mais sofrem são as fêmeas mais jovens e magras, ou com considerável excesso de peso.

Com o crescimento do bebê, o aparelho digestivo é comprimido forçando uma diminuição da alimentação. O indicado é suplementar essas fêmeas com ração rica em amido.

  • Cálculo urinário – sua principal causa é a ingestão excessiva de fósforo e baixo cálcio, volumoso e água.

O excesso de fósforo forma cálculos que acumulam e bloqueiam o fluxo de urina. Esteja atento à nutrição dos ovinos, evitando a ingestão combinada de ração concentrada e sal mineral.

Acompanhe outras dicas que irão lhe ajudar a oferecer uma alimentação nutritiva para os ovinos.

  • Cana-de-açúcar – usada como forrageira, pode ser picada e hidrolisada. Apesar de rica em energia é pobre em nutrientes e proteínas.
  • Milho - fonte de energia, ele apresenta entre 85% e 88% de NDT na matéria seca, mas é baixo em proteínas.
  • Sorgo – serve como fonte energética e possui cerca de 85% a 90% do valor do milho em termos de NDT. Seu nível de proteína varia entre 8% e 12%.
  • Farelo de coco – vem da trituração da polpa do coco e extração do óleo. O farelo é obtido após a extração parcial da gordura, com 20% de proteína bruta e 50% de NDT.

Cabras: pensando em investir? Conheça as principais raças

  • Farelo de algodão - produzido a partir da extração do óleo das sementes. Tem entre 33% e 40% de proteína bruta, e entre 60% a 70% de NDT.  
  • Farelo de soja – de fácil digestão, é muito aceito pelo paladar dos ovinos. Tem alto teor de proteína que varia de 40% a 50%, e NDT de 70% a 80%.
  • Cuidado com o excesso de grãos que oferece aos ovinos, pois o alto volume deixa as ovelhas inchadas e pode impactar na sua saúde. Saiba equilibrar.
  • O sal faz parte da nutrição dos ovinos, pois fornece minerais importantes. Mas fique atento aos que são destinados a eles.
  • Sempre que tiver dúvidas sobre o que oferecer, sobre a quantidade, além das alterações necessárias por conta de preços, siga a orientação de um profissional que irá alinhar a nutrição dos ovinos. 

Fonte: Nutrimais; Portal Agropecuário; Cursos CPT; Infobibos; RuralNews; e Wiki How

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Investir em melhoramento genético dos animais realmente vale a pena?

Independe da espécie, investir no melhoramento genético é uma forma de usar as ferramentas da ciência para desenvolver ou aprimorar características específicas.

Essas particulares podem fortalecer o plantel como um todo, deixando-o mais produtivo e, como consequência, aumentando a lucratividade do produtor.

Além da genética, o ambiente em que o animal vive também pode impactar de forma direta em seu desempenho. A estrutura do local, clima, alimentação, tudo isso irá influenciar.

Mas quando se faz uma boa aplicação do melhoramento genético, é possível facilitar até mesmo a forma de se adaptar melhor ao ambiente.

Um exemplo é deixar os animais mais resistentes aos fatores climáticos, ou seja, mais bem preparados para estarem em locais de altas ou baixas temperaturas.

Quando falamos em aumentar a produtividade, através do uso do melhoramento genético, é preciso entender que isso pode agregar valor independente do segmento, seja ele carne, leite, ou mesmo lã e ovos.

Para realizar o melhoramento genético bovino é necessário, primeiramente, fazer a seleção dos reprodutores (touros) e matrizes (vacas) e pela combinação das características de ambos, gera-se um bezerro que traga essas informações genéticas.

Isso significa que, para promover o melhoramento genético é necessário utilizar essas duas ferramentas fundamentais, que são a seleção e o cruzamento.

Acidose ruminal pode interferir na produtividade do animal

Quando se faz a seleção, é preciso ter eficiência para buscar os animais mais capacitados, que disponibilizem aquilo que se deseja para a nova geração.

O melhoramento genético é para ressaltar características que sejam fundamentais, e assim possam sem fixadas nos herdeiros.

Com a seleção também é possível melhorar as raças puras, e a partir dela faz-se o cruzamento, lembrando que o sucesso depende do bom uso desses dois processos.

Pelo melhoramento genético, além de ser possível buscar os genes mais desejáveis, também consegue-se afastar os genes indesejáveis e fazer a correção de uma série de características.

E entender todas essas características, em especial o que se busca e quais se encaixam nas suas necessidades, é fundamental para o resultado final.

Melhoramento Genético

O melhoramento genético é um investimento de longo prazo, que deve acontecer de forma contínua.

Para realizar o processo de seleção uma das possibilidades mais viáveis é separar os animais em grupos, tendo como base a época do seu nascimento.

Outra necessidade é que esses animais tenham recebido os mesmos manejos nutricionais e sanitários, pois só assim será possível fazer a melhor comparação das características buscadas pelo produtor.

A partir da identificação dessas características é preciso organizar o processo de monta, isso quando é realizando o melhoramento genético de forma natural.

Lembre-se que, animais com relação consanguínea não são indicados para esse processo, pois assim fica mais fácil evitar doenças genéticas.

Outra possibilidade é a inseminação artificial, com o uso da fertilização in vitro (FIV) e transferência de embriões.

Ao selecionar um animal para melhoramento genético é preciso levar em consideração:

  • carne de qualidade;
  • maior produção de leite;
  • melhor ganho de peso;
  • eficiência e conversão alimentar;
  • boa adaptabilidade ao ambiente;
  • fertilidade e precocidade sexual;
  • longevidade das vacas; e
  • curto intervalo entre as gerações.

Para que o melhoramento genético cumpra ainda melhor seus objetivos, uma dica importante é aliar a ele fatores que colaboram com a saúde e qualidade de vida do animal como um todo.

A Farm Animal Welfare Committee criou cinco liberdades necessárias, que farão toda a diferença durante esse processo, será que elas já são aplicadas na sua propriedade?

  • Liberdade de sede, fome e má nutrição – ter acesso à água e alimentos adequados.
  • Liberdade de dor, doença e injúria – prevenção, diagnóstico e tratamento das mais variadas doenças.
  • Liberdade de desconforto – o ambiente deve ser adequado.
  • Liberdade para expressar o comportamento natural da espécie – os animais poderão se comportar de forma natural a sua espécie.
  • Liberdade de medo e de estresse – qualquer sofrimento físico ou mental deve ser evitado.

Quando existe uma equipe capacitada para fazer o melhoramento genético e, soma-se a isso um correto manejo dentro da propriedade, onde fatores como nutrição, sanidade e bem-estar do animal andam juntos, e o resultado será uma alta produtividade e o aumento do lucro.

Fontes: Dia Rural; Cursos CPT; O Presente Rural; Central Veterinária; Jet Bov; e Rehagro.  

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Desmame correto garante saúde e produtividade da vaca e do bezerro

Os bovinos são mamíferos e, assim como acontece com outros animais e também com os humanos, existe um período onde é preciso fazer o desmame.

No Brasil, embora existam particularidades em cada propriedade, o desmame dos bezerros acontece entre os seis e nove meses, sendo mais comum entre os sete e oito meses.

Nesse período os animais já podem ser considerados ruminantes, ou seja, o seu organismo já está pronto para receber a alimentação sólida, que tem a forragem como principal base.

É importante ressaltar que essa transição alimentar inicia bem antes, pois a partir do terceiro mês de vida a lactação começa a ocupar um lugar secundário na dieta dos bezerros.

Porém, a desmama definitiva precisa ser feita com cuidado, pois é uma fase que pode gerar muito estresse no bezerro e na vaca e esse estresse impacta diretamente na produtividade, interferindo também na imunidade do bezerro.

De modo geral, pode-se definir o processo de desmama pela separação de mãe e filho, onde o bezerro deixa de ter contato com a vaca.

O manejo praticado na propriedade, além dos objetivos do pecuarista e a orientação de um técnico responsável, é o que irá definir quando fazer a desmama e a forma que ela será realizada.

Desmame precoce

Em alguns casos existe o desmame precoce, onde o bezerro é separado da vaca, de forma definitiva, entre os três e quatros meses.

A prática é indicada quando há períodos de escassez de forragem, com a finalidade de reduzir o estresse da amamentação, auxiliando que as vacas possam se recuperar para um novo cio.

O sistema fica ainda mais eficiente quando coincide com a estação de monta, para que exista a possibilidade de uma nova concepção imediata.

Mas para o desmame precoce, evitando qualquer problema, é preciso que:

  • Os bezerros tenham mais de 90 quilos;
  • Exista um pasto reservado para os bezerros de desmame precoce;
  • O produtor invista em uma ração concentrada até os seis meses de vida do bezerro; e
  • Use creep feeding ou creep grazing, que são métodos de suplementação de dieta, na fase pré-desmama.

Formas de fazer o desmame

Existem várias formas de se fazer o desmame, e é preciso avaliar muito bem a estratégia a ser adotada.

Veja algumas possibilidades que costumam ser bastante usadas.

  • Em alguns locais opta-se pela desmama abrupta, onde a vaca e o bezerro são separados e colocados em áreas distintas e distantes.

Mas muitos especialistas apontam que isso não é muito saudável, pois tanto as mães como filhos permanecem vocalizando, e passam muito tempo caminhando ao invés de se alimentar, quando são expostos a esse rompimento.

  • No desmame lado a lado, acredita-se em um maior bem-estar dos animais, pois eles seguem um ao lado do outro, mas separados por uma cerca, ou seja, podem continuar se vendo e sabendo que o outro está ali.

Uma pesquisa da Universidade da California-Davis apontou que bezerros que passam por esse tipo de desmame ganham 30% mais peso que os separados abruptamente das suas mães.

Bezerros correm mais risco de desenvolverem a fotossensibilização

Como eles ficam mais tranquilos, pois estão perto de suas mães, conseguem se alimentar melhor, mas é preciso ficar atento para que nenhum animal passe pela cerca, e mãe e filho se juntem.

Outra dica é que os bebedouros de água possam ser compartilhados entre os dois piquetes, ou estejam próximos, para garantir o contato visual.

Quando os bezerros não enxergam a mãe, eles ficam assustados e começam a berrar, isso faz com que não ingiram a água necessária para sua nutrição.

  • O desmame com o uso de tabuleta também aparece como um método que causa menor estresse do que a separação abrupta. 

Nesse sistema instala-se um dispositivo na parte da narina dos bezerros, que o impede de mamar.

Para a vaca existe um grande benefício na melhoria de sua condição corporal, embora o bezerro possa ter um pouco de dificuldade para entender o processo nos primeiros dias.

  • Existe ainda o desmame interrompido, onde o bezerro é separado da vaca por períodos entre 48 e 72 horas, a partir dos 40 dias de vida.  O que pode melhorar a fertilidade da vaca, levando-a a um novo cio.
  • E o desmame com amamentação controlada, que diminui a amamentação, aumentando a taxa de prenhez.

O bezerro fica com a mãe em dois períodos diários de duas horas, sendo entre 06 e 08 e 16 e 18, assim que completa um mês de vida. Mas para executá-lo é necessário um manejo que nem sempre é viável na propriedade.

Algumas dicas cabem para o processo de desmame, independente do sistema adotado. Fique atento:

  • Atenção com a saúde dos bezerros e caso apresentem alguma doença faça sua remoção, evitando a contaminação de outros animais;
  • Evite transportar os bezerros logo após o desmame, pois já é um período de adaptação, e como o transporte também causa muito estresse, é melhor esperar ao menos 15 dias para fazê-lo, caso seja necessário;
  • Aplicar vacinas e vermífugos durante o desmame não é indicado. Planeje e faça cerca de um mês antes; e
  • Lembre-se de oferecer bem-estar aos bezerros, então nada de expor os animais aos climas extremos. Sombra e proteção contra os ventos é indicado.

Fontes: Canal Agro; Educa Point; O Presente Rural; Rural Centro

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