Ração para engorda do boi: o que é preciso avaliar ao escolher?

Quando pensamos na ração para engorda do boi é preciso levar em consideração vários requisitos, entre eles a qualidade do que será oferecido.

Um alimento equilibrado e que atenda as necessidades do gado, fará ele ganhar peso, mas também saúde e produtividade.

Quem busca um rebanho padronizado, com bom acabamento de carcaça, precisa estar atento na hora de escolher a ração para engorda do boi.

Uma dica fundamental é que o rebanho deve ser cuidado desde o início da sua vida, pois isso irá garantir seu melhor rendimento quando chegar à fase da terminação.

Quando os animais são nutridos adequadamente em todas as fases da vida, a conversão de alimento em peso se torna muito mais fácil.

A ração para a engorda do boi precisa ser equilibrada e trazer componentes como fibras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais.

ENGORDA DE BOI NO COCHO: INVISTA EM SUPLEMENTOS E NA ESTRUTURA DO LOCAL

Além disso, ela pode estar aliada com forragens, outros preparos concentrados, suplementos e aditivos.

Para fazer as melhores escolhas, em cada fase de vida dos animais, é importante contar com o auxílio de um profissional capacitado, que acompanhe o desenvolvimento do rebanho.

Em geral o rebanho se apresenta em três fases distintas, que precisam de estratégias diferentes para alcançar a produtividade.

  • cria — Investir no creep feeding, ou seja, suplementar os bezerros de corte, com a ração adequada, na fase que eles ainda estão sendo amamentados, pois isso faz com que eles cheguem com maior peso no período da desmama;
  • recria — Aliar ar suplementação proteica energética de 0,1% a 0,3% do peso vivo; e
  • engorda/terminação — Aliar suplementação proteica energética com gordura a 0,5%.

Para auxiliar os pecuaristas e produtores, a Nutrimais oferece opções que podem ser aliadas as rações para engoda do boi, bem como para outras fases da criação.

  • O +Controle é um núcleo para mistura, destinado aos bovinos de corte e leite, de todas as idades e em todas as suas fases de criação, contendo Aditivo Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos), Sulfato de Ferro e Enxofre ventilado.
  • O +Cria e Recria é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, macro e microminerais.
  • O +Engorda é um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos) e levedura seca de cana-de-açúcar.

Ração Para Engorda de Boi

Na hora de escolher a melhor ração para engorda do boi é preciso levar em consideração uma série de detalhes.

Mesmo em rebanhos da mesma raça e fase existem particularidades como o local onde ele está e a estrutura da propriedade onde vivem.

É preciso levar em consideração o clima da região, com suas temperaturas médias e umidade, pois isso pode influenciar nas necessidades do gado.

De modo geral, uma ração para engordar o boi precisa ter alguns itens, que devem ser devidamente balanceados, são eles: milho, farelo de soja, sal comum, sal mineral e ureia.

A qualidade dos produtos, que devem vir de bons fornecedores, também impactam no resultado final.

A ração deve suprir as necessidades nutricionais dos animais, levando em consideração o seu sexo, peso vivo, estrutura corporal e ganho de peso.

Qual o objetivo do criador em relação ao animal?

Embora a ração tenha como foco a engorda do boi, levar em consideração o tempo limite para isso e se a criação tem pasto aliado, fará toda a diferença.

Na hora de adquirir a ração para engorda do boi é preciso ter atenção a alguns detalhes, ligados diretamente a qualidade do produto.

  • Adquira produtos de empresas e fornecedores que sejam da sua confiança e tenham qualidade comprovada.
  • Observe se os produtos têm registro no Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
  • Fique atento ao prazo de validade impresso nas embalagens e, mesmo estando dentro estipulado, certifique-se que o produto está bom para consumo, ao abri-lo. Em caso de cor ou odor suspeito, não sirva e fale com o seu fornecedor.
  • Assim como em alimentos humanos, todos os componentes da ração ou suplementação devem estar impressos na embalagem.

Sempre atenta com a qualidade dos seus produtos, a Nutrimais mantém o compromisso de produzir insumos e suplementos de excelência, para atuar de forma adequada junto à saúde dos animais.

E assim, conta com duas importantes certificações: Associação de Certificação Instituto Biodinâmico (IBD) e Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Lembre-se: a ração para engorda do boi e os suplementos associados precisam estar adequados, para garantir o bom resultado final.

Fontes: Giro do Boi; Nutrimais; MF Rural; Alinutri; Nutrição e Saúde Animal; e Boi Saúde.  

Leia mais
Pecuária intensiva: tecnologia e melhoramento genético na criação do gado

É chamada de pecuária intensiva aquela na qual o rebanho é criado em espaços menores, em sistema de confinamento.

O objetivo é o aumento da produtividade e, para isso, são usadas técnicas de produção específicas e aplicadas tecnologias.

O melhoramento genético com investimento em inseminação artificial é bastante comum em sistemas que investem em pecuária intensiva.

Alimentação balanceada que visa o ganho de peso mais rápido, com o animal pronto para abate mais cedo, é outra característica comum.

Mas para que os animais tenham saúde e bem-estar é preciso um controle rigoroso da vacinação e estar atento para qualquer enfermidade que vierem a apresentar.

Cuidados sanitários como a higiene do espaço físico e do local onde os animais se alimentam e bebem água, é outro fator importante da pecuária intensiva.

O censo DSM de Confinamento 2020 apontou um recorde no número de animais terminados em confinamento, com 6,2 milhões de cabeças.

A DSM é uma empresa global baseada em ciência para nutrição, saúde e vida sustentável e mostrou um aumento de 6% na pecuária intensiva, quando comparado com o volume de 2019.

Investir em pecuária intensiva é buscar um gado que produz carcaças mais pesadas e com um rendimento maior.

Em geral, um boi de confinamento tem um rendimento de carcaça em torno de 55% e os de pasto de 53%.

Por comer mais ração, o animal de pecuária intensiva ganha mais massa muscular e acabamento de gordura.

Com uma boa gestão, um boi confinado pode ganhar, aproximadamente, 1,7 quilos por dia.

Pecuária Intensiva

Por manter o gado em áreas menores, fica mais fácil para o produtor acompanhar o desenvolvimento dos animais.

Isso também auxilia no momento de tomar decisões, quanto a alterações na alimentação, por exemplo.

Bem como o diagnóstico e combate de problemas de saúde, como a febre aftosa, que é uma doença infectocontagiosa.

Algumas características marcantes da pecuária intensiva são:

  • Melhoramento genético - o objetivo é ter animais mais produtivos, que ganhem peso mais rápido.

E também tenham uma carne de melhor qualidade, sejam mais resistentes a possíveis doenças e consigam converter o alimento em carne.

  • Inseminação artificial – depois de feita a seleção do melhoramento genético é hora de inseminar as matrizes, para que possam gerar bezerros mais eficientes.

Para uma inseminação eficiente, é preciso saber com exatidão o período do cio das fêmeas e fazer correta colocação do material.

ENGORDA DO BOI EM CONFINAMENTO: ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO

Dentro da pecuária intensiva o gado é separado em lotes. Essas áreas restritivas podem ser um piquete, baia ou curral. 

A alimentação é servida em cochos, que devem ser bem distribuídos, para que todos os animais tenham fácil acesso a eles.

É importante ter um profissional que possa fazer a melhor escolha dos alimentos que, atendam as necessidades e funcionalidades do gado. Ele é de corte ou leite?

A Nutrimais tem dois suplementos minerais para misturas, indicados para o gado de pecuária intensiva:

  • + Leite – destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos, (Beta Glucanas, Mananoligossacarideos e Glucomananos), levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.
  • +Engorda - destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos Aditivo Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos) e levedura seca de cana de açúcar.

Vantagens da pecuária intensiva:

  • Necessidade de uma área menor para a criação de gado, lembrando que ela deve ser confortável para o volume do rebanho.
  • Com o uso de estratégias alimentares, existe um aumento do índice de produtividade e o gado fica pronto para o abate em um menor espaço de tempo.
  • Conexão com o que há de mais moderno e tecnológico, aumentando a lucratividade do produtor. Ou seja, o investimento financeiro maior se paga em pequeno e médio prazos.
  • Melhor genética que resulta em maior qualidade do produto final.
  • É possível fazer a seleção das linhas mais produtivas dentro do próprio rebanho, já que a observação é facilitada, viabilizando separar os mais produtivos dos menos.
  • Na pecuária intensiva o gado fica em uma área delimitada, o que facilita o controle da propriedade como um todo. 

Desvantagens:

  • O investimento em tecnologia precisa ser alto.
  • É preciso investir em mão de obra qualificada.
  • O investimento financeiro é mais alto, devido à necessidade de uma estrutura física e tecnológica mais bem preparada para atender à demanda.

E você, já investe, ou pensa em investir em pecuária intensiva?

Antes de iniciar o negócio, faça uma pesquisa ampla do segmento.

Fontes: Giro do Boi; Uniderp; Cassul; Tecnologia no Campo; e Cursos CPT.  

Leia mais
Pecuária brasileira se profissionalizou e está entre as maiores do mundo

Para entender a força da pecuária brasileira basta observar os números, já que o país tem o maior rebanho bovino do mundo.

A marca foi alcançada em 2020, segundo a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Com 217 milhões de cabeças, sua representatividade é de 14,3% do rebanho mundial.

A Índia ocupou o segundo lugar, com 190 milhões de cabeças.

Quando o foco é a exportação, o Brasil enviou para o mundo 7,4 milhões de toneladas de carne, somando bovino, suíno e aves.

Afinal, nem só de bovinos é feita a pecuária brasileira.

O país apareceu em quarto em número de galináceos, com 1,5 bilhão de cabeças, atrás da China, Indonésia e Estados Unidos, respectivamente.

Isso garante ao Brasil o primeiro lugar como exportador mundial de aves.

Já quando falamos da pecuária suína no Brasil, o país é o terceiro produtor e sétimo exportador mundial.

Pecuária brasileira

Para quem ainda tem dúvidas, pecuária é a criação de gado para o abate, ou a retirada de produtos gerados por esses animais.

Carne, leite, couro, lã, mel e ovos, são exemplos de produtos gerados pela pecuária brasileira.

Ela começou a ser formada no século XVI, com a chegada das primeiras cabeças de gado.

Ninguém imaginaria que, depois de cinco séculos, uma parte significativa da economia nacional seria conduzida pelo setor.

No início da história do país, o objetivo era que os animais pudessem trabalhar nas fazendas, sendo uma força extra aos agricultores.

E foi apenas no século XVII que o gado começou formar o que é, hoje, a pecuária brasileira.

Devagar os bois começaram a ser criados para um futuro abate.

PECUÁRIA DE CORTE COLOCA BRASIL COMO MAIOR EXPORTADOR DE CARNE DO MUNDO

Naquele tempo o rebanho era criado exclusivamente no pasto e pela necessidade de espaço foram expandindo as fronteiras.

Um lugar ainda pouco explorado, que era a região Centro-Oeste, cresceu graças à pecuária brasileira.

Apenas no século XVIII que a região Sul do país começou a ser um ponto significativo para a pecuária do Brasil. 

Já no século XX o setor começa a investir em modernização, abrindo espaço para raças variadas e conquistando um lugar de destaque. 

Hoje a pecuária do Brasil tem papel importante em várias partes do mundo que, depende da carne produzida aqui.

Pecuária Brasileira em números

Em julho, o Ministério da Agricultura estimou que o Valor Bruto da Produção Agropecuária, para 2021, será de R$ 1,099 trilhão, 10,5% acima do registrado em 2020.

A pecuária brasileira representa R$ 346,2 bilhões, crescendo 3,8%, em relação ao ano passado.

Outro dado importante da pecuária do Brasil foi divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

A produção de carne no Brasil deve bater 10,4 milhões de toneladas.

A pecuária brasileira traz números impactantes como:

  • 1,6 milhões de pessoas trabalham no setor;
  • Existe estrutura adequada para o abate diário de 200 mil bois;
  • 90% do rebanho bovino nacional é criado no pasto;
  • O Brasil é o segundo maior país exportador de carne no mundo o que gera uma média de R$ 6 bilhões.

Modernização da Pecuária Brasileira

Assim como acontece em outros setores, a pecuária se modernizou e hoje usa a tecnologia para se tornar, a cada dia, mais produtiva.

Atualmente, especialmente as médias e grandes propriedades, usam ferramentas como melhoramento genético, que influenciam na qualidade da carne.

Outras vantagens são: alcançar o peso de abate mais cedo, assim, como a precocidade sexual.

A alimentação dos animais também é outro fator que mudou muito, na história da pecuária brasileira.

Além da preocupação com a qualidade do pasto, são oferecidas suplementações específicas e balanceadas.

Isso sem falar do gado criado em confinamento, onde existe um rigoroso controle alimentar, para o ganho de peso e conversão alimentar.  

Com isso, a pecuária brasileira se tornou uma atividade altamente profissional e focada em altos resultados.

Fontes: Embrapa; Agro Saber; Coimma; Globo Rural; UOL; Portal DBO; e Cursos CPT.

Leia mais
Pecuária extensiva cria o gado solto e pode aliar práticas sustentáveis

É chamada de pecuária extensiva aquela que usa grandes extensões de terra para fazer a criação do gado, que fica solto no pasto.

Um estudo realizado pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire) apontou que, em 2020, o rebanho bovino brasileiro se apresentou como o maior do mundo.

Com mais de 217 milhões de cabeças, representa 14,3% do rebanho mundial.

A Índia fica em segundo lugar, com cerca de 190 milhões de cabeças.

Por aqui, aproximadamente 90% do gado é criado dentro da pecuária extensiva.

É importante destacar que a grande área territorial do Brasil é um fator importante para tornar viável a pecuária extensiva.

Quando o produtor opta por esse tipo de sistema é preciso ter disponível uma área significativa de terra, especialmente para rebanhos mais volumosos.

Em geral, se o produtor já tem as terras, a pecuária extensiva não requer um grande investimento inicial.

CONHEÇA AS DIFERENÇAS ENTRE PECUÁRIA INTENSIVA E EXTENSIVA

Os animais são criados livres e a maior parte do seu alimento é retirado do próprio pasto.

É importante lembrar que, quando falamos de pecuária, independente do sistema adotado, estamos falando de um negócio que almeja lucro.

Quem investe no segmento busca o retorno financeiro, que poderá vir do abate e venda da carne ou produção e comercialização do leite.

Em casos onde o rebanho é numeroso, pode se tornar mais difícil fazer o monitoramento dos animais, sendo necessário investir em mão de obra.

Outra possibilidade para acompanhar melhor o desenvolvimento do gado de pecuária extensivo, é o uso da tecnologia.

Hoje existem ferramentas, aplicativos e softwares capazes de registrar a vida de cada animal.

Eles fazem desde a pesagem no pasto, até o acompanhamento de toda a rotina de vacinas e produtividade dos bois.

Pecuária Extensiva

A pecuária extensiva é muito indicada para o gado de corte que precisa de liberdade e espaço.

Poder se locomover entre o rebanho é algo que proporciona bem-estar ao gado.

A pecuária extensiva também é bastante interessante quando aplicada ao gado leiteiro.

Rebanho brasileiro é rico em diversidade de raças de gado

Mas como a produção do leite está diretamente ligada a sua alimentação, é preciso ter mais atenção com o que é oferecido.

Quando falamos em distribuição de animais por espaço é preciso saber como é a alimentação deles.

Avaliando o consumo de concentrado e de forragem no pasto, é possível colocar 10 animais por hectare (10 mil m2), em média.

Isso para os casos de pecuária extensiva, com terminação a pasto.

Nutrição na Pecuária Extensiva

Para que o animal criado em pecuária extensiva esteja bem nutrido é preciso alguns cuidados.

Como a maior parte do alimento vem das forragens do pasto, ele precisa ser nutritivo e, para isso, os cuidados com o solo são fundamentais.

Outra dica para os grandes produtores é o investimento em sistema de irrigação, que irá ajudar na produção da forragem, mesmo em fases de estiagem.

Ter planejamento para suprir o rebanho da pecuária extensiva é o fator primordial.

A silagem é uma opção interessante, mas é preciso que ela seja bem equilibrada, com o volumoso certo, para evitar a perda de peso dos animais.

A suplementação também deve fazer parte da rotina do gado criado em pecuária extensiva, pois nem todos os nutrientes estão disponíveis no pasto.

A Nutrimais tem o +Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar.
Livre de hormônios e antibióticos, ele também auxilia no ganho de peso desejado.

A associação de aditivos prebiótico e probiótico melhoram a saúde do animal, proporcionando uma melhor conversão alimentar.

A água limpa e de fácil acesso é outro fator importante para o bom desenvolvimento do gado em pecuária extensiva.

Se a propriedade estiver distribuída em piquetes e a água for oferecida em bebedouros, eles podem ficar perto das cercas, o que facilita o acesso e distribuição.

Sustentável

A preocupação com a degradação do meio ambiente tem sido constante e no caso da pecuária extensiva, muitos alertam para o desmatamento.

Mas é importante entender que existem possibilidades de criar a pasto e, ao mesmo tempo ser sustentável.

Uma dica para os produtores é investir na técnica silvipastoril, onde se integra floresta de madeira nobre com pasto. 

Gado que pasta na sombra respira melhor, tendo uma frequência cardíaca mais equilibrada, assim, absorve melhor os nutrientes e ganha peso mais rápido.

Outras vantagens de unir floresta e pasto são:

- Aumento da fertilidade dos animais;

- Forragens com maior teor proteico e menor necessidade de fertilizante;

- Manejo integrado dos recursos naturais possibilitando intensificar a produção;

- Benefícios ambientais para a propriedade, os animais e a sociedade; e

- Ao final do ciclo produtivo, a madeira pode ser vendida e gerar uma renda extra e bastante interessante.

Informe-se sobre o investimento silvipastoril, ele pode ser um agregador interessante para sua pecuária extensiva.

Fontes: Giro do Boi; Tecnologia no Campo; Kaiser Agro; Irrigat; Agroline; Terra; Agroportal; e Perfarm.

Leia mais
Pecuária e agricultura: As forças do agronegócio podem caminhar juntas

A pecuária e a agricultura são atividades produtivas fundamentais para a economia brasileira.

Enquanto a agricultura é o segmento responsável por cultivar plantas, que serão transformadas em alimentos ou matéria-prima, a pecuária é a criação de animais, para a alimentação e utilização de matérias-primas, como lã e couro.

Juntas, a agricultura e pecuária formam a agropecuária, que fazem parte do setor primário da economia.

Ou seja, é de onde vêm matérias-primas fundamentais para abastecer as indústrias do setor secundário.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (Mapa) o Brasil tem mais de 62 milhões de hectares cultivados.

O setor do agronegócio, onde estão pecuária e agricultura, são responsáveis por 1/3 dos empregos gerados no país.

Agricultura

Boas condições climáticas, sua extensão territorial e o solo fértil faz do Brasil um ótimo produtor de alimentos e vários outros produtos oriundos do cultivo da terra.

Isso foi evidenciado até pelos colonizadores que chegaram ao país em 1500 e perceberam seu potencial para a agricultura.  

Em sua primeira carta escrita ao rei de Portugal, após o descobrimento, Pero Vaz de Caminha usou o termo “em se plantando, tudo dá” para falar da fertilidade do solo brasileiro.

E com o tempo, a escolha das melhores regiões para cada cultura e, atualmente, o uso da tecnologia, fica evidente que ele tinha razão.

Hoje, graças ao investimento na agricultura, o país é referência na produção e exportação de: soja, café, cana-de-açúcar (açucares); laranja (suco); e milho.

Praticamente todo tipo de cultivo é possível de ser feito no Brasil.

A agricultura pode ser:

  • Familiar – em propriedades, que geralmente são menores, famílias se unem para o cultivo da terra.

Parte da produção é para o próprio sustento e outra parte é comercializada para a geração de renda.

Atualmente estima-se que, cerca de 80% do que é consumido internamente, vem da agricultura familiar.

  • Comercial – grandes propriedades focadas na produção de um único produto.

Também chamada de agricultura moderna, investe em tecnologia para aumentar a produtividade.

Seu grande desafio é produzir mais sem que sejam causados impactos ambientais.

  • Sustentável – seu objetivo é gerar o menor impacto possível ao meio ambiente, com reuso da água e evitando agrotóxicos e fertilizantes que não sejam naturais.

Pecuária

A pecuária se refere à atividade de criar animais para fins comercias.

Leite, carne, ovos, lã, mel, couro, são os derivados mais comuns da atividade pecuária.

Assim como acontece na agricultura, fatores como a extensão territorial e o clima impactam diretamente na pecuária.

Isso possibilita que diferentes espécies e raças possam ser criadas, com sucesso, dentro do país.

AGROPECUÁRIA NO BRASIL: SETOR IMPULSIONA A ECONOMIA E OS EMPREGOS

Diferente do que muitas pessoas pensam, a pecuária vai além da criação de bovinos, outras espécies cultivadas são:

  • Abelhas (apicultura);
  • Aves (avicultura);
  • Peixes (piscicultura);
  • Crocodilos e jacarés (crocodicultura);
  • Mariscos (maricultura);
  • Porcos (suinocultura);
  • Cabras (caprinocultura);
  • Ovelha (ovinocultura);
  • Bicho-da-seda (sericicutura), entre outros.

Graças ao alto investimento em pecuária, hoje o Brasil é referência em produção e exportação de carne de vaca, porco e frango.

De acordo com dados da Secex – Secretaria de Comércio Exterior, em julho de 2021 forma exportadas:

  • 337 mil toneladas de frango;
  • 169 mil toneladas de carne bovina;
  • 90 mil toneladas de carne suína.

Integração Pecuária e Agricultura

É chama de ILP a integração entre lavoura e pecuária.

Investir na integração entre lavoura e pecuária é uma alternativa bastante interessante para ampliar a produção e ajudar na recuperação do solo.

É uma forma sustentável de potencializar a produtividade e o lucro, reduzindo a emissão de poluentes.

Integrar lavoura e pecuária é cultivar forrageiras do pasto na mesma área em que se cultiva grãos como soja, arroz e milho.

O sistema de integração é semelhante ao de rotação de culturas.

A forragem deve ser consorciada na primeira ou segunda safra, sendo ainda mais vantajoso na primeira, pois haverá um pasto com matéria seca e formação mais rápida.

Para quem está avaliando investir na ILP a dica é, consultar um profissional da área, com experiência nesse tipo de atividade.

Ele poderá, junto com o produtor rural, fazer uma análise da propriedade e indicar as melhores culturas a serem integradas.

Além disso, também é necessário avaliar se a estrutura de maquinário e mão de obra atende a nova demanda, ou o que será necessário algum investimento.

Seguindo corretamente as etapas, alcançar o sucesso na integração entre lavoura e pecuária, será uma consequência natural.

Fontes: Dia Rural; Lavoura 10; Embrapa; Canal Culte; Prodap; AviSite; e Athenas Consultoria Agrícola

Leia mais
Engorda a pasto: resultado com menor investimento financeiro

A maior parte do rebanho de corte do Brasil, mais de 90% é criado solto, em engorda a pasto.

Um dos facilitadores desse sistema é a extensão de área ainda disponível no país, e nas propriedades.

Outro fator que merece destaque é uma necessidade menor de investimento financeiro, quando o boi engorda a pasto.

Mas para ter um bom resultado, o sistema de engorda a pasto, precisa de uma gestão eficiente.

Quanto ao peso, um boi de engorda a pasto ganha, em média, 1,5 quilo por dia.

Durante um mês é aproximadamente 50 quilos, que podem ser monitorados pelo produtor, mas é preciso ficar atento a outros detalhes.

O tipo de pastagem, clima, manejo e suplementação podem influenciar para o ganho de peso ser maior ou menor.

As melhores raças de boi para engorda a pasto são:

  • Nelore;
  • Gir;
  • Tabapuã;
  • Guzerá; e
  • Sindi.

Engorda a pasto

O sistema de engorda de boi a pasto deve iniciar entre os meses de setembro e outubro, que é a chamada época das águas.

Nesse período há maior produção de forrageiras, favorecendo o desenvolvimento do rebanho, com maior oferta de alimento.

Já no período da seca, que engloba o outono e inverno, a oferta de alimento diminui, podendo afetar o ganho de peso.

Nesses casos é necessária a complementação da alimentação, com silagem, por exemplo, para que o gado não perca peso.

O ideal, para atingir um bom custo é que a engorda de boi a pasto não ultrapasse os 20 meses, até o abate.

Pasto de Qualidade

Para que tenha resultado o produtor tem que cuidar do pasto, como cuida de qualquer outra plantação, pois ele precisa nutrir os animais de forma adequada.

O primeiro passo é o tratamento do solo, repondo os nutrientes para que o pasto cresça de forma saudável.

Quando e como adubar, os períodos de rotação, o tempo ideal para que o capim cresça, tudo deve ser muito bem organizado.

Usar o pasto rotacionado é transferir o gado para um piquete diferente, a cada intervalo de tempo, assim, o outro espaço pode descansar e voltar a produzir.

Quando o pasto é bem cuidado ele oferece quase que a totalidade de nutrientes que o gado precisa.

Lotes

Para que o gado não invada um lote diferente daquele onde deveria estar, faça a manutenção das cercas.

Assim fica mais fácil controlar o rebanho, seja pela rotação do pasto ou evitando a mistura inadequada dos animais.

Uma dúvida comum é no tocante a distribuição adequada do gado de engorda a pasto, por seus respectivos lotes.

Em geral, o rebanho tem uma curva de distribuição onde 20% são mais fortes, 70% são normais e 10% são mais fracos.

Os chamados mais fracos irão comer e beber em piores condições, ou seja, quanto maior o lote, maior a quantidade de animais mais fracos.

Sempre que possível, o produtor deve optar por lotes menores, o que irá equilibrar a engorda do boi a pasto.

Lotes menores, que explorem piquetes menores é a solução mais produtiva.

Alimentação para engorda a pasto

Bois que engordam a pasto precisam de uma alimentação equilibrada, para que possam atender à demanda produtiva, isso inclui:

  • Forragens – seu alto teor de água e fibra faz com que possam ser consumidas em grande volume pelos animais e por isso, recebem o nome de alimentos volumosos.

A cada quilo de capim, a matéria seca se concentra entre 15% e 20% e o restante é água.

  • Concentrados – são os alimentos que fornecem uma maior quantidade de nutrientes por quilo de produto, pois 88% de sua composição é de matéria seca.

Mas como dietas ricas em concentrados podem causar distúrbios digestivos aos animais, é necessário o equilíbrio.

  • Mineral – que traz a suplementação dos minerais necessários, pois mesmo os pastos mais equilibrados não fornecem todos os nutrientes.

A Nutrimais tem dois produtos que podem ser utilizados por bois que engordam a pasto.

O +Cria & Recria é recomendado para a produção orgânica. Ele promove a máxima absorção de nutrientes e auxilia no ganho de peso desejado.

Já o +Engorda é livre de hormônio e antibióticos e também auxilia no ganho de peso desejado.

Fontes: Revista Agropecuária; Cursos CPT; Boi Saúde; Nutrimais; e Prodap. 

Leia mais
6 dicas para aumentar a produtividade de leite do seu rebanho

Para conseguir um rebanho leiteiro produtivo e lucrativo é fundamental investir em uma série de cuidados.

Alimentação, higiene, manejo, sanidade são alguns fatores imprescindíveis para aumentar a produção de leite.

Lembre-se também de contar com profissionais capacitados, para que o trabalho seja feito com excelência.

Algumas fazendas de leite, com estruturas maiores, têm equipes que incluem agrônomos, veterinários e até nutricionistas, todos focados no aumento da produção.

Os profissionais que estão em contato com as vacas, diariamente, precisam estar bem treinados, para o trato correto e sem estresse.

Acompanhe 06 dicas imprescindíveis para aumentar a produção de leite do seu rebanho.

Algumas nem precisam de grandes investimentos, apenas adequações e maiores cuidados.

1 – Gado leiteiro precisa de água

Todos os animais precisam de água, mas o rebanho leiteiro tem uma necessidade ainda maior.

Isso acontece porque 87% do volume do leite é composto de água.

E para a produção de cada litro de leite, a vaca precisa ingerir quatro litros de água, necessidade que pode chegar ao dobro, no verão.

A água deve ser limpa, fresca, sem cheiro e estar disponível em abundância. 

2 - Alimentação

Na hora de oferecer alimento ao gado leiteiro é preciso entender as necessidades de cada animal, que muda de acordo com seu estágio de lactação, bem como idade e peso.

É necessário o balanceamento dos nutrientes como proteína, carboidrato e fibra.

Eles podem vir do pasto, silagem com volumoso adequado, ração e suplementos.

Alguns compostos bastante utilizados pelos produtores são: sal mineral, sal proteinado, probióticos, biotina, monensina sódica e virginiamicina.

A Nutrimais disponibiliza o +Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação, sendo 100% natural e ideal para potencializar a produção leiteira.

PECUÁRIA LEITEIRA: ATENÇÃO AOS ANIMAIS REFLETE NA PRODUTIVIDADE DO SETOR

Associado aos Aditivo Probióticos e Prebióticos, (Beta Glucanas, Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar, aminoácidos, macro e microminerais. Manter sempre boa disponibilidade de pastagem.

Ainda falando sobre a alimentação, é preciso cuidados para reduzir perdas e evitar prejuízos.

Isso inclui desde a escolha de um plano, que pode ser o de incrementar a alimentação utilizando produtos produzidos na propriedade, como cana-de-açúcar, soja ou milho.

Até o correto manejo e armazenamento de ingredientes que compõem a alimentação.

3 – Sanidade

Focar na sanidade dos animais é trabalhar para que eles não adoeçam.

Além de manter a vacinação e vermifugação em dia, é preciso que o rebanho tenha acompanhamento de um profissional da saúde.

Em casos onde algum animal apresente alguma doença contagiosa, ele deve ser isolado do restante do rebanho.

Atenção à higiene dos espaços, pois isso diminui o risco da disseminação da mosca do chifre, que causa estresse no gado, prejudicando a produção do leite.

E falando em gado leiteiro também é fundamental estar atento a possíveis lesões dos cascos.

4 - Manejo do rebanho leiteiro

Você está cuidando bem do seu gado, promovendo bem-estar e conforto?

O correto manejo influencia diretamente na produção de leite, pois um gado que se sente bem tratado responde com maior produtividade.

Sombra, um espaço bem ventilado, água e alimento, tudo sem a necessidade de uma disputa entre as vacas leiteiras.

No caso dos cochos o manejo deve se alinhar com a programação da ordenha, com alimentos quando as vacas forem para a ordenha e preenchimento dos cochos durante 90 minutos após o retorno delas.
A distribuição deve ser uniforme para todas as vacas, lembrando que cada quilo adicional de matéria seca consumida, se iguala a dois quilos extras de leite.

5 – Antes e depois do parto

As vacas de leite precisam ter um bom pré e pós-parto para uma lactação de sucesso. 

Fique atento as necessidades nutricionais de cada fase e separe as vacas do rebanho, no terço final da gestação para o manejo da secagem, que interrompe a lactação, para a formação do colostro.

O bezerro recém-nascido também precisa de cuidados especiais como: cura do umbigo, ingerir o colostro e fazer a desmama e separação da mãe de forma tranquila.

6 - Genética para rebanho leiteiro

Investir no melhoramento genético pode mudar todo o comportamento do seu rebanho.

O resultado é a maior eficiência dos animais, que já nascem na linhagem de maior produtividade.

Muitos produtores ainda acreditam que esse custo é desnecessário, mas na verdade é um excelente investimento que se paga em médio prazo.

Fontes – Canal Rural; Prodap; EducaPoint; Agroline; e Marcher Brasil.

Leia mais
Engorda de boi no cocho: Invista em suplementos e na estrutura do local

Uma opção para os pecuaristas é fazer a engorda do boi no cocho e o segredo para uma boa rentabilidade é estar atento aos detalhes.

O mais importe é investir na alimentação correta, para que a engorda no cocho atinja o padrão esperado.

Em sistemas de confinamento, para engordar boi no cocho, cada animal precisa consumir 12,5% do peso vivo, diariamente.

A água também é fundamental para garantir a boa saúde dos animais. Eles precisam ter bebedouros sempre limpos e livre demanda.

Gado em confinamento tem na ração sua principal fonte de engorda e tudo é oferecido no cocho.

A engorda de boi no cocho precisa de uma ração que combine volumosos, proteínas, energéticos, suplementos minerais e vitamínicos, além de aditivos no concentrado.

O espaço indicado no cocho é de 70 centímetros para cada animal, assim, todos podem ter acesso ao alimento ao mesmo tempo.

A engorda do boi no cocho, em sistema de confinamento, tem ganhado força.

A Scot Consultoria prevê uma taxa de crescimento de 8% no confinamento em 2021, alcançando 4,93 milhões de cabeças, ante o resultado de 4,57 milhões de bovinos de 2020.

Engorda do boi no cocho e suplementação

A suplementação deve ser indicada por profissionais que atuem com nutrição animal, ela é uma aliada importante no processo de engorda do boi no cocho.

Mas é preciso estar atento ao consumo diário, porque a eficiência alimentar está em dar a quantidade certa, nos intervalos corretos.

Quando o gado se alimenta com a forragem do pasto, deve encontrar no cocho suplementos que potencializem o aproveitamento da forragem no organismo.

De forma geral, cada animal deve ingerir entre 80 e 100 gramas de sal, diariamente.

Todo alimento que for oferecido para engordar o boi no cocho, deve ser de boa procedência, para cumprir a sua função.

A Nutrimais tem o +Engorda, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos), Levedura seca de cana de açúcar.
Livre de hormônio e antibióticos, ele também auxilia no ganho de peso desejado.

A associação de aditivos prébiótico e probiótico melhora a saúde do animal, proporcionando uma melhor conversão alimentar.

Cuide dos cochos

O cocho é objeto que serve como recipiente para que os bois que estão em processo de engorda possam se alimentar, é o seu comedouro.

Escolha o cocho ideal levando em consideração se ele vai ficar no pasto ou confinamento e quantos animais irá atender.

Para engordar o boi no cocho é preciso que o animal tenha acesso facilitado até ele e assim, sinta-se confortável.

É preciso distribuir os cochos de forma que não ocorram acidentes entre os animais e em períodos de chuva, eles devem ser cobertos.

Cheque também o entorno, pois galhos, lixo, lama, a presença de outros animais, podem atrapalhar o acesso do rebanho até o alimento.

De forma geral, as propriedades optam por cochos feitos de madeira, polietileno e tambor. Fique atento as particularidades de cada um e opte pelo que tiver melhor custo-benefício.

Quanto ao posicionamento:

  • Em sistema rotacionado, o cocho deve ficar em uma das laterais da praça de alimentação.

A cada 100 animais o recomendado é ter um mínimo de quatro metros destinados aos cochos.

  • Em confinamento, os cuidados devem ser redobrados, tanto em relação à quantidade de alimentos oferecidos, como com o clima. 

É importante que os cochos supram a demanda de alimentação diária, assim, evita-se a sobrecarga, desperdícios e garante o bem-estar dos animais.

SAIBA COMO FAZER A ENGORDA DO REBANHO UTILIZANDO SUPLEMENTOS MINERAIS

Atenção ao Sal

Em casos em que os animais rejeitam o sal no cocho, os principais motivos são:

  • Ele empedrou – para evitar o problema, ao colocar o sal no cocho, misture com fubá, que tira a umidade e evita que ele empedre.
  • Sabor estranho – pode acontecer quando muda o lote, a marca, ou o animal não tinha acesso ao sal anteriormente. 

Para que se acostumem com o sabor, vale fazer uma mistura de melaço de cana e fubá, para oferecer junto e ir diminuindo a quantidade até que fiquem apenas os suplementos.

Armazenagem

A correta armazenagem e a conferência da data de validade e condições do sal também é importante.

Um alimento impróprio, por exemplo, além de não colaborar para a engorda do boi no cocho, ainda pode causar sérios danos à saúde de todo o rebanho.

Fontes: Portal DBO; Agro 2.0; Aprenda Fácil; Beef Point; e Boi Saúde

Leia mais
Engorda do boi: Genética e cuidados gerais colaboram

Quem atua na pecuária sabe, quanto antes o boi estiver pronto para o abate, maiores as chances de aumentar a lucratividade. Para atingir esse objetivo é importante entender qual raça de boi engorda mais rápido, oferecendo um melhor resultado.

Atualmente, com os investimentos em melhoramento genético, ficou mais fácil controlar a eficiência do rebanho, fazendo a seleção das raças.

Mas é fundamental entender que para um boi engordar mais rápido, não basta sua raça, mas uma série de outros fatores.

É preciso avaliar o clima do local onde está a propriedade e como será a adaptação do animal a ele.

Também é preciso definir em qual sistema o gado será criado, se a pasto ou confinamento e balancear a alimentação oferecida.

No pasto, a raça de boi que engorda mais rápido são as de origem zebuína, que se adaptam melhor em altas temperaturas e umidade.

Mas é preciso oferecer forragem nutritiva, por isso, é fundamental investir na fertilidade do solo.

No confinamento, em geral, qualquer raça de boi é capaz de engordar rápido.

As zebuínas, apesar de resistentes a parasitas e adaptadas ao clima, costumam ser mais lentas na engorda.

Por outro lado, as raças taurinas engordam mais rápido, porém, precisam de sombra e cuidado com parasitas.

É importante destacar que estamos falando apenas de particularidades, mas tanto zebuínos como taurinos, podem engordar rápido em ambos os sistemas produtivos.

O correto manejo nutricional fará toda a diferença para atingir bons resultados.

Esteja atento à saúde do rebanho e ao seu bem-estar, oferecendo instalações adequadas e deixando o local sempre limpo.

É importante entender que, além de ter uma raça que engorda mais rápido é necessário que a carne seja de qualidade, ou o mercado não irá se interessar pelo produto.

Raças

Levando em conta os outros detalhes e cuidados que já foram citados, para ter um boi que engorda mais rápido, vamos falar um pouco mais sobre as características das principais raças que são criadas no Brasil.

Zebuínos

  • Nelore – a maioria dos pecuaristas brasileiros apostam na raça, que é a responsável por 80% da produção de carne no país.

Como resistência aos parasitas, está muito adaptado ao clima tropical, graças a sua grande quantidade de glândulas sudoríparas.

Tanto os machos como as fêmeas apresentam uma boa longevidade reprodutiva. 

É uma raça de boi que engorda rápido e sua carne é saborosa e com baixo teor de gordura de marmoreio.

  • Brahman – uma ótima opção para propriedades que investem em cruzamento industrial, sendo comum o cruzamento com o Nelore, para engorda e qualidade da carne.

Com alta produtividade, são resistentes a doenças e tem proteção natural contra insetos e parasitas.

Também se adaptam facilmente a climas muito frios ou quentes.

  • Tabapuã – muitos o chamam de zebu brasileiro, sendo bastante dócil e uma raça de boi que engorda rápido.

De fácil fertilização, é um cruzamento entre as raças Nelore, Gir e Guzerá e apresenta um ótimo acabamento de carcaça.

Taurinos

  • Angus – de origem europeia, a raça está bastante adaptada ao clima brasileiro, sendo resistente aos carrapatos e enfermidades.

Apresenta características como: fertilidade, longevidade, precocidade e rusticidade, que o torna uma raça muito procurada.

Chega para o abate cedo, por ser uma raça de boi que engorda rápido.

E a qualidade de sua carne é reconhecida tanto no mercado interno como externo, devido ao seu marmoreio.

São entre 3mm e 6mm de gordura uniformemente distribuída nos tecidos e músculos, garantindo sabor e maciez.

ENGORDA DO BOI EM CONFINAMENTO: ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO

  • Hereford – é uma raça de boi que engorda muito rápido, levando uma média de 20 a 26 meses, para o fim do ciclo.

Sua carne é macia e de alta qualidade, sem excesso de gordura.

Com grande fertilidade, apresenta longevidade produtiva e eficiência alimentar.

  • Senepol – é outra raça muito eficiente para o cruzamento industrial.

É um boi que engorda rápido e tem ótima conversão alimentar.

Se adapta bem às altas temperaturas, tem resistência a parasitas, é dócil e tem boa habilidade materna.

Se você tem dúvidas sobre a raça de boi que se adapta melhor ao seu negócio e vai engordar mais rápido, busque a orientação de um profissional.

Uma avaliação geral das condições da propriedade e objetivos do produtor será necessária para indicar as melhores opções.

Lembre-se também que, os bons resultados de produtividade e lucro, vão além da raça, então esteja atento a todo processo.

Fontes: Prodap; Compre Rural; Coimma; Pasto Extraordinário; e MF Magazine.

Leia mais
Pecuária moderna aumenta produtividade e qualidade

O campo segue em constante modernização e não seria diferente com uma das suas atividades mais comuns, a pecuária.

Alguns conceitos apontam que a pecuária moderna é uma forma de criação com cuidados e investimentos especiais.

Uma característica marcante da pecuária moderna é a presença de grandes recursos tecnológicos nas mais variadas fases do processo.

Entre elas está à seleção do gado e depois seu melhoramento genético, para que fique cada vez mais produtivo.

Foi o investimento na pecuária moderna que fez o rebanho brasileiro aumentar tanto nas últimas décadas.

De acordo com dados do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2020 o Brasil contava com um rebanho de mais de 214 milhões de cabeças de gado.

Isso garante que o país tenha o segundo maior rebanho bovino do mundo, ficando atrás apenas da Índia.

Gestão eficiente com uso de ferramentas de precisão tem sido fundamental para a pecuária moderna apresentar tantos números positivos.

Nos cinco primeiros meses de 2021, o Brasil exportou 710.093 toneladas de carne, atingindo um faturamento de US$ 3,2 bilhões.

A pecuária moderna colabora para alcançar um produto de qualidade e, assim, conquistar mais espaço no mercado.

Pecuária Moderna

Produtores que investem em pecuária moderna sabem a importância de uma boa produtividade, para que se tenha maior lucro.

Ou seja, o que a princípio pode parecer um gasto é apenas um investimento, que se paga em pequeno ou médio prazo, dependendo do tamanho do rebanho.

Destacamos algumas características marcantes da pecuária moderna, que devem ser levadas em consideração:

  • Identificação, coleta e análise de dados – com o objetivo de planejar ações em curto, médio e longo prazo.

Estudos apontam que pecuaristas focados em gestão conseguem produzir mais de 20 arrobas por hectare/ano, o que significa quatro vezes mais do que aqueles que seguem técnicas mais antigas.

  • Alimentação controlada – independente se for confinamento ou pasto, a correta alimentação, enriquecida, é o que faz o gado ganhar peso mais rápido.

A tecnologia da pecuária moderna também garante o monitoramento em tempo real, do que está sendo consumido, como está a engorda e o melhor ponto para o abate.

Será que o pasto está saudável, ou é necessária alguma correção do solo?

PECUÁRIA LEITEIRA: ATENÇÃO AOS ANIMAIS REFLETE NA PRODUTIVIDADE DO SETOR

Lembrando que quanto melhor a qualidade do pasto, mais animais poderão ser alimentados por hectare.

  • Acompanhamento profissional – eles estão cada vez mais capacitados para fazer a seleção genética das raças, que levam a uma alta produtividade.

Junto a isso conseguem equilibrar a alimentação com suplementos, rações e volumosos, para que o gado de leite produza mais e o de corte ganhe peso mais rápido.

Os profissionais também acompanham a saúde dos animais, afinal, a pecuária moderna trabalha para que o gado seja saudável.

Sem o correto controle sanitário, além do risco de uma doença contaminar todo o rebanho, a carne pode perder a qualidade.

Produto sem qualidade deixa de ter espaço no mercado, acarretando prejuízos.

  • Atenção à integração dos processos – quanto maior o seu rebanho, mais importante será o uso de ferramentas para a gestão eficiente.

Um plantel produtivo é aquele onde se sabe, exatamente, a fase de cada animal, por exemplo.

Quantas matrizes em monta ou inseminação? Quantos bezerros no desmame? E os animais em engorda, já estão prontos para o abate?

A pecuária moderna ajuda no momento da negociação, prevendo em quanto tempo haverá animais para o abate.

Estudos recentes mostram que, propriedades que usam softwares e outras ferramentas de gestão aumentam, em mais de 70%, a sua produtividade, com diminuição de 20% dos gastos operacionais.

Pecuarista que pretendem aumentar a produtividade do rebanho e ainda não investem na pecuária moderna, irão ficar para trás.

A produção de novilhos precoces em escala comercial, com carne nobre e alta lucratividade dependem dessa nova visão.

Fontes – Canal Rural; Brasil Escola; Agência Brasil; Gestão Agropecuária; e Asbraer.

Leia mais
NUTRIMAIS SAÚDE ANIMAL © 2023 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS