Field sales atrai clientes que preferem ter contato direto com o vendedor

Quando uma venda acontece daquela forma mais tradicional, com o vendedor encontrando o cliente para apresentar os produtos ou serviços, ela é chamada de field sales.

Mesmo com as facilidades de hoje, onde muita gente fecha negócios pela internet, sem nem mesmo conhecer o vendedor, uma tendência em plena expansão, o field sales ainda ocupa um lugar de destaque.

“A field sales é aquela venda presencial, onde é importante o vendedor estar com alegria, ter mais confiança, atenção com a linguagem corporal. É extremamente importante para que o seu cliente crie um elo de confiança, para que ele acredite no seu produto ou no serviço que você está vendendo”, destaca Fernanda Mendes, anterior supervisora de expansão da Nutrimais Franchising.

Para conseguir bons resultados, usando a estratégia de field sales é fundamental que, antes de mais nada, o vendedor tenha completo domínio daquilo que está oferecendo.

Se não houver segurança ao falar do produto ou serviço, estando apto a esclarecer todas as dúvidas apresentadas pelo possível comprador, pode haver uma queda na confiança, no momento de fechar a venda, e ela ser adiada.

Muitos clientes buscam ter mais segurança ao fechar um negócio, especialmente se ele tiver um montante maior de dinheiro envolvido, e se sentem melhor ao optar pela field sales.

GATILHOS DE VENDAS

Uma parte significativa das empresas acredita que, esse contato direto, onde o vendedor pode olhar nos olhos do comprador, passa confiança, gerando um vínculo que facilita o fechamento do negócio.

No field sales tem aquele calor do contato físico, uma aproximação, que ainda é muito bem vista por quem deseja fechar uma compra.

Por outro lado, existe uma tendência de que as novas gerações, que são treinadas para fazer as compras à distância, sem a necessidade de ver quem está vendendo, impulsione o crescimento inside sales, que é a venda interna, com o uso da internet ou telefone.

Por isso, uma empresa que deseja expandir precisa saber atender, de forma eficiente, no inside e no field sales. 

Esteja sempre atento a esse equilíbrio lembrando que, o primordial é atender bem o seu cliente, independente do canal.

Field Sales

Quando falamos em vantagens ao oferecer field sales, algumas que valem a pena destacar são:

  • Maior facilidade de mostrar o produto, sua qualidade, suas funcionalidades, cores. Se for algo para comer ou beber, a pessoa poderá provar.

E se for um serviço, também é possível apresentar números, fazer testes, proporcionar essa experiência, criar uma intimidade entre o cliente e o que ele poderá adquirir.

  • Em vendas field sales, até por esse contato maior do cliente com o produto ou serviço, a taxa de cancelamento da transação é menor.

O número de reuniões on-line, ligações e solicitação de contatos para esclarecer dúvidas também diminui, porque o contato presencial, em geral, ajuda a sanar essas necessidades.

  • Uma parte dos clientes sente uma confiança maior ao fechar negócio com quem ele está vendo, por sentir que “aquela pessoa existe”.

Isso faz com que o field sales facilite negociações e propostas, aumentando a chance de fechar a venda.

Além disso, quando o vendedor está de frente com o comprador, fica mais fácil analisar suas emoções e receptividade, e assim dar o tom da conversa, e convencê-lo a fechar o negócio.

O field sales é a melhor opção para a minha empresa?

Quem tem dúvidas sobre o field sales ser a melhor opção para sua empresa precisa ficar atento a alguns detalhes, um deles está relacionado com o perfil da empresa.

Que tipo de produto ou serviço que você vende? Qual o ticket médio negociado? As vendas fluem naturalmente ou existe uma complexidade?

Em muitos casos é cada vez mais comum que a empresas conciliem field sales e inside sales, seja pelo perfil do seu produto, ou para ampliar a base de possíveis clientes que, em geral, buscam formas diferentes de comprar.

Se você ainda tem dúvidas sobre qual segmento tem maior identificação com o seu negócio, ou se o mais adequado é unir os dois, a dica é: compreenda melhor a sua empresa.

Faça estudos, pesquisas que ajudem a definir o perfil do comprador, avalie o mercado e busque o auxílio de especialistas.

Independente da venda ser inside ou field sales o importante é que ela aconteça e o cliente fique satisfeito, afinal, é a boa experiência de compra que faz a pessoa voltar e indicar o seu produto ou serviço.

Fontes: Nutrimais; Agendor; Optmy; Meetime; e Resultados Digitais.

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Controle leiteiro oferece informações para maior produtividade e lucro

Pecuarista e profissionais que trabalham com o mercado do leite sabem a importância de fazer um bom controle leiteiro.

É por meio desse controle leiteiro que se torna possível realizar uma estimativa mais fiel da produtividade do rebanho, bem como de cada animal.

A maneira mais adequada de fazer esse acompanhamento é por amostragens diárias, o que é inviável, especialmente em grandes rebanhos.

Por isso, a opção mais comum é investir no controle leiteiro mensalmente, onde se escolhe um dia determinado para o levantamento.

A equipe técnica da Nutrimais Saúde Animal destaca que o controle leiteiro é uma das mais importantes informações em rebanhos de leite, consistindo no registro da pesagem individual, periódica e regular do leite produzido em 24 horas.

Esse controle é um importante instrumento para selecionar animais, seja para fins comerciais ou melhoramento do rebanho, e permite:

  • Orientar o manejo da ordenha por grupos de animais;
  • Orientar a nutrição de acordo com o volume de produção;
  • Decidir sobre a interrupção da lactação (secagem);
  • Auxiliar na comercialização dos animais; e
  • Proceder às avaliações genéticas.

O ideal é que todas as vacas do rebanho tenham sua produção de leite controlada, pois com essa informação, o produtor consegue avaliar a eficiência de seu sistema de produção e tomar decisões de seleção e descarte de animais.

ESTRESSE TÉRMICO EM VACAS LEITEIRAS PODE IMPACTAR NA PRODUTIVIDADE

A Nutrimais produz o suplemento +Leite, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Ele é associado aos aditivos probióticos e prebióticos (beta glucanas, mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

O +Leite deve ser fornecido aos animais misturado no sal branco, mineral, proteinado ou concentrado, na proporção que garanta o consumo de oito a vinte gramas do suplemento por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Controle Leiteiro

É importante que os produtores ou gestores de propriedades rurais entendam a necessidade de fazer o controle leiteiro de forma regular, pois em muitos casos ele acontece esporadicamente, o que inviabiliza uma resposta real.

Estudos mostram que rebanhos que passam por controle leiteiro apresentam maior produtividade por vaca, em comparação aos que não executam.

Entender qual a necessidade do rebanho e poder corrigi-la, fazendo com que ele se torne mais produtivo e lucrativo, é um investimento que vale a pena.

De acordo com a produção de leite, é possível adequar, com a orientação de um profissional, o fornecimento de alimentos, em especial do concentrado.

Animais que produzem mais, precisam consumir mais, garantindo a alta produção com custos menores.

Em relação ao melhoramento genético: com o controle leiteiro é possível selecionar os animais mais produtivos e colocá-los para reproduzir.

A secagem da vaca deve acontecer 60 dias antes do parto. No entanto, com o controle leiteiro, se a produção estiver muito baixa, o indicado é que ela seja seca antes.

Controle Leiteiro Correto

Para que se faça o controle leiteiro de forma correta, é necessário seguir alguns passos. Fique atento a eles:

  • A pesagem do leite deve ser realizada em balanças de precisão, em intervalos mensais, para que o controle leiteiro seja o mais fiel possível.
  • Esteja atento para a identificação dos animais, por meio do brinco ou alguma marcação a ferro, para que o controle leiteiro seja o mais preciso possível.
  • É indicado fazer a esgota total da vaca, no dia anterior ao controle leiteiro.
  • No dia de realizar o controle, faças duas (intervalo de 12 horas) ou três (intervalo de 08 horas) ordenhas e some toda a produção. Assim ele será o mais fiel possível ao que foi produzido em 24 horas. Lembrando a importância de retirar todo o leite.
  • A atividade deve ser realizada em todas as vacas que estejam em lactação, e contar com controladores credenciados, que integrem as organizações responsáveis por tal serviço, possibilitando que ele seja oficializado.
  • Para quem ainda não realiza o controle leiteiro, o indicado é iniciar com as vacas que pariram recentemente, num intervalo entre cinco e 45 dias depois de terem parido. E a cada mês ir inserindo novos animais que pariram, o que irá facilitar esse início do processo.
  • Se houver ocorrências durante o intervalo das ordenhas, é preciso anotá-lo para posterior análise no impacto do controle leiteiro.
  • Outro fator interessante é avaliar a qualidade do leite e não apenas o volume. Por isso, colete amostras individuais para verificar os níveis de gordura, proteína e lactose, ou a contagem das células somáticas.

Pecuarista que ainda não faz o controle leiteiro do seu rebanho deve iniciá-lo o quanto antes. Busque a orientação de um profissional e implante a prática.

Fontes: Nutrimais; Girolando; Fundação Roge; Scot Consultoria; e Cursos CPT.  

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Acompanhe a evolução da taxa de prenhez das vacas e evite perder dinheiro

É chamada de taxa de prenhez da vaca o índice usado para avaliar quanto tempo o animal leva para emprenhar. É medida dessa forma a eficiência reprodutiva da propriedade.

Existem algumas formas de avaliar a taxa de prenhez da vaca, uma dela é na estação de monta. De forma geral, a taxa de prenhez da vaca indica o número de animais prenhes em relação à quantidade de fêmeas que estão inseridas no programa reprodutivo.

“Quando o produtor tem vaca de corte e de leite e está com dificuldade de emprenhar essas vacas, é necessário criar um raciocínio para começar a entender onde está o problema. Vamos pensar fácil, e se o fácil não resolver a gente vai dificultando o trabalho. A primeira coisa é avaliar o escore corporal, se as vacas têm condições mesmo de entrar no cio e levar uma gestação a termo, ou seja, se ela tem um pasto de boa qualidade, se tem uma dieta boa, se as vacas estão comendo o que realmente precisa”, alerta o médico veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

O profissional esclarece que, se as vacas estão comendo normal e mesmo assim não estão ciclando e conseguindo segurar a prenhez, é preciso tomar uma segunda decisão. “Procure por doenças infecciosas, por exemplo, leptospirose e brucelose, que são doenças que a gente tem que ter o controle, ter esse manejo sanitário na propriedade. São coisas importantes dentro do processo de reprodução.”

Outra necessidade para entender possíveis problemas que estejam afetando a taxa de prenhez da vaca é avaliar como está a saúde do órgão reprodutor dela.

COLOSTRO PRODUZIDO PELA VACA TRANSMITE ANTICORPOS E NUTRIENTES AO BEZERRO

“É preciso avaliar o útero dessas vacas, fazer ultrassonografia para avaliar como essa vaca está por dentro, se está apta à reprodução ou não, porque vaca vazia é prejuízo”, ressalta Jonathas.

“Então você, produtor rural, que está trabalhando com gado de cria e recria, com vacas parideiras, tem que ter esse controle, principalmente no tocante ao manejo sanitário e entender se suas vacas estão com escore corporal bom, para poder levar a gestão a termo. Essa é uma dica que eu deixo pra vocês”, conclui o veterinário.

A Nutrimais Saúde Animal oferece o +Cria e Recria, um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de cria e recria de todas as idades e em todas as suas fases de criação.

Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais, o produto deve ser fornecido aos animais misturado ao sal branco, mineral, proteinado ou ao concentrado, sendo que matrizes devem receber oito gramas por animal/dia, ou conforme orientação técnica.

Taxa de prenhez da vaca

Para que a taxa de prenhez da vaca seja bem validada, além dos cuidados já citados, também é preciso ter atenção com gestação e parto.

Ter um espaço separado para as vacas prenhas, as recém-paridas e o bezerros recém-nascidos, ajuda a dar bem-estar aos animais.

Depois de verificada a saúde do animal, se a taxa prenhez da vaca não melhorar é importante avaliar o touro, pois o problema também pode ser do reprodutor.

Algumas vantagens que o aumento da taxa de prenhez da vaca proporciona são:

  • Seleção das matrizes para a reprodução e expansão do progresso genético;
  • Redução do numero de vacas necessárias para a reposição do plantel; e
  • Maior quantidade de nascimentos e, com o rebanho sendo bem acompanhado, maior lucratividade.

Separamos algumas dicas que podem ajudar o pecuarista a aumentar a taxa de prenhez das vacas. Acompanhe. 

  • Deixe o parto mais fácil e sem estresse, pois isso pode impactar numa próxima concepção do animal, diminuindo a taxa de prenhez da vaca.
  • Reduza o intervalo entre os partos, pois isso impacta na produção de leite da vaca, que pode crescer até 8%.
  • É preciso que a novilha esteja com o trato reprodutivo devidamente desenvolvido, para ser colocada em reprodução.
  • Uma alternativa para aumentar a taxa de prenhez da vaca é seguir os protocolos hormonais, com a correta detecção do cio.
  • Fique sempre atento ao bem-estar do animal, faça o correto manejo nutricional e não se esqueça de cuidar da sanidade do rebanho.
  • É preciso controlar a qualidade do sêmen e seu correto armazenamento. Aguarde alguns dias após o parto, para fazer uma nova inseminação, mesmo que a vaca entre em cio. Esse intervalo que vai de 35 a 60 dias é importante para que o sistema reprodutivo do animal se restabeleça após o parto.
  • Lembre-se que é fundamental ter um profissional de confiança para acompanhar o seu rebanho. Ele poderá indicar técnicas específicas para aumentar a taxa de prenhez da vaca e produtividade da propriedade.

Fontes: Nutrimais; Fundação Roge; Giro do Boi; Agrolink; e Premix.

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Tristeza parasitária pode ser curada quando é identificada precocemente

A tristeza parasitária é uma doença que impacta diretamente no desempenho do rebanho, prejudicando a produtividade do gado de leite e de corte.

Com isso, pode influenciar diretamente no bolso do produtor, causando prejuízos, seja pelas despesas com o tratamento, ou mesmo com a contaminação de vários animais que, se não cuidados, podem chegar ao óbito.

Dependendo da localidade do Brasil, a tristeza parasitária também é conhecida como piroplasmose, babesiose, anaplasmose, mal triste e tristezinha.

“Visitando propriedades pequenas e médias, pelo Brasil todo, eu vejo que em muitas regiões do país, o produtor rural perde animais, por não conseguir identificar sinais clínicos da doença, ou quando ele consegue observar, já está tarde demais. É preciso ficar atento para alguns sinais e, posteriormente, chamar um veterinário para fazer um diagnóstico mais preciso”, alerta o médico veterinário da Nutrimais Saúde Animal, Jonathas Bonaldo.

Ele pontua que algo que lhe chama a atenção são as chamadas vacas de compra, que o produtor adquire e elas já chegam à propriedade com uma carga parasitária e acabam por desenvolverem a doença.

“Elas já vêm com o carrapato. E essas vacas começam a ficar inapetentes, ou seja, ficam tristes, não querem comer direito, o focinho da vaca fica seco e não úmido como é de costume e, às vezes, a vaca não quer nem ruminar, fica ali parada. Essa é uma característica que a gente tem que avaliar no rebanho e ligar o sinal amarelo para aquela vaca”, ensina o veterinário.

O diagnóstico da tristeza parasitária se dá pela anamnese, ou seja, observando o comportamento do animal. Mas a confirmação acontece com base em exames laboratoriais.

NUTRIÇÃO ANIMAL: QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE ELA PROPORCIONA PARA A SAÚDE?

“Depois de observar o animal é recomendado fazer um exame físico dele, identificar batimento cardíaco, a respiração, ver se esse animal está com febre e coletar uma amostra sanguínea para poder fazer um esfregaço sanguíneo e um hemograma”, esclarece Jonathas.

Quando a tristeza parasitária se dá pelo protozoário babesiose, o animal pode apresentar também alguns sinais nervosos, entre eles a falta de coordenação motora, dificuldade para andar, como se estivesse cambaleando, e até certa agressividade.

Alguns fatores que levam a uma predisposição da doença são o manejo, o transporte e até mesmo a alimentação.

Tristeza Parasitária

A tristeza parasitária é uma doença infecciosa que pode ser causada por dois parasitas, um protozoário do gênero babesia e uma riquetsia do gênero anaplasma.

O vetor mais comum é o carrapato, embora uma mosca que se alimenta de sangue também possa facilitar essa transmissão.

“Quando conseguimos avaliar o protozoário, fazemos esse esfregaço sanguíneo para dar um diagnóstico definitivo e indicar um tratamento”, destaca o veterinário da Nutrimais.

Se não for tratada em tempo, a tristeza parasitária apresenta alta mortalidade, além de desencadear quadros de infertilidade temporária em fêmeas e machos.

Depois da contaminação, o período de incubação varia entre sete e 14 dias, lembrando que o carrapato é um parasita que afeta bovinos com alguma frequência.

Além da tristeza parasitária, eles podem levar outras doenças ao rebanho, então é fundamental que o pecuarista fique atento, fazendo o uso de vacinas e profilaxia com produtos adequados.

Tratamento para a Tristeza Parasitária

Jonathas ressalta que o tratamento, quando a doença é diagnosticada no início, é simples, sendo usados antibióticos e alguns produtos que estão disponíveis no mercado, que apresentam comprovação científica de que conseguem combater a doença.

“Assim, você, provavelmente, vai diminuir o índice de mortalidade na sua propriedade, apenas conseguindo identificar a doença mais rápido. Essa é minha dica, identificar mais rápido e iniciar o tratamento precoce”, conclui ele.

Suplementos, tônicos fortificantes, aminoácidos, vitaminas, minerais e antitóxicos fazem parte do tratamento.

Bovinos jovens são mais resistentes aos parasitas que causam a tristeza parasitária, devido aos seus anticorpos colostrais, além de uma rápida resposta imunitária celular.

Esteja sempre atento ao comportamento dos animais e conte com a orientação de um especialista, tanto para o controle de parasitas, como para acompanhar a saúde do seu rebanho, especialmente em casos de tristeza parasitária.

Fontes – Nutrimais; Info Escola; Rural Pecuária; e SNA - Sociedade Nacional de Agricultura

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Pitch de vendas: ofereça uma solução objetiva e conquiste o seu cliente

Alguns termos têm se tornado cada vez mais comuns para quem trabalha na área comercial, e um deles é o pitch de vendas.

Ele é usado para definir um discurso rápido, onde exalte os benefícios do produto ou serviço que você pretende comercializar.

Um pitch de vendas deve ser objetivo, certeiro, impactante e despertar o interesse do possível comprador.

Mesmo que no pitch não seja possível fechar uma venda imediata, se ele conseguir fazer o possível cliente continuar disposto a saber mais sobre o negócio, já terá alcançado um resultado promissor.

 “O pitch de vendas é, nada mais, nada menos, do que uma apresentação, que precisa durar, no máximo, dois minutos. Qual o maior objetivo dele? É você encantar, apresentar e tentar convencer o seu cliente, o seu consumidor, de uma ideia ou um benefício. É basicamente isso”, ressalta a anterior supervisora de expansão da Nutrimais Franchising, Fernanda Mendes.

Muitas pessoas relatam dificuldade em mostrar seu produto ou serviço de forma tão rápida e objetiva, mas lembre-se que o pitch de vendas não é apenas para o fechamento imediato do negócio.

Ele precisa atrair, segurar o possível cliente e gerar o interesse, pois a partir disso será possível esclarecer outras dúvidas, relatar detalhes e mostrar opções.

As pessoas estão cada vez mais sem tempo, querem dinamismo, precisam entender de forma rápida e fácil o que é aquilo, para o que serve e qual a dor que poderá sanar.

Pitch de vendas pode ajudar a fechar um negócio

Quando um pitch de vendas soluciona um problema, agrega um valor, viabiliza uma rotina, atende uma necessidade, o caminho para fechar o negócio caminha muitos passos. 

Independente se você trabalhar sozinho ou com uma equipe, é fundamental afinar o discurso para que todos falem a mesma língua e, para isso, o primeiro passo é conhecer bem o negócio.

Como falar de forma eficiente e atrativa sobre algo, se até você mesmo tem dúvidas quanto a sua funcionalidade?

Mas isso é apenas um dos passos para realizar um pitch de sucesso, existem vários outros que poderão ajudá-lo.

Pitch de Vendas

É hora de falar com seu público, mostrar o que você tem a oferecer e, mesmo que não seja de forma imediata, reverter esse contato em uma venda.

Listamos algumas dicas que, se aplicadas de forma correta, serão fundamentais para o sucesso do seu pitch de vendas, acompanhe:

  • Conheça o seu cliente - como oferecer algo atrativo se você não conhece a necessidade do seu possível cliente?

Saiba quem é ele, o que busca, quais suas necessidades, o seu perfil e suas possíveis demandas a serem atendidas.

Se for uma empresa, faça uma pesquisa sobre ela. Muitas vezes uma consulta ao site e redes sociais pode te trazer muitas respostas.

Havendo oportunidade de um contato maior com o possível cliente, aproveite e faça algumas perguntas que sejam objetivas e possam te ajudar. Uma opção que costuma funcionar é: você está enfrentando algum desafio específico?

O pitch de vendas se torna mais assertivo quando você sabe o que ele estava necessitando.

  • Mostre a solução – você não está vendendo um produto, mas sim oferecendo a solução para o problema apresentado por aquela pessoa/empresa.

Consegue entender o quanto uma coisa é diferente da outra?

FAZER UM BOM CONTROLE DE ESTOQUE EVITA DESPERDÍCIOS E ORGANIZA A PROPRIEDADE

Quando o seu pitch de vendas apresenta uma forma de sanar aquela demanda inconveniente, as coisas ganham outra proporção.

  • Use bem as palavras – prenda a atenção do cliente, fale sobre metas e como poderá solucionar questões críticas.

Foque o pitch de vendas de uma forma que ele ofereça uma contribuição significativa para aquele negócio, que impacte positivamente no resultado.

Mostre seu preparo e credibilidade, dê algum exemplo de vivência anterior, mas jamais se esqueça de ser objetivo e deixe que o interesse em saber mais detalhes dessa estratégia, que poderá contribuir para o negócio dele, parta do cliente.

  • Solução personalizada – sim, não tenha uma forma única de fazer as coisas. Por mais que o seu modelo para solucionar uma demanda seja eficiente e replicável, faça os ajustes que o deixem com “a cara” do seu cliente. 

No pitch de vendas a pessoa quer se sentir acolhida, especial, diferenciada, então quando percebe que algo foi pensando para atender as necessidades mais íntimas dela, da empresa que ela administra, isso fará com que ela ganhe confiança e se sinta atraída.

  • Mostre o valor e não o preço – você tem a solução que o cliente tanto buscava, mas quanto vai custar isso para ele?

Fique atento porque esse é um momento crucial do seu pitch de vendas. Mostre o quanto esse investimento poderá agregar ao negócio dele.

Quando se entende o valor de algo, o custo, em si, perde muito da sua importância. Então, o segredo é focar nos benefícios.

Essas são apenas algumas dicas para ter um pitch de vendas com o fechamento de bons negócios.

Leia, se informe, estude e treine. Tudo isso será importante para que você atinja um resultado de sucesso.

Fonte – Nutrimais Franchising; Endeavor; Resultados Digitais; Mee Time; e NeilPatel.

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Terapia da vaca seca: Uso de antibióticos previnem e combatem a mastite

Investir na terapia da vaca seca é uma necessidade para controlar os casos de mastite, que é a inflamação dos tecidos da mama.

Embora a secagem possa acontecer de forma natural, quando se fala em terapia de vaca seca é feito o uso de antibióticos, que são introduzidos de forma intramamária, após a última ordenha.

Esse processo é chamado de “antibioticoterapia” e traz benefícios como:

  • Maior sucesso terapêutico, quando comparado ao processo feito durante a lactação;
  • Possibilidade de utilizar doses mais elevadas de antibióticos;
  • Diminuição das perdas com o leite descartado; e
  • Tratamento de infecções que não eram reconhecidas e o tecido mamário consegue se recuperar para a próxima lactação.

Quando se fala na terapia da vaca seca e no uso de antibióticos, muitas pessoas podem achar que o uso da medicação afeta a qualidade do leite, mas isso não ocorre.

O mais importante é investir na cura e prevenção da mastite. Para isso, o profissional é o responsável por indicar o antibiótico que tenha concentração e tempo de ação adequados.

Ao investir na terapia da vaca seca, é fundamental que o medicamento tenha tempo prolongado de ação e seja bem difundido no úbere.

A composição do antibiótico deve ter concentração suficiente para eliminar os patogênicos que causam a mastite.

Outra necessidade é terem liberação lenta, que possa atuar de forma prolongada durante o período seco, garantindo que a terapia seja benéfica para o animal.

MASTITE AMBIENTAL: CAUSAS, CARACTERÍSTICAS E CONTROLE

A terapia da vaca seca deve ainda prevenir novas infecções, minimizando o risco para problemas de origem ambiental, pela introdução do selante no canal do teto.

Ao usar os selantes é possível intensificar os bons resultados durante a terapia da vaca seca, pois eles fazem um bloqueio físico entre o ambiente externo e o interior, resguardando a glândula mamária.

O bom controle dos casos de mastite passam pela terapia da vaca seca. Estudos apontam que cerca de 80% das infecções são eliminadas com o procedimento.

Além disso, a terapia da vaca seca também previne até 80% das novas infecções, que podem se manifestar no período seco.

Se você é pecuarista fique atento para o uso combinado do antibiótico mais selante, e veja como garantir que seus animais tenham mais saúde e bem-estar.

Terapia da Vaca Seca

Quando se faz a correta secagem da vaca, também é possível ter uma maior produção de colostro, que é o primeiro leite que o bezerro recebe, sendo fundamental para ativar seu sistema imunológico.

Toda vaca passa pelo chamado “período seco”, que acontece entre duas lactações, ele se dá entre a chamada secagem, que é quando interrompe a extração de leite até o parto seguinte, quando ela volta a amamentar o filhote.

O ideal é que a secagem da vaca seja feita 60 dias antes do próximo parto, para que aconteça o correto descanso do úbere, ou seja, da mama da vaca, promovendo a formação de alvéolos, que são as unidades secretoras do leite, para que estejam preparados para a nova lactação.

A terapia da vaca seca, depois do momento inicial, com a aplicação do antibiótico e selantes, também envolve uma adaptação do ambiente.

É importante que o animal seja colocado em outro espaço que não seja o lugar de ordenha que está acostumado, pode ser o pasto ou um piquete afastado do curral.

O cuidado com o animal envolve a adequação da alimentação e a correta hidratação, onde é preciso oferecer água em abundância.

Nessa fase onde é feita a terapia da vaca seca, a orientação é que ela não seja ordenhada, mesmo que o úbere esteja cheio de leite, o organismo do animal se encarregará de absorvê-lo.

Em aproximadamente duas semanas, o animal não estará mais produzindo leite.

Casqueamento preventivo

O período que vai do final da lactação até o início do período seco, é ideal para que seja realizado o casqueamento preventivo dos animais.

É um momento que a vaca fica em local seco e sem muitos animais por perto, isso ajuda os cascos se recuperam mais rápido.

O casqueamento corrige o crescimento anormal dos cascos e auxilia para a correta distribuição do peso entre as unhas, além de identificar possíveis lesões que podem acontecer durante a lactação.

A correta terapia da vaca seca é fundamental para a preservação da saúde do animal, assim como para sua boa produtividade. Informe-se.

Fontes: Fundação Roge; O Presente Rural; Educa Point; e Animal Business.  

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Pecuária extensiva: investimento mais baixo e boi engordando no pasto

A pecuária extensiva é a mais tradicional e praticada no Brasil, e sua principal característica é manter o gado solto no pasto, em extensas áreas de terra.
Estima-se que em território nacional, 90% do gado de corte ainda seja criado no sistema de pecuária extensiva.
Quando falamos em pecuária temos que lembrar que se trata de uma atividade econômica, onde o gado é criado para a geração de renda, seja ele de um rebanho de corte ou leite.

A pecuária extensiva se aplica em todo tipo de propriedade, basta que o volume de cabeças de gado seja condizente com o espaço físico disponível.
Em pequenos sítios e chácaras também é comum criar o gado solto no pasto e, muitas vezes, esses animais são para o consumo da própria família, ou vendido de forma unitária, para o abate em estrutura própria, sem o uso do frigorífico.

NUTRIÇÃO ANIMAL: QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE ELA PROPORCIONA PARA A SAÚDE?


A principal vantagem da pecuária extensiva é que ela não exige um alto investimento financeiro inicial.
Isso acontece porque não é preciso montar uma grande estrutura para receber os animais, como no caso da pecuária intensiva, pois a pastagem já está ali, basta cercar adequadamente e soltar os animais.

Além disso, a base da alimentação é o próprio pasto, que precisa estar bem cuidado e nutritivo, mas ainda assim demanda bem menos gastos do que o alimento usado em confinamento.
No entanto, é preciso atenção, porque mesmo se alimentando das forrageiras, os animais precisam de suplementação adequada para ganharem saúde, peso e se tornarem devidamente produtivos.

E para auxiliá-lo com seu rebanho de pecuária extensiva, a Nutrimais Nutrição Animal oferece uma linha completa de suplementos minerais para cria, recria e engorda. Associado aos aditivos probióticos e prebióticos (mananoligossacarideos e glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, macro e microminerais.

Pecuária Extensiva no Brasil


A pecuária extensiva é bastante comum no Brasil, facilitada pela grande extensão territorial do país.
O volume atual é de 218 milhões de cabeças, de acordo com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a expectativa é de aumentar mais.

Pecuária Extensiva


A atividade pecuária cria animais para serem comercializados.
Existe a necessidade de grandes extensões de terra para a criação dos animais, na pecuária intensiva cria-se o gado em estruturas próprias e espaços menores, o que demanda um investimento financeiro maior, pois é preciso oferecer bem-estar aos animais.
Outros desafios que a pecuária extensiva apresenta são:

  • Controle do rebanho - como os animais ficam espalhados pelo pasto é mais difícil controlar seu ganho de peso e suas condições gerais de saúde, sendo necessário criar estratégias para esse acompanhamento, como o uso de softwares para um melhor monitoramento.
  • Cuidados com pasto – é preciso fazer a correta rotação do pasto, para que ele possa se recompor adequadamente. Também é necessário analisar seu valor nutricional e cuidar bem do solo para que as forrageiras cresçam de forma adequada.
  • Montar estratégia de alimentação para o período da seca – a pecuária extensiva usa o pasto como base do alimento do gado, mas na seca, é preciso buscar opções.

Faça um planejamento para a silagem, ou outra forma de suprir as necessidades dos animais, para não correr o risco de os animais perderem peso durante esse período.

Com o correto planejamento, é possível obter sucesso com a pecuária extensiva. Por isso, lembre-se sempre de contar com a orientação de um profissional para cuidar da saúde do seu rebanho e oferecer uma alimentação nutritiva e equilibrada.
A boa pecuária extensiva é aquela onde o gado é saudável, oferece carne e leite de qualidade e proporciona lucratividade ao pecuarista.

Fontes: Canal Rural; Tecnologia no Campo; Coimma; Faculdade FGI; e Robustec. 

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Pecuária intensiva alia maior produtividade em menor espaço físico

Quando falamos de pecuária intensiva o foco é o segmento pecuário onde a criação de gado é feita em áreas menores e restritivas, sem o uso do pasto.

O gado na pecuária intensiva é criado preso, sendo separado em lotes, e vivem em áreas que podem ser piquetes, currais ou baias.

A pecuária intensiva é usada tanto para gado de corte como para o gado de leite. 

A alimentação é oferecida por meio dos cochos, pensada e equilibrada de forma que possa atender as necessidades nutricionais dos animais e também viabilizar o ganho de peso.

Um dos principais objetivos da pecuária intensiva é poder aumentar a produtividade, mesmo que em áreas menores.

Com a inseminação artificial, quando feita com o correto acompanhamento profissional, é possível conseguir animais que sejam mais adaptados para viver em sistemas de confinamento. 

Ter um gado que se adapte melhor ao meio, oferecendo um produto melhor para o mercado e que chegue ao abate mais cedo, é a garantia que o produtor precisa para fazer um investimento financeiro maior.

INVESTIR EM UM RIGOROSO CONTROLE DE QUALIDADE É VALORIZAR O SEU CLIENTE

Por isso, além dos recursos vindos do melhoramento genético, para que o gado seja saudável e alcance um bom preço de abate, é preciso que ele tenha saúde.

E isso é conquistado por meio de uma boa estrutura, que engloba o fornecimento da alimentação em cochos bem distribuídos, evitando a disputa na hora de comer.

Também é preciso pensar no abastecimento de água limpa e fresca, que é fundamental para a saúde do rebanho.

Outro fator que não pode ser deixado de lado é o controle da temperatura desses espaços. Quando é exposto ao estresse térmico das altas temperaturas, o animal pode ter sua produtividade afetada.

A pecuária intensiva tem o diferencial de conseguir monitorar os animais mais facilmente. A mudança de comportamento, ganho ou perda de peso, são possíveis sinais de alguma doença e são reações mais fáceis de serem monitoradas, investigadas e revertidas.

Pecuária Intensiva

Se a sua propriedade conta com pecuária intensiva, a Nutrimais tem dois suplementos minerais para misturas indicados para o seu gado:

+ Leite – destinado aos bovinos de leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos, (Beta Glucanas, Mananoligossacarideos e Glucomananos), levedura seca de cana-de-açúcar, aminoácidos, macro e microminerais.

+ Engorda – destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Associado aos Aditivos Probióticos e Prebióticos (Mananoligossacarideos e Glucomananos) e levedura seca de cana-de-açúcar.

Vantagens e Desvantagens

Separamos algumas vantagens e desvantagens que fazem parte da pecuária intensiva. Acompanhe:

Vantagens

  • Poder criar o gado em um espaço menor, desde que seja suficiente para abrigar o rebanho de forma confortável;
  • Maior modernização e melhor seleção do gado;
  • Maior produtividade do rebanho, sendo que, com uma boa gestão, o valor investido retornará rapidamente ao produtor;
  • Menor tempo para alcançar o peso de abate;
  • Maior produção leiteira; e
  • Melhor rendimento de carcaça no período de terminação.

Desvantagens

  • Médio ou alto investimento em tecnologia;
  • Mão de obra capacitada; e
  • Alto investimento financeiro para montar a estrutura necessária que atenda as necessidades do sistema de pecuária intensiva.

E você, já investe em pecuária? Se está pensando na possibilidade, faça um estudo completo e busque o auxílio de um profissional, antes de definir o sistema produtivo.

A realidade de cada propriedade e produtor deve ser avaliada, antes de optar pela pecuária intensiva ou extensiva.

Fontes: Nutrimais; Faculdade FGI; Uniderp; Blog Premix; Cursos CPT. 

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Homogeneidade da mistura é fundamental para a boa absorção dos nutrientes

A força da pecuária brasileira está diretamente ligada à qualidade da sua carne e, isso se dá pela boa alimentação dos animais, que deve ser nutritiva e ter uma homogeneidade da mistura.

O país chegou ao primeiro lugar, no mundo, quando falamos de volume de rebanho, sendo também um dos principais exportadores de carne bovina. 

Mesmo quando o gado é criado no pasto, fazendo dele sua principal fonte de energia, suplementos minerais e ração podem e devem fazer parte da sua dieta.

Isso porque, com a evolução das raças, existe também uma exigência de nutrientes que vão além dos encontrados nas pastagens e precisam ser suplementados.

Ocorre também devido a sazonalidade do pasto, que tem seus períodos de entressafra.

E na hora de juntar os ingredientes é preciso muito cuidado com a homogeneidade da mistura que leva ao produto final.

COMO OS PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E LEVEDURAS ATUAM NA SAÚDE DOS ANIMAIS?

Para que se tenha uma boa homogeneidade da mistura é preciso estar atendo a determinados detalhes, seja ela feita de forma industrial ou diretamente na propriedade rural.

Fique atento para:

  • Tempo de execução da mistura; 
  • Correto aterramento do misturador;
  • Vazamento de comportas superiores e inferiores;
  • Resíduos que se acumulam no fundo, durante as batidas do misturador; e
  • Validação da qualidade e homogeneidade da mistura por meio do coeficiente de variação, pelos testes periódicos. 

“O nosso produto, em seu processo de fabricação, passa por uma validação de sua homogeneidade. Nós utilizamos de uma substância chamada microtraicer, que é composta por uma substância metalizada, de cor vermelha ou azul, que é adicionada, em pequena quantidade, durante o processo de mistura, e é feita a coleta desse produto durante o processamento, onde são retiradas várias amostras do produto, que passam por análise laboratorial, a fim de verificar a qualidade da mistura do produto, tendo que, obrigatoriamente, ter uma curva de variação menor que 5% para todas as amostras retiradas”, explica o diretor de produção da Nutrimais Saúde Animal, Leandro Soares.

Ele ressalta que é muito importante que o produto esteja com essa homogeneidade de mistura. “E para o produtor que está no campo também é muito importante a homogeneidade da sua mistura, do nosso produto com a ração ou com o sal, pois é a única forma de garantir que todos os animais vão consumir o produto por igual”.

Homogeneidade da Mistura

Para obter a melhor homogeneidade da mistura, as indústrias têm investido em tecnologia e formas mais modernas de fabricação, sempre com o foco no bem-estar dos animais e sua correta nutrição.

Mas para que se obtenha sucesso é fundamental que esse compromisso siga dentro das propriedades.

Priorize a boa moagem das matérias-primas, dos grãos, para que tudo se transforme em pequenas partículas, que apresentam a homogeneidade da mistura.

Com isso, é mais fácil o processo de digestão e absorção dos nutrientes no organismo dos animais.

Outro fator que mostra a importância da homogeneidade da mistura é para que o gado não seja capaz de separar o que ele quer, ou não quer comer.

Lembrando que a alimentação não é apenas uma questão de paladar, mas também impacta na sua saúde e produtividade, esse equilíbrio deve ser muito bem pensado, oferecido ao rebanho e digerido.

Se você faz o processo de mistura na propriedade fique atento para essa homogeneidade, para que assim possa existir um padrão das partículas, sem deixar umas mais finas e outras grossas.

Em propriedades maiores, é preciso que um colaborador seja o responsável por acompanhar se o padrão está correto, e se os misturadores e equipamentos estão operando corretamente.

Outro fator que impacta, tanto na homogeneidade da mistura, como na qualidade do alimento, é comprar os insumos de fontes confiáveis, conhecer seu fornecedor.

E, por fim, garantir a acessibilidade dos animais aos cochos, para que possam se alimentar bem, assim como aos bebedouros, para que se hidratem de forma adequada.

Fontes: Nutrimais; Nutrição e Saúde Animal; Canal Rural; e Beef Point.

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Genética e cuidados especiais são fatores que influenciam a engorda do boi

Para todo pecuarista a regra é clara: quanto antes o boi estiver pronto para o abate, maiores as chances de lucratividade. Mas, não é tão simples, há muitas questões envolvidas para chegar num resultado perfeito da engorda do boi.

Com os investimentos em melhoramento genético, ficou mais fácil controlar a eficiência do rebanho, fazendo a seleção das raças.

Mas é fundamental entender que para a engorda do boi ser mais rápida, não basta sua raça, mas uma série de outros fatores.

É preciso avaliar o clima do local onde está a propriedade e como será a adaptação do animal e definir em qual sistema o gado será criado, se a pasto ou confinamento, além de balancear a alimentação oferecida.

A pecuária de corte é dividida em três fases: cria, recria e engorda. Quando uma propriedade exerce e produz as três fases, é chamado de ciclo completo.

Cada uma dessas fases é de extrema importância para a engorda do boi. E elas possuem um perfil produtivo para um resultado, respectivamente, bezerro, boi magro e boi gordo.

A fase de cria utiliza as fêmeas com o objetivo de se produzir bezerros para o mercado.

Os principais pontos de atenção:

  • mão de obra especializada para trabalhar com a reprodução das matrizes: inseminação e diagnóstico de gestação;
  • resultado baseado em variáveis biológicas;
  • taxa de lotação;
  • comercialização de descartes e ajuste de lotação; e
  • menor flexibilidade e maior sensibilidade ao ciclo da pecuária.

A fase de recria começa após a desmama dos bezerros, que ocorre normalmente entre sete e oito meses, ou quando atingirem o peso entre seis e oito arrobas.

MISTURA DOS INGREDIENTES INTERFERE NA QUALIDADE DA DIETA E PESO DO BOI

Essa fase vai até a engorda do boi. E alguns pontos de atenção que devem ser levados em consideração são:

  • ágio: bezerro x boi magro;
  • pouca flexibilidade comercial;
  • demanda crescente: confinamento e Integração Lavoura Pecuária (ILP). Sistemas mais intensivos que utilizam de ferramentas como confinamento e ILP. Logo fazem aumentar a demanda pelo produto da fase de recria, boi magro;
  • maior liquidez;
  • maior produção de arroba por hectare;
  • maior taxa de desfrute; e
  • taxa de lotação.

A fase da engorda se dá quando o animal atinge o peso desejado e se tornam boi magro, o que, geralmente, acontece em torno de 14 arrobas.

Então é o momento que eles saem da recria e entram na fase da engorda do boi.

O momento da engorda do boi é o que demanda maior necessidade de pastagens mais nobres e suplementação por grãos, para que se consiga colocar gordura na carcaça e obter um boi gordo.

Fique atento às seguintes situações:

  • ciclo curto leva a maior giro de capital;
  • elevado custo nutricional;
  • resultado diretamente ligado ao fator genético; e
  • maior custo com nutrição.

Engorda do Boi

Quando falamos em engorda do boi, o principal quesito é a alimentação.

Para que ganhos mais altos possam ser obtidos no sistema de engorda de boi em pasto, três tipos de alimentação podem ser oferecidos ao gado:

  • forragens: possuem alto teor de água e fibra e devem ser consumidas em grande volume pelos animais.

Um quilo de folhas tenras de gramínea apresenta entre 15% e 20% de matéria seca, ou seja, entre 800 e 850 gramas do peso total do alimento é composto por água.

  • concentrados: os alimentos concentrados oferecem maior quantidade de nutrientes por quilo de produto, pois 88% de sua composição é matéria seca e apenas 12% de umidade.
  • suplementação mineral: apesar de ter boas pastagens, o caminho correto para proporcionar ganhos de peso significativos na engorda em pasto é a suplementação, que deve fazer parte do manejo alimentar do rebanho.

Cuidados básicos para a engorda do boi

Para que um animal tenha um bom desempenho ao longo da sua vida, garanta uma engorda de boi satisfatória, com ganho de peso saudável, e assim possa fornecer uma carne de qualidade, ele precisa ter algumas condições respeitadas.

Então fique sempre atento para:

  • acesso à água - além da alimentação, tanto bezerros quanto vacas e bois adultos devem ter um espaço com acesso à água limpa e fresca, pois isso também influencia na engorda do boi.

O gado consome, em média, quatro litros de água para cada quilo de peso, o que significa que ela deve estar sempre ao alcance e, claro, ser de fontes limpas.

  • condições das instalações - para a engorda do boi ser saudável, é recomendado que os animais tenham acesso às áreas externas, como campo ou pasto.

Suas instalações devem ser limpas para garantir a segurança do rebanho.

Os currais precisam ter piso antiderrapante, portões e corredores largos e uma temperatura amena, com instalações ventiladas.

  • áreas de descanso - são essenciais para a engorda do boi, pois assim, ele consegue seguir seus comportamentos naturais, sem estresse, o que influencia no ganho de peso.
  • manejo - ruídos excessivos podem deixar o gado estressado, o que vai afetar o seu bem-estar e influenciar na engorda do boi.

Tenha instalações sem muito barulho. As áreas para embarque e transporte também precisam ser adequadas, evitando a queda ou ferimentos dos animais.

Estar atento aos detalhes é o grande segredo para ter uma engorda do boi que seja eficiente e saudável, influenciando positivamente na lucratividade.

Fontes: Nutrimais; Canal Rural; Cursos CPT; e Prodap

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